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Podem as geomembranas potencializarem o desenvolvimento da agricultura irrigada?

Divulgação Nortène

*Por Everardo Mantovani

As geomembranas ganham a cada ano mais destaque na agricultura, viabilizando estratégias importantes no projeto de sistemas de irrigação. Principalmente impulsionado pela adoção da impermeabilização de canais de condução da água em grandes projetos e, também de reservatórios que trazem a segurança hídrica e econômica à classe produtora. Ainda assim, observa-se o desconhecimento deste potencial e de cuidados necessários, através de desenvolvimento de projetos em base técnica, escolha adequada da geomembrana e da segurança na sua instalação.  

É importante levar em conta que o crescimento e desenvolvimento de uma agricultura irrigada exigem tecnologias que possam dar suporte às implantações sustentáveis em condições de pequenos e grandes produtores. Por outro lado, é importante que estas tecnologias sejam acessíveis àqueles que precisam de segurança técnica e operacional.

Os produtos geossintéticos, onde se inserem as geomembranas, tiveram seu grande desenvolvimento a partir da segunda metade da década de 1940, ao final da segunda guerra mundial, devido ao grande avanço na indústria petroquímica. A partir de 1980 tiveram início as aplicações mais importantes no Brasil, na impermeabilização de canais em obras públicas e que cresceram com grande viabilidade nos últimos 15 anos, com grande desenvolvimento da agricultura irrigada. Assim, o uso das geomembranas popularizou-se como um elemento fundamental para dar suporte ao desenvolvimento desses projetos, com eficiência na condução e preservação de água.

A presença de reservatórios permite maior segurança da área irrigada, possibilitando superar problemas ocasionados por manutenções corretivas e preventivas no sistema de captação de água (superficial ou subterrâneo), sem risco de afetar a qualidade da operação. Também possibilita irrigar em condições de baixa disponibilidade hídrica, armazenando parte da água necessária nas épocas mais importantes do desenvolvimento das culturas, normalmente de alto valor agregado (hortifruti) em áreas de pequeno e médio porte.

Uma outra ação associada aos reservatórios é o ajuste do potencial de irrigação de projetos com lâmina deficitária em relação à demanda real, fato esse comum em algumas culturas e regiões em função de erros ou limitação orçamentária no momento da implantação. Eles também permitem uma economia na conta de energia, pela possibilidade de otimização do uso energético nas adutoras (grande extensão e/ou com grande diferença de nível) através da utilização nos horários de menor custo da energia.

Destaca-se em regiões de grande crescimento da agricultura irrigada, a ampliação efetiva da área irrigada através de dimensionamento da lâmina a ser retirada do corpo d’água abaixo da real necessidade da cultura, com complementação daquela armazenada para os períodos de maior demanda. Assim, dizemos que de forma planejada o volume de água a ser armazenado é conseguido nos períodos de menor demanda hídrica da cultura e/ou maior disponibilidade de recursos hídricos (período das chuvas).  

Se insere no caso anterior, também, o uso de água subterrânea, cujo custo elevado de investimento (perfuração, acabamento e sistema de bombeamento) é viabilizado através desta ampliação da área a ser irrigada. Além também da diminuição dos riscos de perda de produtividade em caso de problema em um dos poços, já que é possível o reservatório receber a água de vários outros poços e redistribuí-la para os sistemas de irrigação.

É importante, também, não deixar de destacar alguns outros usos dos reservatórios impermeabilizados pelas geomembranas. Como exemplo, viabilizar o uso da energia solar na captação de cursos d’água nas horas de disponibilidade de luz solar, possibilitar ainda o tratamento da água com problemas de qualidade química e/ou física em condições de irrigação localizada e tantas outras possibilidades.

Assim, analisando a importância dos reservatórios no processo de segurança da produção irrigada, percebemos a necessidade de que eles tenham características construtivas adequadas do ponto de vista técnico, sem simplificações e economia que possam comprometer o objetivo da instalação, seja pela má qualidade da geomembrana e/ou da instalação. Não se pode correr o risco de fugas de água por infiltração que comprometam o volume necessário e que possam causar instabilidade dos taludes de terra. Gerando assim, um grande risco de rompimento de todo reservatório. Exatamente nesta importante questão, o uso profissional e adequado das geomembranas vieram viabilizar a segurança dos reservatórios e, assim, a manutenção dos benefícios citados.

Neste sentido, é básico que o uso de geomembrana exige cuidado e profissionalismo, que devem ter em mente os produtores, consultores, técnicos, projetistas, instaladores e demais interessados no tema. Do ponto de vista específico dela, destaca-se a garantia da fabricação com insumos de alta qualidade e uso de máquinas que possam assegurar a uniformidade da espessura e sua qualidade final. De outro lado, temos a escolha da espessura adequada da membrana que é uma decisão essencialmente técnica, definindo-a em função das características da aplicação, seja em canais ou em reservatórios.

Complementando a segurança e a qualidade da instalação, temos a solda dos painéis, que é uma etapa minuciosa e que exige empresas de qualidade e experiência, garantindo um processo de alto nível, tanto na implantação quanto nos testes de avaliação.  Neste sentido, as prestadoras de serviço estão cada vez mais se capacitando com o auxílio das empresas fabricantes, que promovem cursos e treinamentos, acompanhando as obras e procurando trabalhar em parceria com marcas idôneas.

 Interferem também na segurança, características construtivas do reservatório, relacionadas à inclinação ideal dos taludes e à compactação adequada do solo, que variam com o tipo dele e altura do reservatório. Por último, é importante avaliar o risco de rompimento associado à instabilidade do terreno ou presença de cavernas no subsolo da região de instalação.

Assim, do mesmo modo que buscamos nos projetos de irrigação, soluções que proporcionem uma agricultura irrigada com segurança técnica, econômica e operacional, o uso estratégico dos reservatórios e canais revestidos com as geomembranas tem algumas exigências. Além de uma análise técnica e econômica de todo processo, é importante uma visão estratégica compatível com os objetivos de diminuição dos riscos da produção e potencialização da rentabilidade.

* Everardo Mantovani é professor, diretor da Irriplus, consultor na IMAFIR-MT, especialista em temas de agricultura irrigada sustentável e consultor no Grupo Nortène.

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Selgron leva tecnologias de seleção de grãos em road show pelo Paraná

Selgron leva tecnologias de seleção de grãos em road show pelo Paraná

Empresa catarinense percorre o estado vizinho com demonstrações itinerantes, aproximando tecnologia, clientes e empresas

A catarinense Selgron, especializada em soluções para automação de processos no setor agrícola e alimentício, está percorrendo cidades do Paraná em um road show para apresentar suas tecnologias a clientes e empresas do setor. A iniciativa passa, ao longo desta semana, de 8 a 12 de setembro, por Piraí do Sul, Maringá, Apucarana, Tamarana, Castro e Curitiba.

O road show é uma estratégia de apresentação itinerante, utilizada pela Selgron para levar suas soluções em automação diretamente aos clientes e parceiros. Desta vez, a proposta da empresa é mostrar na prática como funcionam suas selecionadoras ópticas, equipamentos que utilizam tecnologia avançada para garantir maior precisão, qualidade e eficiência na classificação de diferentes tipos de grãos, como feijão, soja, arroz e milho — foco da recente ação.

Segundo a companhia, que tem sede em Blumenau (SC), o principal objetivo da iniciativa é aproximar a tecnologia da realidade dos clientes. “Ao levarmos os equipamentos para testes em campo, criamos uma oportunidade de contato direto com a solução, permitindo que os clientes entendam como ela pode agregar valor à sua operação, reduzindo perdas e aumentando a padronização da produção”, destaca Diogo Augusto Hank, coordenador de vendas da Selgron.

Com duas selecionadoras em demonstração, o road show tem despertado interesse de agricultores e empresas ligadas à cadeia produtiva. Para os produtores, a iniciativa representa uma chance de conhecer de perto recursos que podem impactar a qualidade dos grãos entregues ao mercado e, consequentemente, a competitividade do agronegócio paranaense.

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Inscrições abertas para fórum no Recife sobre oportunidades de investimentos e desafios regionais

Imagem: Freepik

Evento promovido pela ABDE conta com a participação de representantes do Sistema Nacional de Fomento, governo e setor empresarial

Estão abertas as inscrições para o Fórum Debate – Oportunidades de Investimentos e Desafios Regionais, que será realizado no próximo 17 de setembro, no Sebrae Pernambuco, no Recife. O encontro, promovido pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) em parceria com a Ceplan e apoio do Sebrae, vai reunir empresários da região, governo, representantes do Sistema Nacional de Fomento (SNF) e especialistas em desenvolvimento econômico.

O evento integra o circuito nacional de debates organizado pela ABDE como preparação para a COP30, que acontecerá em novembro, em Belém (PA). Nesse sentido, o evento é uma oportunidade de promover o diálogo entre os formuladores de políticas públicas, instituições financeiras de desenvolvimento, atores estratégicos ligados à temática e sociedade civil, para ampliar o financiamento na região e alavancar a economia no Nordeste.

A programação, das 9h às 17h, está estruturada em três mesas temáticas que irão tratar de setores estratégicos para a economia regional: Agroindústria Sustentável, Inovação e Indústria com foco em transição energética, e Varejo, Turismo e Infraestrutura. Em cada uma delas, empresários da região irão apresentar demandas e oportunidades, seguidas por exposições de representantes do SNF sobre instrumentos de crédito e financiamento disponíveis.

Além da diretora de Crédito Digital para Micro e Pequenas Empresas do BNDES e presidente da ABDE, Maria Fernanda Coelho, o evento contará com a participação de Murilo Guerra, superintendente do Sebrae-PE, Francisco Ferreira Alexandre, superintendente da Sudene; e José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios, Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil. Também fazem parte Hugo Queiroz, superintendente Estadual de Pernambuco do Banco do Nordeste; Carla Novaes, presidente da AGE; Bruno Veloso, presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe); e Tânia Barcelar, Sócia-Diretora da Ceplan, além de diversos empresários do setor produtivo.

Programação:
9h às 10:30h – Abertura
10h30 às 12h – Mesa 1 – Agroindústria Sustentável
Moderador: Paulo Costa – Diretor-Presidente Desenbahia
• Cassiano Pereira – Presidente da Associação Nordeste Forte (Federações de Indústria dos Estados do Nordeste)
• Manoel Carnaúba – Impacto Bioenergia (BA)
• Fátima Torres – Presidente da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária – Unicafes
• Márcia Kafensztok – CEO da Primar Orgânica Aquacultura
• Eduardo Italo Maia– Diretor Executivo N/NO do grupo J. Macêdo
• José Ricardo Sasseron, Vice-presidente de Negócios, Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil

12h às 14h Almoço

14h às 15h30 – Mesa 2 – Inovação, Indústria e Transição Energética
Moderador: Rubén Delgado, Presidente da Softex
• Pierre Lucena – Presidente do Porto Digital
• Aristóteles Neto – Head of innovation da VIVIX
• Marília Marcato – Assessora da Presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
• Elias Ramos de Souza – Diretor de Inovação da FINEP

15h30 às 17h Mesa 3 – Varejo, Turismo e Infraestrutura
Moderador: Márcia Maia – Diretora-Presidente da Desenvolve RN
• Renato Cunha – Diretor Executivo do Sindiaçúcar
• Roberto Tavares – Consultor em Saneamento e sócio da Éffico
• Ângela Lima – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Pernambuco – ABIH
• Inácio Miranda – Diretor Presidente da KarneKeijo e Presidente da Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores de Pernambuco (Aspa)
• José Aldemir Freire – Diretor de Planejamento do Banco do Nordeste (BNB)
• Jean Benevides – Diretor da Caixa

10h30 às 12h – Mesa 1 – Agroindústria Sustentável
Moderador: Paulo Costa – Diretor-Presidente Desenbahia

  • Cassiano Pereira – Presidente da Associação Nordeste Forte (Federações de Indústria dos Estados do Nordeste)
  • Manoel Carnaúba – Impacto Bioenergia (BA)
  • Fátima Torres – Presidente da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária – Unicafes
  • Márcia Kafensztok – CEO da Primar Orgânica Aquacultura
  • Eduardo Italo Maia– Diretor Executivo N/NO do grupo J. Macêdo
  • José Ricardo Sasseron, Vice-presidente de Negócios, Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil

12h às 14h Almoço
14h às 15h30 – Mesa 2 – Inovação, Indústria e Transição Energética
Moderador: Rubén Delgado, Presidente da Softex

  • Pierre Lucena – Presidente do Porto Digital
  • Aristóteles Neto – Head of innovation da VIVIX
  • Marília Marcato – Assessora da Presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
  • Elias Ramos de Souza – Diretor de Inovação da FINEP

15h30 às 17h Mesa 3 – Varejo, Turismo e Infraestrutura
Moderador: Márcia Maia – Diretora-Presidente da Desenvolve RN

  • Renato Cunha – Diretor Executivo do Sindiaçúcar
  • Roberto Tavares – Consultor em Saneamento e sócio da Éffico
  • Ângela Lima – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Pernambuco – ABIH
  • Inácio Miranda – Diretor Presidente da KarneKeijo e Presidente da Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores de Pernambuco (Aspa)
  • José Aldemir Freire – Diretor de Planejamento do Banco do Nordeste (BNB)
  • Jean Benevides – Diretor da Caixa

Serviço
Fórum Debate ABDE – Oportunidades de Investimentos e Desafios Regionais
17 de setembro de 2025
9h às 17h
Sebrae Pernambuco – Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro, Recife/PE

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Desafios da eficiência e da sustentabilidade pautam maior feira latino-americana para as indústrias de nutrição animal e processamento de grãos

VICTAM LatAm A programação técnica será distribuída em 4 salas simultâneas, com conteúdos promovidos pela VICTAM, Feed Formulation Latin America e Grapas LatAm.

De 16 a 18 de setembro, São Paulo recebe a VICTAM LatAm e a Feed Formulation Latin America, reunindo mais de 250 expositores e 8 mil visitantes de 30 países

O Brasil, terceiro maior produtor mundial de ração e líder nas exportações de proteína animal, sediará em setembro um dos principais encontros técnicos da indústria global de nutrição animal e processamento de grãos. De 16 a 18 de setembro, São Paulo recebe a 2º edição da VICTAM LatAm e a 1º edição da FEED Formulation Latin America, que juntos devem reunir mais de 250 expositores, 350 marcas do setor e 8 mil profissionais de 30 países da América Latina. Além da feira de negócios, a programação inclui mais de 80 horas de conteúdo técnico, distribuídas em conferências e seminários conduzidos por instituições nacionais e internacionais. Os eventos acontecem no Expo Center Norte.

A edição deste ano terá como destaque a FEED Formulation Latin America, congresso técnico internacional focado em tecnologia, equipamentos, ingredientes e avanços em formulações para a indústria.  Outro evento paralelo é o Grapas LatAm, voltado à moagem de farinha e manuseio de grãos, com conferências e cerca de 100 expositores do segmento.

Para Sebas van den Ende, diretor-geral da VICTAM Corporation, a combinação entre feira de negócios, workshops, congresso técnico internacional e seminários de parceiros reforça papel da VICTAM como ponto de convergência entre pesquisa, indústria e inovação. “A expectativa é ampliar em 2025 as conexões entre fabricantes de equipamentos, fornecedores de ingredientes e a indústria de nutrição animal na América Latina”, afirma.

Programação

A FEED Formulation Latin America é promovida pelo Feed Technology Institute (FTI), instituição criada pela Evonik, multinacional alemã referência global em aditivos para nutrição animal, a DSM-Firmenich, companhia holandesa-suíça especializada em ciência da nutrição, saúde e biotecnologia, e a Nutral/UFPR, centro acadêmico brasileiro voltado à pesquisa e inovação em formulação de rações. No total, a programação ultrapassa 80 horas de conteúdo técnico, distribuídas entre conferências e seminários conduzidos por instituições nacionais e internacionais. “O objetivo é criar conexões estratégicas entre diferentes mercados e impulsionar o setor da nutrição animal na América Latina”, reforça Sebas.

A programação contará com a Round Table on Responsible Soy Association (RTRS), associação internacional que promove padrões globais para a produção de soja responsável. A entidade realizará um bloco de conferências nos dias 17 e 18 de setembro reunindo produtores, empresas e organizações sociais para discutir rastreabilidade, agricultura regenerativa e regulamentações internacionais, como a EUDR (Regulamento Europeu de Desmatamento). 

Outro destaque é a conferência organizada pela Embrapa, que reunirá cinco de suas unidades de pesquisa: Pesca e Aquicultura, Soja, Caprinos e Ovinos, Suínos e Aves, além da Embrapa Maranhão. Segundo Roberto Manolio Valladão Flores, pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura (CNPASA) e coordenador da conferência, os debates terão como tema deste ano ‘nutrição animal para sistemas sustentáveis e resilientes’, em alinhamento à preparação da instituição para a COP30 – Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima – que será realizada em novembro deste ano em Belém. sob o tema. “Queremos mostrar como a pesquisa pode contribuir para reduzir emissões de gases de efeito estufa e fortalecer a sustentabilidade em diferentes sistemas produtivos”, explica o pesquisador. 

A programação conta ainda com a participação de entidades como a Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ), Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA), Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações),  GMP+ International, Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) e a Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais (ASBRAM).

Exposição com máquinas e soluções para nutrição animal

A feira também será vitrine de máquinas e tecnologias de nutrição animal, moagem e armazenagem de grãos. Empresas da Europa, Ásia, Estados Unidos e América Latina trarão equipamentos como extrusoras, misturadores, silos, sistemas de secagem, resfriadores, ensacadoras, dosadores, sensores e softwares de automação industrial. As soluções são voltadas a diferentes espécies, incluindo pet food, aves, suínos e bovinos, e perfis de produção. Conforme o diretor-geral da VICTAM, a presença desses expositores amplia as possibilidades de negócios, especialmente em um momento em que o dólar registra o menor patamar dos últimos 12 meses, o que pode favorecer a aquisição de equipamentos importados durante o evento. 

O segmento de pet food também terá na área de estandes, com expositores ligados à formulação, aditivos funcionais para cães e gatos, digestibilidade e extrusão. A presença desse segmento reflete o crescimento contínuo do mercado de alimentação para pets, que consumiu 4 milhões de toneladas de alimentos industrializados em 2024 e deve chegar a 4,2 milhões em 2025, segundo o Sindirações.

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