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5 profissões de tecnologia que estarão em alta nos próximos anos

Conheça 5 das inúmeras profissões do setor de tecnologia que estarão em alta e oferecerão grandes oportunidades de crescimento para os próximos anos

*Por Lívia Martins

O universo tecnológico tem acompanhado um modelo de evolução e desenvolvimento bastante acentuado, apresentando variadas profissões voltadas para a área de tecnologia que estarão em alta nos próximos anos.

Profissões que até pouco tempo atrás não tinham tanto valor, hoje podem ser consideradas como rentáveis, principalmente para o desenvolvimento empresarial do futuro.

Essas profissões podem ser determinadas como as profissões em alta dos próximos anos, graças às inúmeras ferramentas tecnológicas que já utilizamos em nosso dia a dia e que são ativos imprescindíveis para resolver problemas e encontrar soluções, objetivando simplificar e deixar mais práticas as nossas tomadas de decisões.

Ferramentas estas que, quando bem utilizadas, são realmente capazes de trazer conforto e comodidade às atividades da rotina, mas como será que o desenvolvimento delas acontece? Quem está realmente por trás da tecnologia para resolver os nossos problemas?

Para responder essas perguntas, temos as profissões da área de tecnologia como grandes aliadas.

Havemos de pensar que, sim, são funcionalidades que sempre terão alguém por trás desenvolvendo as facilidades tecnológicas que nos apoiam. Pessoas responsáveis por criar soluções para praticamente todos os nossos problemas.

Quais profissões da área de tecnologia estarão em alta nos próximos anos?

Todas as profissões da área de tecnologia estarão em alta nos próximos anos, mas algumas delas seguramente atingirão grandes patamares de importância por meio do desenvolvimento acentuado da tecnologia no mundo.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Banco Nacional de Empregos, o BNE, a partir de 2021, a área de tecnologia cresceu 20% em relação aos anos anteriores.

Isto prova que o número de contratações em alta terá muitos mais profissionais específicos da área de tecnologia envolvidos nos próximos anos, o que consequentemente aumentará a chance de ganhar maiores salários, com destaques de contratações.

Vamos acompanhar, a seguir, 5 dessas profissões da área de tecnologia que estarão em alta, as responsáveis por nos oferecer as soluções que tanto precisamos e, claro, facilitar as nossas vidas.

1. Ciências da Computação

Vamos começar com o famoso curso de bacharelado que tem sofrido um verdadeiro boom de imersão na vida de jovens que escolheram trabalhar com tecnologia. Muitos deles iniciaram seus sonhos ao escolher esse curso na faculdade.

O profissional bacharel de Ciências da Computação é o responsável por elaborar programas específicos voltados para a informática, dispositivos móveis e computadores, com a função de analisar problemas, instalar sistemas e até mesmo desenvolver softwares, bem como gerenciar equipes de criação. Ele não só opera os sistemas, como também demanda funções.

Como o objetivo do profissional é desenvolver novos programas e sistemas de informática, o contato com cálculos e números é inevitável, já que ficará responsável por criar modelos matemáticos, algoritmos e formalizar a lógica de processos para informatizar operações.

2. Engenheiro de Software

O profissional engenheiro de software é o responsável por oferecer os insumos necessários ao desenvolvimento de programas e softwares, testando, revisando, criando novos programas, como jogos, aplicativos, plataformas digitais e sistemas específicos para outros setores.

O engenheiro de software também desenvolve aplicativos e gerencia projetos ligados a variados modelos de softwares; da mesma maneira, ele é o responsável direto por automatizar serviços voltados ao desenvolvimento de sistemas web e aplicativos, assim como conhecer os vários níveis de desenvolvimento do back-end (funcionalidades do sistema) ao front-end (aparência do sistema).

Sua formação em Ciências da Computação, matemática e produção é sólida e está focada no objetivo de criar sistemas de software sistematicamente, com qualidade, eficiência e eficácia.

3. Análise de Sistemas

A profissão Análise de Sistemas tem como objetivo formar tecnólogos para documentar, analisar, testar, atualizar e implementar sistemas de informação, como foco na criação em desenvolvimento de software, sistemas informatizados, programação de computadores, e o objetivo em aumentar a capacidade de recursos dos equipamentos.

O curso em si tem 2 especificidades; a primeira, reitera a prestação de serviço generalizada, permitindo ao profissional trabalhar com tudo que estiver relacionado à área; e a segunda, foca em uma área de atuação única, como desenvolvimento de sistemas, por exemplo, com conhecimentos em linguagens de computação e cálculos.

Apesar de formar o profissional tecnólogo, o curso é de nível superior, pois as responsabilidades variam entre gerir, analisar, documentar, projetar, testar, implementar e cuidar da manutenção de softwares e sistemas computacionais.

4. Engenheiro da Computação

O profissional da área de Engenharia da Computação é o responsável por manter o foco em projetos e criação de CPUs e em todos os equipamentos que tenham ligação direta com eles, a exemplo do teclado, do mouse, da câmera e do cartão de memória; da mesma maneira, também cria sistemas computacionais.

Apesar de o curso manter como objetivo principal o desenvolvimento de hardware, o profissional ainda pode fazer uma interface com a área de software. O profisisonal se habilita em fazer a integração de circuitos eletrônicos da máquina e desenvolver placas de ligação entre os acessórios e o equipamento.

Para que a criação de programas de computadores e aplicativos aconteça, o profissional poderá se aliançar à inúmeras áreas, entre elas, robótica, fabricação de hardware, Inteligência Artificial, desenvolvimento de games, desenvolvimento mobile, vendas de serviços de informática e muitas outras.

5. Gestor de Tecnologia da Informação

O curso de Gestão de Tecnologia da Informação, que forma o profissional gestor de TI, oferece mais generalidade à área de Tecnologia da Informação, pois a responsabilidade do profissional formado é gerenciar os sistemas informativos das empresas a partir da implementação, que também pode ser desenvolvida por ele.

Da mesma maneira, esse profissional também se responsabiliza por tornar os sistemas mais seguros e amigáveis aqueles que irão utilizá-los, assim como criar e acompanhar o gerenciamento do banco de dados.

O Gestor de TI vai implementar e administrar os sistemas de informação de dados, podendo focar em dois pontos: na criação de solução e softwares específicos para as empresas ou na segurança de todos eles.

A tecnologia na era da Inteligência Artificial

É perceptível o fato de a Inteligência Artificial estar entrelaçada à tecnologia, pois a transformação digital tem sido o grande amparo do mercado, de inúmeras empresas que decidiram se sobressair através do apoio de hardwares minimamente projetados e softwares especificamente desenvolvidos.

A era da IA, ou seja, do digital, veio para ficar, bem como seu modelo de auxílio, com interfaces variadas de Machine Learning e Big Data, cujo intuito é avançar o setor corporativo no mercado e incrementar modelos tecnológicos avançados para resolver problemas e criar soluções.

A simulação de comportamento inteligente é um grande braço dos profissionais das áreas da tecnologia; os chamados “Agentes Inteligentes”, que facilitam a percepção de seu meio e alcançam os objetivos elencados com ações específicas.

Seja para fornecer alguma vantagem competitiva, seja para elencar em uma mesma solução a economia de tempo e de custos, a IA já está intimamente atrelada às áreas da tecnologia, com o simples, mas amplo intuito de lidar com grandes quantidades de dados e logísticas comumente complexas.

Áreas que trabalham com avanço e pesquisa, por exemplo, beneficiam-se de forma direta dos avanços da IA, como as áreas de Engenharia e de Desenvolvimento (Análise de Sistemas).

A pandemia como “amparo”ao setor de tecnologia

É notável que as profissões relacionadas à área de tecnologia cresceram após a pandemia, graças às oportunidades em potencial que o mercado vivenciou ao oportunizar o trabalho na modalidade home office.

A necessidade de introduzir novas tecnologias para facilitar o acesso à prestação de serviço demandada de casa e, ao mesmo tempo, manter a otimização de clientes, trouxe as profissões da área de tecnologia à tona e as transformou em apoios imperativos à rotina das empresas.

No entanto, e de acordo com o BNE, muitas empresas ainda relatam a falta de especialização desses profissionais. Ainda segundo o Banco Nacional de Empregos, muitos dos profissionais da área de tecnologia atrelam suas carreiras a um único curso e depois não se ocupam com as demais atualizações, necessárias ao setor.

É preciso ter em mente que para entrar na disputa por vagas, quem estiver com suas atualizações em constante desenvolvimento, será o grande foco responsável pelas próximas revoluções tecnológicas das empresas e, como consequência, um profissional disputado no futuro.

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Ministro da Agricultura e Pecuária fala sobre a abertura de novos mercados para o agro brasileiro durante o 9º CNMA

Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro Guilherme Martimon/MAPA

Carlos Fávaro participa do segundo dia do evento, 24 de outubro, com a palestra “Voz Para o Mundo”

A importância da abertura de novos mercados para o agronegócio brasileiro é o tema da palestra “Voz Para o Mundo: 200 Novos Mercados Abertos”, que o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, vai proferir durante o 9º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), que será realizado nos dias 23 e 24 de outubro, no Transamerica Expo Center em São Paulo (SP). 

Fávaro faz sua apresentação no segundo dia do evento, às 8h45, quando compartilhará insights sobre a reabertura de alguns mercados e abertura de novos e como isso impacta positivamente no agronegócio brasileiro. A palestra traz informações importantes para quem deseja se destacar no setor e aproveitar as novas oportunidades globais.  

Desde o início de 2023 foram abertos 184 novos mercados para os produtos agropecuários brasileiros. No último dia 9 de setembro, durante o Fórum Internacional de Agropecuária (Fiap) em Cuiabá, o ministro anunciou a abertura do mercado de DDG (grãos secos de destilaria) para o Marrocos e a ampliação da retomada do mercado de carne bovina para o Canadá. A previsão é que até o final de outubro o governo federal tenha conseguido a abertura de 200 novos mercados para o agronegócio.  

Fávaro também falará sobre a reunião do Grupo de Trabalho de Agricultura do G20 Brasil 2024, realizada na Chapada dos Guimarães (MT), que culminou com a assinatura de uma declaração histórica. Após cinco anos sem alcançar consenso, 23 ministros e representantes de quase 50 países aprovaram, por unanimidade, um documento que prioriza a sustentabilidade agrícola, sistemas produtivos resilientes e o enfrentamento das mudanças climáticas. 

O evento contou com a presença de delegações dos países membros do G20 e de organismos internacionais e reforça a liderança do Brasil na presidência do grupo. Entre os principais compromissos assumidos estão a inclusão social e econômica de pequenos produtores, comunidades indígenas e quilombolas, e a transição para uma agropecuária regenerativa. “Essa é uma declaração construída por unanimidade e que representa um compromisso de todos os países com a sustentabilidade e a segurança alimentar global. Esta declaração marca um novo rumo para a produção agropecuária e à pesca sustentável do mundo”, afirmou Fávaro.  

A Declaração Ministerial inclui medidas voltadas para a integração de práticas agrícolas sustentáveis, com o uso de bioinsumos e tecnologias modernas. O Brasil conseguiu emplacar como modelo a recuperação de pastagens degradadas, prática que pode aumentar a produção de alimentos de forma sustentável. A carta aprovada pelo GT de Agricultura, assim como as declarações dos demais grupos de trabalho do G20, será incorporada à declaração final que será apresentada na Cúpula de Líderes do G20, que ocorrerá em novembro no Rio de Janeiro (RJ).  

Para a gerente de Desenvolvimento e Novos Negócios do Transamerica Expo Center e organizadora do CNMA, Renata Camargo, a presença de Fávaro é uma boa oportunidade de as participantes do Congresso estarem atualizadas às eventuais chances de conquistarem novos mercados com seus produtos. “O agro brasileiro é reconhecido no mundo por seus produtos de excelente qualidade e pelo uso de tecnologia de ponta tanto na agricultura, quanto na pecuária e na agroindustrialização. A abertura desses novos mercados é uma mostra de que temos grande potencial de aumentar e exportar ainda mais nossa produção”, afirma.  

O maior congresso global de mulheres do agronegócio  

As inscrições podem ser realizadas pelo site www.mulheresdoagro.com.br/inscricao/. Mais informações podem ser acessadas em www.mulheresdoagro.com.br e pelo Instagram do evento @congressodasmulheresdoagro

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Ondas de calor extremo geram reflexos no agronegócio

Divulgação Agroallianz

Setor segue preocupado e especialista orienta em como ajudar as plantas a enfrentarem esse período de estresse

O ano de 2024 foi de intensas preocupações para o agro brasileiro. E ele ainda não acabou, sendo as previsões meteorológicas para os últimos meses indicando um cenário alarmante, pois, ainda sob a influência do fenômeno El Niño, o País deverá enfrentar picos de calor extremo. Esse fenômeno está associado ao aumento das temperaturas médias globais e provoca efeitos climáticos adversos, como a intensificação dessas ondas e redução severa das chuvas em algumas regiões. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a temperatura média em diversas regiões do Brasil pode aumentar em até 1,5°C acima do normal durante o último trimestre deste ano.

Este cenário climático traz sérias apreensões e impactos para o setor, especialmente porque ele afeta diretamente o desempenho das plantas e, consequentemente, a produtividade e rentabilidade dos cultivos. Segundo o engenheiro agrônomo e gerente de marketing técnico da Agroallianz, Renato Menezes, as altas temperaturas podem levar ao superaquecimento do tecido vegetal das plantas, mesmo quando elas “recebem a quantidade ideal de água durante o ciclo produtivo da cultura”.

“Esse estresse térmico impacta no crescimento, desenvolvimento e na capacidade produtiva, prejudicando tanto a qualidade, quanto na produtividade das culturas”, explica o especialista.

Estas alterações de clima já estavam sendo previstas há alguns anos. Estudos de David Lobell e Sharon Gourdj ainda de 2011, indicam que um aumento de 1°C nas temperaturas de média ambiental, podem reduzir o rendimento das principais culturas agrícolas, como milho, soja e trigo, em até 10%.

Impacto nas lavouras

Especialistas estimam que, caso as mudanças climáticas avancem no ritmo atual, o Brasil poderá perder até 11% de sua produção agrícola até 2050. Um desses motivos é porque conforme pontua Menezes, esse estresse térmico provoca danos às membranas celulares das plantas e reduz seu potencial fotossintético, afetando diretamente a capacidade de produção delas.

“Em cana-de-açúcar por exemplo, isso se traduz em menor acúmulo de açúcares no colmo e, por consequência, uma redução no rendimento durante o pós-processamento”, cita o especialista. As projeções publicadas em um estudo do Laboratório Nacional de Biorrenováveis do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) aponta que as mudanças climáticas poderão provocar queda na produção nacional de dessa cultura de até 20% nos próximos dez anos.

Já nos grãos, como a soja e o milho, o calor excessivo interfere na fecundação das flores e na formação dos grãos reduzindo significativamente o potencial produtivo das culturas. “Nas frutíferas, o cenário é igualmente preocupante. O calor elevado reduz a produtividade, prejudica a resistência ao transporte, encurta o tempo de prateleira e altera o sabor dos frutos, não atendendo exigências do mercado consumidor”, confidencia o profissional da Agroallianz.

Em 2023 por exemplo, as perdas na produção de uvas e maçãs no Sul do Brasil devido a temperaturas extremas foram de cerca de 20%, de acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Frutas (Abrafrutas).

Portas abertas para as pragas e doenças

Mas, além dos impactos diretos na produtividade, essas altas temperaturas aumentam a vulnerabilidade das plantas a pragas e doenças. “O estresse térmico causado pelo calor induz a produção de compostos atrativos ao ataque de insetos e pode também tornar as plantas mais vulneráveis (às) a presença de doenças, elevando os custos com manejo de controle destes fatores limitantes de produtividade”, destaca Menezes. Conforme a Embrapa, o aumento das pragas devido ao estresse térmico pode gerar um acréscimo de 15% nos custos de produção.

Há ainda que destacarmos os impactos econômicos. De acordo com o Banco Mundial, a América Latina pode perder até US$ 100 bilhões por ano até 2050 devido às consequências das mudanças climáticas, incluindo o setor. Aqui, o agronegócio é responsável por cerca de 27% do PIB, o que significa que qualquer redução na produtividade pode ter repercussões severas na economia. Além disso, regiões como o Cerrado e o Sul, que dependem fortemente da agricultura, são as mais vulneráveis a esses impactos.

Também há potencial de redução no volume de exportações agrícolas, diminuindo sua competitividade no mercado global. Quer dizer, temos muitas preocupações e é preciso pensar em como podemos amenizar isso tudo.

Ferramentas à mão do produtor

Diante desse cenário adverso, é essencial adotar tecnologias que ajudem as plantas a suportar as altas temperaturas e preservar seu potencial produtivoAAgroallianz por exemplo, oferece soluções inovadoras, como Osmobetan e Amino 75, produtos desenvolvidos para promover a termorregulação e a termoproteção das culturas. “Essas tecnologias ajudam as plantas a manterem sua eficiência fisiológica, mesmo sob condições de calor extremo, garantindo maior tolerância e consequente produtividade”, diz o especialista. Com os desafios trazidos pelas ondas de calor extremo, proteger a produção agrícola é essencial para garantir a rentabilidade da safra.

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Tempo seco e queimadas exigem melhor gestão da demanda de frutas, legumes e verduras no varejo

Tempo seco e queimadas exigem melhor gestão da demanda de frutas, legumes e verduras no varejo

Controle de estoque com inteligência artificial ajuda os supermercados na definição do volume de compra de produtos, garantindo preço e qualidade ao consumidor

As queimadas e o tempo seco que atingem todo o Brasil acenderam um alerta para produtores e varejo, especialmente de frutas, legumes e verduras (FLV) – mais vulneráveis à variabilidade climática. O quadro amplia a necessidade de o setor investir em soluções, como a inteligência artificial, para gerenciar melhor estoques e evitar o desperdício de alimentos, que podem se tornar mais escassos. 

Com uma menor disponibilidade de produtos, por conta dos efeitos climáticos e das queimadas, há impacto na oferta e nos custos do produto para toda a cadeia. Por isso, utilizar inteligência artificial para prever a demanda no atual cenário é importante, pois ela consegue identificar como a disponibilidade de alimentos reflete nos preços para o consumidor. 

Com essa análise, por meio da tecnologia, com previsão mais próxima da realidade, os pedidos do varejo poderão ser feitos de forma assertiva, diminuindo os pedidos em caso de alta de preços, a depender do produto, por exemplo. Isso permite que não haja estoque além do necessário nos mercados, e reduz as chances de haver falta de produtos no campo e desperdício na ponta por erro de planejamento.

A startup Aravita usa modelos de machine learning e IA para fazer esse tipo de recomendação com previsão de demanda para os supermercados, ajudando os varejistas a fazerem os pedidos dos produtos o mais próximo da perfeição, considerando variáveis internas  – como histórico de vendas e planejamento de promoções – com diversas variáveis externas como indicadores macroeconômicos, preços da concorrência, clima, entre outras – tudo isso aplicado a cada loja e categoria de produto. 

As condições climáticas e sazonais desempenham um papel crucial na gestão de alimentos frescos e impactam na demanda, qualidade e disponibilidade dos produtos. Com o avanço das mudanças climáticas, um bom monitoramento dos produtos pelos varejistas se torna ainda mais importante”, explica Aline Azevedo, co-fundadora e diretora de Produtos da Aravita. 

Com a situação atual no clima do país, a inteligência artificial poderá ser uma grande aliada para os supermercados terem um controle maior dos seus produtos, garantindo quantidade, qualidade e preços ideais para os seus consumidores. 

”Ao otimizar as quantidades a serem compradas, existe uma diminuição simultânea do excesso de alguns produtos, que gera desperdício e prejuízo, e da falta de outros, que acarreta perda de vendas. Estamos em um momento crítico do planeta, em que a variabilidade climática só tende a aumentar. Quando você tem condições climáticas nunca vistas, o impacto no volume de produção,  na qualidade e na durabilidade de frutas, verduras e legumes e a chance de aumentar o desperdício e impactar a população é ainda maior”, conclui Marco Perlman, CEO da Aravita. 

Sobre a Aravita

A Aravita é uma startup de inteligência artificial que ajuda varejistas a otimizar a gestão de alimentos frescos, como frutas, verduras e hortaliças, reduzindo desperdício alimentar e aumentando a disponibilidade de itens demandados. Desenvolvida no Brasil e no exterior e testada inicialmente no Brasil, a solução otimiza a compra e viabiliza novos patamares de eficiência nas operações de alimentos frescos nos supermercados, o que impacta diretamente na rentabilidade da rede varejista. www.aravita.com

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