Connect with us

Destaque

Plataforma inteligente de gestão e contratação de frete, goFlux, concluiu segunda rodada de investimentos de R$30 milhões

Diretoria da goFlux

Focada em gerar segurança e integridade, em todo o processo na cadeia de transporte de carga no modal rodoviário, a LogFintech usará o recurso captado para aperfeiçoamento de tecnologias como IA e dará ênfase ao crescimento em novos mercados no Brasil e no exterior

A LogFintech brasileira goFlux, especialista em soluções tecnológicas para cadeia logística, geração de dados com IA (Inteligência Artificial), antecipação de recebíveis, predição de fretes, além de impulsionar o mercado com solução para descarbonização das emissões de CO2, enquanto adiciona segurança, integridade e agilidade ao setor de transporte rodoviário de cargas, acaba de concluir sua segunda rodada de investimentos (Series A) no valor de US$ 6 milhões (cerca de R$ 30 milhões).  A primeira ocorreu em 2021, com o montante de R$ 6 milhões.

A captação atual, finalizada em fevereiro deste ano, foi liderada pelo fundo norte americano Capria, que investe em aplicação de tecnologias e IA em mercados emergentes. A rodada também contou com o follow on da SP Ventures, que já havia liderado a primeira rodada em 2021, além da entrada de novos investidores Internacionais como The Yield Lab Latam (Argentina) – Um dos principais investidores em AgTechs da América Latina, Blue Impact Global, Reflect Ventures, Arrebol Capital (todos dos EUA), além de outros investidores baseados nos Estados Unidos e Suíça.

De acordo com Rodrigo Gonçalves, fundador e CEO da goFlux, essa segunda rodada teve como principal destaque o interesse do mercado internacional, já que cerca de 90% dos investidores estão fora do Brasil. Segundo ele, entre os principais pontos que chamam a atenção para a LogFintech é a capacidade de execução da empresa. Em 2023, por exemplo, a plataforma transacionou 42 milhões de toneladas de carga, algo aproximado de US$ 1,5 bilhão. “O sucesso desta captação, com volume maior do que o previsto, mostra que estamos no caminho certo. Esses investidores certamente viram na goFlux, um modelo de negócio único e com maturidade para crescer de maneira sustentável no Brasil e na América Latina”, diz.

Segundo Will Poole, sócio-diretor da Capria Ventures, desde o início ficaram impressionados com a visão da equipe e a capacidade de execução para revolucionar o cenário de fretes no Brasil e no exterior. “Observamos uma enorme oportunidade para a goFlux, não apenas em promover o acesso à transportadoras de pequeno e médio portes, promovendo a desbancarização por meio de seu produto, goFlux NaConta, mas também em aplicar IA Generativa para aumentar a produtividade e ajudar seus clientes com tomadas de decisão precisas. Fortalecendo assim o planejamento estratégico em um ambiente complexo e rico em dados”, reforça.

O valor captado será utilizado em três importantes pilares dentro da empresa. Uma parte do recurso será destinada para o Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), criado este ano. O recurso estará disponível na plataforma 100% digital, o goFlux NaConta, produto para antecipação de recebíveis exclusivo para transportadoras.

Segundo Gonçalves, a ideia é ampliar a oferta de crédito para melhorar a relação de fluxo de caixa das mais de três mil transportadoras cadastradas na plataforma. “Vamos de encontro a necessidade das transportadoras de ter acesso ao capital com custo adequado no momento que mais precisam, algo que também está ligado à sustentabilidade financeira do transporte do país”, afirma.

O segundo foco de investimento será em IA através de outra importante ferramenta da empresa, o goFlux View, uma solução integrada à plataforma de contratação que traz inteligência preditiva e permite uma visão futura do comportamento do frete no mercado. Utilizando esta solução, as empresas passam a ter a oportunidade de estar um passo à frente quando o assunto é variabilidade de preços de fretes. “Vamos ampliar os investimentos em IA principalmente para predição de frete e assim entender comportamento do mercado futuro ajudando as empresas a gerenciar os riscos da volatilidade de frete”, acrescenta o CEO.

A terceira aplicação do recurso captado será direcionado para melhorar as funcionalidades, segurança e o compliance da plataforma. Além disso, a ideia é também investir na expansão da equipe e ainda em novos negócios.

“Queremos ampliar a presença em outros importantes mercados além do agro, como por exemplo, setores de alimentos, papel e celulose, construção civil, siderurgia. O setor industrial está repleto de oportunidades”, detalha Gonçalves.

Conforme adianta o executivo, diversas indústrias têm uma demanda expressiva de transportes, que embora sejam características diferentes do agronegócio, a LogFintech, está pronta para atuar. “Temos modelos de negócios e soluções para atender também diversos mercados, seja para contratação de frente, para cálculo de neutralização de carbono, por meio do goFlux Carbon Free, ou ainda para entendimento do comportamento baseado em IA e algoritmos”, diz o CEO da LogFintech brasileira.

Próximos passos

O ano de 2024 promete ser de grandes mudanças para a goFlux e marcará uma importante virada de chave. Um dos principais objetivos estratégicos da empresa é atingir o breakeven (ponto de equilíbrio), previsto já para o segundo semestre.

Outro passo relevante será a expansão para mercados internacionais. A ideia é ampliar a tecnologia para países da América Latina, principalmente Argentina, Paraguai, Uruguai, além de México e Estados Unidos. “Considerando que para os americanos, as principais plataformas de frete estão posicionadas em segmentos industriais, com pouca abrangência no agronegócio, enxergamos uma oportunidade de negócios para nossa empresa e vamos trabalhar nesse objetivo”, finaliza o CEO da goFlux.

Sobre a goFlux

Sediada em São Paulo, capital, a goFlux é uma Logfintech que surgiu em 2018 fruto da expertise de fundadores experientes em logística que desenvolveram uma plataforma totalmente digital para cotação, negociação, contratação e gestão de fretes rodoviários. A solução vem revolucionando a forma de contratar fretes e impulsionando a competitividade no segmento de transportes, principalmente do agronegócio. Saiba mais em www.goflux.com.br

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Destaque

MFG Agropecuária investe em bem-estar nutricional para garantir maior conforto dos animais

MFG Agropecuária investe em bem-estar nutricional para garantir maior conforto dos animais

Sabe aquele dia em que a gente exagera no carboidrato? Logo vem aquela azia, refluxo e má digestão. Hoje, milhões de bovinos confinados sofrem dos mesmos sintomas durante o confinamento, reflexo da grande quantidade de concentrado na dieta, em torno 85%. Ou seja, o capim, alimento natural destes animais, representa apenas 15%. Preocupada em atingir altos níveis de produtividade, mas sem descuidar do bem-estar animal, a MFG Agropecuária está investindo pesado no conceito de “bem-estar nutricional” nas suas oito unidades espalhadas pelos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

“Não é só ambiência, estrutura, manejo e lida apropriados que ajudam os animais a estarem em seu estado de conforto. Tudo aquilo oferecido via cocho impacta o bem-estar animal. A nossa proposta é fornecer uma dieta saudável, respeitando os critérios de ruminação adequada e adotando o conceito de protocolos naturais, sem o uso de antibióticos”, explica Adriano Umezaki, gerente técnico de Nutrição da MFG Agropecuária.

Novo conceito nutricional
Sempre que a dieta possui volumes elevados de concentrado, uma quantidade excessiva de energia é fermentada, resultando num quadro de acidose. O ácido inflama as células presentes no rúmen e no ceco (região importante do intestino delgado), responsáveis pela absorção dos nutrientes metabolizados.Conforme o problema avança, mais o gado sofre indisposição. Ainda assim, é capaz de resistir até certo nível sem reduzir o ganho de peso.

Mas, o mesmo não acontece com a qualidade de carne. A presença de inflamação inativa a enzima responsável pela deposição de marmoreio, um grande atrativo para os apreciadores de cortes bovinos. O pior também pode acontecer, pois bactérias no trato digestivo podem cair na corrente sanguínea causando outras infecções pelo corpo. “Então podemos definir o bem-estar nutricional como o uso de estratégias nutricionais que permitam o máximo desempenho no confinamento sem prejudicar a saúde dos animais”, resume Umezaki.

Soluções inovadoras
Recentemente, a unidade de Tangará da Serra (MT) conquistou o selo FairFood. Além de coroar a estrutura e o manejo racional, também não deixa de ser um reconhecimento ao bem-estar nutricional aplicado, igualmente, em todas as plantas da MFG Agropecuária. Entre outros aspectos, o programa nutricional consiste no fornecimento de suplementos naturais certificados para melhorar a digestibilidade de concentrados.

Óleos essenciais de mamona ou castanha de caju e blends de carvacrol e oleoresina de pimenta (capsaicina) ajudam a controlar o pH ruminal, prevenindo inflamações, acidose ruminal e doenças associadas; bem como blends de enzimas xilanase, B-glucanase e celulase aceleram a digestão dos alimentos consumidos. O uso de taninos e saponinas à base de extratos vegetais como promotores de crescimento permitiu a substituição total de ionóforos, uma classe de antibiótico popular entre os confinadores, e ainda ajuda o grupo a mitigar a emissão de metano entérico em cerca de 17%.

A dieta também inclui um complexo de vitaminas, silicatos, leveduras, entre outros ativos, capazes de aumentar o conforto térmico e atuar diretamente na imunidade do gado. Como resultado, diminui-se morbidade e mortalidade, índice no qual a empresa se destaca entre as grandes operações de confinamento no Brasil. Sem esquecer a oferta de gordura protegida e naturais, existentes nos grãos de soja, farelo de arroz, caroço e torta de algodão. Comparada ao milho, principal ingrediente no cocho, a gordura possui duas vezes mais energia e não acidifica no rúmen. Com medidas como essas, a MFG registra média geral de GMD de 1,660g e 2kg, para novilhos filhos de touros com Índice Frigorífico.

Continue Reading

Destaque

Fábrica de torradores ATILLA comemora Dia Nacional do Café com curso gratuito de classificação e degustação

FÁBRICA DE TORRADORES ATILLA COMEMORA DIA NACIONAL DO CAFÉ COM CURSO GRATUITO DE CLASSIFICAÇÃO E DEGUSTAÇÃO

A formação, em parceria com o Senar e Faemg, é destinada a produtores e demais integrantes da cadeia do café

A Atilla – Fábrica de torradores – receberá entre os dias 26 e 30 de maio o curso gratuito “Classificação e Degustação”, oferecido, em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e com a Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais).

A instrutora responsável pela formação, de 40 horas, será Helga Andrade. O público-alvo é composto por produtores familiares e demais integrantes da cadeia do café.

As aulas acontecerão de segunda a sexta, das 8h às 17h, com uma hora de intervalo.

Serviço
Curso: Classificação e Degustação – gratuito
Data: 26/05 a 30/05
Horário: 8h às 17h, com uma hora de intervalo
Local: Atilla Lab – Av. Heráclito Mourão de Miranda, 1587, bairro Alípio de Melo, Belo Horizonte, MG
Telefone: (31) 9 8635-7017

Continue Reading

Destaque

Brasil mira novos mercados para ampliar exportações de carne bovina; especialista avalia impacto das tarifas impostas pelos EUA ao setor

Divulgação: Freepik

Líder mundial nas exportações de carne bovina, o Brasil prospecta novos mercados internacionais, como Japão e Vietnã, para consolidar sua posição e deve alcançar até 3,7 milhões de toneladas exportadas em 2025, segundo projeções. Especialista em comércio exterior avalia que as tarifas impostas pelos americanos não devem impactar de forma significativa o desempenho das exportações de carne bovina do país, que tendem a seguir em alta

Líder mundial nas exportações de carne bovina, o Brasil faturou mais de US$ 12,8 bilhões com o produto no ano passado e registrou um total de 2,8 milhões de toneladas exportadas – o melhor desempenho da história, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Neste ano, as empresas brasileiras já exportaram 423.833 toneladas de carne bovina e faturaram mais de US$ 2 bilhões. Para manter essa posição, o país prospecta novos mercados estratégicos, como Japão e Vietnã, com os quais firmou acordos comerciais recentemente. A movimentação ocorre em meio a imposição de tarifas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. O especialista em comércio exterior e CEO da Tek Trade, Rogério Marin, avalia que a medida não deve gerar impactos relevantes nas exportações, já que a forte demanda interna nos EUA mantém o país como um dos principais compradores da proteína nacional.

“A tarifa de 10% imposta pelo governo de Donald Trump para os produtos brasileiros reflete uma escalada nas medidas protecionistas, ainda que tenha pouco potencial de afetar o cenário de importação de carnes bovinas dos Estados Unidos, que importam principalmente para suprir a demanda interna e nichos específicos, como carne magra para hambúrgueres. Anteriormente, em 2022, o Brasil enfrentou tarifas fora de cota devido à alta demanda americana, mas conseguiu manter a competitividade. No ano passado, os EUA importaram 229 mil toneladas de carne bovina brasileira, um aumento significativo em relação a 2023. Essa nova medida pode elevar os custos para os importadores norte-americanos, embora a demanda por carne continue elevada e atenue esse cenário. O Brasil também segue competitivo em preço e volume, o que deve sustentar a tendência de crescimento das exportações de carne”, avalia Rogério Marin.

Segundo estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil deve exportar 3,6 milhões de toneladas de carne bovina em 2025. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta até 3,7 milhões de toneladas. Fatores como a desvalorização do real, a retração de concorrentes como Austrália e Nova Zelândia e o avanço em acordos comerciais sustentam esse otimismo. Atualmente, o Brasil exporta para mais de 150 países e a China permanece como o principal destino da carne brasileira, seguida por Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Chile e Hong Kong, que juntos respondem por grande parte da receita do setor, estimada em mais de US$ 8 bilhões.

Novos mercados

No último mês, o Brasil passou a mirar novos mercados asiáticos para venda de carne bovina. O Japão, reconhecido por suas exigências sanitárias e por ser um dos maiores importadores mundiais da proteína, representa uma oportunidade de alto valor agregado e de rentabilidade para as empresas brasileiras por sua demanda por produtos premium. Já o Vietnã, com uma classe média em expansão, desponta como mercado promissor para cortes de maior qualidade. “Atualmente, a China é o maior importador de carne bovina brasileira. Os acordos com Japão e Vietnã ajudam a reduzir essa dependência, oferecendo maior estabilidade às exportações ao mitigar riscos de restrições ou flutuações em um único mercado. A entrada nesses países, no entanto, exige avanços em rastreabilidade, certificações e qualidade, mas o potencial de retorno é elevado”, avalia Rogério Marin.

Continue Reading