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Agro na Tela

Fávaro defende estoques reguladores durante visita ao Show Rural Coopavel

Ministro da Agricultura diz que realidade de hoje é diferente do passado e que momento exige política pública de estabilidade a produtores de grãos e proteína animal

Apesar de informado da reação negativa de lideranças do agronegócio contrárias à volta dos estoques reguladores de grãos, o ministro Carlos Fávaro (Agricultura) disse ser favorável à volta da política de estoques reguladores de grãos, em andamento na Conab e no Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Fávaro disse considerar importante haver estoques para “regular preços quando estiverem elevados e contribuir para quedas não comprometam o negócio de produtores”.

Para o ministro, isto não seria intervenção no mercado, mas apoio no controle de preços e de abastecimento da agroindústria e de pecuaristas, além do mercado consumidor do varejo. O presidente da Federação da Agricultura, Ágide Meneguette, e o secretário estadual de Agricultura, Norberto Ortigara, não apoiam integralmente a ideia por consideram mais importante a regulação de preços pela oferta e demanda. Meneguette disse que a proposta da Conab é “um retrocesso”.

Divisão da Conab
Numa entrevista coletiva, durante o Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), Fávaro também respondeu a perguntas do jornalista Valdecir Cremon, editor do Rural News, sobre vários assuntos. Um deles foi a divisão da Conab, que considera positiva.

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Agro na Tela

Afiar a faca pode fazer toda a diferença na roda do desperdício na indústria de carnes

Divulgação Datec 1

DATEC, do grupo Soma Solution, apresentou durante a IPPE 2025, nos EUA, suas máquinas de afiação industrial que potencializam a produção da cadeia agroindustrial

O desperdício de carne ao longo da cadeia produtiva continua sendo um dos maiores desafios da indústria alimentícia. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), cerca de 20% da carne produzida mundialmente é desperdiçada em algum ponto de sua cadeia de produção.

Em 2024, a produção de proteínas bovina, suína e de aves no Brasil alcançou 31 milhões de toneladas, o maior nível já registrado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Esse crescimento foi impulsionado pelo auge no abate de animais, e a expectativa para 2025 é que esse volume se mantenha estável. Se considerarmos que 20% desse total de 31 milhões de toneladas de carne comercializada no Brasil em 2024 foi desperdiçado, isso resulta em 6,2 milhões de toneladas de carne não aproveitada.

No Brasil, a pesquisa Diálogos Setoriais União Europeia — Brasil (2018) indica que cerca de 8% da carne bovina é perdida anualmente, um percentual que impacta diretamente a economia e a sustentabilidade do setor. Não surpreende, portanto, que a América Latina figura como a segunda região que mais desperdiça carnes e frutos-do-mar, conforme aponta o relatório Soluções para Reduzir o Desperdício de Alimentos no Varejo na América Latina, da Sealed Air Food Care.

Cortes inadequados, processos ineficientes e manuseio impróprio são algumas das principais causas desse desperdício. Mas, e se houvesse uma solução simples para reduzir essas perdas? Para muitos, a resposta está em equipamentos adequados e bem calibrados, que permitam o máximo aproveitamento dos recursos disponíveis.

Para Gustavo Martins, CEO da Soma Solution, empresa fornecedora de equipamentos de codificação industrial, inspeção e automação, “facas bem afiadas e equipamentos de precisão fazem toda a diferença. “Não se trata apenas de cortar carne, mas de maximizar o aproveitamento da matéria-prima, das facas de corte e reduzir custos para a indústria”, diz.

Na última edição da International Production & Processing Expo (IPPE) 2025, realizada em Atlanta, a Datec, marca que pertence ao Grupo Soma Solution e que dispõe de soluções de ponta em máquinas de afiação de facas industriais, apresentou soluções como os afiadores AFD-360 e Compacta 3640, desenvolvidos para oferecer precisão, rapidez e segurança na afiação de facas industriais. E sabe o que isso significa? um processo muito mais sustentável para as indústrias.

“Não estamos apenas afiando lâminas, estamos afiando resultados. Nossa tecnologia de ponta eleva a produtividade, melhora a qualidade do corte, aumenta a vida útil das facas e diminui os custos totais da operação. Além de contribuir para uma produção mais sustentável e eficiente na indústria com a redução de descartes”, destacou Martins.

O AFD-360, por exemplo, tem capacidade para afiar até 360 facas por hora, destacando-se pela alta precisão e baixa necessidade de manutenção. Já o Compacta 3640, menor e robusto, oferece operação intuitiva e resultados eficazes para cerca de 60 facas por hora. “A otimização do processo de afiação melhora a eficiência do processamento de carnes e reduz consideravelmente o desperdício e a quantidade no inventário”, complementa Martins.

A IPPE é um dos maiores eventos globais do setor de processamento animal, reunindo grandes players e as principais tendências do mercado. “A feira reúne soluções, lançamentos, tendências para o setor de processamento animal. Toda a tecnologia que compõe a cadeia animal, passou pelo evento”, sintetiza o gerente de Relações Institucionais e Promoção Comercial da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Paulo Guerra. Além da DATEC, outras 12 empresas apoiadas pelo projeto setorial Brazil Machinery Solutions, resultado de uma parceria entre a Associação e a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), participaram da feira. Com uma estratégia de expansão internacional, a Datec já tem um novo destino: a Expo Carnes y Lácteos, em Monterrey, México, que ocorrerá entre os dias 4 e 6 de março. 

“No fim das contas, a indústria da carne não precisa apenas de inovação, ela precisa de soluções inteligentes e sustentáveis. E é exatamente isso que a Datec entrega: mais eficiência, menos desperdício e um futuro mais sustentável para toda a cadeia produtiva”, conclui Gustavo Martins. 

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Opinião: Dinheiro público financiando perseguição política a Bolsonaro

Um dinheirão gasto em perseguição política é a conclusão de investigações inócuas contra Jair Bolsonaro, tendo a Polícia Federal, o Ministério Público e até o STF usados pela extrema-esquerda para defesa de seus interesses. O caso da baleia é o mais icônico deste gasto milionário.

Tudo em nome da defesa da democracia.

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Carlos Fávaro e a arte de empurrar com a barriga

*Por Valdecir Cremon

Mais uma vez, o ministro Carlos Fávaro (Agricultura) garantiu que o governo federal – sua pasta e a área econômica de Brasília – estudam, avaliam, analisam e ponderam a possibilidade de contribuir com a repactuação de dívidas de produtores rurais brasileiros junto a bancos.

Ontem, ele repetiu a promessa durante reunião virtual com o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSD), e lideranças do agro no Estado. Repetiu, mas não marcou nenhuma data para dar uma palavra final sobre o que o governo poderá fazer para socorrer o setor.

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