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Destaque

Sustentabilidade é destaque do 8º Encontro Anual de Jovens Aprendizes Rurais

Gelson Pereira Evento contou com transmissão ao vivo e participação das sete turmas

Evento reuniu aprendizes e egressos do Instituto Crescer Legal para troca de experiências e lançamento de um e-book produzido pelas turmas

O Instituto Crescer Legal promoveu o 8º Encontro Anual de Jovens Aprendizes Rurais nesta quinta-feira, 26 de setembro. Com transmissão simultânea ao vivo, o encontro envolveu os polos de Santa Cruz do Sul (RS), Canguçu (RS) e Itaiópolis (SC), reunindo mais de 160 participantes entre aprendizes, egressos do Programa de Aprendizagem Profissional Rural e equipe do Instituto.

A transmissão foi realizada a partir do polo de Santa Cruz do Sul, no Auditório do Memorial da Universidade de Santa Cruz do Sul (RS), local onde se reuniram as turmas gaúchas de Agudo, Gramado Xavier, Novo Cabrais e Vera Cruz. A turma de São Lourenço do Sul participou do evento na Câmara Legislativa de Canguçu. Já as turmas de Itaiópolis (SC) e São João do Triunfo (PR), acompanharam o evento no Salão Hugo Dylla, na comunidade Paraguaçu, em Itaiópolis. Egressos de diversos territórios atendidos nos anos anteriores estiveram presentes nos três polos.

Com o tema “Semeando conexões, colhendo sustentabilidade”, o evento foi um espaço de troca de experiências e a apresentação dos projetos voltados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Conheça os destaques:

  • Agudo e Gramado Xavier (RS): pesquisa junto à comunidade sobre os impactos da enchente e a importância da mata ciliar.
  • São Lourenço do Sul (RS): conscientização familiar e aplicação dos 7Rs da sustentabilidade – repensar, recusar, reduzir, reparar, reutilizar, reciclar e reintegrar.
  • Novo Cabrais e Vera Cruz (RS): A magia das cores da natureza foi o tema do projeto que teve como objetivo fomentar a consciência ambiental e promover a interação entre jovens aprendizes e crianças da EMEF Jacob Blesz e da EMEF Theófilo Teodoro Streck.
  • Itaiópolis (SC) e São João do Triunfo (PR): os aprendizes apresentaram aprendizados de saídas pedagógicas realizadas no Jardim Botânico, no Museu Oscar Niemeyer e na primeira Fazenda Urbana do Brasil, em Curitiba (PR), com observação de práticas ambientais sustentáveis e posterior pesquisa e adaptação para diferentes realidades, bem como pesquisa sobre diferentes tipos de solo e suas características.

Causos e lendas

Um dos momentos mais aguardados do evento foi o lançamento do e-book “Causos e Lendas”, fruto de uma atividade proposta aos aprendizes pelos educadores do Instituto. A produção reúne histórias ilustradas de mistérios e crenças populares resgatadas pelos jovens em suas comunidades, promovendo a valorização da cultura local. Além dos contos e lendas, um glossário desvenda o significado de palavras e expressões típicas de cada região. “Cada história contada é um elo entre gerações, um reflexo da nossa identidade e das nossas raízes. A iniciativa valoriza a diversidade cultural e demonstra como a linguagem é um reflexo da história”, comenta Graziele Silveira Pinton, coordenadora de Desenvolvimento de Projetos. O e-book pode ser acessado em: www.crescerlegal.com.br/aprendiz

Com a palavra, os egressos

Um dos principais propósitos do Encontro Anual de Aprendizes Rurais é proporcionar aos atuais aprendizes a integração com os egressos de diferentes municípios. Eles compartilharam a experiência que tiveram durante a participação no Programa de Aprendizagem Profissional Rural. Confira os depoimentos na transmissão do evento no Youtube.

“Esse encontro é sempre uma oportunidade para aprender e reflete o espírito do Instituto: a aprendizagem. Fico emocionado em ver a evolução dos nossos aprendizes e egressos. O tema deste ano é ainda mais especial porque destaca a importância das pessoas, seja por meio da conscientização, seja pela ação em torno de práticas sustentáveis. Fica a minha mensagem para que sigam no caminho certo, buscando conhecimento e aproveitando as oportunidades que forem surgindo ao longo da vida, como é o caso do Instituto, que certamente fará diferença na vida de vocês”, destacou Iro Schünke, diretor presidente do Instituto Crescer Legal.

Sobre o Instituto Crescer Legal

Iniciativa do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e suas empresas associadas, o Instituto Crescer Legal foi fundado em 23 de abril de 2015. Com a validação do Ministério do Trabalho, construída por meio do engajamento junto ao Fórum Gaúcho de Aprendizagem Profissional e coordenações da Aprendizagem no RS, SC e PR, o inovador método do Programa de Aprendizagem Profissional Rural alia educação profissional e renda. Desde que foi implementado, em 2016, o Programa de Aprendizagem Profissional Rural já abrangeu 20 municípios nos três estados da região Sul do Brasil, totalizando mais de mil jovens beneficiados. Saiba mais em: www.crescerlegal.com.br.

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Destaque

Novilha Brangus da cabeceira da VPJ Pecuária é um dos destaques do 1° Leilão Sapucaia 3G

Brangus

VPJ MÍSTICA FIV 1812 é um dos principais destaques do 1º Leilão Sapucaia 3G, que acontece nesta sexta-feira, 4 de julho. Novilha Brangus de quinta geração, ela chama atenção pela carcaça com excelente comprimento, profundidade e arqueamento, além de pescoço lançado e marcada feminilidade, atributos valorizados na seleção da raça.

O leilão começa às 15h, na Fazenda Sapucaia, em Pindamonhangaba (SP), no Vale do Paraíba, com transmissão pelo Canal do Criador, Lance Rural, Remate Web e TV Central Leilões.

Resultado de um trabalho criterioso de seleção, VPJ MÍSTICA FIV 1812 traduz a filosofia do criatório, pautada por rigor técnico, consistência genética e inovação. Com pedigree sólido e padrão fenotípico de destaque, é filha de VPJ FIV 391 FRANCESCO MESSIAS, um dos principais touros Brangus já revelados pela VPJ Pecuária, conhecido pelo excelente racial e correção de umbigo.

Sua mãe, VPJ MÍSTICA FINAL CUT 894 FIV936, carrega em sua genética sangue da OLHOS D’ÁGUA 4G 8005 MÍSTICA, considerada uma das principais doadoras da raça, sendo irmã própria de VPJ MÍSTICA FIV692, que revelou o atual campeão da prova TOP BRANGUS 2025, VPJ ON TIME FIV1748, recém-contratado pela Alta Genetics. Na linha paterna, traz ainda SUHN’S FINAL CUT 894C33, aclamado pelo baixo peso ao nascimento e desempenho ao sobreano.

“É uma novilha pronta para se tornar uma das principais doadoras dos plantéis mais exigentes, reunindo tudo o que se busca na seleção moderna da raça Brangus”, afirma Valdomiro Poliselli Júnior, titular da VPJ Pecuária.

Disseminando a melhor genética

A VPJ Pecuária é uma das pioneiras na seleção de raças voltadas à produção de carne de qualidade no Brasil, com atuação no Aberdeen Angus, Brangus, Ultrablack e Red Brahman. Mantém programas consistentes de avaliação genômica, fertilidade, conformação de carcaça e precocidade. É também uma das primeiras a introduzir e adaptar linhagens americanas ao ambiente tropical, além de liderar o desenvolvimento de modelos focados em qualidade de carne. Atualmente, a VPJ amplia atuação com a raça Brangus em novas regiões, como o Nordeste, por meio do núcleo de seleção recém-inaugurado no estado do Piauí.

Qualidade das doadoras é destaque do leilão

O 1º Leilão Sapucaia 3G ofertará 27 lotes, entre pacotes de embriões de doadoras de alto desempenho, genética de touros de central, cotas de novilhas jovens e fêmeas selecionadas. A maior parte da oferta é formada por doadoras com foco em reprodução e consistência genética. Idealizado pela Fazenda Sapucaia e pela Agropecuária 3G, o leilão marca a estreia de uma base genética construída com investimento criterioso em doadoras de referência dos principais plantéis da raça Brangus.

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Destaque

Plano Safra traz avanços em transição sustentável, mas ainda deixa desafios no campo, avalia Coalizão Brasil

Imagem: Freepik

Rede de empresas do agro e ONGs vê acenos importantes à agenda climática e financiamento de mudas nativas; no entanto, recursos para recuperação de pastagens degradadas ficam abaixo da expectativa

Anunciado no dia 1º de julho pelo governo federal, o Plano Safra 2025/2026, com recursos de R$ 516,2 bilhões, trouxe avanços importantes para a transição sustentável da agricultura, mas há pontos a serem aprimorados na política agrícola. Em março, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura enviou sete notas técnicas, desenvolvidas pela Agroicone, com contribuições ao Plano. Ainda que o documento com todas as resoluções não tenha sido apresentado, a divulgação dos ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e da Agricultura e Pecuária (Mapa) indica que o Plano atendeu parte das propostas da rede — principalmente as medidas relacionadas à agenda climática e à restauração.

Para Leila Harfuch, colíder da Força-Tarefa Finanças Verdes da Coalizão Brasil e sócia-gerente da consultoria Agroicone, um dos destaques do anúncio está nos avanços em instrumentos como o zoneamento agrícola de risco climático (ZARC). “Vejo como positiva essa exigência adicional para gestão integrada de riscos, sob a ótica climática, dentro do crédito rural. Mas não podemos deixar de avançar, também, no seguro rural, dadas as mudanças do clima e os eventos extremos cada vez mais recorrentes”, avalia a especialista.

Outra proposta da Coalizão incorporada ao Plano Safra é o fortalecimento do RenovAgro Ambiental e o financiamento de mudas nativas — apesar de, no primeiro momento, o texto do Plano estar focado apenas no plantio para recomposição de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente (APPs), ou seja, para fins de regularização ambiental. “A expectativa era um avanço também na esfera comercial de silvicultura de espécies nativas, mas já é um primeiro passo”, declara Harfuch. “Vemos Plano Safra como um aprimoramento contínuo. Não é à toa que estamos há anos sugerindo contribuições de ações sustentáveis que, muitas vezes, só poderão ser implementadas a médio e longo prazos”, revela.

Outro ponto de atenção, de acordo com Harfuch, são os recursos para a conversão e recuperação de pastagens degradadas, um tema fundamental das propostas da Coalizão. O Plano anunciou R$ 2,1 bilhões em recursos dentro do RenovAgro Recuperação e Conversão. É um avanço, mas ainda distante dos R$ 10 bilhões defendidos pela rede como necessários para estruturar essa agenda em escala. Harfuch destaca, ainda, que boa parte do RenovAgro vai para agricultura, e não para o setor pecuário. “Por ter um perfil mais avesso a riscos e até mesmo a endividamentos na implementação de novas tecnologias, o pecuarista ainda acessa pouco os recursos para esta finalidade.”

O governo também anunciou o Plano Safra Agricultura Familiar 2025/2026, em 30 de junho, que prevê R$ 89 bilhões de recursos. Nele, a especialista vê uma oportunidade, pois houve um “esforço do governo na manutenção da taxa de juros reduzida para esse público”. De acordo com Leila, o plano traz quatro linhas principais para a transição justa da agricultura familiar aliada à agenda climática, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf): semiárido, agroecologia, bioeconomia e floresta. As taxas de juros foram mantidas em 3% ao ano, como sugerido pela Coalizão.

Outro ponto de destaque foi o financiamento de irrigação sustentável para a agricultura familiar, incorporado explicitamente ao plano. Ainda assim, há o desafio de alavancar a tomada de recursos, que, segundo Harfuch, ainda é pequena, exceto para a bioeconomia, que cresceu nas últimas safras e passou por reformulações de financiamento a partir do Plano Setorial de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (ABC+).

Até o momento, seguem pendentes propostas como o reconhecimento de ativos ambientais como garantia e o fortalecimento da gestão de riscos com o seguro rural. As propostas da rede enviadas ao governo em março deste ano estão disponíveis no site da Coalizão.

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Destaque

Nova sonda de medição da Vaisala garante melhor controle de câmara seca

Câmara seca

Dispositivo fornece medições precisas em condições exigentes de processamento, como ocorre na produção de baterias de íons de lítio

A Vaisala lançou no começo de junho a nova Sonda de Ponto de Orvalho e Temperatura DMP1, para monitoramento das condições ambientais em salas e espaços industriais críticos. É ideal para salas secas: é compacta, tem capacidade de medição de ponto de orvalho de até -70 °C e  resposta centena de vezes mais rápida do que outras tecnologias disponíveis.

Fornece, ainda, medições precisas em condições exigentes de processamento a seco, como as encontradas na produção de baterias de íons de lítio, onde o controle da umidade é fundamental para o desempenho das baterias fabricadas. Empregando tecnologia de medição avançada, a DMP1 garante que as condições do ponto de orvalho permaneçam conforme especificado em todas as áreas de uma câmara seca de fabricação, ajudando assim a manter a qualidade do produto e a segurança da fabricação, especialmente onde o controle da umidade é fundamental para a fabricação de baterias, como as de lítio.

“A resposta rápida da nova sonda torna os sistemas de controle capazes de dar uma resposta  em tempo hábil, garantindo a  proteção da qualidade e segurança do produto”, afirma Bruno Albuquerque, gerente comercial da Vaisala no Brasil. Na prática, os clientes podem controlar com eficiência quaisquer desvios no ponto de orvalho da câmara seca. “Tempos de reação rápidos se traduzem em maior segurança no local de trabalho, mantendo a alta qualidade do produto e evitando desperdícios no processo de produção das baterias”, garante o especialista.

Melhor visibilidade e controle 

O DMP1 faz parte do ecossistema modular de medição Vaisala Indigo, oferecendo compatibilidade plug-and-play com dispositivos inteligentes conectados. Por exemplo, ele pode ser conectado a um transmissor Indigo300 para exibir dados e transmitir valores de medição para sistemas de automação e controle. A sonda também pode ser conectada a um dispositivo portátil Indigo80 para trabalhos de manutenção, e as sondas intercambiáveis ​​minimizam o tempo de inatividade  e simplificam o trabalho de manutenção. 

Anteriormente, o controle do ponto de orvalho em salas secas era feito por sensores volumosos, com alcance de medição limitado e resposta lenta. “A sonda DMP1 representa, portanto, um grande avanço, pois resolve esses problemas, proporcionando aos gerentes de processo maior visibilidade das condições ambientais e mais tempo para responder quando as condições se desviam do ideal”, sintetiza Albuquerque.

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