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Transformações na pecuária de corte tornam gestão por software indispensável

O atual momento do setor representa uma virada de chave para a bovinocultura nacional. JetBov

Políticas públicas estruturantes para o setor e guerra tarifária podem impactar positivamente a bovinocultura no Brasil, exigindo o uso de novas ferramentas, como as oferecidas pela JetBov

A profissionalização da pecuária brasileira abre caminho para a consolidação da tecnologia como aliada indispensável no campo. Com produtores buscando maior eficiência e visão estratégica, o uso de softwares de gestão de fazendas, como os oferecidos pela JetBov, empresa referência em soluções tecnológicas para a bovinocultura de corte, deixou de ser uma tendência e se tornou essencial para garantir competitividade em um mercado cada vez mais exigente.

O atual momento do setor, como explica o CEO da JetBov,  Xisto Alves, representa uma virada de chave para a bovinocultura nacional. “Especialistas apontam que entramos na década da pecuária brasileira. O produtor que quiser se destacar precisa abandonar o improviso e adotar uma mentalidade empresarial, baseada em dados e planejamento. E o primeiro passo para isso é investir na gestão digital da fazenda”, afirma.

Xisto destaca que, enquanto o cenário global discute segurança alimentar e mudanças climáticas, o Brasil avança com políticas públicas estruturantes, como o Plano Nacional de Identificação de Bovinos e Bubalinos e a Plataforma Agro Brasil + Sustentável.  “Medidas como essas mostram o direcionamento claro para uma cadeia produtiva mais rastreável, transparente e sustentável. Atender a essas demandas será obrigatório para acessar mercados de maior valor agregado”, pontua. 

Mesmo diante de incertezas no comércio internacional, como as tensões tarifárias entre Estados Unidos e China, o CEO frisa que vê oportunidades emergindo para quem estiver preparado.  O tema: “Impacto da guerra tarifária no mercado de pecuária de corte” foi explorado em um webinar realizado em 8 de maio, no canal do Youtube da JetBov, que contou com a participação do idealizador do Rally da Pecuária e fundador da Athenagro, Maurício Palma Nogueira. 

“Todo cenário de incerteza sempre é um momento de oportunidade, desde que seja bem trabalhado, com estratégia”, afirma Xisto, ao reforçar que  não basta produzir. é preciso operar com eficiência, controlar custos com precisão e ter uma visão estratégica do negócio. “Softwares de gestão são fundamentais para alcançar esse nível de maturidade”, complementa. 

Para este novo cenário, a plataforma da JetBov oferece ferramentas que permitem ao pecuarista monitorar todos os indicadores da fazenda em tempo real, desde o custo por arroba produzida, o desempenho dos animais, além de permitir a otimização do uso das pastagens. Além disso, garante a coleta e organização dos dados necessários para atender às crescentes exigências de rastreabilidade por parte de frigoríficos, governos e consumidores.

“Estamos diante de três pilares fundamentais para a pecuária moderna: rastreabilidade, eficiência e competitividade. A rastreabilidade está se tornando obrigatória, e só é viável com um sistema que integre as informações do campo de forma confiável. Nossa solução tecnológica entrega isso com simplicidade e precisão”, rassalta o CEO. 

No entanto, o cenário, embora promissor, apresenta desafios significativos. Margens de lucro mais apertadas e volatilidade nos preços dos insumos exigem controle total dos custos. Além disso, exigências socioambientais, tanto no mercado interno quanto no externo, influenciam diretamente a valorização do rebanho. “Quem já tem dados organizados e uma gestão estruturada está em vantagem para negociar melhor, comprar ou arrendar fazendas e tomar decisões com agilidade”, salienta. 

Por isso, para Xisto, a diferença entre o pecuarista tradicional e o moderno está na forma como cada um conduz sua operação. “Não estamos falando apenas de substituir o caderno por uma planilha. É sobre usar uma plataforma especialmente desenvolvida para o campo, que simplifica e automatiza manejos e transforma dados e inteligência para apoiar decisões estratégicas, aumentando a lucratividade e a sustentabilidade do negócio”, finaliza.

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Caruru-palmeri preocupa agricultores e exige manejo integrado nas lavouras brasileiras

O caruru-palmeri representa uma séria ameaça à agricultura devido à sua agressividade e resistência a herbicidas. Marlon Bastini/Embrapa

Resistência ao glifosato e fácil disseminação das sementes tornam essencial o uso de estratégias químicas, culturais e preventivas para evitar perdas de produtividade e aumento de custos no campo

O caruru-palmeri (Amaranthus palmeri) representa uma séria ameaça à agricultura devido à sua agressividade e resistência a herbicidas, especialmente ao glifosato. Um manejo eficaz requer a integração de diferentes estratégias: químicas, culturais e preventivas. A vigilância constante e a adoção de boas práticas agrícolas são essenciais para minimizar os impactos dessa planta daninha. 

Originário do sudoeste dos Estados Unidos e do México, o Amaranthus palmeri foi identificado pela primeira vez no Brasil durante a safra 2014/2015, no estado do Mato Grosso e, mais recentemente, sua presença foi registrada no Mato Grosso do Sul. De acordo com o professor e pesquisador do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), Anderson Cavenaghi, a planta daninha apresenta uma impressionante capacidade de crescimento, podendo atingir até quatro centímetros por dia. Além disso, uma única planta é capaz de produzir entre 200 mil e 600 mil sementes, o que contribui para a formação de um banco de sementes persistente no solo, com viabilidade média de quatro a cinco safras. No entanto, dados dos Estados Unidos indicam que essa viabilidade pode se estender por até 18 anos. A combinação de alta fecundidade e longa dormência torna o controle da planta mais desafiador e eleva significativamente o risco de novas infestações. 

O caruru-palmeri afeta uma ampla variedade de culturas no mundo. No Brasil, já foram registrados focos em lavouras de soja, milho e algodão. Estudos internacionais apontam que a competição por água, nutrientes e luz pode causar perdas de produtividade de até 91% no milho, 79% na soja e 77% no algodão. Segundo o professor Cavenaghi, o avanço do caruru-palmieri no país foi relativamente lento graças à mobilização dos agricultores, pesquisadores, associação de produtores, empresas de defensivos agrícolas, Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA-MT) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que elaboraram uma Instrução Normativa específica para o controle da espécie, atualizada em 2020 por meio da IN INDEA-MT 003/2020.  

Ainda assim, Cavenaghi alerta para a necessidade de atenção contínua aos focos de infestação e reforça a importância de orientar os agricultores sobre o manejo adequado. “Devido à elevada quantidade de sementes produzidas por planta e ao pequeno tamanho delas, a disseminação para áreas ainda não contaminadas pode ocorrer com facilidade. O manejo da espécie deve incluir o uso de herbicidas tanto pré quanto pós-emergentes”, explica o profissional.  

O pesquisador ressalta, no entanto, que o caruru-palmeri já apresenta resistência ao glifosato — herbicida inibidor da EPSPS amplamente utilizado na agricultura — e aos inibidores da ALS, como clorimuron e imazetapir. Essa resistência torna o controle da planta mais difícil, gerando prejuízos à produção e comprometendo a competitividade das culturas. 

“A alternância de mecanismos de ação entre esses ingredientes ativos eficazes é fundamental para reduzir a pressão de seleção e retardar o avanço da resistência, embora o ideal seja não depender apenas do controle químico isolado”, detalha o especialista.  

Cavenaghi também enfatiza que, as práticas culturais complementares são indispensáveis e podem envolver o uso de plantas de cobertura, como a braquiária, a eliminação manual das plantas antes que atinjam a fase de floração e frutificação, além de estratégias que favoreçam o desenvolvimento da cultura, como a escolha de variedades adequadas, a semeadura em períodos recomendados, o plantio em áreas limpas, a manutenção da sanidade da lavoura e uma adubação equilibrada. “Essas medidas ajudam a reduzir o banco de sementes no solo e dificultam o aparecimento de novos focos”, destaca. 

Entre as ações preventivas, o professor e pesquisador ainda destaca a importância da limpeza de maquinário ao transitar entre áreas agrícolas, o monitoramento frequente dos talhões e a comunicação de ocorrências aos órgãos responsáveis. De acordo com ele, a adoção de um protocolo de manejo integrado é atualmente a abordagem mais eficaz para conter a expansão do caruru-palmeri.  

“A continuidade do monitoramento, associada ao uso criterioso de defensivos e à integração de estratégias agronômicas, é fundamental para a sustentabilidade das lavouras brasileiras. O trabalho conjunto entre produtores, consultores e instituições de pesquisa é decisivo para enfrentar essa ameaça e manter a produtividade nas principais cadeias do agronegócio nacional”, finaliza. 

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“Conservar o solo é garantir o futuro”: confira orientações uma produção rural mais sustentável

"Conservar o solo é garantir o futuro": confira orientações uma produção rural mais sustentável

A Associação Ambientalista Copaíba, com apoio técnico da Casa da Agricultura de Socorro/CATI, tem orientado produtores sobre práticas que ajudam a proteger os recursos naturais

De acordo com a Embrapa, estima-se que o Brasil perca cerca de 500 milhões de toneladas de solo por ano devido à erosão, índice que afeta aproximadamente 33% do território nacional. Essas perdas não apenas reduzem a produtividade agrícola, mas também resultam em prejuízos econômicos significativos para os produtores rurais, estimados em mais de R$ 80 bilhões nos últimos dez anos, segundo a Embrapa.

Diante desse cenário, a Associação Ambientalista Copaíba, com apoio técnico da Casa da Agricultura de Socorro/CATI, tem orientado produtores sobre práticas que ajudam a proteger os recursos naturais e manter a saúde do solo ao longo do tempo. “Quando o produtor cuida do solo, ele está cuidando da base de tudo: da água, da fertilidade e até da rentabilidade da propriedade. Um solo bem manejado segura melhor a água da chuva, evita erosões e produz mais”, enfatiza o Engenheiro Agrônomo Rodrigo Binoti, Chefe da Casa da Agricultura de Socorro.

A seguir, veja algumas das principais dicas práticas que estão sendo levadas aos produtores nas ações de campo realizadas pela parceria entre a Associação e a Casa da Agricultura:

1. Faça curvas de nível e terraceamento

Essas técnicas ajudam a reduzir a velocidade da água da chuva, evitando que ela escorra rapidamente pela superfície e leve o solo embora. São práticas que devem ser introduzidas de forma associada a outras práticas a fim de promover a plena eficiência do sistema. De maneira geral áreas com declividades abaixo de 2%, solos permeáveis em todo o perfil , sem compactação, homogêneos, com lançantes inferiores a 120 metros, pode se abolir o uso de terraços, desde que o preparo do solo, quando for o caso, seja em nível acompanhadas de práticas complementares, como plantio direto, rotação de culturas, melhoria do ambiente radicular entre outras. 

 2. Mantenha a cobertura do solo

Nunca deixe o solo exposto. Usar cobertura vegetal — como palhada, restos de cultura ou plantas de cobertura — protege contra o impacto direto da chuva e do sol, conservando a umidade e a estrutura do solo.

3. Cuidado com as estradas dentro da propriedade

As estradas rurais mal planejadas são grandes causadoras de erosão. É importante fazer o escoamento adequado da água com caixas de contenção e saídas laterais, além de manter a estrada nivelada para evitar formação de sulcos profundos.

4. Rotação de culturas e consórcios

Alternar as culturas evita o esgotamento do solo e melhora sua estrutura. O consórcio com leguminosas, por exemplo, pode aumentar a fertilidade de forma natural, reduzindo a necessidade de insumos químicos.

5. Proteja nascentes e áreas de APP

As Áreas de Preservação Permanente (APPs), como margens de rios e topos de morro, devem ser mantidas com vegetação nativa. Isso ajuda a conservar a água, evitar deslizamentos e proteger a biodiversidade local.

Segundo Rodrigo, essas práticas vêm sendo aplicadas em propriedades rurais da região como parte de um esforço contínuo para promover uma agricultura mais sustentável e consciente. “Não é necessário mudar tudo de uma vez. Começar por pequenas ações já faz uma grande diferença. O importante é entender que conservar o solo é um investimento para o futuro da propriedade.”

Além da parte técnica, a Copaíba reforça a importância do engajamento do produtor rural nesse processo, como protagonista na preservação dos recursos naturais. A orientação oferecida, com apoio da Casa da Agricultura de Socorro, visa justamente criar um elo entre produtividade e conservação.

Para saber mais sobre as ações da Copaíba e como implementar práticas de conservação na sua propriedade, acesse: www.copaiba.org.br.

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ABIC reformula site para otimizar experiência dos usuários

Portal repaginado pela Aconcaia, em parceria com a ABIC, apresenta navegação mais intuitiva e conteúdos organizados de forma otimizada

O site da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) está reformulado. O novo layout foi estrategicamente pensado para oferecer uma navegação mais intuitiva, conteúdos organizados de forma clara e uma experiência mais agradável ao público geral e aos associados. O trabalho foi feito em parceria entre a Aconcaia, agência de performance e marketing digital, e a ABIC.

A partir de agora, o menu, localizado no topo da página, está organizado por temas (Institucional, Dados do Setor, Certificações, Sustentabilidade, Eventos e Contato). Já o campo “Buscador” permite encontrar com facilidade os termos pesquisados. A área de contato e direcionamento para as redes sociais também está mais identificável. Além disso, o download de dados do setor, relatórios, regulamentos e demais materiais técnicos está disponível de forma clara. O passo a passo está disponível aqui.

“O novo site da ABIC foi desenvolvido com o objetivo de oferecer uma navegação mais fluida, intuitiva e conectada com as demandas atuais do nosso público. Apostamos em uma experiência mais integrada entre as plataformas digitais da Associação, além de ampliar o acesso a conteúdos relevantes sobre o setor cafeeiro. É um passo importante para fortalecer ainda mais o relacionamento com os nossos associados, os consumidores e com a cadeia do café”, compartilha Mônica Pinto, Gerente de Marketing da ABIC.

Iara Picolo, Diretora de Operações e Marketing na Aconcaia e responsável pelo projeto na empresa, compartilha que o processo de repaginação foi colaborativo e muito feliz. “Desde o início, tivemos um alinhamento claro com a equipe da ABIC sobre os objetivos do site e o que ele deveria representar para o setor cafeeiro. Trabalhamos de forma integrada, respeitando a história da Associação e, ao mesmo tempo, trazendo uma linguagem mais moderna e acessível. Agora, o site reflete melhor a força e a relevância da ABIC no mercado”, conta.

A equipe envolvida no processo de reformulação do site foi composta por Mônica Pinto (Marketing), Aluizio Rocha (Inteligência de Dados), Giuliana Bastos (Comunicação Estratégica) e Leticia Rodrigues (Marketing), respectivamente, da ABIC. Já da Aconcaia, participaram: Iara Picolo (Líder do Projeto), Maria Gabriela Bruns (Gestora de Projeto), Isabella Favretto (Sucesso do Cliente), Eliza Terrie de Oliveira (Copywriter e SEO), Gabriel Antônio Bernardi (Design e UX), Victória Silva e Gabriela Nazário (Desenvolvedoras), e Lucas Longo (Líder de Desenvolvimento e Desenvolvedor).

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