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Agricultura familiar registra R$ 29,5 bilhões de operações no Plano Safra e aquece o mercado de máquinas agrícolas
Números animam o setor, que assiste a um crescimento nos negócios direcionados às pequenas propriedades
A agricultura familiar foi responsável por R$ 29,5 bilhões em financiamento nos primeiros quatro meses do Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025, o que representa 4% a mais do que o registrado no mesmo período da safra passada, de acordo com dados divulgados em novembro pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). Entre julho e outubro foram realizadas quase 678.00 operações de crédito para agricultoras e agricultores familiares, agroindústrias e cooperativas. O Plano Safra 2024/2025 chegou ao patamar recorde de R$ 76 bilhões registrado na série histórica, valor 6,2% maior do que o da safra passada.
Os números de financiamento trazem otimismo para o setor de equipamentos voltado a esse público. Ainda segundo o MDA, nos primeiros quatro meses do Plano, mais de R$ 6,3 bilhões foram usados para o financiamento de máquinas, equipamentos e implementos, o que representa um aumento de 20% em relação ao mesmo período da safra anterior. Os tratores se destacam, com aumento de 31%, seguido de equipamentos de irrigação, com 22%, e embarcações para pesca artesanal, com um aumento de 33% do volume financiado em relação à safra anterior.
A Agritech, pioneira na indústria brasileira ao fabricar máquinas voltadas especialmente para a agricultura familiar, entende que esse é o momento de esses produtores investirem ainda mais em maquinários modernos, que atendam às necessidades da lida no campo e otimizem o uso de mão de obra sem prejudicar a rentabilidade da propriedade.
“O pequeno agricultor precisa de apoio para crescer e diversificar sua produção. As iniciativas do Plano Safra, como o financiamento para aquisição de equipamentos, são fundamentais para melhorar a eficiência no campo, elevar a produtividade e fortalecer a rentabilidade desse público. Estamos muito animados com este aquecimento do mercado”, afirma o coordenador de Vendas/Marketing da Agritech, Cesar Roberto Guimarães de Oliveira.
Responsável por cerca de 70% da produção de alimentos do Brasil, segundo cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a agricultura familiar está presente nos pontos centrais da Declaração Final do G20 Social, realizado entre 14 e 16 de novembro, no Rio de Janeiro (RJ), que foi encaminhado à Cúpula de Líderes do G20, realizada entre os dias 18 e 19 na mesma cidade, sendo destacada como essencial para garantir a soberania alimentar e a sustentabilidade ambiental. No país, o setor é representado por quase 4 milhões de propriedades que ocupam 67% das áreas rurais, segundo o último Anuário Estatístico da Agricultura Familiar, publicado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG).
“Estamos no mercado há mais de 20 anos, e vemos com otimismo essa valorização cada vez maior do pequeno produtor, com linhas de crédito próprias para ele e reconhecimento de sua importância na produção de alimentos para o país”, comenta o coordenador de Vendas/Marketing da Agritech, Cesar Roberto Guimarães de Oliveira.
Sobre a Agritech
A Agritech Lavrale – Divisão Agritech é pioneira na indústria brasileira ao fabricar linhas de tratores, microtratores e implementos agrícolas voltadas para a agricultura familiar. No final de 2014 a empresa atingiu a marca de 100 mil tratores produzidos pela sua fábrica, em Indaiatuba (SP). A Agritech faz parte do Grupo Stédile e surgiu com a cisão da Yanmar do Brasil. O Grupo Stédile, de Caxias do Sul (RS), é um dos mais respeitados conglomerados industriais do Brasil e engloba a empresa Agrale S.A.
Para saber mais: www.agritech.ind.br
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Soluções biológicas auxiliam suinocultores a atender demanda do mercado interno e de exportações
No Brasil, segmento registrou aumento de 49% na produção nos últimos dez anos. Uso de probióticos melhora a saúde e o desenvolvimento dos animais
A carne suína brasileira tem conquistado o paladar da população mundial e levado os suinocultores do país a aumentar a produção dessa proteína. Dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apontam que a produção de carne suína alcançou crescimento de 49% nos últimos dez anos, chegando a 5,2 milhões de toneladas neste ano (+1% em relação a 2023). Parte deste aumento se deve às exportações, que responderam por cerca de 24% da produção total e devem chegar a 1,325 milhão de toneladas neste ano, acima do 1,23 milhão de 2023 (+7,7%).
Para atender a esta demanda, além da alimentação balanceada dos animais, o uso de probióticos figura entre as alternativas mais consistentes na melhoria da saúde e performance dos suínos. Felipe Labarca, gerente comercial de Suínos da Novonesis, explica que a companhia — que é líder em probióticos para saúde animal — lançou recentemente um novo probiótico para suínos contendo duas cepas selecionadas pela eficácia e segurança.
As cepas Bacillus subtilis e Bacillus amyloliquefaciens, do novo probiótico Solpreme, foram desenvolvidas especificamente para serem fornecidas via ração para fêmeas suínas gestantes, lactantes e seus leitões durante as fases de lactação e creche. Essas duas cepas têm alta capacidade de inibição de patógenos, especialmente contra Clostridium perfringens e Escherichia coli, causadores de diarreia em leitões lactentes e desmamados.
Essas são enfermidades que causam grandes perdas econômicas na suinocultura prejudicando o desenvolvimento e uniformidade dos leitões
A medida de uniformidade de peso em um grupo é calculada pelo coeficiente de variação (CV), que corresponde à média de peso dos indivíduos do grupo. Com o uso de probióticos, estima-se uma melhora de 1% na uniformidade no momento do abate, o que equivale a ganhos de R$ 3,20 a R$ 8,00 por suíno produzido.
Labarca acrescenta que probióticos à base de Bacilos, apresentam resultados consistentes para melhoria no ganho de peso diário em leitões, além de reduzir em torno de 30%, a diarreia pós-desmame em suínos.
Outro benefício verificado com o uso de probióticos na alimentação animal é a promoção da melhor saúde na granja, reduzindo a necessidade de tratamentos terapêuticos. Consequentemente, tal benefício reduz a indução de resistência a antibióticos pelo seu uso excessivo. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a resistência a antibióticos e o surgimento de ‘superbactérias’ representam grandes ameaças à saúde global, à segurança e ao desenvolvimento de alimentos atualmente.
Rebanho saudável
A adoção de probióticos à base de bacillus em fêmeas promove um melhor equilíbrio da microbiota, promovendo uma melhor condição corporal, o que favorece as funções reprodutivas dos animais. Menor perda de peso durante a lactação e menor retorno ao cio são benefícios observados com uso dos probióticos.
Labarca acrescenta que uma fêmea saudável e em boa condição corporal, poderá desmamar leitões mais fortes, com mais saúde e melhor uniformidade. Com isso, os produtores ganham em peso de carcaça produzida com qualidade.
Sobre a Novonesis
A Novonesis é uma empresa global que lidera a era das biossoluções. Ao alavancar o poder da microbiologia com a ciência, transformamos a maneira como o mundo produz, consome e vive. Em mais de 30 setores, nossas biossoluções já estão criando valor para milhares de clientes e beneficiando o planeta. Nossos 10.000 funcionários em todo o mundo trabalham em estreita colaboração com nossos parceiros e clientes para transformar os negócios com a biologia.
Saiba mais em www.novonesis.com
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Produtor mineiro é destaque nacional com a colheita de 234,8 sc/ha de milho em concurso de produtividade
Durante a 7ª edição do Fórum Getap, realizado nesta manhã (27), em Indaiatuba/SP, foram revelados os agricultores que atingiram alta performance no cultivo do cereal. Helio Yamamoto, de Paracatu/MG, inscrito pela Bayer atingiu a expressiva média no cultivo irrigado
Foram revelados na manhã desta quarta-feira (27), durante a 7ª edição do Fórum Getap, em Indaiatuba/SP, os vencedores do Concurso de Produtividade no Milho Inverno 2024. No total, 183 produtores se inscreveram, dos quais 119 foram auditados até o início de novembro e concorreram em duas categorias: cultivo irrigado e sequeiro. Ao todo, agricultores de dez estados participaram: MA, BA, TO, RO, MT, MS, GO, MG, SP e PR.
Apesar das adversidades devido aos extremos climáticos durante a safra nas principais regiões que cultivam o cereal, os inscritos no Getap conseguiram colheitas expressivas, bem acima da média do país. O grande destaque nacional foi Helio Yamamoto, da cidade de (Paracatu/MG). O produtor, inscrito pela Bayer, com o cultivo irrigado, produziu 234,8 sacas por hectare. Na mesma categoria, o segundo colocado foi Kaio Fiorese, de Água Fria de Goiás/GO, que colheu 232,1 sc/ha (Bayer). Completou o pódio a AgroMichels, localizada em Unaí/MG, com 219,2 sc/ha (Bayer).
Na categoria milho sequeiro, o primeiro colocado foi Artur Volpatto, de Campos de Júlio/MT, que atingiu a marca de 230,9 sc/ha (Bayer). A segunda colocação ficou com Avanilda Santeiro, de Mineiros/GO, que colheu 230 sc/ha, produtora inscrita pela ICL. Já Luis Carlos Granemann, de Portelândia/GO, também inscrito pela ICL, chegou à terceira colocação com a produção de 228,6 sc/ha.
Mais destaques
O concurso reconheceu ainda agricultores que tiveram alta performance e se destacaram em suas respectivas regiões. Em Mato Grosso do Sul, André Machado, do município de Chapadão do Sul, despontou com 225,4 sc/ha (Bayer). Em Rondônia, foi a vez de Roberto Tisott, de Vilhena, que colheu 209,5 sc/ha (Bayer). Em São Paulo, Joaquim Nishi, de Capão Bonito, foi o premiado com a colheita de 197,1 sc/ha (Bayer). Na Bahia, o destaque saiu da cidade de Paripiranga com o agricultor Diego Santana, que produziu 187,7 sc/ha (MaisMilho). Do município de Mamboré, no Paraná, a maior média foi de Ivo Brunetta, com 180,8 sc/ha (Stoller). No Maranhão, a Sierentz Agro Brasil LTDA, de Balsas, atingiu a marca de 169,1 sc/ha (Bayer). Por fim, em Tocantins, Juliano Freitas, de Santa Luzia, produziu 166,7 sc/ha (Bayer).
Auditoria
Todas as áreas dos produtores inscritos foram auditadas pela equipe técnica do Grupo Somar, que tem ampla experiência neste mercado. Alguns indicadores-chave de produção foram analisados durante a auditoria, entre eles: produtividade e população obtida, número e peso de grãos por espiga. Para finalizar o processo, os participantes receberão um relatório técnico completo, produzido pela equipe do Getap (Grupo Tático de Aumento de Produtividade), podendo comparar o seu desempenho com as médias dos demais produtores participantes.
O Fórum Getap é uma iniciativa que busca reunir especialistas do agronegócio para discutir temas relevantes e disseminar conhecimento e boas práticas no manejo da cultura do milho, com o objetivo de aumentar a produtividade e, consequentemente, a produção da cultura no Brasil. Para isso, é promovido o concurso, onde a indústria e a cadeia do agronegócio se reúnem para premiar produtores com os mais altos níveis de produtividade, alinhando isso à rentabilidade, tecnologia e sustentabilidade.
Segundo o coordenador técnico do Getap (Grupo Tático de Aumento de Produtividade), Gustavo Resende Capanema, os resultados desta 7ª edição do Concurso de Produtividade no Milho evidenciaram que, apesar dos desafios externos, os produtores inscritos no Getap realizaram um grande trabalho em suas lavouras. “Apesar das incertezas desta safra, os agricultores que auditamos insistiram, fizeram investimentos e esses resultados foram colhidos com excelentes médias. Também é importante destacar que pela primeira vez no concurso de inverno, o ganhar da categoria irrigado teve produtividade superior ao cultivo em sequeiro evidenciando a importância da irrigação contra os efeitos climáticos”, finalizou
O Fórum Getap, além da curadoria da Céleres, conta com importantes apoiadores como a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo) e Abisolo (Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal). Empresas renomadas como Bayer, ICL, Stoller, Ubyfol, Eurochem e Amaggi também apoiam o concurso.
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Agro paulista teme impactos negativos com a revisão dos benefícios fiscais
Produção pode ficar mais cara e forçar ações menos sustentáveis, trazendo prejuízos também para o meio ambiente
A revisão dos benefícios fiscais por parte do Governo de São Paulo tem provocado a mobilização de toda a cadeia do agro paulista, com objetivo de alertar as autoridades sobre os possíveis prejuízos ao agronegócio do estado. Os benefícios fiscais são importantes para a manutenção das atividades e em muitos casos, a ausência deles pode impactar diretamente o custo da produção, prejudicando, inclusive, o consumidor, e o meio ambiente, tornando o negócio menos sustentável.
O Governo do Estado está revendo cerca de 270 benefícios em diversos setores da economia. No agronegócio, dentre as ameaças, está no fim da isenção do ICMS na energia elétrica. Os produtores rurais paulistas têm esse benefício assegurado e a perda pode gerar um aumento expressivo do custo de produção. Viviane Morales, diretora administrativa da Lastro Agronegócios, alerta para uma outra questão que pode impactar diretamente o meio ambiente. “Com a energia elétrica mais cara, o produtor rural vai começar a fazer conta e o diesel pode voltar a ser um recurso viável para baratear o custo. Por outro lado, ele é um dos grandes vilões do meio ambiente, enquanto a energia elétrica é uma energia mais limpa”, reforça Viviane.
É importante reforçar que o fim do benefício vai aumentar em 18% a produção de maneira geral, seja para os produtores de grãos, tomate ou para as granjas. Afinal, a energia elétrica é bastante utilizada em toda a cadeia. Gustavo Venâncio, diretor comercial da Lastro, explica que muitos produtores rurais tiveram que preparar a propriedade para que ela produzisse a própria energia. “Esse movimento foi importante para baratear o custo da produção. Imagine que o produtor tem a isenção do ICMS e, ao produzir a própria energia, ele gera crédito e reduz o gasto. Muitos produtores construíram as próprias estações de geração de energia. Além disso, ele está produzindo energia limpa, fazendo o negócio dele ser sustentável”, pontua Gustavo.
A preocupação dos produtores rurais com a revisão dos benefícios é justamente com o aumento do custo na saída da mercadoria. O impacto é direto e muito abrangente, uma vez que toda cadeia é afetada. A Lastro vem participando de reuniões com representantes do Governo do Estado e de entidades ligadas ao agronegócio para buscar soluções que beneficiem a todos. “Nós entendemos que seja necessário rever os benefícios, mas neste momento de transição, por causa da Reforma Tributária, a sugestão é que haja a manutenção dos benefícios”, explica Viviane. “O setor não está pedindo novos benefícios, apenas a garantia daqueles que já existem e estão incorporados ao negócio, porque a Reforma já vai ser uma mudança e tanto”, alerta Gustavo.
Sobre a Lastro Agronegócios
Fundada em 2005 e com sede em Campinas/SP, a Lastro Agronegócios é uma empresa especializada em oferecer consultoria tributária aos produtores rurais brasileiros, sendo referência na recuperação de crédito de ICMS dos produtores rurais do estado de São Paulo. A Lastro conta com departamentos especializados e capacitados para gerir os negócios de seus clientes, com total eficiência e qualidade em todas as questões da vida tributária do produtor rural, contando com sistemas, consultoria e auditoria próprias. A empresa é liderada pelos advogados Viviane Morales e Gustavo Venâncio.