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Israelense de irrigação lança tecnologia avançada de IA para ajudar o agricultor
Rivulis disponibiliza, a partir de agora, e via chatbot, conteúdo acessível, gratuito e exclusivo para sanar as principais dúvidas da classe produtora
O mundo enfrenta uma era transformadora, com a tecnologia de IA (Inteligência Artificial) desempenhando um papel fundamental no aumento da produtividade, eficiência e sustentabilidade. Seguindo esta tendência global, a multinacional israelense Rivulis, líder em soluções inovadoras de gotejamento e micro irrigação, anuncia a sua tecnologia IA, a primeira do mercado, projetada para fornecer aos agricultores e profissionais de irrigação, informações específicas, personalizadas e credíveis para resolver seus problemas.
O sistema avançado fornece conteúdo gratuito escrito por especialistas no site da empresa e, que é adaptado às necessidades da agricultura moderna e das soluções de irrigação da marca. “A IA da Rivulis sublinha o nosso compromisso com a inovação. Esta foi cuidadosamente treinada e refinada pela equipe de especialistas, garantindo que os utilizadores recebam informações precisas e especificamente relevantes para as suas perguntas exclusivas”, diz Eran Ossmy, presidente de micro irrigação da Rivulis.
A sua função intuitiva, permite-lhe fazer perguntas com as dúvidas que o usuário tiver. “Tem uma natureza de conversação, como se tivesse um cérebro, que lhe permite fornecer respostas perspicazes e conscientes do contexto. Essa tecnologia irá evoluir continuamente, aprendendo com as interações e crescendo em capacidade, para permanecer na vanguarda dos avanços tecnológicos”, compartilha Igor Goldfeld, diretor de marketing digital global da marca.
Benefícios da IA
A utilização da IA na agricultura mais especificamente na irrigação possui inúmeros benefícios. Conforme aponta Leandro Lance, diretor comercial da empresa no Brasil, o primeiro deles é ademocratização da informação. “O chatbot de IA da Rivulis fornece aos agricultores, informações precisas e personalizadas que atendem às necessidades dos produtores rurais independente da região e cultura cultivada”. diz. Além disso, proporciona análises preditivas, criando economia de tempo e levando a uma utilização mais eficiente dos recursos e economia de custos.
Outro ponto de destaque é o apoio a práticas agrícolas sustentáveis, através de insights de uso eficiente da água e demais insumos é possível promover umareduçãozindo de melhora da saúde do solo. “Temos ainda a capacidade do chatbot de se envolver em conversas detalhadaspermitindo que ele forneça soluções altamente personalizadas”, reforça Lance.
“Com sua capacidade incomparável de aprender e crescer, o chatbot Rivulis AI não é uma ferramenta estática, mas um parceiro em constante aprimoramento. Ele aproveita os últimos avanços em inteligência artificial para fornecer aos agricultores os insights e soluções de que precisam para prosperar”, conclui Goldfeld.
Sobre a Rivulis
A Rivulis é líder global em microirrigação dedicada a criar uma cadeia de suprimentos agroalimentar sustentável para nutrir e proteger nosso planeta das mudanças climáticas. Com mais de 80 anos de inovação, a Rivulis fornece soluções de rega de ponta para todos os tipos de culturas através das suas marcas: Rivulis, NaanDanJain, Jain, Eurodrip e Manna.
As nossas operações abrangem 22 fábricas em 15 países, apoiadas por 3.000 funcionários em 35 países, e Centros de I&D em Israel, Califórnia e Grécia. Temos também Centros de Conceção de Projetos de Irrigação em todo o mundo.
Empenhada em tornar a micro-irrigação acessível e económica, a Rivulis oferece tecnologia inteligente que abrange todas as fases, desde o projeto até à colheita. Descubra como a Rivulis pode ajudá-lo a exceder as suas expectativas, estação após estação. www.rivulis.com.
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Silvicultura e COP30: florestas plantadas estão no centro do clima, da economia e do cotidiano
silvicultura, setor da economia voltado ao cultivo e manejo de árvores com fins econômicos e ambientais, está no cerne de uma grande transformação, que será amplamente debatida na COP 30, que tem início no dia 10 de novembro em Belém do Pará; essa cadeia produtiva conecta campos florestais, indústrias, construção civil, inovação, clima e economia
O uso da madeira ganha destaque no evento principalmente como material de construção e alicerce para atividade econômica sustentável. O material, utilizado em produtos como móveis ou painéis de construção, sequestra carbono e o armazena durante toda a vida útil do produto.
Em comparação com outros sistemas produtivos, o uso da madeira representa uma alternativa muito mais sustentável e igualmente eficiente em termos de resistência e versatilidade. Assim, optar pela madeira significa mais do que escolher um material de construção. É uma decisão que valoriza as florestas e o meio ambiente, por conta do sequestro de CO₂ e por ser um produto 100% renovável.
Dessa forma, o setor de silvicultura não apenas abastece indústrias e gera valor econômico, mas ocupa um papel fundamental nas metas de descarbonização, a agenda principal da COP30.
Relevância econômica, social e ambiental
O Paraná possui a quarta maior área plantada do país e o segundo maior Valor Bruto da Produção da Silvicultura entre os estados brasileiros em 2024. De 1,17 milhão de hectares de florestas plantadas no estado, 713 mil ha são florestas de pinus e 442 mil ha de eucalipto. É importante destacar que o setor não só contribui para a geração de emprego e renda com a silvicultura, mas também contribui muito para a conservação da natureza: para cada hectare plantado pelas empresas associadas à APRE Florestas (Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal), existe outro hectare de floresta nativa destinado à conservação.
Além disso, “o Paraná reúne cerca de 15,6% dos empregos do setor florestal brasileiro e responde por 13,8% das empresas do segmento no país”, aponta o presidente da APRE Florestas, Fabio Brun.
A existência das florestas plantadas oferece muitos benefícios para o meio ambiente, como a conservação da água e do solo, fixação de carbono da atmosfera e recuperação de áreas degradadas.
Ailson Loper, diretor-executivo da APRE Florestas, afirma que a silvicultura vive um momento de desafios, diante da hipertaxação do governo norte-americano. Porém, relembra que “outras crises já foram vivenciadas ao longo do tempo e o setor é resiliente e vai conseguir ultrapassar essa fase”.
Ligação direta com a COP30 e o futuro da silvicultura
Com a COP30, o manejo das florestas comerciais desponta como parte fundamental da solução climática. O Brasil é protagonista não somente como produtor de matéria-prima, mas como provedor de soluções de baixo carbono, com cadeias produtivas sustentáveis, inclusive para exportação.
Assim, a madeira proveniente dessas florestas surge como uma das respostas concretas para os desafios do século XXI: clima, materiais e desenvolvimento sustentável. “A madeira engenheirada não é apenas uma alternativa viável, mas é uma necessidade diante dos desafios climáticos, sociais e econômicos que se impõem. Ao escolher produtos de madeira certificada, apoiar cadeias sustentáveis e valorizar o manejo florestal responsável, cada pessoa participa de um movimento que conecta a floresta ao cotidiano e à agenda global da COP30”, conclui Loper.
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Quebra inesperada de máquinas agrícolas pode reduzir em até 25% a disponibilidade dos equipamentos
A manutenção corretiva pode custar até 3 vezes mais que a preventiva
Em um agronegócio cada vez mais tecnológico e competitivo, a eficiência operacional é essencial. Manter o maquinário em pleno desempenho evita custos e garante produtividade, tornando a manutenção preventiva uma estratégia indispensável para resultados consistentes e sustentáveis.
No agronegócio, tempo é produtividade e produtividade é resultado. Cada hora de máquina parada pode representar prejuízo em uma safra que depende de janelas curtas para o plantio e colheita. Por isso, a manutenção preventiva dos equipamentos agrícolas é uma prática essencial para garantir o bom desempenho das operações e evitar paradas inesperadas.
Uma parada de maquinário não planejada pode causar uma perda de até 25% na disponibilidade do equipamento, de acordo com informações da Revista Cultivar. E a manutenção corretiva pode custar até 3 vezes mais que a preventiva.
Segundo André Mario, Engenheiro Agrônomo e Gerente de Vendas do grupo Multibelt, “no plantio, toda parada gera custo, mas há diferenças entre as programadas e as não programadas. As paradas programadas fazem parte do manejo: ajustes, lubrificação e inspeções que asseguram o funcionamento correto da máquina. Já as não programadas são aquelas que pegam o produtor de surpresa, como falha de peça, embuchamento ou superaquecimento. É nesse ponto que mora o maior prejuízo”, diz.
Na prática, isso significa que quem investe em revisões programadas e peças de qualidade garante mais segurança, previsibilidade e constância no ritmo de plantio. Comprometido com a sustentabilidade, o grupo Multibelt aposta no olhar técnico de seus agrônomos para impulsionar soluções que elevem o desempenho e reduzam desperdícios nas operações agrícolas.
De acordo com dados da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), em 2024 mais de 70% das propriedades rurais brasileiras já incorporam equipamentos de alta performance, otimizando processos e ampliando resultados.
Com tecnologia de ponta, o grupo Multibelt oferece lonas, esteiras, correias que ajudam o produtor a manter o ritmo no campo, evitando paradas não planejadas, perdas de produtividade e custos extras. Em um cenário em que cada grão conta, apostar em manutenção preventiva e em equipamentos de confiança é o que separa o produtor que enfrenta imprevistos daquele que colhe resultados.
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Projeto científico monitora saúde de ambientes aquáticos continentais no Paraná; confira as mais recentes descobertas realizadas
O trabalho integra o NAPI Biodiversidade: Serviços Ecossistêmicos, projeto desenvolvido com apoio da Fundação Araucária e que promove a cooperação entre ciência e sociedade na proteção dos recursos naturais
Rios, lagos e reservatórios de água doce são fundamentais para a vida no planeta. Eles fornecem alimento, regulam ciclos climáticos, armazenam carbono, sustentam atividades econômicas e garantem a sobrevivência de comunidades humanas e da biodiversidade. No entanto, esses ecossistemas estão sob crescente pressão devido à poluição, ao excesso de nutrientes, à introdução de espécies exóticas e às mudanças no uso do solo. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 80% das águas residuais retornam à natureza sem tratamento, afetando diretamente a qualidade da água e a saúde dos ambientes aquáticos.
Com o objetivo de compreender esses impactos e propor soluções, o NAPI Biodiversidade: Serviços Ecossistêmicos desenvolveu protocolos de monitoramento da saúde de ambientes aquáticos continentais. A pesquisa inclui análises de biodiversidade (fitoplâncton, zooplâncton, macroinvertebrados e peixes), qualidade da água, resultados da pesca profissional e amadora, além da detecção de contaminantes e microplásticos nos organismos aquáticos.
Entre os principais achados estão a identificação de espécies de algas responsáveis pela redução da qualidade da água em determinadas bacias do Paraná, como a região noroeste, e o levantamento de parâmetros críticos, fósforo, nitrogênio, oxigênio dissolvido e transparência da água. Também foi detectada a presença de contaminantes e microplástico em peixes, indicando riscos tanto para a fauna quanto para o consumo humano.
O projeto monitora ainda a atividade pesqueira. Os dados revelam a dinâmica da pesca profissional, que abastece comunidades ribeirinhas e mercados regionais, e da pesca amadora, atividade de lazer com relevância econômica crescente. Esses resultados ajudam a dimensionar a pressão sobre os estoques pesqueiros e a projetar cenários de manejo sustentável.
Segundo Claudia Bonecker, coordenadora do projeto e pesquisadora da Universidade Estadual de Maringá (UEM), a iniciativa busca alinhar conservação e uso responsável dos recursos aquáticos ao monitorar de forma contínua a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos associados. “Assim, conseguimos antecipar riscos, reduzir impactos e apoiar a tomada de decisões para a gestão da água e da pesca no Paraná. Isso significa proteger não apenas os peixes e os rios, mas também a segurança alimentar, a economia e a qualidade de vida das comunidades”.
Conforme aponta o pesquisador, mais do que garantir ambientes aquáticos equilibrados, o monitoramento possibilita compreender tendências de transformação da paisagem e antecipar riscos à biodiversidade. Ao reunir ciência, tecnologia e gestão pública, a iniciativa fortalece a resiliência dos ecossistemas de água doce e reforça o papel do Paraná como referência nacional em inovação para a conservação ambiental.
Saiba mais sobre os projetos do NAPI em: https://napibiodiversidade.eco.br/.
