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Três anos da guerra na Ucrânia e possível acordo de paz: quais os impactos para o agronegócio brasileiro?

Três anos da Guerra na Ucrânia e acordo de paz: quais os impactos para o agronegócio brasileiro? Reuters

*Por Frederico Favacho

A invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, completou 3 anos. Nesse período os dois países se envolveram em um conflito armado que desafia as regras do Direito Internacional construído a partir do final da Segunda Guerra Mundial. As soluções buscadas nas Convenções Internacionais, na Organização das Nações Unidas e nas sanções econômicas não foram suficientes para trazer uma pacificação para a região e as tentativas de acordo de paz promovida pelo Brasil e pelos EUA não lograram êxito.

A promessa de Donald Trump de acabar com a guerra na Ucrânia, por outro lado, parece estar em vias de se cumprir, ainda que de maneira inesperada e sob muitas críticas.

Assim, nesse momento é interessante analisar qual foi o impacto no agronegócio brasileiro desses três anos de conflito e o que esperar com o seu possível término.

Sabemos que a invasão da Ucrânia pelas tropas russas fez com que os preços dos grãos e oleaginosas, que já estavam em viés de alta por conta da expectativa de eclosão da guerra desde o anúncio por Vladimir Zelensky da intenção de integrar a OTAN, atingisse o pico entre os meses de março e junho daquele ano, atingindo o recorde de 361 pontos no índice IGC GOI (International Grains Council Grains and Oilseeds Index – disponível em https://www.igc.int/en/markets/marketinfo-goi.aspx) em razão do bloqueio russo aos portos localizados no Mar Negro.

Os preços dos grãos, no entanto, não se mantiveram tão alto em razão da iniciativa das Nações Unidas em acordar com a Rússia e a Turquia um corredor marítimo humanitário para permitir a saída dos navios carregados com alimentos dos portos de localizados no Mar Nego. Esse acordo que foi denominado The Black Sea Grain Initiative foi interrompido pela Rússia em 17/07/23, não antes de aproximadamente 33 milhões de toneladas de grãos terem sido exportadas a partir daqueles portos. O fim do acordo para facilitar a exportação da produção ucraniana provocou um repique na alta dos preços, mas o restante da produção mundial em alta conseguiu, desde então, trazer os preços para os níveis do final de 2020, em torno de 225 pontos no índice IGC GOI.

Ainda assim, segundo o International Grains Council, a produção de grãos pela Ucrânia diminuiu sensivelmente desde 2022 com uma redução de área plantada de mais de 16%, o que nos leva a crer que, com o final da guerra e a retomada da produção de grãos nessas áreas, o preço mundial dessas commodities, especialmente trigo, milho e cevada, deverá cair mais.

Essa notícia que pode interessar aos consumidores deverá trazer preocupação para os produtores brasileiros porque implicará em margens menores ao final da safra por conta dos custos de transporte, que devem continuar altos.

Com a guerra da Ucrânia a maioria dos armadores suspendeu os serviços para a Rússia em razão do bloqueio aos portos na região conflitada e por conta das sanções aplicadas a esse país. Aqui no Brasil, por exemplo, só a MSC praticamente ficou operando esse trajeto no ano de 2023, ainda que não tenha havido uma redução significativa das exportações brasileiras para a Rússia no geral, salvo pelos produtos exportados por multinacionais que, receosas de retaliação, suspenderam seus contratos, ao contrário das exportações para a própria Ucrânia, que despencaram (principalmente minérios, açúcar e proteína animal), mas já não eram expressivas (em 2023 dois novos armadores passaram a operar nesse trajeto, incluindo rotas alternativas via Turquia, ainda assim, a oferta de navios para o Mar Nego a partir do Brasil continuou impactada negativamente – dados fornecidos pela Trefork.biz).

As rotas marítimas prejudicadas tanto pela Guerra da Ucrânia quanto pelo conflito na Palestina, tiveram que ser adaptadas e os valores do frete que já vinham elevados desde a pandemia da covid, tanto no transporte de contêineres quanto no transporte a granel, não mostram sinais de queda, sendo mais um elemento de pressão inflacionária em todo o mundo juntamente com os preços da energia (petróleo, gás e carvão), que não deve ceder tão cedo, mesmo que a guerra termine agora.

O agronegócio brasileiro foi em parte favorecido nesses três anos em suas exportações, tanto para a Rússia quanto para outros mercados que se viram desatendidos em razão do conflito. Ao mesmo tempo em que, nas importações, o Brasil no período comprou da Rússia, mais fertilizantes, combustíveis e aço, o que afastou o medo inicial de um desabastecimento que prejudicasse diretamente a produção brasileira no campo.

O que esperar, então, em caso de cessação do conflito?

De imediato o fim da guerra, nos termos como se está desenhando nesse momento, com a manutenção pela Rússia das terras ocupadas da Ucrânia, não deve trazer impactos para o agronegócio brasileiro, salvo por uma esperada queda nos contratos futuros dos grãos na bolsa de Chicago em expectativa de uma produção maior na próxima safra

O final da guerra deve trazer sim uma reorganização do mercado internacional de commodities agrícolas, mas os ganhos obtidos pelo agronegócio brasileiro nesse período, como a abertura de novos mercados e o fluxo comercial com a Rússia tendem a se manter. No médio e longo prazo, no entanto, os preços dos grãos devem cair e as margens ficarem menores, salvo por quebras de safra nos países produtores ou um aumento substancial do consumo por países como a Índia ou, no caso da soja e milho, por uma demanda crescente por biocombustíveis sinalizado pelo projeto europeu de transição energética dentro do Pacto Verde.

Por outro lado, o distensionamento na Europa pode servir para diminuir o custo de energia na produção agrícola naquele continente e acalmar os ânimos dos produtores locais, facilitando o caminho para a celebração do acordo EU-Mercosul.

Finalmente, o resultado das negociações pela paz entre Rússia e Ucrânia terá repercussões políticas no continente americano a partir dos reflexos que o acordo tenha no governo Donald Trump. Há grandes chances de que o acordo o isole ainda mais, abrindo oportunidades para incremento das relações entre o agronegócio brasileiro e seus clientes internacionais, especialmente europeus.

*Frederico Favacho é sócio de agronegócios do Santos Neto Advogados

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Como ficam as operações do agronegócio com o split payment?

Como ficam as operações do agronegócio com o split payment?

Tributarista Lucas Ribeiro, CEO da ROIT, explica como o novo instrumento torna o Fisco “coproprietário” do caixa das empresas, e como as organizações devem se preparar

O instrumento do “split payment” (pagamento fracionado) previsto para 2027, para combater sonegação e garantir arrecadação mais eficiente, é um dos pilares da reforma tributária, regulamentada neste ano. Esse mecanismo vai impactar diretamente o fluxo de caixa das empresas, o que exige, desde já, preparação para lidar com a nova realidade.

De forma simplificada, o “split payment” é um sistema em que os tributos são segregados no momento do pagamento, indo diretamente para os cofres públicos sem passar pela conta da empresa. Significa o fim de atrasos no recolhimento e da complexidade das guias de impostos. “É um sonho para o governo e um pesadelo logístico para quem gerencia o fluxo de caixa”, afirma o tributarista Lucas Ribeiro, fundador e CEO da ROIT, empresa líder em soluções para a Reforma Tributária.

Na avaliação de Ribeiro, o “split payment” coloca o Fisco “na posição de coproprietário do caixa das empresas”. Ele compara a mudança representada pelo novo instrumento com a provocada quando do surgimento do “Sped” (Sistema Público de Escrituração Digital). “É uma mudança tão drástica quanto aquela. A diferença é que agora o impacto é direto e diário.”

Os impactos no fluxo de caixa

De acordo com Ribeiro, as empresas que já enfrentam desafios para equilibrar entradas e saídas o “split payment” pode acender um sinal de alerta. A segregação automática dos impostos reduz o valor líquido que fica disponível na conta da empresa. E isso não é apenas uma mudança técnica – é uma mudança estratégica.

“Imagine que, antes, o imposto ficava ‘estacionado’ no caixa por algumas semanas até o vencimento da guia. Agora, ele será deduzido instantaneamente. Resultado? Menos capital de giro e maior dependência de crédito”, detalha Ribeiro.

Uma pergunta crucial: como sobreviver?

Empresas que já trabalham com margens apertadas precisam repensar estratégias agora, recomenda o tributarista. Renegociação de prazos com fornecedores, aumento da eficiência operacional e otimização de custos serão indispensáveis para enfrentar essa nova realidade. Além disso, o uso de tecnologias avançadas para gestão financeira e tributária se tornará obrigatório.

Se a empresa não dominar os dados da sua operação, o ‘split payment’ pode se transformar em um fardo insustentável. Ferramentas de Invoice-To-Pay e simuladores de fluxo de caixa integrados com o ‘split’ são soluções que ajudarão as empresas a enxergar o futuro antes que ele vire problema”, orienta Lucas Ribeiro.

Benefícios e desafios

Embora a promessa de acabar com a sonegação fiscal seja atraente – e positiva para o equilíbrio econômico do país -, os desafios não podem ser ignorados. Ribeiro lista alguns deles:

Benefícios

  • Redução da sonegação fiscal e da concorrência desleal.
  • Simplificação do recolhimento de tributos.
  • Maior previsibilidade tributária para governos e empresas.

Desafios

  • Redução da liquidez imediata.
  • Dependência de sistemas robustos para gestão em tempo real.
  • Necessidade de maior capital de giro para empresas com alto volume de tributos.
  • Conciliação complexa entre as operações na competência versus caixa.

Se o “split payment’ é inevitável, a preparação será o grande divisor de águas. As empresas que dominarem os números, ajustarem seus processos e investirem em tecnologia avançada sairão na frente, ressalta o CEO da ROIT. “Na guerra de gestão que está por vir, quem tiver os dados nas mãos ditará as regras do jogo. O “split payment” não é o fim, mas o começo de uma nova era na gestão empresarial.”

Ribeiro acrescenta: “Então, a pergunta final permanece: sua empresa terá caixa para o “split payment” ou ficará refém de empréstimos e juros? A hora de agir é agora. Quem espera pela tempestade não se prepara para navegar.”

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Palestra do Dr. Gaspar Korndörfer sobre nutrição com óxido de cálcio e magnésio na soqueira marca participação da Caltec em evento organizado pela UDOP

Palestra do Dr. Gaspar Korndörfer sobre nutrição com óxido de cálcio e magnésio na soqueira marca participação da Caltec em evento organizado pela UDOP

Durante o 18º Congresso Nacional da Bioenergia, promovido pela União Nacional da Bioenergia (UDOP) em Araçatuba, os participantes poderão conhecer as vantagens do uso de óxidos na cana-planta e na cana-soca

O manejo nutricional correto é decisivo para a longevidade e produtividade dos canaviais.  Neste cenário, o uso de ferticorretivos à base de óxidos de cálcio e magnésio se destaca, podendo gerar incremento de até 24,5% na produtividade da soqueira no segundo corte, além de ganhos expressivos em desenvolvimento radicular, absorção de nutrientes e no rendimento industrial. Os dados são do estudo realizado pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) em parceria com a Caltec, e serão apresentados pela empresa durante o 18º Congresso Nacional de Bioenergia, realizado pela União Nacional da Bioenergia (UDOP) entre os dias 01 e 02 de julho, em Araçatuba (SP). 

A convite da empresa, o Dr. Gaspar Korndörfer, professor titular da Universidade Federal de Uberlândia e um dos mais renovados consultores técnicos da cultura da cana, irá ministrar na segunda-feira (01), às 15h50, a palestra “Nutrição com óxido de cálcio e magnésio para alta performance na soqueira”. O especialista apresentará a base científica em torno da alta eficiência agronômica do ferticorretivo refinado à base de óxidos de cálcio e magnésio, formulado com a tecnologia Flux da Caltec, promovendo descompactação do solo, melhoria de pH, disponibilidade de nutrientes e maior longevidade da soqueira.

Os visitantes que passarem pelo estande da Caltec no Congresso terão também a oportunidade de conhecer mais sobre o Oxiflux e outras soluções inteligentes para produtividade e sustentabilidade agrícola e indústria, como a Clarisina e o sistema Hidratec. A empresa é patrocinadora Ouro do evento realizado pela UDOP.

Sobre o Congresso:

Maior congresso técnico de bioenergia do mundo, o Congresso Nacional de Bioenergia chega à sua 18ª edição reunindo os principais players do mercado. Realizado pela União Nacional da Bioenergia (UDOP), o evento é o ponto de encontro para discutir as tendências mais atuais, soluções inovadoras e as melhores práticas. Em dois dias de imersão, os participantes terão acesso a conteúdo exclusivo, com salas temáticas e um painel magno. O congresso acontece entre os dias 01 e 02 de julho, na UNIP Araçatuba – Av. Baguaçu, 1939.

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Com modelo de reuso completo, Nutribras Alimentos mostra como indústria pode reciclar 100% da água que consome

Fachada da Nutribras Alimentos

A empresa destinou R$ 773 mil no último ano para sistemas de tratamento e medição de consumo hídrico

Em tempos de alerta sobre a escassez de água e a pressão crescente sobre os recursos naturais, a Nutribras Alimentos, sediada em Sorriso (MT), vem demonstrando que é possível aliar produção em larga escala com responsabilidade ambiental.

Com um sistema que garante o tratamento e reaproveitamento de 100% da água utilizada em suas operações, a empresa foi destaque no II Seminário Regional de Recursos Hídricos do Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) dos Afluentes da Margem Direita do Alto Teles Pires, realizado na quarta-feira (25.06), na Câmara Municipal de Sinop (MT).

Durante o evento, que teve como tema “Águas Limpas, Futuro Sustentável”, a Nutribras apresentou seus avanços na gestão hídrica, incluindo o uso de tecnologias para o tratamento de efluentes, a aplicação de biofertilizantes na agricultura e a geração de energia a partir do biogás.

O engenheiro de segurança do trabalho e de meio ambiente da empresa, Júnior Martins, detalhou o funcionamento desse sistema, que cobre tanto a planta industrial quanto as unidades rurais da companhia.

“Hoje, o frigorífico produz, capta, trata e consome toda a água utilizada no processo produtivo. Temos um sistema com sete lagoas de tratamento, cada uma com uma etapa específica, que assegura que a água lançada no rio Tenente Lira atenda todos os padrões ambientais. Nas fazendas, o cenário é ainda mais sustentável: não há lançamento de água em corpos hídricos. Todo o efluente gerado na suinocultura é tratado localmente e reaproveitado por meio da fertirrigação. Utilizamos 20% do biofertilizante junto com 80% de água limpa captada do rio para irrigar as lavouras. Isso fecha um ciclo virtuoso que alia produção agropecuária e preservação ambiental”, explicou.

A Nutribras é membro ativo do comitê de bacia hidrográfica, na condição de usuária de água, e tem assento no fórum que reúne representantes da sociedade civil, poder público e setor produtivo. Para o presidente do CBH e secretário de Meio Ambiente de Sinop, Jorge Muller, a atuação da empresa é um exemplo de que a preservação dos recursos naturais é compatível com o desenvolvimento econômico.

“A Nutribras é uma empresa de porte nacional e internacional que consome um grande volume de água, mas, ao mesmo tempo, demonstra uma consciência ambiental rara. Desde o início do comitê, ela participa ativamente das discussões e mostra que é possível fazer diferente. A empresa trata e reutiliza toda a água que consome, educa ambientalmente seus funcionários e trabalha dentro dos padrões mais rigorosos de qualidade. Se todas as indústrias seguissem esse modelo, o cenário hídrico do país seria muito mais promissor”, afirmou Muller.

Outro que ressaltou a importância do compromisso da Nutribras com a sustentabilidade foi o presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), Paulo Bellicanta. Ele destacou que a empresa rompeu com antigos paradigmas do setor e passou a ser referência em boas práticas ambientais.

“A Nutribras hoje é um modelo. Ela mostra que é viável reaproveitar água, transformar dejetos em biofertilizantes e energia, e fazer tudo isso com responsabilidade. Durante muito tempo, se acreditou que uma indústria frigorífica, por consumir tanta água, não conseguiria adotar esse tipo de prática. Mas a Nutribras provou que é possível. É um exemplo que serve para o sindicato, para o setor e para a sociedade como um todo”, avaliou Bellicanta.

O engenheiro sanitarista Eliel Ferreira, analista da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e 1º secretário do comitê, reforçou a importância de empresas como a Nutribras participarem ativamente dos fóruns de gestão hídrica e assumirem compromissos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“A água é parte essencial da cadeia produtiva dessas indústrias. Então, quando uma empresa como a Nutribras se compromete com a racionalização, o reuso e o tratamento adequado da água, ela está garantindo não só a sua operação futura, mas também a qualidade de vida das próximas gerações. Além disso, ela cumpre com rigor todas as exigências ambientais, como o licenciamento, o monitoramento periódico e a certificação, mostrando que sustentabilidade não é apenas discurso, é prática cotidiana”, disse Eliel.

Já o gerente de planejamento da Águas de Sorriso, Arthur Paro, fez questão de destacar o impacto positivo que ações como as da Nutribras têm sobre o abastecimento regional, principalmente em períodos de estiagem.

“Quando uma indústria do porte da Nutribras adota o reuso e a reciclagem da água, ela deixa de extrair volumes imensos dos nossos mananciais. Isso alivia a pressão sobre os rios e aquíferos subterrâneos, que são fontes essenciais para o abastecimento humano. E mais: ela mostra que é possível ser economicamente competitiva e ambientalmente responsável. Em tempos de crise hídrica, empresas que se antecipam, que investem em tecnologia e preservação, garantem não só sua própria sobrevivência, mas também um legado para toda a sociedade”, comentou.

Atualmente, a Nutribras Alimentos capta água de fontes subterrâneas e superficiais, com uso voltado ao consumo humano, processos industriais, irrigação e dessedentação animal.

Com investimentos contínuos em modernização, a empresa destinou R$ 773 mil no último ano para sistemas de tratamento e medição de consumo hídrico. Para 2025, a meta é ampliar o controle sobre o uso da água na suinocultura e nas fazendas, reforçando o compromisso com os ODS 6.3 (qualidade da água e redução da poluição) e 6.4 (uso eficiente da água em todos os setores).

O seminário também contou com apresentações da Águas de Sinop, do Instituto Mato-grossense da Agricultura Irrigada (Imafir), da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt) e do professor Adilson Pacheco, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que abordaram temas como esgotamento sanitário, monitoramento de rios e o papel da inteligência territorial no planejamento hídrico. A bacia hidrográfica em questão abrange uma área de 7.050 km² e inclui os municípios de Sinop, Sorriso, Vera e Nova Ubiratã.

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