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Produtor tem nova opção para armazenar algodão no campo
Lançamento da Nortène, o filme premium Polimanta Wrap, protege a pluma, mantém a qualidade da fibra e ainda gera economia em logística
O Brasil é um dos protagonistas quando o assunto é o cultivo do algodão. Nesta safra 2024/25, a Conab divulgou que dois milhões de hectares devem ser semeados com a pluma, ou seja, 2,9% superior à da temporada 2023/24. Esse aumento, segundo dados do Cepea, vem principalmente da boa rentabilidade da cultura, que acaba atraindo cada vez mais produtores. Pensando em atender às exigências desse mercado, em meio a uma commodity com custo tão elevado de produção, a Nortène traz para o mercado uma nova opção para enfardar a pluma no campo, com altíssima qualidade de material: a Polimanta Wrap.
O principal benefício desse filme premium é proteger o algodão contra as condições climáticas adversas que podem comprometê-lo enquanto está à espera para ser levado ao beneficiamento. “Após a colheita, com o intuito de facilitar a logística, os cotonicultores enfardam a pluma e a mantêm na lavoura pelo tempo que for necessário. Porém, isso a expõe também ao tempo e a outras problemáticas”, explica Bruno Rossafa, da Nortène. Por isso, além de ser fundamental planejar as etapas da safra, escolher um bom produto para fazer esse armazenamento corretamente, garantindo assim a qualidade e as características da fibra durante todo o processo, é essencial para a sustentabilidade da atividade.
Ao mesmo tempo, sem a contaminação do algodão, especialmente com os mercados cada vez mais exigentes, também não há perdas financeiras. Pensando nesse quesito, a empresa desenvolveu o filme com um sistema ‘Cover Edge’. “Adicionamos uma borda de fechamento aos fardos, aumentando a garantia de integridade da pluma”, destaca Rossafa.
Muita pesquisa para inovar
Antes do lançamento da Nortène, o produtor não tinha muitas opções de filme para enfardar com tanta qualidade. A empresa, há mais de dois anos, investe fortemente em pesquisa para o desenvolvimento do produto, com rigorosos testes a campo e adotando alta tecnologia e profissionais com vasto conhecimento no assunto. “Não queríamos oferecer mais uma solução que não atendesse a todas as necessidades do cotonicultor. Por isso, fomos buscar o que há de mais moderno, como a confecção da Polimanta Wrap em material 100% virgem, sem a utilização de recicláveis em sua composição”, ressalta Rossafa.
O especialista explica que há no mercado outras opções de filmes e que, recentemente, houve vários lançamentos no Brasil. No entanto, muitos não foram devidamente testados, “e o resultado foi de produtores reclamando de materiais frágeis e de baixa qualidade, além de prejuízos financeiros”, detalhou.
Como garantia e procedência já são características reconhecidas de toda a linha de produtos da empresa, como o consagrado silo-bolsa e as geomembranas utilizadas para irrigação, a nova Polimanta Wrap segue essa premissa em seu DNA. Outra diferença da Wrap é o duplo sistema de fechamento dos fardos com fita adesiva, reforçando o selamento. “Também entregamos as bobinas com alinhamento eletrônico, dotadas de um corte preciso, evitando desperdícios”, completa Rossafa.
Sobre o Grupo Nortène
Fundada em 1981 e sediada em Barueri/SP, a Nortène é pioneira no fornecimento de: reservatórios de geomembrana, filmes agrícolas, mulching, silo-bolsa, lonas para silagem e, agora, o lançamento do filme para enfardar algodão.
Destaque
Agro paulista teme impactos negativos com a revisão dos benefícios fiscais
Produção pode ficar mais cara e forçar ações menos sustentáveis, trazendo prejuízos também para o meio ambiente
A revisão dos benefícios fiscais por parte do Governo de São Paulo tem provocado a mobilização de toda a cadeia do agro paulista, com objetivo de alertar as autoridades sobre os possíveis prejuízos ao agronegócio do estado. Os benefícios fiscais são importantes para a manutenção das atividades e em muitos casos, a ausência deles pode impactar diretamente o custo da produção, prejudicando, inclusive, o consumidor, e o meio ambiente, tornando o negócio menos sustentável.
O Governo do Estado está revendo cerca de 270 benefícios em diversos setores da economia. No agronegócio, dentre as ameaças, está no fim da isenção do ICMS na energia elétrica. Os produtores rurais paulistas têm esse benefício assegurado e a perda pode gerar um aumento expressivo do custo de produção. Viviane Morales, diretora administrativa da Lastro Agronegócios, alerta para uma outra questão que pode impactar diretamente o meio ambiente. “Com a energia elétrica mais cara, o produtor rural vai começar a fazer conta e o diesel pode voltar a ser um recurso viável para baratear o custo. Por outro lado, ele é um dos grandes vilões do meio ambiente, enquanto a energia elétrica é uma energia mais limpa”, reforça Viviane.
É importante reforçar que o fim do benefício vai aumentar em 18% a produção de maneira geral, seja para os produtores de grãos, tomate ou para as granjas. Afinal, a energia elétrica é bastante utilizada em toda a cadeia. Gustavo Venâncio, diretor comercial da Lastro, explica que muitos produtores rurais tiveram que preparar a propriedade para que ela produzisse a própria energia. “Esse movimento foi importante para baratear o custo da produção. Imagine que o produtor tem a isenção do ICMS e, ao produzir a própria energia, ele gera crédito e reduz o gasto. Muitos produtores construíram as próprias estações de geração de energia. Além disso, ele está produzindo energia limpa, fazendo o negócio dele ser sustentável”, pontua Gustavo.
A preocupação dos produtores rurais com a revisão dos benefícios é justamente com o aumento do custo na saída da mercadoria. O impacto é direto e muito abrangente, uma vez que toda cadeia é afetada. A Lastro vem participando de reuniões com representantes do Governo do Estado e de entidades ligadas ao agronegócio para buscar soluções que beneficiem a todos. “Nós entendemos que seja necessário rever os benefícios, mas neste momento de transição, por causa da Reforma Tributária, a sugestão é que haja a manutenção dos benefícios”, explica Viviane. “O setor não está pedindo novos benefícios, apenas a garantia daqueles que já existem e estão incorporados ao negócio, porque a Reforma já vai ser uma mudança e tanto”, alerta Gustavo.
Sobre a Lastro Agronegócios
Fundada em 2005 e com sede em Campinas/SP, a Lastro Agronegócios é uma empresa especializada em oferecer consultoria tributária aos produtores rurais brasileiros, sendo referência na recuperação de crédito de ICMS dos produtores rurais do estado de São Paulo. A Lastro conta com departamentos especializados e capacitados para gerir os negócios de seus clientes, com total eficiência e qualidade em todas as questões da vida tributária do produtor rural, contando com sistemas, consultoria e auditoria próprias. A empresa é liderada pelos advogados Viviane Morales e Gustavo Venâncio.
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Agricultores apostam em novas tecnologias para superar a instabilidade climática; veja dicas para planejar a safra
Ferramentas tecnológicas, além de ajudarem a reduzir os impactos do clima nas lavouras, auxiliam os produtores na tomada de decisões mais assertivas
Com um começo de safra bem conturbado, principalmente pelo atraso no plantio nas principais regiões produtoras devido à instabilidade climática, aos poucos os agricultores brasileiros seguem avançando com a semeadura da temporada 2024/25. Mesmo com as adversidades iniciais, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mantém a estimativa de produção de 322,47 milhões de toneladas de grãos. Diante deste cenário de incertezas recorrentes, causadas pelas mudanças climáticas, cada vez mais se faz necessário estar preparado para as adversidades. E a forma mais segura é com um rigoroso planejamento.
De acordo com Wellington Sena, executivo técnico de negócios da GAtec, unidade de negócios da Senior Sistemas – multinacional referência em soluções de gestão, o atraso de plantio, como vivenciado em muitas regiões, pode gerar muitos reflexos não somente na safra a ser semeada, mas também para as futuras. “Ou seja, quanto maior o adiamento do plantio, mais estreito será a janela da próxima semeadura, seja safrinha ou cultura de inverno. Esse problema causa um efeito em cadeia, comprometendo o cronograma original planejado”, destacou.
Em cenários assim, o produtor precisa agir rápido, refazer as contas, recalcular a rota, analisar as possibilidades de minimizar esses impactos e ainda recuperar o tempo perdido. “Quando existe atraso maior no plantio da cultura principal, há a possibilidade de o agricultor, por exemplo, trocar o milho safrinha por outra cultura de ciclo mais curto. Contudo, é preciso fazer as contas da rentabilidade para ver se é viável”, explica Sena.
Tecnologias como aliadas
Para ser assertivo nessas escolhas, é fundamental, primeiramente, que o produtor tenha acesso aos dados de sua fazenda. Desta forma, com auxílio de tecnologias de gestão já disponíveis no mercado, ele terá subsídios para escolhas corretas e decisões rápidas. Entre essas soluções, a GAtec by Senior disponibiliza o SimpleFarm, um software multiplataforma que atende, em uma única base, produtores de culturas anuais, semi-perenes e perenes.
Com o módulo de Gestão de Safra, por exemplo, o produtor consegue armazenar as informações cadastrais com o objetivo de rastrear todos os processos. A ferramenta possibilita ainda o controle do levantamento de pragas, traz informações do clima, auxilia no controle de produção, área plantada, entre outros benefícios. Todas as informações contidas nas áreas agrícolas são divididas em seis níveis: por empresa, safra, setor, fazenda, bloco e talhões, sendo o talhão a menor unidade de controle. “O nosso sistema foi desenvolvido pensando justamente em proporcionar agilidade ao produtor e sua equipe nos momentos mais difíceis do dia a dia no campo”, detalhou o especialista.
Ainda segundo Sena, a empresa também oferece ferramentas que auxiliam desde o começo do planejamento até a organização do uso dos recursos, tanto de hora-máquina quanto de mão de obra e insumos. Desta maneira, é possível reorganizar o planejamento e simular novos cenários com o ambiente atual, alterar o ciclo da cultura, mudar a variedade, reorganizar a compra de insumos, entre outras possibilidades. “Com o sistema atualizado e bem alimentado de informações, o agricultor pode fazer todos os ajustes necessários no decorrer da safra com segurança e maior assertividade”, destacou.
Detalhes que fazem a diferença
O planejamento de safra de grãos exige um olhar atento a diversos fatores. Além das tecnologias utilizadas, como mencionado, vale atenção desde o pré-plantio até o pós-colheita. A chave para o sucesso é a integração de práticas agrícolas eficientes, o uso inteligente das ferramentas disponíveis e uma boa gestão de riscos. Ao seguir algumas dicas, a fazenda estará mais próxima de atingir uma safra produtiva, rentável e sustentável.
Análise do solo e definição de culturas
Este manejo consiste em um conjunto de procedimentos que avaliam as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. Quando equilibrados, fornecem às plantas as condições necessárias para melhor desenvolvimento. Quanto à escolha da cultura, o agricultor pode definir o que será plantado com base em fatores como demanda de mercado, resistência a doenças e pragas, clima da região e capacidade de adaptação do solo. Além disso, pode por aquelas culturas que se adaptem melhor às condições climáticas e ao tipo de solo da sua região.
É fundamental também, atenção à semente adquirida. Este insumo precisa ser de alta qualidade e, se possível, com tecnologia de resistência a pragas ou herbicidas, o que pode reduzir custos com defensivos e ajudar a ter eficiência no plantio.
Rotação de culturas
Planejar uma rotação de culturas é importante para a preservação do solo e para evitar o esgotamento dos nutrientes. Além disso, este manejo ajuda a reduzir o risco de doenças e pragas. O uso de culturas de cobertura no período entre safra também pode ajudar a proteger o solo contra erosão, aumentar a matéria orgânica e controlar plantas daninhas.
Gestão do clima e irrigação
Acompanhe as previsões climáticas e prepare-se para eventos como secas ou chuvas excessivas. Isso pode influenciar a escolha do melhor período de plantio e o uso de sistemas de irrigação. Se a região depende de irrigação, invista em sistemas eficientes (como gotejamento ou pivô central) para garantir o uso racional da água.
Planejamento de insumos
Elabore um planejamento de compra de fertilizantes e defensivos agrícolas. A compra antecipada pode ajudar a reduzir custos, mas também é importante ajustar conforme as necessidades da safra. Tenha ainda um controle rigoroso sobre os custos de produção, incluindo insumos, mão de obra, combustível e outros gastos. Isso ajuda a garantir que o planejamento financeiro esteja alinhado com as projeções de receita.
Controle de pragas e doenças
Realize um monitoramento constante das lavouras para identificar sinais de pragas e doenças o mais cedo possível. A prevenção é sempre mais eficaz do que o controle posterior. Entre as técnicas disponíveis, destaca-se o Manejo Integrado de Pragas (MIP). A estratégia de manejo utilizando métodos químicos, biológicos e culturais ajuda a minimizar os danos causados por pragas.
Previsão de colheita e mercado
Defina o período de colheita com antecedência e tenha um plano para armazenar ou comercializar a produção. Se possível, faça acordos com compradores antecipados para garantir melhores preços. Paralelamente, acompanhe o mercado e as tendências de preços. Isso pode ajudar a decidir o momento certo para vender ou armazenar a produção, buscando maximizar a rentabilidade.
Gestão de riscos
Considere a contratação de seguros agrícolas para se proteger contra perdas decorrentes de fenômenos climáticos extremos, como secas prolongadas ou geadas. Também é recomendável uma reserva financeira para enfrentar imprevistos durante o ano, como quebras de safra, flutuação de preços ou aumento inesperado de custos.
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O que ganha o agro com o resultado das eleições municipais?
*Por Leandro Viegas
As eleições para prefeitos e vereadores no Brasil, que aconteceram em outubro deste ano, trouxeram um cenário de expectativas e incertezas para o agronegócio, que há décadas ocupa posição de destaque na economia nacional. A análise dos resultados revela algumas tendências e possíveis implicações para o futuro próximo, refletindo um equilíbrio de interesses que pode beneficiar o setor, embora com desafios consideráveis.
Primeiro, a manutenção de uma bancada ruralista robusta no Congresso é um ponto favorável. Esse grupo parlamentar, que historicamente apoia políticas de desoneração fiscal, subsídios e investimentos em infraestrutura, poderá continuar promovendo pautas benéficas para o setor. Esse suporte é essencial para manter a competitividade brasileira no mercado global de commodities, especialmente em um contexto de crescente concorrência e volatilidade dos preços.
Contudo, a eleição de candidatos com agendas ambientalistas mais rígidas, em alguns estados-chave, pode significar um aumento da pressão regulatória. Isso exige que o setor invista em práticas de conformidade ambiental e sustentabilidade, pois o Brasil está sob constante escrutínio internacional. Esse equilíbrio entre produção e conservação será um ponto sensível para o agro, que precisará se adaptar para responder à demanda por certificações e garantir acesso a mercados externos, especialmente na União Europeia.
No campo da infraestrutura, o investimento em logística é crucial para o escoamento de grãos e carnes. Os candidatos eleitos para governar estados de grande produção agrícola, como o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, mostraram-se comprometidos com o desenvolvimento de rodovias, ferrovias e hidrovias. A efetiva implementação desses projetos pode reduzir custos logísticos, aumentando a competitividade e mitigando um dos maiores gargalos.
Também em pauta estão as questões regulatórias, como o uso de pesticidas e práticas ambientais. Nesse quesito, o setor anseia que os políticos adotem uma postura pragmática. O agro pressiona por regulamentações mais ágeis e alinhadas com práticas internacionais, argumentando que uma regulamentação moderna sobre pesticidas é essencial para manter a produtividade e enfrentar pragas e doenças que ameaçam as safras. Entretanto, é importante também que se encontre uma via de equilíbrio, que permita ao setor utilizar novas tecnologias e insumos agrícolas sem descuidar das preocupações ambientais.
Falando do âmbito fiscal, os novos prefeitos ao que tudo indica, irão enfrentar pressões significativas tanto para preservar quanto para revisar esses benefícios. De um lado, a bancada ruralista, que mantém representação expressiva no Congresso, trabalhará para defender a manutenção de subsídios e incentivos, argumentando que são essenciais para sustentar a competitividade da produção frente aos mercados internacionais. Esses subsídios incluem desde isenções fiscais sobre maquinários e insumos, até linhas de crédito especiais, vitais para pequenos e médios produtores.
Por outro lado, o governo precisará lidar com restrições fiscais e demandas sociais, o que pode levar a uma avaliação mais rigorosa dos benefícios concedidos ao setor. Existe uma tendência de revisão desses incentivos, especialmente em busca de maior transparência e eficiência no uso dos recursos públicos.
Outro ponto importante é o debate em torno da reforma tributária, que está sendo conduzido com um olhar para simplificação fiscal e possíveis mudanças nas alíquotas de impostos sobre a produção e a exportação de commodities. Se essa reforma seguir adiante, que preserve certas isenções para o agro, e aí será uma vitória. Porém, caso opte por tributar mais para equilibrar as contas públicas, o agro poderá enfrentar obstáculos para manter sua competitividade.
Quer dizer, embora haja preocupações legítimas em relação às políticas que podem ser implementadas a partir do próximo ano, o setor está se mobilizando para se adaptar e superar. Claro, há incertezas com a segurança jurídica das propriedades rurais, especialmente diante de possíveis mudanças nas políticas de reforma agrária e demarcação de terras indígenas. Recentemente, invasões de terras e conflitos agrários, especialmente no Paraná e em Mato Grosso do Sul, foram temas centrais na reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
Produtores temem também que reformas tributárias possam resultar em maior carga fiscal sobre insumos e produtos agrícolas, elevando ainda mais os custos. Por outro lado, há doses de otimismo. Já que há sinalizações positivas como financiamento, sustentabilidade e inovação tecnológica. Recentemente, como o anúncio de um Plano Safra recorde de R$ 364,22 bilhões, e a possibilidade de acessar crédito com taxas de juros reduzidas é uma boa notícia. Especialmente para quem depende de financiamento para expandir a produção, recuperar áreas degradadas e investir em tecnologias mais eficientes.
Outro ponto positivo é o foco na sustentabilidade. Para aqueles que já investem em práticas de baixo carbono e preservação de reservas, o apoio governamental em iniciativas ambientais representa um incentivo direto, que pode abrir portas para novos mercados internacionais que exigem certificações ambientais. O financiamento específico para práticas de conservação é um sinal de que o governo está atento à pressão internacional por uma produção sustentável, o que nos beneficia ao tornar o Brasil mais competitivo e reconhecido como um fornecedor responsável.
Além disso, o incentivo à agricultura familiar e o fortalecimento da mecanização no campo são recebidos com bons olhos por pequenos e médios produtores. A possibilidade de modernizar a produção com acesso a equipamentos a custos mais acessíveis é fundamental para melhorar a eficiência e reduzir custos, especialmente em regiões onde o maquinário ainda é escasso.
Apesar desse otimismo inicial, os produtores continuam atentos às futuras políticas e regulamentações. É essencial que o governo mantenha um diálogo aberto com o setor para garantir que as medidas atendam às necessidades reais do campo e promovam um desenvolvimento equilibrado.
*Leandro Viegas é Administrador, bacharel em Direito e CEO da Sell Agro