Destaque
Lançamento do Sistema Diamantino será nesta terça, dia 12
A tecnologia permite transformar pastos degradados em produtivos, com entrega de silagem, sem aumento de área e sem conversão para lavoura
O lançamento oficial do Sistema Diamantino (ferramenta para renovação de áreas degradadas da pecuária com geração de renda durante o processo e sem conversão para lavoura) está agendado para esta terça-feira, 12 de novembro, às 19h30, horário de Brasília. Na ocasião, Embrapa e Latina Seeds, parceiros na tecnologia, apresentarão dados sobre validação do sistema e esclarecerão dúvidas. A transmissão será feita pela Embrapa através de seu canal no Youtube; por meio do link, é possível se inscrever e ativar a notificação.
O objetivo da Live é permitir que o pecuarista brasileiro participe, tire suas dúvidas e contribua com o novo sistema. O “Diamantino” segue o conceito de “renovação” de pastagens, que “é restaurar a produção de forragem introduzindo uma nova espécie ou cultivar, em substituição à anterior”, procedimento geralmente indicado quando mais de 40% do pasto está degradado.
No entanto, de forma simultânea, o Sistema permite a agregação de renda através da produção de silagem, para uso na propriedade ou comercialização, amortizando ou bancando os custos da renovação. Como é um mecanismo de sustentabilidade com retorno para a própria bovinocultura de corte, carrega em seu slogan a expressão “Renovação para a pecuária”.
2020/2024
Entre a estruturação da parceria, desenvolvimento do projeto e a validação em lavouras de agricultores foram quatro anos (2021 a 2024) de trabalho. A pesquisa originou a publicação circular Técnica intitulada “Sistema Diamantino para produção de silagem e renovação de pastagem”, de autoria de: Marciana Retore, Gessí Ceccon e Rodrigo Arroyo Garcia (da Embrapa Agropecuária Oeste) e de Willian Sawa (da Latina Seeds), cujo link será disponibilizado durante o lançamento, nesta terça-feira.
O estudo, cujo registro carregou a denominação “Sorgo com forrageiras para intensificação da produção”, envolve avaliações de consórcios de Sorgo biomassa (Sorgão Gigante da Latina Seeds) com Braquiária (capim Marandu) e Panicum (capim BRS Zuri). A pesquisa foi realizada em três municípios do Sul do Mato Grosso do Sul: Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados) e em duas propriedades privadas: Sítio Cantinho do Céu (Jateí) e Sítio Tropical (Vicentina).
Adoção
A pesquisadora da Embrapa Agropecuária Oeste, Marciana Retore, fala que “o diferencial do Sistema Diamantino está na grande produção de volumoso para o período da seca, conjugado com a renovação da pastagem. A expectativa é de que seja adotado em áreas de pastos degradados, tornando-os novamente produtivos, permitindo intensificar a produção pecuária”.
O Engenheiro Agrônomo e analista da Embrapa, Gessí Ceccon conta que o Sistema Diamantino deve ser implantado no início do período chuvoso. A produção de silagem deve ser realizada quando as plantas estiverem com aproximadamente 30% de massa seca. Esses valores podem ser obtidos de 120 a 130 dias após o plantio, dependendo da região e do clima. Posteriormente, em um intervalo de mais 50 a 60 dias, o pasto estará renovado para pastejo, justamente durante o período da estiagem.
Rafael Zanoni Fontes, Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Agropecuária Oeste, destaca a importância da colaboração entre entidades privadas e institucionais no desenvolvimento de soluções inovadoras como o Sistema Diamantino. Segundo ele, a união de conhecimentos entre Embrapa e Latina Seeds permitiu criar uma tecnologia que vai além da inovação, alcançando escalas maiores e beneficiando diretamente os produtores. “Essa parceria evidencia o impacto positivo da cooperação entre o setor produtivo e a pesquisa, promovendo a sustentabilidade e a eficiência no campo em várias regiões do Brasil”, afirma Rafael.
Contribuição para o País
O diretor-executivo da Latina Seeds, Willian Sawa, considera que o “Diamantino” contribui de forma inovadora para as políticas ambientais, sociais e econômicas do País e para a imagem do Brasil no exterior ao permitir transformar áreas degradadas em produtivas. “Tudo com muito suporte, segurança, baixo investimento, alto nível de sustentabilidade e rápido retorno/renda para o produtor”, observa.
Estas características foram destacadas em correspondência protocolada junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) em 5 de fevereiro de 2024, endereçada ao Comitê Gestor Interministerial do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD). Nela, Sawa reforça que a nova tecnologia “permite a conversão de pastagens degradadas em pastos de alto rendimento, espaço para uma pecuária eficiente, produtiva e de baixo impacto, sem a necessidade de ampliação de área”.
O nome “Diamantino” (marca registrada no INPI) é uma referência à cidade mato-grossense (onde foi imaginado) e remete à preciosidade de um diamante, lapidado para o fortalecimento da pecuária brasileira.
Serviço
LIVE: Lançamento oficial do Sistema Diamantino
Data: 12 de novembro (terça-feira)
Horário: 19h30 (horário de Brasília)
Realização: Embrapa e Latina Seeds
Canal da Embrapa no Youtube e transmissão da Live:
https://www.youtube.com/watch?v=g9IN-acnIEg.
Destaque
Nestlé inicia utilização de biometano em operações no Brasil e estima reduzir 30% de emissões de CO2 em dois anos
Implementação do biometano – combustível alternativo para o Gás Natural e GLP – começou pela unidade de Araçatuba, em parceria com a Ultragaz e seguirá ainda este ano para a fábrica de Caçapava no interior paulista, em colaboração com a Gás Verde
Com o compromisso de reduzir suas emissões de CO2 em 50% até 2030 e de se tornar NetZero em 2050, a Nestlé acelera a diversificação de sua matriz energética no Brasil com o uso de combustíveis renováveis. Até 2026, a companhia planeja reduzir 30% da pegada de carbono de suas operações no país, com o início da implementação de biometano nas fábricas de Araçatuba, Caçapava, no interior paulista, e de Ibiá e Ituiutaba, em Minas Gerais.
A primeira fábrica a iniciar o uso de biometano é a de Araçatuba, com fornecimento da Ultragaz. O gás renovável, fornecido pela companhia, começou a ser utilizado este mês para gerar ar quente, essencial para o processo de produção de leite em pó na unidade. A próxima fábrica a operar com biometano é a de Caçapava, que é a segunda maior em volume de produção de chocolates da Nestlé no mundo. A transição será concluída 100% em 2025 e a unidade receberá combustível renovável advindo de aterros sanitários, com apoio da empresa Gás Verde. “Produzido a partir de biogás de resíduos de aterros sanitários, o biometano é um combustível 100% renovável que reduz em 99% as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Para nós, é uma satisfação ter a Nestlé como parceira na sua jornada de descarbonização”, afirma o CEO da Gás Verde, Marcel Jorand.
Como parte do plano de conversão das fábricas no Brasil para o uso de biometano, as unidades localizadas nos municípios de Ituiutaba e Ibiá, no Triângulo Mineiro, foram incluídas na lista e estarão adaptadas até 2026, também com operação da Ultragaz. Atualmente, ambas utilizam GLP em câmaras, fornos e caldeiras. “Hoje, 100% da fonte de energia elétrica consumida pelas fábricas da Nestlé no Brasil é de origem limpa. Com a transição de todas as etapas fabris para matrizes renováveis, nossa expectativa é ter 100% da operação industrial da companhia no Brasil NetZero em 2028”, afirma Donir Costa, diretor de Engenharia da Nestlé Brasil.
“Estamos muito orgulhosos em sermos a principal parceira da Nestlé na sua jornada de transição energética no Brasil. Fornecer biometano para suas operações industriais reforça nosso compromisso com a sustentabilidade e a inovação, além de reafirmar nosso papel em promover soluções de energia limpa que contribuirão para que a Nestlé alcance suas metas de redução de emissões e, ao mesmo tempo, fortaleçam a matriz energética renovável no país”, afirma Erik Trench, diretor de Gases Renováveis da Ultragaz.
Jornada da Nestlé no uso de energia limpa
Desde 2017, todas as operações da Nestlé Brasil são abastecidas por energia elétrica renovável, contribuindo significativamente para a redução das emissões de carbono e do consumo de recursos. Essa jornada começou na década de 1980, quando a companhia passou a utilizar energia renovável nas fábricas do Brasil, sendo pioneira na indústria alimentícia no uso de biomassa, como a borra de café, para geração de vapor.
A diversificação da matriz energética faz parte da visão global da companhia. No Brasil, as maiores fontes são energia hidráulica, eólica, solar, biometano e biomassa. Atualmente, as linhas de produção de KitKat, em Caçapava (SP), e de caixas de bombom Garoto, em Vila Velha (ES), já utilizam majoritariamente energia solar.
Recentemente, a Nestlé firmou parceria com a Enel para criação de três consórcios de autoprodução de energia eólica para abastecer cinco fábricas da companhia, localizadas nos estados de São Paulo (nas cidades de São José do Rio Pardo e Ribeirão Preto), Espírito Santo (em Vila Velha) e Minas Gerais (nos municípios de Ibiá e Ituiutaba). As usinas eólicas, localizadas no complexo Cumaru, no Rio Grande do Norte, foram construídas e são operadas pela Enel Green Power, divisão de geração renovável do Grupo Enel. A Nestlé deterá participação de 40% a 47% nas três usinas.
Sobre a Nestlé
A Nestlé tem mais de 100 anos de atuação no Brasil e segue renovando seu compromisso com a sociedade, como força mobilizadora que contribui para levar nutrição e bem-estar para bilhões de pessoas, criar um ambiente de inclusão e oportunidade para milhares de brasileiros e ser o produtor de alimentos mais sustentável do país. A empresa emprega mais de 30 mil pessoas no Brasil e tem 16 unidades industriais em operação localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, além de 12 centros de distribuição e mais de 70 brokers (responsáveis por vendas, promoções, merchandising, armazenamento e distribuição). Comprometida com boas práticas que vão do campo à mesa do consumidor, a companhia conta com milhares de produtores fornecedores participando de programas de qualidade nas cadeias de cacau, café e leite, que garantem uma produção sustentável e que trazem modernidade ao campo. Além disso, mantém iniciativas nas fábricas como minimizar a utilização de água e energia e reduzir as emissões, ações de reflorestamento e inovações contínuas em embalagens cada vez mais sustentáveis. A Nestlé Brasil está presente em 99% dos lares brasileiros.
Sobre a Ultragaz
A Ultragaz, empresa que atua com soluções em energia para negócios e domicílios de forma segura, eficiente e sustentável, tem como propósito usar a energia para mudar a vida das pessoas. Com o compromisso de oferecer serviços inovadores a todos os clientes, quando e onde precisarem, hoje atende mais de 11 milhões de famílias e 60 mil empresas, em 22 estados e no Distrito Federal. Ao longo de mais de 87 anos, a empresa é protagonista da transição energética no país e investe em infraestrutura, capilaridade, inovação e no empreendedorismo de mais de 6 mil revendas Ultragaz e 44 bases operacionais. As práticas de sustentabilidade e ESG estão presentes em todas as áreas da Ultragaz, por meio de tecnologias e soluções que resultam em baixo impacto ao meio ambiente e benefícios à sociedade. A companhia também aposta cada vez mais na transformação digital, aprimorando a experiência de compra do consumidor. A companhia faz parte da holding Ultrapar, um dos maiores conglomerados empresariais brasileiros, com atuação na distribuição de combustíveis (Ipiranga), no segmento de armazenagem para granéis líquidos (Ultracargo) e soluções logísticas integradas (Hidrovias).
Destaque
Em defesa da agricultura brasileira, movimento ‘No Farm, No Food’ chega ao País
Já patenteada, iniciativa visa mostrar a força do agronegócio, alinhada à sustentabilidade e questões sociais
O agronegócio brasileiro é um dos segmentos econômicos de maior evolução e dinamismo, levando a debates sobre como sua expansão pode oferecer oportunidades para o desenvolvimento do País. Em 2023, o setor alcançou a participação de 23,8% no Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Além disso, é responsável, sozinho, por cerca de 50% de tudo o que é exportado. A cada ano, o crescimento na participação das exportações e a conquista de novos mercados se torna realidade para a produção nacional. Isso está diretamente relacionado à alta produtividade conquistada pelos produtores, motivada por incrementos tecnológicos usados no campo.
Junto a essa força, tem sido crescente o número de movimentos e ações que visam mostrar para a sociedade o que é o agronegócio e a sua importância. E agora, nasce no Brasil, o ‘No Farm No Food’, com o intuito de fortalecer e defender a agricultura do País.
Manifesto brasileiro
O ‘No Farm No Food’ existe nos Estados Unidos há cerca de 10 anos como uma campanha com loja de produtos, que visa defender a agricultura americana. Aqui no Brasil, o movimento já tem registro de patente há cerca de um ano e meio. Seus sócios, o administrador de empresas, Heitor Goellner, e o especialista em marketing, Rodrigo Campos, tiveram a ideia de fazer algo que mostrasse a força do setor produtivo nacional.
O lançamento oficial acontece em dezembro e o foco do movimento é estar alinhado à sustentabilidade e a questões sociais. O fomento a essas ideias tem na marca No Farm No Food produtos de vestuário com matéria-prima proveniente de produtores de algodão e eucalipto nacionais que apoiam a iniciativa. A patente também já é válida para o segmento alimentício, de entretenimento, como podcasts e séries, e automobilístico.
Em um primeiro momento, chega com dois produtos: camiseta e boné. As t-shirt masculina e feminina poderão ser encontradas em diversas cores e nos tecidos premium que não amassam, de algodão (100% rastreado) e lyocell, uma fibra de celulose regenerada, extraída da polpa da madeira. São camisetas com tecnologia antiodor, antisuor e antimicrobiana.
“Então tem tudo a ver com o agro. Quem quiser vestir uma marca que defende o setor, terá o porquê por essa própria composição”, destaca Rodrigo Campos. Em seguida, a dupla de sócios planeja o lançamento de outros itens que envolvem vestuário completo e produtos alimentícios que podem ser comercializados via e-commerce e que advêm da agricultura como, por exemplo, café, leite, erva-mate.
Vendas revertidas para projetos
Parte da renda obtida com os produtos de vestuário que estarão disponíveis a empresas e pessoas físicas será destinada para o Programa Educacional Agronegócio na Escola, desenvolvido desde 2001 pela ABAG-RP (Associação Brasileira do Agronegócio de Ribeirão Preto). Até 2023, o projeto já atendeu cerca de 290 mil alunos do ensino fundamental e quase cinco mil professores em 232 municípios de 22 estados.
Com metodologia própria, possibilita a professores e alunos a experiência de vivenciar a realidade do agro, por meio de palestras com especialistas, visitas em fazendas, instituições de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, cooperativas, indústrias e agroindústrias. E ainda são feitos concursos para esse público para estimular a criatividade e premiá-los.
A ABAG também desenvolve outras iniciativas, fundamentadas em comunicação e educação, que serão apoiadas pelo manifesto, como Campanha de Conscientização, Prevenção e Combate a Incêndios e Campanha Institucional para Valorização da Imagem do Agronegócio.
Outra iniciativa educacional que também leva o apoio da marca é a da Associação De Olho no Material Escolar, uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que trabalha por uma educação de qualidade em todo o país. O projeto mantém parceria com editoras, biblioteca digital 100% gratuita com conteúdo embasado em dados e informações técnicas e científicas, programa imersivo in loco para alunos e professores conhecerem a realidade do agronegócio, entre outros.
E um dos trabalhos mais importantes já realizados pela iniciativa foi a análise de 80% dos livros didáticos mais recentes adquiridos pelo Ministério da Educação (MEC). O objetivo foi investigar como o agronegócio é retratado (visto que ele está presente em 40% do material didático e representa 1/3 do PIB). O resultado do estudo apontou que apenas 3,7% dos conteúdos relacionados ao agro são baseados em fontes técnico-científicas. E há 60% a mais de citações negativas do que positivas nos livros utilizados.
“A No Farm No Food será uma representante, defensora da ABAG-RP no cerrado brasileiro, além de projetos que façam sentido. Além de abrir portas a parceiros que vão nos apoiar, também vamos investir nesses programas. Seremos mais uma voz defendendo o agro, uma causa justa, com viés comercial, de sustentabilidade e social. Nosso discurso estará sempre alinhado às nossas ações, sendo genuíno à marca, e que as pessoas que vão usar e que acreditam entendam o porquê do manifesto agro”, explica o fundador no Brasil.
Por dentro do PIB
Termômetro da economia, o PIB representa a soma (em valores monetários), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de todos os bens e serviços produzidos em uma determinada região, durante um determinado prazo. Em seu cálculo são considerados apenas bens e serviços finais, ou seja, todos os bens de consumo intermediários são excluídos da conta para evitar dupla contagem.
Ao contrário do PIB divulgado pelo IBGE, que foca no resultado dentro da porteira (produção agropecuária), o divulgado pelo Cepea e CNA apresenta os dados de toda a cadeia produtiva, ou seja, “antes, dentro e depois da porteira” (insumos, produção agropecuária, agroindústria e agrosserviços).
“Dentro do PIB não estão incluídas máquinas, defensivos, e quanto isso aumentaria a participação? Seria muito mais representativo, considerando mais pessoas ocupadas e tudo o que está relacionado. Nosso questionamento é: e se tudo que colocássemos dentro da caixinha do agro representasse o real valor do PIB do Brasil?”, aborda Campos.
Para ele, o manifesto No Farm No Food vem de encontro com a possibilidade de uma abordagem diferente, incluindo o entendimento sobre o PIB e, dessa forma, ampliar ainda mais o valor do agronegócio nacional. “Nossa missão é fortalecer o agro, através de campanhas que irão nos tornar ainda mais fortes e aumentar a consciência da produção nacional”, finaliza.
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Destaque
Grave seca ameaça agro no Brasil
Soluções inovadoras ganham destaque para enfrentar o desafio hídrico
A instabilidade climática continua a impactar duramente o agronegócio brasileiro, que luta para manter a produtividade em meio a uma situação hídrica cada vez mais preocupante. Segundo o Boletim de Monitoramento de Secas e Impactos no Brasil, divulgado pelo governo federal nesta quarta-feira (6), outubro trouxe uma leve melhora no cenário em relação a setembro, com uma redução no número de municípios em estado de seca extrema. Contudo, os índices ainda são alarmantes em diversas regiões como o Acre, sudoeste do Amazonas, Rondônia e norte do Mato Grosso. No Nordeste, especialmente em Alagoas e Sergipe, a seca severa e extrema se intensificou, ampliando os desafios para a produção agrícola.
Em outubro, o levantamento do governo contabilizou que aproximadamente 500 municípios brasileiros enfrentaram níveis críticos de seca, com pelo menos 80% de suas áreas agroprodutivas impactadas. Embora essa marca seja ligeiramente inferior à registrada em setembro, o cenário segue sendo uma grande preocupação para o setor, que precisa lidar com a escassez de recursos hídricos e, consequentemente, com a ameaça à sustentabilidade das lavouras e pastagens.
A seca prolongada traz uma série de desafios ao agricultor e ao pecuarista, impactando diretamente o crescimento das plantas e a qualidade das pastagens. Em áreas críticas, a falta de chuvas e o baixo nível dos reservatórios comprometem o ciclo produtivo de culturas como soja, milho e algodão, além da criação de gado. A irrigação, uma solução comum, se torna inviável em regiões onde a água é cada vez mais limitada, criando a necessidade de métodos que permitam melhor utilização e retenção dos recursos hídricos.
Diante disso, produtores procuram soluções que mitiguem os impactos da seca e preservem a produção. Um exemplo é o uso de polímeros hidroretentores. “Esses polímeros atuam como “reservatórios” de água no solo, podendo reter grandes volumes de água e liberá-la gradualmente, conforme as plantas necessitam”, relatou Loremberg Moraes, Diretor da Hydroplan-EB, empresa que investe a 25 anos em tecnologias para o agronegócio.
Os polímeros da Hydroplan – EB, ao entrarem em contato com a água, têm a capacidade de absorver 200 a 400 vezes o seu peso, aumentando seu tamanho em 100 vezes. Eles atuam capturando a água disponível e a liberando de maneira controlada, criando assim uma reserva valiosa para os períodos de estiagem. Dessa forma, os agricultores conseguem diminuir a frequência da irrigação e otimizar o uso da água, prevenindo a perda de umidade por evaporação ou drenagem e mantendo o solo hidratado por um período mais prolongado.
Além de melhorar a eficiência hídrica, o uso dos polímeros também contribui para a saúde do solo. A tecnologia evita a compactação e erosão, promovendo o desenvolvimento das raízes e, consequentemente, o crescimento mais vigoroso das plantas. “Em regiões com seca, adotar estratégias como essa pode significar a diferença entre a manutenção e o colapso de uma safra, principalmente em períodos críticos de seca severa”, conclui Loremberg.
Num contexto onde a seca persiste em impactar a produção agrícola e pecuária em várias regiões no país, a busca por novas soluções acende a esperança de que o setor consiga preservar sua competitividade e sustentabilidade. A aplicação de tecnologias que favoreçam o uso racional dos recursos naturais será cada vez mais fundamental para a resiliência do agronegócio brasileiro diante das mudanças climáticas.
Sobre a Hydroplan-EB
Com 25 anos de atuação no setor agrícola, a Hydroplan-EB se destaca por seu foco na preocupação ambiental. A marca foi fundada em 1999 e atualmente se consolida como referência no fornecimento de Polímeros, Óleos Essenciais e Fertilizantes Especiais para o plano agrícola.
A partir de fórmulas ecologicamente benéficas, o empreendimento se destaca por oferecer soluções no campo de forma não agressiva.
Mais informações em: http://hydroplan-eb.com/