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Potencializar a fertilização é a chave do sucesso para esta safra verão

Especialista da agtech Sima orienta produtores com estratégias para garantir melhor rentabilidade na soja e no milho em cenários de instabilidade
A safra 2024/25 apresenta um cenário complexo e desafiador de um modo geral para os produtores. As previsões erráticas, a incerteza sobre a disponibilidade hídrica, e um contexto econômico com variáveis que impactam diretamente a rentabilidade por hectare, fazem com que a tomada de decisões eficientes e estratégicas seja um fator determinante para o sucesso e para não atingir o bolso do agricultor. Entre as principais ferramentas para enfrentar esses desafios, está a fertilização, que se destaca pela sua capacidade de potencializar os rendimentos e otimizar o uso de recursos.
O papel dos fertilizantes em um ambiente adverso permite não apenas maximizar os ganhos por hectare, mas também melhorar a eficiência do uso da água e dos nutrientes do solo, fatores essenciais em um cenário de alta incerteza climática. Segundo Francisco Calvino, engenheiro e diretor de marketing na agtech Sima, “ao nutrir corretamente as culturas, elas se fortalecem contra o estresse hídrico e as flutuações térmicas, aumentando sua resiliência”.
Além disso, a fertilização adequada contribui para melhorar a qualidade do produto final, o que pode oferecer vantagens competitivas em mercados mais exigentes, especialmente quando os preços internacionais estão baixos.
O que a soja e o milho precisam nesta safra?
Os fertilizantes minerais desempenham um papel importante na produção de culturas como soja e milho, pois fornecem nutrientes essenciais e que nem sempre estão disponíveis em quantidades suficientes no solo. Seu uso adequado otimiza o crescimento, aumenta o lucro e contribui para a sustentabilidade agrícola. Além disso, frente à volatilidade climática, a adição de nutrientes adequados fortalece as culturas contra condições adversas, como secas ou estresse térmico, promovendo maior estabilidade nos rendimentos.
Tanto a soja quanto o milho têm altas demandas nutricionais, portanto, uma nutrição balanceada permitirá alcançar altos rendimentos. “Para a soja, o nitrogênio (N), o fósforo (P) e o potássio (K), são essenciais para o desenvolvimento radicular, a formação de vagens e o enchimento dos grãos. Além disso, micronutrientes como enxofre (S) e zinco (Zn) melhoram a qualidade e a resistência a doenças. O resultado de uma fertilização adequada proporciona aumentos produtivos e qualitativos, melhorando a formação de proteínas e óleos, fatores fundamentais para seu valor comercial”, explica o especialista da Sima.
Por sua vez, o milho requer altos níveis de (N) para o desenvolvimento foliar e a formação de espigas, além de fósforo e potássio para o crescimento inicial, a floração e a maturação. “Micronutrientes como zinco também são críticos para a fotossíntese e o desenvolvimento de raízes fortes. O uso deles permite atingir o potencial máximo de rendimento das culturas, o que, no caso deste cereal, se traduz em maior produção de grãos por hectare, uniformidade nas espigas”, completa Calvino.
Fertilização eficiente
Além de melhorar a rentabilidade, os fertilizantes minerais contribuem para a conservação do solo e para a eficiência no uso dos recursos. É importante destacar que a aplicação balanceada de nutrientes ajuda a evitar a extração excessiva deles do solo, mantendo sua fertilidade a longo prazo. Ainda reduz o impacto ambiental ao minimizar as emissões de gases quando se utilizam tecnologias de liberação controlada ou práticas de manejo mais assertivas.
Para ser eficiente, o profissional da Sima indica algumas estratégias. A primeira delas é a análise de solo com regularidade, para conhecer o nível e monitorar a evolução dos nutrientes. “Identificar as necessidades específicas de cada talhão e ajustar as doses de fertilizantes conforme as demandas das culturas é outro ponto foco para minimizar excessos, assim como conhecer as previsões climáticas regionais para evitar, na medida do possível, situações de lixiviação ou volatilização”, reforça.
Por isso, a integração de ferramentas tecnológicas, como o uso de imagens de satélites, mapas de produtividade e estações meteorológicas locais, e o cruzamento desses dados, talhão a talhão, pode ajudar na tomada de decisões mais precisas e adaptadas a cada cenário. “A Sima dispõe de soluções como essas que ajudam o produtor nessas situações e análises”, diz Calvino.
A longo prazo
A fertilização adequada vai além de ser uma solução imediata para melhorar a rentabilidade em uma safra agrícola; é também uma peça fundamental na construção de um sistema produtivo sustentável. Ao fornecer os nutrientes necessários e manter um equilíbrio adequado no solo, evita-se a degradação e preserva-se sua capacidade produtiva, garantindo a viabilidade das terras agrícolas para as gerações futuras.
Sobre a Sima
Sima é uma AgTech que surgiu em 2014 na Argentina com o objetivo de oferecer aos produtores uma plataforma simples, completa e inteligente para monitorar, controlar e analisar dados. Hoje a empresa está presente em 8 países da América Latina e possui mais de oito milhões de hectares monitorados. Mais informações em: https://www.sima.ag/pt.

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Sistema de paletização da Selgron automatiza processo da indústria cafeeira

Tecnologia desenvolvida pela empresa aumenta a produtividade e garante segurança no manuseio de materiais. No caso das sacas de café é oferecido um cabeçote desenvolvido especialmente para o carregamento desse tipo de produto
Os sistemas robotizados de paletização são desenvolvimentos modernos para a otimização dos processos produtivos na indústria, auxiliando no aumento da produtividade, na melhora da segurança e na eficiência no manuseio de materiais. Um exemplo dessa inovação pode ser observado no sistema de paletização de sacas de café desenvolvido pela Selgron, empresa especializada na elaboração de equipamentos para a automação industrial, que oferece uma linha de paletizadoras e recentemente desenvolveu uma estrutura específica para o segmento cafeeiro.
Um dos sistemas robotizados da Selgron é especialmente projetado para a paletização de sacos de juta, usados frequentemente no transporte de café. A inovação começa com a mesa pré-formadora, que foi desenvolvida para garantir uma melhor acomodação dos sacos de 30 a 60 quilos, facilitando a ação do robô equipado com um cabeçote desenhado especificamente para manusear sacas de juta. Mas também há opções de cabeçotes para variedade de outras embalagens.
O processo é ágil e seguro: o robô coleta o saco de café e o deposita em um ponto pré-definido para a paletização. Além disso, o sistema – patenteado pela Selgron – conta com esteiras transportadoras de alta carga, que possibilitam a paletização sem a necessidade de paletes, o que reduz custos e agiliza o processo. A uniformidade do produto é garantida por uma esteira pressora, enquanto dispositivos tombadores asseguram que o produto permaneça intacto durante o manuseio. Todos os componentes são desenvolvidos de acordo com normas de segurança reguladoras, o que torna o sistema não só eficiente, mas também seguro para o ambiente de trabalho.
Para Diogo Augusto Hank, coordenador de vendas da Selgron, a missão da empresa é desenvolver soluções que atendam às necessidades reais da indústria. “O sistema robotizado de paletização que criamos para o setor cafeeiro é um exemplo claro de como podemos otimizar processos que antes demandavam muito esforço manual. Esses equipamentos proporcionam maior agilidade e precisão, além de oferecer segurança para os operadores e a integridade dos produtos”, comenta.
Com menos intervenção humana, há menos chances de erro ou acidentes. Os sistemas robotizados de paletização contribuem para uma operação mais estável e previsível, além de permitir uma redução significativa nos custos operacionais, já que as máquinas conseguem trabalhar por longos períodos sem interrupções.
Outro destaque importante é a versatilidade da tecnologia de paletização robotizada desenvolvida pela Selgron. A capacidade de personalização dos cabeçotes permite a aplicação em diferentes tipos de produtos, como baldes, galões, fardos e caixas, adaptando-se às mais variadas necessidades industriais. Isso garante que a solução possa ser aplicada em diversas cadeias produtivas, aumentando a flexibilidade e o retorno sobre o investimento.
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A importância do preparo de solo será um dos temas na Abertura da Colheita do Arroz

Durante o evento, a Piccin Equipamentos apresentará novidades e prepara lançamentos voltados à eficiência operacional no campo com foco em atender as necessidades dos orizicultores
A 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, entre 18 e 20 de fevereiro de 2025, em Capão do Leão, Rio Grande do Sul, contará com lançamentos da Piccin Equipamentos, fabricante nacional de implementos e tecnologias para o preparo do solo. O evento reúne produtores rurais do cereal e profissionais do setor para debater os avanços e desafios do arroz, além de apresentar inovações.
Entre as novidades que o público irá conhecer está o Master 1500 TP RB, um distribuidor de sólidos desenvolvido para ser acoplado ao terceiro ponto do trator, com foco na precisão e no controle durante a aplicação de insumos. Outro destaque será o Master AUP, que pode ser acoplado a máquinas autopropelidas, incluindo modelos usados, ampliando as possibilidades de uso em diferentes configurações.
A empresa também levará ao evento a GNPCRE – Grade Niveladora Controle Remoto Especial, projetada para operações em solos encharcados, com maior espaçamento entre discos e pneus de alta flutuação. “Este implemento tem foco nas principais áreas do cultivo do cereal, pois possibilita cortes e nivelamento mais eficientes, reduzindo a necessidade de equipamentos complementares em determinados cenários”, explica Leonardo Barato, engenheiro agrônomo e marketing de produtos da Piccin.
Os lançamentos, segundo o especialista da empresa, foram desenvolvidos para atender os anseios dos produtores. “Buscamos soluções que proporcionem maior precisão e eficiência. Eles refletem nossa missão em oferecer tecnologias que realmente contribuam para os desafios do dia a dia”, explica. A Piccin também apresentará equipamentos consagrados de sua linha de grades e descompactadores.
Sobre o evento
A Abertura da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas é organizada pela Federarroz, com apoio da Embrapa e do Senar/RS, e ocorrerá na Estação Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado. O tema deste ano será “Produção de Alimentos no Pampa Gaúcho: Uma visão de futuro”. A programação incluirá debates sobre sustentabilidade, inovação e gestão agrícola, além de vitrines tecnológicas com demonstrações práticas. São esperados cerca de 16 mil visitantes e 150 expositores, com destaque para a integração de tecnologias e técnicas para culturas como arroz, soja, milho e trigo.
Serviço:
Data: 18 a 20 de fevereiro de 2025
Local: Estação Experimental Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado – Av. Eliseu Maciel, S/N – Capão do Leão/RS
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Exposição Tesouros da Terra destaca a evolução e inovação da agricultura ao longo dos séculos

Inédita, a exposição ‘Tesouros da Terra’ explora a evolução do agronegócio e os avanços da biotecnologia, destacando o trabalho de cientistas, profissionais do campo e muito mais. A mostra tem início dia 20 de fevereiro, na Biblioteca de São Paulo
A evolução do agronegócio no Brasil é tema da exposição Tesouros da Terra – Sementes da Inovação, que tem início dia 20 de fevereiro, na Biblioteca de São Paulo. A iniciativa promete surpreender os visitantes que conhecerão os motivos que fizeram o Agronegócio ser o responsável por 26% de ocupações no país, de acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) e parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).
Esse caminho de prosperidade iniciado há séculos, quando as plantações eram cultivadas mano a mano conta, hoje, com avanços significativos nos processos de produção, inovação e sustentabilidade.
Para entender os desafios e conhecer um pouco da história e da importância deste segmento que responde por 23,8% do PIB no Brasil e 46% do valor das exportações brasileiras, será organizada em São Paulo atividades culturais que unem educação e informação. Intitulada Tesouros da Terra – Sementes da Inovação, a exposição ocorre em um momento importante da sociedade, já que os desafios para 2050, focados nos conceitos de Segurança Alimentar da ONU apontam que será necessário um crescimento da produção de comida em 60% para alimentar os 9.7bilhões de habitantes do planeta. Portanto, despertar a consciência da sociedade para este cenário é fundamental.
Da Enxada à Biotecnologia
Educadores, estudantes, pesquisadores, jornalistas, ativistas, agricultores familiares, lideranças envolvidas com a questão da alimentação no futuro e o público em geral terão a oportunidade de conhecer o mundo agro sob uma perspectiva inédita. A exposição dará uma visibilidade única, destacando os avanços deste segmento através de dinâmicas interativas, imersivas, com jogos e experiências táteis.
O ponto de partida é a chegada dos imigrantes ao Brasil, trazendo informações e curiosidades de forma sensível, nostálgica e inovadora. Os dispositivos interativos mostram diversos temas como a realidade do campo nos dias de hoje, as histórias de agricultores rurais e de seus familiares que dedicam suas vidas nas lavouras de soja, milho, trigo entre outros cultivos.
A exposição é, portanto, um programa para toda a família que mostra, também, os avanços da biotecnologia e como é realizado o trabalho dos cientistas e dos profissionais que se dedicam ao campo, como agrônomos, bioquímicos e biotecnólogos, entre outras formações. Nesta seção da exposição será possível acompanhar a jornada que envolve diferentes etapas: desde pesquisa, desenvolvimento em ambiente de laboratório e análise no campo, até averiguar se as sementes estão adequadas para serem multiplicadas e comercializadas.
O Tesouros da Terra é uma iniciativa cultural idealizada e produzida pela YABÁ Consultoria, especializada em ESG e patrocínio da GDM Genética, empresa especializada em melhoramento genético de plantas. Além disso, a Yabá é responsável pela estruturação de diversos projetos na área de Sustentabilidade e Investimento Social Privado da patrocinadora.
“A YABÁ integra as estratégias das empresas à cultura para engajar os diferentes públicos de relacionamento. No agronegócio, por exemplo, abordamos o tema melhoramento genético de plantas – que é algo complexo, de forma simples, lúdica e leve que, integrada à arte, é possível que todas as pessoas compreendam a mensagem. Na exposição Tesouros da Terra, além de destacar os desafios da segurança alimentar, também ampliamos os horizontes dos jovens sobre a importância de estudar temas de biotecnologia e informar as carreiras que existem e estão crescendo no mercado”, explica Andrea Moreira, CEO da Yabá, que há mais de 25 anos atua na área de Sustentabilidade Corporativa.
O projeto é viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura que, além de levar arte e experiência cultural gratuita à população, gera trabalho e renda para quase 150 profissionais envolvidos na produção técnica do projeto, que ficará em São Paulo por dois meses e depois seguirá para Brasília.
“Um dos desafios do agronegócio é aproximar a realidade do campo moderno das grandes cidades. Acredito que, por meio de vivências culturais e projetos temáticos, essa conexão pode ser fortalecida, permitindo que os jovens das capitais conheçam mais sobre o setor e sua importância para o país.”, finaliza Andrea.