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Brachiaria versátil ajuda na formação de pastos em solos encharcados ou com risco de erosão
Humidicola é uma excelente alternativa aos produtores, devido às suas características, desempenha bom desenvolvimento em solos ácidos e de baixa fertilidade, além de ter alta tolerância à umidade e áreas alagadas
Eficiência na formação de pastagem é fundamental para oferta de alimento ao gado durante os períodos mais críticos do ano, portanto a escolha da variedade a ser plantada precisa ser certeira, mas isso muitas vezes não é tarefa fácil. O pecuarista tem que levar em conta fatores como: características da fazenda, do solo, clima e, principalmente, qual o objetivo principal daquele pasto, afinal capim não é tudo igual.
Para áreas com solos de baixa fertilidade, ácidos e com alta umidade, por exemplo, uma excelente opção é a Brachiaria humidicola (Syn. Urochloa humidicola), uma planta forrageira perene, que se destaca por sua capacidade de adaptação a estes ambientes. Muito utilizada em países tropicais, como o Brasil, essa variedade tem bom desempenho em áreas próximas às margens de rios, regiões onde ficam alagadas temporariamente. E por ser versátil, é tolerante também a longos períodos de seca.
Para prevenir erosão, a Brachiaria humidicola também é recomendada para cobertura de solo próximo a áreas de morros, já que seus colmos de crescimento rasteiro se enraízam nos entrenós (estolões) e formam densas touceiras, melhorando a retenção de umidade e reduzindo a presença de plantas invasoras. “Por ser rústica, essa planta ajuda criadores de gado que buscam uma pastagem resistente capaz de suportar condições adversas”, destacou, Wayron Castro, zootecnista e assistente técnico de sementes da Sementes Oeste Paulista (Soesp).
Planejamento e desafios
De acordo com o zootecnista, o produtor que for semear essa variedade precisa se planejar mais cedo, pois esse plantio precisa ser feito no período de seca. “Essa é uma cultivar que necessita ser formada um pouco antes do período das águas, pois com o solo encharcado não é possível mecanizar a área com gradagem, nivelamento, plantio e outros manejos. Portanto, agora é a janela ideal para iniciar o plantio”, reforça.
Ainda segundo o especialista da Soesp, devido às características dessa forrageira, essa variedade pode apresentar um estabelecimento mais lento, podendo ter impactos na formação final da área de pastagens. “No caso da Humidicola, ela é colhida ainda quando a semente está no racemo (cacho), isso afeta diretamente em sua viabilidade uma vez que nem toda a semente colhida atingiu a sua maturidade fisiológica. Com isso, durante o beneficiamento dessa semente a escarificação física é crucial para auxiliar que essa semente quebre a sua dormência natural”, acrescentou.
Mas esta versatilidade e rusticidade afeta a qualidade nutricional, que é baixa, com teores de proteína bruta algumas vezes inferiores a 7%, e pode estar abaixo da exigência dos animais. “Ciente dessas características, é importante o produtor ficar atento à nutrição do gado. Para não ser deficitária é recomendado suplementar, usando um sal mineral de qualidade e proteinados para complementar, pois o animal bem nutrido, irá aproveitar melhor esse capim”, reforçou Castro.
Escolha correta
Para viabilizar a estratégia e planejamento, o uso de sementes com alto potencial de germinação é fundamental. As sementes da Soesp, por exemplo, são blindadas com a tecnologia Advanced, que recebem na fábrica o tratamento para garantir sua qualidade. A empresa possui laboratório especializado em sementes forrageiras acreditado pelo CGCRE do Inmetro e aplica dois fungicidas e um inseticida à superfície das sementes.
Todo esse processo tecnológico assegura o valor cultural, alta pureza, e alta viabilidade. As sementes blindadas com a tecnologia Advanced têm ainda como importante característica a uniformidade e resistência, assim não entopem o maquinário de plantio e o tratamento não se rompe, chegando intacto ao solo.
Sobre a Sementes Oeste Paulista
A Sementes Oeste Paulista está sediada em Presidente Prudente (SP) e desde 1985 atua no mercado oferecendo sementes de pastagem. Sua matriz conta com infraestrutura voltada à produção, beneficiamento, comercialização e desenvolvimento de novas tecnologias, tanto para pecuária como para agricultura de baixo carbono. A empresa desenvolveu a tecnologia Soesp Advanced, que revolucionou o mercado de sementes forrageiras nos países de clima tropical, ao trazer diversos benefícios no plantio e estabelecimento dos pastos, e se adequar perfeitamente ao sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Siga @sementesoesp no Instagram.
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Nestlé inicia utilização de biometano em operações no Brasil e estima reduzir 30% de emissões de CO2 em dois anos
Implementação do biometano – combustível alternativo para o Gás Natural e GLP – começou pela unidade de Araçatuba, em parceria com a Ultragaz e seguirá ainda este ano para a fábrica de Caçapava no interior paulista, em colaboração com a Gás Verde
Com o compromisso de reduzir suas emissões de CO2 em 50% até 2030 e de se tornar NetZero em 2050, a Nestlé acelera a diversificação de sua matriz energética no Brasil com o uso de combustíveis renováveis. Até 2026, a companhia planeja reduzir 30% da pegada de carbono de suas operações no país, com o início da implementação de biometano nas fábricas de Araçatuba, Caçapava, no interior paulista, e de Ibiá e Ituiutaba, em Minas Gerais.
A primeira fábrica a iniciar o uso de biometano é a de Araçatuba, com fornecimento da Ultragaz. O gás renovável, fornecido pela companhia, começou a ser utilizado este mês para gerar ar quente, essencial para o processo de produção de leite em pó na unidade. A próxima fábrica a operar com biometano é a de Caçapava, que é a segunda maior em volume de produção de chocolates da Nestlé no mundo. A transição será concluída 100% em 2025 e a unidade receberá combustível renovável advindo de aterros sanitários, com apoio da empresa Gás Verde. “Produzido a partir de biogás de resíduos de aterros sanitários, o biometano é um combustível 100% renovável que reduz em 99% as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Para nós, é uma satisfação ter a Nestlé como parceira na sua jornada de descarbonização”, afirma o CEO da Gás Verde, Marcel Jorand.
Como parte do plano de conversão das fábricas no Brasil para o uso de biometano, as unidades localizadas nos municípios de Ituiutaba e Ibiá, no Triângulo Mineiro, foram incluídas na lista e estarão adaptadas até 2026, também com operação da Ultragaz. Atualmente, ambas utilizam GLP em câmaras, fornos e caldeiras. “Hoje, 100% da fonte de energia elétrica consumida pelas fábricas da Nestlé no Brasil é de origem limpa. Com a transição de todas as etapas fabris para matrizes renováveis, nossa expectativa é ter 100% da operação industrial da companhia no Brasil NetZero em 2028”, afirma Donir Costa, diretor de Engenharia da Nestlé Brasil.
“Estamos muito orgulhosos em sermos a principal parceira da Nestlé na sua jornada de transição energética no Brasil. Fornecer biometano para suas operações industriais reforça nosso compromisso com a sustentabilidade e a inovação, além de reafirmar nosso papel em promover soluções de energia limpa que contribuirão para que a Nestlé alcance suas metas de redução de emissões e, ao mesmo tempo, fortaleçam a matriz energética renovável no país”, afirma Erik Trench, diretor de Gases Renováveis da Ultragaz.
Jornada da Nestlé no uso de energia limpa
Desde 2017, todas as operações da Nestlé Brasil são abastecidas por energia elétrica renovável, contribuindo significativamente para a redução das emissões de carbono e do consumo de recursos. Essa jornada começou na década de 1980, quando a companhia passou a utilizar energia renovável nas fábricas do Brasil, sendo pioneira na indústria alimentícia no uso de biomassa, como a borra de café, para geração de vapor.
A diversificação da matriz energética faz parte da visão global da companhia. No Brasil, as maiores fontes são energia hidráulica, eólica, solar, biometano e biomassa. Atualmente, as linhas de produção de KitKat, em Caçapava (SP), e de caixas de bombom Garoto, em Vila Velha (ES), já utilizam majoritariamente energia solar.
Recentemente, a Nestlé firmou parceria com a Enel para criação de três consórcios de autoprodução de energia eólica para abastecer cinco fábricas da companhia, localizadas nos estados de São Paulo (nas cidades de São José do Rio Pardo e Ribeirão Preto), Espírito Santo (em Vila Velha) e Minas Gerais (nos municípios de Ibiá e Ituiutaba). As usinas eólicas, localizadas no complexo Cumaru, no Rio Grande do Norte, foram construídas e são operadas pela Enel Green Power, divisão de geração renovável do Grupo Enel. A Nestlé deterá participação de 40% a 47% nas três usinas.
Sobre a Nestlé
A Nestlé tem mais de 100 anos de atuação no Brasil e segue renovando seu compromisso com a sociedade, como força mobilizadora que contribui para levar nutrição e bem-estar para bilhões de pessoas, criar um ambiente de inclusão e oportunidade para milhares de brasileiros e ser o produtor de alimentos mais sustentável do país. A empresa emprega mais de 30 mil pessoas no Brasil e tem 16 unidades industriais em operação localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, além de 12 centros de distribuição e mais de 70 brokers (responsáveis por vendas, promoções, merchandising, armazenamento e distribuição). Comprometida com boas práticas que vão do campo à mesa do consumidor, a companhia conta com milhares de produtores fornecedores participando de programas de qualidade nas cadeias de cacau, café e leite, que garantem uma produção sustentável e que trazem modernidade ao campo. Além disso, mantém iniciativas nas fábricas como minimizar a utilização de água e energia e reduzir as emissões, ações de reflorestamento e inovações contínuas em embalagens cada vez mais sustentáveis. A Nestlé Brasil está presente em 99% dos lares brasileiros.
Sobre a Ultragaz
A Ultragaz, empresa que atua com soluções em energia para negócios e domicílios de forma segura, eficiente e sustentável, tem como propósito usar a energia para mudar a vida das pessoas. Com o compromisso de oferecer serviços inovadores a todos os clientes, quando e onde precisarem, hoje atende mais de 11 milhões de famílias e 60 mil empresas, em 22 estados e no Distrito Federal. Ao longo de mais de 87 anos, a empresa é protagonista da transição energética no país e investe em infraestrutura, capilaridade, inovação e no empreendedorismo de mais de 6 mil revendas Ultragaz e 44 bases operacionais. As práticas de sustentabilidade e ESG estão presentes em todas as áreas da Ultragaz, por meio de tecnologias e soluções que resultam em baixo impacto ao meio ambiente e benefícios à sociedade. A companhia também aposta cada vez mais na transformação digital, aprimorando a experiência de compra do consumidor. A companhia faz parte da holding Ultrapar, um dos maiores conglomerados empresariais brasileiros, com atuação na distribuição de combustíveis (Ipiranga), no segmento de armazenagem para granéis líquidos (Ultracargo) e soluções logísticas integradas (Hidrovias).
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Em defesa da agricultura brasileira, movimento ‘No Farm, No Food’ chega ao País
Já patenteada, iniciativa visa mostrar a força do agronegócio, alinhada à sustentabilidade e questões sociais
O agronegócio brasileiro é um dos segmentos econômicos de maior evolução e dinamismo, levando a debates sobre como sua expansão pode oferecer oportunidades para o desenvolvimento do País. Em 2023, o setor alcançou a participação de 23,8% no Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Além disso, é responsável, sozinho, por cerca de 50% de tudo o que é exportado. A cada ano, o crescimento na participação das exportações e a conquista de novos mercados se torna realidade para a produção nacional. Isso está diretamente relacionado à alta produtividade conquistada pelos produtores, motivada por incrementos tecnológicos usados no campo.
Junto a essa força, tem sido crescente o número de movimentos e ações que visam mostrar para a sociedade o que é o agronegócio e a sua importância. E agora, nasce no Brasil, o ‘No Farm No Food’, com o intuito de fortalecer e defender a agricultura do País.
Manifesto brasileiro
O ‘No Farm No Food’ existe nos Estados Unidos há cerca de 10 anos como uma campanha com loja de produtos, que visa defender a agricultura americana. Aqui no Brasil, o movimento já tem registro de patente há cerca de um ano e meio. Seus sócios, o administrador de empresas, Heitor Goellner, e o especialista em marketing, Rodrigo Campos, tiveram a ideia de fazer algo que mostrasse a força do setor produtivo nacional.
O lançamento oficial acontece em dezembro e o foco do movimento é estar alinhado à sustentabilidade e a questões sociais. O fomento a essas ideias tem na marca No Farm No Food produtos de vestuário com matéria-prima proveniente de produtores de algodão e eucalipto nacionais que apoiam a iniciativa. A patente também já é válida para o segmento alimentício, de entretenimento, como podcasts e séries, e automobilístico.
Em um primeiro momento, chega com dois produtos: camiseta e boné. As t-shirt masculina e feminina poderão ser encontradas em diversas cores e nos tecidos premium que não amassam, de algodão (100% rastreado) e lyocell, uma fibra de celulose regenerada, extraída da polpa da madeira. São camisetas com tecnologia antiodor, antisuor e antimicrobiana.
“Então tem tudo a ver com o agro. Quem quiser vestir uma marca que defende o setor, terá o porquê por essa própria composição”, destaca Rodrigo Campos. Em seguida, a dupla de sócios planeja o lançamento de outros itens que envolvem vestuário completo e produtos alimentícios que podem ser comercializados via e-commerce e que advêm da agricultura como, por exemplo, café, leite, erva-mate.
Vendas revertidas para projetos
Parte da renda obtida com os produtos de vestuário que estarão disponíveis a empresas e pessoas físicas será destinada para o Programa Educacional Agronegócio na Escola, desenvolvido desde 2001 pela ABAG-RP (Associação Brasileira do Agronegócio de Ribeirão Preto). Até 2023, o projeto já atendeu cerca de 290 mil alunos do ensino fundamental e quase cinco mil professores em 232 municípios de 22 estados.
Com metodologia própria, possibilita a professores e alunos a experiência de vivenciar a realidade do agro, por meio de palestras com especialistas, visitas em fazendas, instituições de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, cooperativas, indústrias e agroindústrias. E ainda são feitos concursos para esse público para estimular a criatividade e premiá-los.
A ABAG também desenvolve outras iniciativas, fundamentadas em comunicação e educação, que serão apoiadas pelo manifesto, como Campanha de Conscientização, Prevenção e Combate a Incêndios e Campanha Institucional para Valorização da Imagem do Agronegócio.
Outra iniciativa educacional que também leva o apoio da marca é a da Associação De Olho no Material Escolar, uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que trabalha por uma educação de qualidade em todo o país. O projeto mantém parceria com editoras, biblioteca digital 100% gratuita com conteúdo embasado em dados e informações técnicas e científicas, programa imersivo in loco para alunos e professores conhecerem a realidade do agronegócio, entre outros.
E um dos trabalhos mais importantes já realizados pela iniciativa foi a análise de 80% dos livros didáticos mais recentes adquiridos pelo Ministério da Educação (MEC). O objetivo foi investigar como o agronegócio é retratado (visto que ele está presente em 40% do material didático e representa 1/3 do PIB). O resultado do estudo apontou que apenas 3,7% dos conteúdos relacionados ao agro são baseados em fontes técnico-científicas. E há 60% a mais de citações negativas do que positivas nos livros utilizados.
“A No Farm No Food será uma representante, defensora da ABAG-RP no cerrado brasileiro, além de projetos que façam sentido. Além de abrir portas a parceiros que vão nos apoiar, também vamos investir nesses programas. Seremos mais uma voz defendendo o agro, uma causa justa, com viés comercial, de sustentabilidade e social. Nosso discurso estará sempre alinhado às nossas ações, sendo genuíno à marca, e que as pessoas que vão usar e que acreditam entendam o porquê do manifesto agro”, explica o fundador no Brasil.
Por dentro do PIB
Termômetro da economia, o PIB representa a soma (em valores monetários), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de todos os bens e serviços produzidos em uma determinada região, durante um determinado prazo. Em seu cálculo são considerados apenas bens e serviços finais, ou seja, todos os bens de consumo intermediários são excluídos da conta para evitar dupla contagem.
Ao contrário do PIB divulgado pelo IBGE, que foca no resultado dentro da porteira (produção agropecuária), o divulgado pelo Cepea e CNA apresenta os dados de toda a cadeia produtiva, ou seja, “antes, dentro e depois da porteira” (insumos, produção agropecuária, agroindústria e agrosserviços).
“Dentro do PIB não estão incluídas máquinas, defensivos, e quanto isso aumentaria a participação? Seria muito mais representativo, considerando mais pessoas ocupadas e tudo o que está relacionado. Nosso questionamento é: e se tudo que colocássemos dentro da caixinha do agro representasse o real valor do PIB do Brasil?”, aborda Campos.
Para ele, o manifesto No Farm No Food vem de encontro com a possibilidade de uma abordagem diferente, incluindo o entendimento sobre o PIB e, dessa forma, ampliar ainda mais o valor do agronegócio nacional. “Nossa missão é fortalecer o agro, através de campanhas que irão nos tornar ainda mais fortes e aumentar a consciência da produção nacional”, finaliza.
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Grave seca ameaça agro no Brasil
Soluções inovadoras ganham destaque para enfrentar o desafio hídrico
A instabilidade climática continua a impactar duramente o agronegócio brasileiro, que luta para manter a produtividade em meio a uma situação hídrica cada vez mais preocupante. Segundo o Boletim de Monitoramento de Secas e Impactos no Brasil, divulgado pelo governo federal nesta quarta-feira (6), outubro trouxe uma leve melhora no cenário em relação a setembro, com uma redução no número de municípios em estado de seca extrema. Contudo, os índices ainda são alarmantes em diversas regiões como o Acre, sudoeste do Amazonas, Rondônia e norte do Mato Grosso. No Nordeste, especialmente em Alagoas e Sergipe, a seca severa e extrema se intensificou, ampliando os desafios para a produção agrícola.
Em outubro, o levantamento do governo contabilizou que aproximadamente 500 municípios brasileiros enfrentaram níveis críticos de seca, com pelo menos 80% de suas áreas agroprodutivas impactadas. Embora essa marca seja ligeiramente inferior à registrada em setembro, o cenário segue sendo uma grande preocupação para o setor, que precisa lidar com a escassez de recursos hídricos e, consequentemente, com a ameaça à sustentabilidade das lavouras e pastagens.
A seca prolongada traz uma série de desafios ao agricultor e ao pecuarista, impactando diretamente o crescimento das plantas e a qualidade das pastagens. Em áreas críticas, a falta de chuvas e o baixo nível dos reservatórios comprometem o ciclo produtivo de culturas como soja, milho e algodão, além da criação de gado. A irrigação, uma solução comum, se torna inviável em regiões onde a água é cada vez mais limitada, criando a necessidade de métodos que permitam melhor utilização e retenção dos recursos hídricos.
Diante disso, produtores procuram soluções que mitiguem os impactos da seca e preservem a produção. Um exemplo é o uso de polímeros hidroretentores. “Esses polímeros atuam como “reservatórios” de água no solo, podendo reter grandes volumes de água e liberá-la gradualmente, conforme as plantas necessitam”, relatou Loremberg Moraes, Diretor da Hydroplan-EB, empresa que investe a 25 anos em tecnologias para o agronegócio.
Os polímeros da Hydroplan – EB, ao entrarem em contato com a água, têm a capacidade de absorver 200 a 400 vezes o seu peso, aumentando seu tamanho em 100 vezes. Eles atuam capturando a água disponível e a liberando de maneira controlada, criando assim uma reserva valiosa para os períodos de estiagem. Dessa forma, os agricultores conseguem diminuir a frequência da irrigação e otimizar o uso da água, prevenindo a perda de umidade por evaporação ou drenagem e mantendo o solo hidratado por um período mais prolongado.
Além de melhorar a eficiência hídrica, o uso dos polímeros também contribui para a saúde do solo. A tecnologia evita a compactação e erosão, promovendo o desenvolvimento das raízes e, consequentemente, o crescimento mais vigoroso das plantas. “Em regiões com seca, adotar estratégias como essa pode significar a diferença entre a manutenção e o colapso de uma safra, principalmente em períodos críticos de seca severa”, conclui Loremberg.
Num contexto onde a seca persiste em impactar a produção agrícola e pecuária em várias regiões no país, a busca por novas soluções acende a esperança de que o setor consiga preservar sua competitividade e sustentabilidade. A aplicação de tecnologias que favoreçam o uso racional dos recursos naturais será cada vez mais fundamental para a resiliência do agronegócio brasileiro diante das mudanças climáticas.
Sobre a Hydroplan-EB
Com 25 anos de atuação no setor agrícola, a Hydroplan-EB se destaca por seu foco na preocupação ambiental. A marca foi fundada em 1999 e atualmente se consolida como referência no fornecimento de Polímeros, Óleos Essenciais e Fertilizantes Especiais para o plano agrícola.
A partir de fórmulas ecologicamente benéficas, o empreendimento se destaca por oferecer soluções no campo de forma não agressiva.
Mais informações em: http://hydroplan-eb.com/