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Algoritmo inteligente gera eficiência a logística das usinas

Logística das usinas - GAtec

Com o módulo da GAtec, unidades industriais passam a ter acesso às atualizações em tempo real dos processos, reduzindo de 5% a 12% os custos de Corte, Transbordamento e Transporte (CTT) e vinhaça, alcançando a fila zero com a entrega linear otimizada

Aumentar a eficiência, evitar perdas e reduzir os custos são objetivos estratégicos das usinas sucroenergéticas, entretanto, na prática, alcançar esse feito não é tarefa fácil e pode se tornar algo extremamente complexo. Para mudar essa realidade, a GAtec, empresa especialista no desenvolvimento e integração de sistemas de gestão agroindustrial, desenvolveu e oferece ao mercado o módulo de logística de transporte, um software que ajuda as unidades industriais na melhoria desse processo.

Com seu algoritmo inteligente, a ferramenta atua na organização da frota evitando paradas industriais e auxilia no controle de abastecimento de matéria-prima, dessa maneira, proporciona um ciclo produtivo e mais eficiente. “O módulo de logística de transporte simplifica o gerenciamento, tornando-se um importante aliado na estratégica para o sucesso operacional”, diz Fernando Luís de Almeida, gestor de consultoria agrícola na empresa.

Na prática a ferramenta possui cinco modalidades de controle e monitoramento, entre elas controle de plantio, preparo de solo, tratos culturais e vinhaça que abrange também a parte de fertirrigação. Mas, o maior destaque é a área de logística de transporte ligado ao Corte, Transbordamento e Transporte (CTT).

“Com nossa alocação dinâmica e atualizações em tempo real, reduzimos de 5% a 12% os custos de CTT e vinhaça, gerenciando a fila zero no campo junto a entrega linear e otimizada”, destaca o especialista.

Essa importante atuação é fundamental para as usinas, pois tem a premissa de otimizar o transporte, além de adequar os processos para que a entrega de matéria prima na indústria seja garantida e a frente de corte de colheita de cana seja abastecida sem filas no campo. “Quando a usina não tem o controle ou um software de gestão por traz desse processo, agravam os problemas de abastecimento de matéria-prima na unidade industrial ou aumenta o período de ociosidade de equipamentos parados no campo aguardando o transporte para carregamento de matéria-prima. Consequentemente isso reflete em todo processo da cadeia de produção”, reforça Almeida.

Para evitar todos esses problemas o software da GAtec diferencia-se por possuir um algoritmo com modelo matemático que absorve as informações recebidas e faz o despacho dinâmico dentro do processo. Após isso, automaticamente a ferramenta tendo como base número de equipamentos que estão destinados no campo, tempos operacionais, prioridades de transporte, número de frente de corte, capacidade da unidade industrial, entre outras informações, identifica as necessidades. Na sequência, calcula todas essas variáveis e distribui os caminhões de forma eficaz, avaliando as operações de abastecimento da unidade industrial.

De acordo com gestor da GAtec, essa questão de abastecimento da unidade industrial, atrelado ao descompasso do despacho no campo, está entre os grandes gargalos das usinas. Isso porque uma parada industrial, que seja de pelo menos uma hora, gera muitos impactos. “Se ocorrer uma parada industrial por falta de matéria-prima na indústria por cerca de 60 minutos, levando em consideração as ociosidades atreladas às perdas de produtividade e todos os custos envolvidos no processo, estamos falando de um impacto de pelo menos R$500 mil”, reforça.

O software da GAtec trabalha de diferentes maneiras. Uma delas avalia a vazão da frente de corte, na qual é diagnosticado o potencial de carregamento de campo de acordo com o limitante. Outra atuação é o método de demanda industrial, que diz respeito especificamente a produção da unidade e faz o despacho dinâmico, avaliando o que terá de retorno para abastecimento.

A diferença entre as duas atuações está no método de tomada de decisão voltada para o despacho dinâmico. Ou seja, ao utilizar a análise de despacho pela demanda industrial, se em determinado momento houver uma necessidade maior de matéria-prima para abastecimento industrial, o sistema se auto gerencia e indica o despacho para buscar a cana que está no raio mais próximo, no tempo de ciclo mais curto para entrega. Por outro lado, quando a capacidade estática está cheia e há estoque favorável, este é o momento em que a ferramenta indica a busca pela matéria-prima que está em um raio mais distante.

Além destes dois métodos, existem outros dois que a solução também auxilia. Trata-se das metas das frentes de corte, nas quais o sistema vai gerenciar todo esse processo, algo que é mais comum em usinas que trabalham com frentes de corte terceirizadas. Existe também o modelo de meta mesclado com vazão. Ou seja, para execução são definidos os objetivos e a capacidade de transporte limitados à meta de entrega. “Desta forma, potencializamos a frente de corte otimizando o transporte e garantindo a meta diária de entrega de matéria-prima”, diz o profissional.

A ferramenta também é uma excelente alternativa para as usinas que buscam redução de custos de transporte, uma vez que o caminhão parado aguardando carregamento tem todos os custos envolvidos no processo. Outro benefício é a redução da frota: o software pode ser parametrizado para a usina poder trabalhar somente com a quantidade de veículos que necessita, evitando excesso de equipamentos ociosos.

Sistema híbrido

O módulo de logística de transporte da GAtec também está apto a trabalhar de forma híbrida conectada a uma tecnologia associada junto ao computador de bordo dos equipamentos de frente de colheita ou de forma manual. As informações de toda a operação, por exemplo, podem ser capturadas via rádio/voz e depois passadas para o software. “Portanto, se eu não tenho uma tecnologia associada, a ferramenta consegue trazer resultados também dentro desse processo. Além disso, o software pode ser comercializado independentemente da plataforma ser GAtec”, relata o gestor.

Um detalhe importante é que embora o software trabalhe com dados matemáticos precisos ele precisa também que as informações inseridas sejam confiáveis. Por isso a GAtec também oferece consultoria e direcionamento, para tornar a operação mais eficiente e rentável e garantir que os comandos que chegam na plataforma sejam fidedignos com o que acontece na operação. “Ajudamos a mitigar os erros, maximizar os recursos e ao mesmo tempo atuamos junto na capacitação de forma muito transparente em todos esses processos e os resultados são rápidos”, finaliza o especialista.

 Sobre a GAtec S/A

A GAtec S/A Gestão Agroindustrial está sediada em Piracicaba, no interior paulista, oferecendo aos clientes consultoria, treinamento, desenvolvimento e integração de sistemas de gestão para o agronegócio, como softwares agrícolas. Composta por profissionais com mais de 40 anos de experiência em planejamento e controle agroindustrial, a empresa conta também com filiais em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ribeirão Preto/SP, Sul de Minas, região do MAPITOBA, Goiás e Pará. Além disso, está presente em 14 países com mais de 320 clientes e 9 milhões de hectares plantados. Sua atuação contempla todas as culturas do agronegócio, além da pecuária. Mais informações em www.gatec.com.br. 

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Corrida para plantar a safra de soja 2024/25 eleva riscos para as operações de plantio

Semeadora tombada. O acidente deixou deformidades na máquina, em dezembro de 2023. Divulgação/FF Seguros.

Intensificação do uso de maquinário em uma curta janela de semeadura pode aumentar a probabilidade de acidentes

A safra de soja 2024/25 teve um início desafiador, com irregularidade de precipitações e atraso em boa parte das regiões produtoras. Com a chegada das chuvas, os trabalhos de campo evoluíram com rapidez e o índice de semeadura saltou para 54% até 31 de outubro, sendo o 2º mais acelerado da história, segundo levantamento da consultoria AgRural.

De acordo com o monitoramento climático da FF Seguros, espera-se que os níveis de umidade de solo melhorem em todo o país, especialmente em áreas produtoras na região central do Brasil. No entanto, de forma geral, as condições de precipitações em outubro foram piores do que o panorama em 2021, ano que registrou seca e quebra de safra relevante.

A corrida para plantar

Com o atraso para iniciar a safra em algumas regiões, a redução da janela ideal de plantio da soja pode prejudicar o planejamento da segunda safra de milho. Outra preocupação é que, para conseguir plantar em um período mais curto, os agricultores costumam intensificar o uso de maquinário, o que aumenta a probabilidade de acidentes durante o plantio. “Imprevistos como colisões ou tombamentos podem danificar as semeadoras. Além disso, as máquinas ficam sujeitas aos riscos de incêndio, queda de raio e explosão, entre outros problemas”, afirma Roberto Zuardi, que é coordenador de sinistros agrícolas da FF Seguros.

Antes de plantar uma determinada área, Zuardi recomenda avaliar o talhão com o objetivo de remover tocos de árvores, cupinzeiros e outros obstáculos visíveis no terreno. Isso é importante porque a plantadeira opera próxima ao chão e pode ser facilmente atingida. “Os agricultores podem prevenir acidentes com pedras e galhos, já que esses objetos podem danificar a trilha de plantio e componentes da semeadora”, diz ele.

Proteção para máquinas

Para mitigar os riscos de maquinário, é fundamental contar com a proteção de um seguro da modalidade patrimonial rural ou de penhor rural. A FF Seguros protege máquinas e implementos agrícolas contra acidentes (colisão ou tombamento), roubo e furto mediante arrombamento. O produtor pode optar pela contratação de coberturas extras como furto simples, incêndio, raio, explosão, entre outras. A seguradora oferece flexibilidade para definir cláusula de rateio, vigência de até cinco anos e taxas diferenciadas.

De acordo com Diego Caputo, gerente comercial de cooperativas da FF Seguros, a apólice protege contra perdas relevantes. Um exemplo disso foi um sinistro em razão de tombamento de semeadora, atendido pela seguradora em dezembro de 2023. “Esse acidente ocasionou deformidades nas linhas, no conjunto de cabeçalho e reservatório de sementes da máquina e gerou indenização de R$ 148,5 mil por parte da seguradora. O seguro é uma essencial para mitigar diversos riscos, protegendo o patrimônio do produtor”, conta Caputo.

De acordo com um estudo da FF Seguros, o acidente de causa externa representa mais de 80% dos casos de sinistros de semeadoras. O segundo maior risco é o dano elétrico,  que representou 10% dos casos estudados, segundo levantamento que analisou uma amostra de 50 ocorrências entre 2020 e 2024.

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Consórcio de máquinas e equipamentos agrícolas deve alcançar recorde de vendas no último semestre de 2024

Consórcio de máquinas e equipamentos agrícolas deve alcançar recorde de vendas no último semestre de 2024

Com mais de 66 mil contemplações no país, setor movimentou R$33,53 bilhões, de janeiro a setembro deste ano

O consórcio para máquinas e equipamentos agrícolas segue se destacando em 2024 e apresentou um resultado além do esperado para o setor. De janeiro a setembro deste ano houve um crescimento recorde em seus indicadores. Foram comercializados mais de R$33,53 bilhões em créditos, com mais de 184,7 mil cotas vendidas no período e 66,44 mil contemplações, segundo dados obtidos pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). 

Neste ano, os consórcios de veículos pesados, que reúnem caminhões, tratores, implementos rodoviários e agrícolas, anotaram bons desempenhos em cinco indicadores: participantes ativos, vendas de cotas, negócios realizados, contemplações e créditos concedidos. O agronegócio representa um terço do total geral do segmento e obteve resultados positivos, contando com expectativa de boa safra de grãos.

Houve, nos últimos meses, um número maior de acidentes climáticos no Brasil. A princípio, a tragédia no Rio Grande do Sul assolou o sul do país; a seca e o calor excessivo provocaram incêndios em áreas florestadas, na região central e no Amazonas. Mesmo assim, os índices continuaram crescendo , seja pela a retomada dos negócios com substituição de frotas e máquinas, seja por meio de investimentos para o novo plantio e colheita de 2025, seja pelo atendimento da demanda de exportações de produtos agropecuários, que ultrapassou US$14 bilhões, conforme o Ministério da Agricultura.   

Para Fernando Lamounier, diretor da Multimarcas Consórcios: “Diante da situação atual que enfrenta o agronegócio, as características do consórcio se ajustam às peculiaridades do setor, ao passo que a modalidade financeira alcançou posição de credibilidade, ano após ano, levando o público consumidor que, ao planejar suas compras, o escolhe como alternativa econômica para concretizar seus objetivos”.

O último trimestre de 2024 deve apresentar resultados promissores. Estima-se, segundo a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), que as vendas de maquinário agrícola encerrem o ano em queda de 10%. O cenário ajuda a elucidar o aumento das cotas de consórcios. 

A expansão do segmento reforça a posição do Brasil, que é um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo, e também coloca em evidência a necessidade de modernização constante da produtividade agrícola para maximizar a demanda.

O país se posiciona fundamentalmente no cenário agrícola mundial, independentemente dos abalos cataclísmicos. A base do agronegócio local é sustentada também pelo potente mercado da exportação de grãos, como soja, milho e café. “Compreendendo nosso país como a potência que é para a exportação de grãos, percebe-se que os consórcios continuarão desempenhando grande parceria e contribuição inquestionável com o agronegócio”, finaliza Lamounier.

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Inscrições para o Concurso de Produtividade do Milho Verão/2025 vão até dia 30 de novembro

Inscrições para o Concurso de Produtividade do Milho Verão/2025 vão até dia 30 de novembro

Para esta edição, o Getap anuncia como novidade a premiação para a categoria destaque regional, a qual reconhecerá os agricultores com melhor desempenho em suas respectivas localidades

Os agricultores de todo o País que desejam participar do Concurso de Produtividade do Milho Verão/25, têm até o próximo dia 30 de novembro para realizarem suas inscrições. A premiação que reconhece os agricultores que atingiram alta performance, elevando o patamar da produção do cereal no Brasil, divulgará os ganhadores durante o Fórum Getap, que será realizado no próximo ano. Além do tão aguardado destaque nacional e a premiação nas modalidades de cultivo sequeiro e irrigado, a principal novidade nesta edição será a categoria regional, criada com objetivo de reconhecer e democratizar o concurso, submetendo os produtores às mesmas condições de avaliações.

De acordo com o coordenador técnico do Getap (Grupo Tático de Aumento de Produtividade), Gustavo Resende Capanema, é importante ressaltar que essa regionalização não é por estado, mas sim, por um conjunto de regiões pré-definidas após estudos. Desta forma foram classificadas nos seguintes grupos de regiões: Norte: (Maranhão, Piauí, Tocantins, Bahia e Pará); Oeste: (Mato Grosso, Norte de Mato Grosso do Sul e Rondônia); Sul: (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Sul de Mato Grosso do Sul) e Centro: (Minas Gerais e Goiás). “Com essa categorização, os participantes competirão em igualdade com as mesmas condições de clima e plantio”, disse.

As inscrições devem ser realizadas acessando o site (www.getap.agr.br). Para tornar ágil esse processo, a equipe do Getap possibilitou que com um único fornecimento de dados na plataforma é possível fazer o cadastramento de mais de uma área, se necessário. O registro também pode ser feito via patrocinadores do evento (Bayer, Corteva, ICL, Stoller e Ubyfol). Basta o interessado entrar em contato com um desses parceiros e buscar o cupom que custeia essa inscrição.

No caso de agricultores independentes (sem patrocinadores) acima da régua de corte determinada, o custo da auditoria é pago pelo Getap, já aqueles que optarem por seguir e tiveram produtividade abaixo da régua, terá que arcar com as despesas por conta própria.

Critérios

Os participantes terão suas áreas auditadas pela equipe técnica do Grupo Somar, a qual tem ampla experiência neste mercado. Alguns indicadores chave de produção serão analisados, entre eles: produtividade e população obtida, número e peso de grãos por espiga.

A régua de corte de produtividade para produtores independentes foi definida em 240 sacas por hectares para a modalidade sequeiro e de 270 sc/ha para irrigado. Além disso, é importante destacar que os produtores patrocinados não dependem de régua de corte. No final do processo, todos os participantes receberão um relatório técnico completo, produzido pela equipe do Getap, podendo comparar seus resultados com as médias dos demais produtores. “Além disso, é importante destacar que que produtores patrocinados não dependem de régua de corte, apenas os avulsos”, reforçou Capanema.

Campeões recentes

A mais recente edição do Fórum Getap Verão/2024, contou com 162 inscritos de sete estados brasileiros. O destaque foi o Paraná, que consagrou as três maiores produtividades na categoria sequeiro. O grande campeão foi o produtor Ronei Gaviraghi, do município de Mangueirinha, que alcançou a marca de 270 sacas por hectare.

A segunda colocação ficou com Nilson de Paula Xavier Marchioro, de Ipiranga, que colheu 256,3 sc/ha. Fechou o pódio o agricultor, Egon Heinrich Milla, de Candói, que chegou à terceira colocação com a produção de 253,0 sc/ha. Os três produtores foram inscritos pela Bayer.

Na categoria milho irrigado destacou-se o agricultor, Cláudio Castro Cunha (inscrição independente), de Perdizes/MG, que colheu 258,2 sc/ha, garantindo de forma isolada o primeiro lugar. O segundo colocado foi, Fabio Zandonai, de Cristalina/GO, inscrito pela Bayer, com a marca de 254,4 sc/há, seguido por Bráulio Copetti Casarin, de Boa Vista do Cadeado/RS, que produziu 247,1 sc/ha (Bayer) e garantiu a terceira colocação.  

Mais detalhes

O Getap é uma iniciativa que busca reunir especialistas do agronegócio para discutir temas relevantes e disseminar conhecimento e boas práticas no manejo da cultura do milho, com o objetivo de incentivar o cultivo eficiente no Brasil. Para isso, é promovido o concurso de produtividade do cereal. A iniciativa tem como curadoria a Céleres, além de apoiadores importantes como a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal, Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo) e Abisolo (Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal). 

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