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Respaldo técnico de consultorias contribui para a tomada de decisão do produtor rural

Respaldo técnico de consultorias contribui para a tomada de decisão do produtor rural

Com mais de dois mil resultados sobre a performance de cultivares de soja e algodão em todo o Cerrado a partir da safra 2023/24, Girassol Agrícola amplia banco de dados e oferece informações de várias frentes para a segurança dos plantios

A expertise técnica das consultorias agronômicas tem contribuído para recomendações ainda mais personalizadas e suporte contínuo quando se trata da escolha de variedades de soja e algodão a cada nova safra. A decisão de qual material plantar é sempre crucial em uma propriedade rural e ter informações isentas ao alcance faz com que esse trabalho se torne mais estratégico e seguro. É com esse objetivo que, desde o início da safra 2023/24, a Girassol Agrícola, empresa que é referência na produção de sementes de soja e algodão, conta com o reforço de 20 consultorias de grande influência junto aos produtores para a avaliação de cultivares em lançamento em todo o Cerrado.

Tanto os dados das consultorias, como os que são gerados nos ensaios internos, são inseridos na nova plataforma de inteligência de mercado da sementeira. As informações chegam aos produtores através de eventos de campo, onde eles têm a oportunidade de observar as cultivares, e também ao fim do ciclo da cultura, quando podem obter os resultados do material.

Além das produtividades, entram nos compilados os dados de janela de plantio, população de plantas, grupos de maturação, fertilidade, pluviosidade durante a safra. São feitos ainda comparativos com materiais de mesmo ciclo e avaliações relativas à sanidade das variedades, principalmente com relação à anomalia das vagens (qualidade de grãos e grãos avariados).

Bruna Ferreira, coordenadora de Desenvolvimento de Mercado da Girassol, explica que o trabalho técnico das consultorias ocorre em todos os estados de atuação da empresa (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Goiás, Tocantins, Pará e Bahia). “Em toda essa extensão há ambientes heterogêneos de plantio e conseguimos obter dados da mesma cultivar em vários ambientes, passando, assim, mais segurança para o produtor”, destaca.

Apoio técnico contínuo

Evitar escolhas que possam resultar em perdas significativas com certeza pode ser o maior fator de sucesso de uma safra. E para mitigar os riscos agronômicos, informações de qualidade e respaldo técnico são fundamentais. No caso da região da BR-163, em Mato Grosso, nas últimas safras os protocolos com cultivares que melhor se adaptam à presença de anomalia das vagens são essenciais para contribuir na decisão dos produtores. As consultorias parceiras da Girassol Agrícola que atuam na região já trabalham com pesquisas para avaliar o problema e os resultados da qualidade e avarias nos grãos.

Engenheiro agrônomo da PlantAgro, de Nova Mutum, Airton Botaro explica que em 100% das áreas da empresa são mantidos ensaios sobre anomalia. “Ainda é difícil entender quais materiais são mais resistentes, mas sabemos que a genética está inteiramente ligada ao problema”, diz.

Ele conta ainda que os prejuízos começaram na safra 2020/21, já na temporada seguinte (2021/22) as perdas foram grandes e em 2022/23 foi o pior ano. Nesse período, as pesquisas se intensificaram com protocolos de manejo de fungicidas. Nesta safra, porém, não houve chuvas regulares e não foi possível colher resultados de anomalia, pois não houve sintomas. “Estamos prevenidos, na safra passada tivemos 87 cultivares e três da Girassol Agrícola, vamos continuar os testes”, ressalta o profissional.

Outro exemplo está relacionado ao clima, conforme explica Mauro Aparecido da Silva Junior, também coordenador de Desenvolvimento de Mercado da Girassol. “Safra que vem teremos La Niña, é um ano que chove mais e há uma tendência do produtor rural procurar por cultivares mais precoces. Nesse sentido, ele questiona as consultorias sobre qual cultivar gera uma maior segurança com chuva na colheita e que também enfrenta bem a anomalia. Ou seja, o produtor pode ter ao seu alcance dados da obtentora, da consultoria e da sementeira”, explica.

Resultados de produtividade

Com as análises agronômicas das consultorias parceiras, a Girassol Agrícola também tem a oportunidade de mostrar ao mercado as cultivares das marcas que representa que tiveram melhor performance em cada experimento. Um dos destaques, com resultado de 99 sacas, foi a DM78IX80 I2X, no Instituto Goiano de Agricultura (IGA). A variedade DM80I85 IPRO foi outra campeã nos experimentos, com 88,21 sacas, esta na Soma Field, de Rondonópolis. Já na PlantAgro, no médio norte de MT, a DM76IX78 I2X ficou em primeiro lugar entre 77 cultivares, com 78,26 sacas.

Programa Melhor Área

Junto à massa de dados e respaldo técnico das consultorias especializadas, a Girassol está desenvolvendo mais uma inovação no segmento de sementes. É o Melhor Área, um projeto de geração de demanda, junto a mais de 450 agricultores do Cerrado, para posicionar a melhor escolha em cultivar para o talhão mais adequado da fazenda. Ambas as novidades estão focadas em ajudar o agricultor nesta tarefa, por isso, para este novo momento foi criado um slogan: “O resultado fala por si, os produtores falam por nós”.

Bruna Ferreira explica que a condução do programa será do RTV responsável pela região, com o acompanhamento completo da safra, avaliações durante todo o ciclo na área do produtor e tudo consolidado dentro de uma plataforma. Ao final, será disponibilizado um relatório ao participante mostrando todo o desenvolvimento da cultura. “Esperamos colher muitos frutos no sentido de posicionar o material na área que poderá desempenhar o melhor potencial e, com isso, facilitar a escolha do produtor na próxima safra”, pontua.

O vigor das sementes também entra no foco do projeto de geração de demanda, com comparativos entre lotes da Girassol e o padrão da fazenda. “Essa é uma questão que tem impactado muito nas produtividades, então queremos levar esse dado para o produtor ter o resultado e avaliar o quanto pode estar perdendo ao optar por vigor inferior”, esclarece Mauro Junior. Nesse aspecto, o bag de atmosfera isolada ATI, desenvolvido pela Girassol, também será utilizado para demonstrar, com as análises das consultorias, a conservação, em média, de 5% a mais no vigor das sementes.

E para ampliar ainda mais o volume de informações técnicas do Melhor Área e indicar a cultivar mais adequada, através de validações, a Girassol Agrícola terá o respaldo da Kasuya Inteligência Agronômica. Através da plataforma inédita Genetik+, a consultoria fará a inteligência dos dados gerados nos ensaios de lado a lado das fazendas. “É uma ferramenta para apoiar a estratégia do Melhor Área, que vai cruzar as informações de genética de soja e algodão, com o mesmo objetivo de encontrar a melhor cultivar para cada ambiente”, detalha o engenheiro agrônomo Rinaldo Grassi Pirozzi, consultor e gerente de projetos da Kasuya.

Sobre a Girassol Agrícola 

Há mais de 40 anos no mercado, a Girassol Agrícola iniciou suas atividades em 1982 no Estado de Mato Grosso, na região da Serra da Petrovina. Consolidada como uma das melhores e mais produtivas empresas do agronegócio brasileiro, atualmente, as principais atividades do grupo se concentram na produção e comercialização de sementes de soja, milho, algodão e reflorestamento de eucalipto, utilizando alta tecnologia de produção e máquinas de última geração. São cinco unidades de produção em MT, nos municípios de Pedra Preta (Serra da Petrovina), Jaciara, Torixoréu, Aripuanã e Porto Alegre do Norte, além de duas unidades de produção nos estados de Goiás e Bahia.

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Novilha Brangus da cabeceira da VPJ Pecuária é um dos destaques do 1° Leilão Sapucaia 3G

Brangus

VPJ MÍSTICA FIV 1812 é um dos principais destaques do 1º Leilão Sapucaia 3G, que acontece nesta sexta-feira, 4 de julho. Novilha Brangus de quinta geração, ela chama atenção pela carcaça com excelente comprimento, profundidade e arqueamento, além de pescoço lançado e marcada feminilidade, atributos valorizados na seleção da raça.

O leilão começa às 15h, na Fazenda Sapucaia, em Pindamonhangaba (SP), no Vale do Paraíba, com transmissão pelo Canal do Criador, Lance Rural, Remate Web e TV Central Leilões.

Resultado de um trabalho criterioso de seleção, VPJ MÍSTICA FIV 1812 traduz a filosofia do criatório, pautada por rigor técnico, consistência genética e inovação. Com pedigree sólido e padrão fenotípico de destaque, é filha de VPJ FIV 391 FRANCESCO MESSIAS, um dos principais touros Brangus já revelados pela VPJ Pecuária, conhecido pelo excelente racial e correção de umbigo.

Sua mãe, VPJ MÍSTICA FINAL CUT 894 FIV936, carrega em sua genética sangue da OLHOS D’ÁGUA 4G 8005 MÍSTICA, considerada uma das principais doadoras da raça, sendo irmã própria de VPJ MÍSTICA FIV692, que revelou o atual campeão da prova TOP BRANGUS 2025, VPJ ON TIME FIV1748, recém-contratado pela Alta Genetics. Na linha paterna, traz ainda SUHN’S FINAL CUT 894C33, aclamado pelo baixo peso ao nascimento e desempenho ao sobreano.

“É uma novilha pronta para se tornar uma das principais doadoras dos plantéis mais exigentes, reunindo tudo o que se busca na seleção moderna da raça Brangus”, afirma Valdomiro Poliselli Júnior, titular da VPJ Pecuária.

Disseminando a melhor genética

A VPJ Pecuária é uma das pioneiras na seleção de raças voltadas à produção de carne de qualidade no Brasil, com atuação no Aberdeen Angus, Brangus, Ultrablack e Red Brahman. Mantém programas consistentes de avaliação genômica, fertilidade, conformação de carcaça e precocidade. É também uma das primeiras a introduzir e adaptar linhagens americanas ao ambiente tropical, além de liderar o desenvolvimento de modelos focados em qualidade de carne. Atualmente, a VPJ amplia atuação com a raça Brangus em novas regiões, como o Nordeste, por meio do núcleo de seleção recém-inaugurado no estado do Piauí.

Qualidade das doadoras é destaque do leilão

O 1º Leilão Sapucaia 3G ofertará 27 lotes, entre pacotes de embriões de doadoras de alto desempenho, genética de touros de central, cotas de novilhas jovens e fêmeas selecionadas. A maior parte da oferta é formada por doadoras com foco em reprodução e consistência genética. Idealizado pela Fazenda Sapucaia e pela Agropecuária 3G, o leilão marca a estreia de uma base genética construída com investimento criterioso em doadoras de referência dos principais plantéis da raça Brangus.

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Plano Safra traz avanços em transição sustentável, mas ainda deixa desafios no campo, avalia Coalizão Brasil

Imagem: Freepik

Rede de empresas do agro e ONGs vê acenos importantes à agenda climática e financiamento de mudas nativas; no entanto, recursos para recuperação de pastagens degradadas ficam abaixo da expectativa

Anunciado no dia 1º de julho pelo governo federal, o Plano Safra 2025/2026, com recursos de R$ 516,2 bilhões, trouxe avanços importantes para a transição sustentável da agricultura, mas há pontos a serem aprimorados na política agrícola. Em março, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura enviou sete notas técnicas, desenvolvidas pela Agroicone, com contribuições ao Plano. Ainda que o documento com todas as resoluções não tenha sido apresentado, a divulgação dos ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e da Agricultura e Pecuária (Mapa) indica que o Plano atendeu parte das propostas da rede — principalmente as medidas relacionadas à agenda climática e à restauração.

Para Leila Harfuch, colíder da Força-Tarefa Finanças Verdes da Coalizão Brasil e sócia-gerente da consultoria Agroicone, um dos destaques do anúncio está nos avanços em instrumentos como o zoneamento agrícola de risco climático (ZARC). “Vejo como positiva essa exigência adicional para gestão integrada de riscos, sob a ótica climática, dentro do crédito rural. Mas não podemos deixar de avançar, também, no seguro rural, dadas as mudanças do clima e os eventos extremos cada vez mais recorrentes”, avalia a especialista.

Outra proposta da Coalizão incorporada ao Plano Safra é o fortalecimento do RenovAgro Ambiental e o financiamento de mudas nativas — apesar de, no primeiro momento, o texto do Plano estar focado apenas no plantio para recomposição de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente (APPs), ou seja, para fins de regularização ambiental. “A expectativa era um avanço também na esfera comercial de silvicultura de espécies nativas, mas já é um primeiro passo”, declara Harfuch. “Vemos Plano Safra como um aprimoramento contínuo. Não é à toa que estamos há anos sugerindo contribuições de ações sustentáveis que, muitas vezes, só poderão ser implementadas a médio e longo prazos”, revela.

Outro ponto de atenção, de acordo com Harfuch, são os recursos para a conversão e recuperação de pastagens degradadas, um tema fundamental das propostas da Coalizão. O Plano anunciou R$ 2,1 bilhões em recursos dentro do RenovAgro Recuperação e Conversão. É um avanço, mas ainda distante dos R$ 10 bilhões defendidos pela rede como necessários para estruturar essa agenda em escala. Harfuch destaca, ainda, que boa parte do RenovAgro vai para agricultura, e não para o setor pecuário. “Por ter um perfil mais avesso a riscos e até mesmo a endividamentos na implementação de novas tecnologias, o pecuarista ainda acessa pouco os recursos para esta finalidade.”

O governo também anunciou o Plano Safra Agricultura Familiar 2025/2026, em 30 de junho, que prevê R$ 89 bilhões de recursos. Nele, a especialista vê uma oportunidade, pois houve um “esforço do governo na manutenção da taxa de juros reduzida para esse público”. De acordo com Leila, o plano traz quatro linhas principais para a transição justa da agricultura familiar aliada à agenda climática, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf): semiárido, agroecologia, bioeconomia e floresta. As taxas de juros foram mantidas em 3% ao ano, como sugerido pela Coalizão.

Outro ponto de destaque foi o financiamento de irrigação sustentável para a agricultura familiar, incorporado explicitamente ao plano. Ainda assim, há o desafio de alavancar a tomada de recursos, que, segundo Harfuch, ainda é pequena, exceto para a bioeconomia, que cresceu nas últimas safras e passou por reformulações de financiamento a partir do Plano Setorial de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (ABC+).

Até o momento, seguem pendentes propostas como o reconhecimento de ativos ambientais como garantia e o fortalecimento da gestão de riscos com o seguro rural. As propostas da rede enviadas ao governo em março deste ano estão disponíveis no site da Coalizão.

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Nova sonda de medição da Vaisala garante melhor controle de câmara seca

Câmara seca

Dispositivo fornece medições precisas em condições exigentes de processamento, como ocorre na produção de baterias de íons de lítio

A Vaisala lançou no começo de junho a nova Sonda de Ponto de Orvalho e Temperatura DMP1, para monitoramento das condições ambientais em salas e espaços industriais críticos. É ideal para salas secas: é compacta, tem capacidade de medição de ponto de orvalho de até -70 °C e  resposta centena de vezes mais rápida do que outras tecnologias disponíveis.

Fornece, ainda, medições precisas em condições exigentes de processamento a seco, como as encontradas na produção de baterias de íons de lítio, onde o controle da umidade é fundamental para o desempenho das baterias fabricadas. Empregando tecnologia de medição avançada, a DMP1 garante que as condições do ponto de orvalho permaneçam conforme especificado em todas as áreas de uma câmara seca de fabricação, ajudando assim a manter a qualidade do produto e a segurança da fabricação, especialmente onde o controle da umidade é fundamental para a fabricação de baterias, como as de lítio.

“A resposta rápida da nova sonda torna os sistemas de controle capazes de dar uma resposta  em tempo hábil, garantindo a  proteção da qualidade e segurança do produto”, afirma Bruno Albuquerque, gerente comercial da Vaisala no Brasil. Na prática, os clientes podem controlar com eficiência quaisquer desvios no ponto de orvalho da câmara seca. “Tempos de reação rápidos se traduzem em maior segurança no local de trabalho, mantendo a alta qualidade do produto e evitando desperdícios no processo de produção das baterias”, garante o especialista.

Melhor visibilidade e controle 

O DMP1 faz parte do ecossistema modular de medição Vaisala Indigo, oferecendo compatibilidade plug-and-play com dispositivos inteligentes conectados. Por exemplo, ele pode ser conectado a um transmissor Indigo300 para exibir dados e transmitir valores de medição para sistemas de automação e controle. A sonda também pode ser conectada a um dispositivo portátil Indigo80 para trabalhos de manutenção, e as sondas intercambiáveis ​​minimizam o tempo de inatividade  e simplificam o trabalho de manutenção. 

Anteriormente, o controle do ponto de orvalho em salas secas era feito por sensores volumosos, com alcance de medição limitado e resposta lenta. “A sonda DMP1 representa, portanto, um grande avanço, pois resolve esses problemas, proporcionando aos gerentes de processo maior visibilidade das condições ambientais e mais tempo para responder quando as condições se desviam do ideal”, sintetiza Albuquerque.

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