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“Guerra fiscal” entre estados trava competitividade na cadeia do trigo brasileira

Autoridades pontuaram forças e desafios do setor de trigo durante o 9º Encontro da Cadeia Produtiva do Trigo de São Paulo Andreia Naomi

Especialistas e representantes do setor debateram desafios do setor moageiro no 9º Encontro do Trigo de São Paulo

O Sindicato da Indústria do Trigo do Estado de São Paulo (Sindustrigo) realizou, na última sexta-feira (27/9), o 9º Encontro da Cadeia Produtiva do Trigo de São Paulo. Dentro do Espaço Nobre da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), na capital paulista, a reunião, que também foi transmitida on-line, reuniu especialistas e profissionais do setor para debater tendências, transformações e desafios da cadeia do cereal.

O presidente do Sindustrigo João Carlos Veríssimo abordou a “guerra fiscal” entre estados produtores de trigo, que, devido a incentivos fiscais, como a redução de ICMS, tornam-se mais competitivos em relação à indústria paulista. Ele enfatizou que essa desvantagem tributária precisa ser corrigida para que os moinhos de São Paulo possam competir de forma justa.

O secretário Executivo de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Edson Alves Fernandes, também esteve presente no encontro e comentou sobre essas questões tributárias. “O Paraná mói 2,5 milhões de toneladas de trigo por ano, mas apenas 1 milhão de toneladas é consumido internamente, enquanto o restante entra no estado de São Paulo, criando uma competição desleal”, disse, reforçando o compromisso do governo estadual em resolver essas disparidades tributárias, assim como reforçou o apoio do governador Tarcísio de Freitas e do secretário Guilherme Piae em trabalhar em soluções que atraiam mais investimentos para o estado, gerando empregos e aumentando a participação de São Paulo no cenário nacional de produção e processamento de trigo.

“O ano de 2024 foi muito difícil para toda a cadeia do trigo, tivemos a tragédia no Rio Grande do Sul, fatores climáticos no Paraná, e houve uma redução significativa na produção nacional e no mercado argentino, o que dificultou a vida da indústria no Brasil”, proferiu, em sua fala, o presidente-executivo da Associação Brasileira do Trigo (Abitrigo), Rubens Barbosa.

Apesar das dificuldades de 2024, o presidente-executivo ressaltou que há uma perspectiva de melhora para o próximo ano, com uma safra maior em 2025, embora tenha havido uma queda na produção em São Paulo. “O setor do trigo, sobretudo com o aumento da produção e o trabalho que a Embrapa está fazendo ao pesquisar novas áreas de produção, são essenciais para o futuro da indústria”, concluiu.

Impacto global na economia brasileira

O economista-chefe do Banco Itaú, Mário Mesquita, destacou durante o painel “Cenário econômico brasileiro” a importância de olhar o país em um contexto macro, pois o país está conectado à economia mundial. “O Brasil não é uma ilha. Tivemos uma inflação global pós-pandemia, e embora ela esteja caindo, o processo é heterogêneo. Os preços das matérias-primas caíram mais rápido do que os serviços”, afirmou.

Ao falar sobre as perspectivas de crescimento global, Mesquita apontou que o PIB mundial deve crescer 3% em 2023 e aumentar para 3,4% em 2024, e que isso representa uma recuperação, mas ainda está abaixo da média do século XXI. “No que se refere ao PIB brasileiro, este está surpreendendo positivamente. Inicialmente esperávamos um crescimento menor, mas hoje projetamos algo entre 3% e 3,5%”, definiu.

Mesquita também destacou o crescimento dos investimentos no Brasil, que estão em níveis historicamente altos. E, falando sobre o câmbio, ele mencionou que o real tem acompanhado os movimentos globais, mas que a moeda brasileira está se desvalorizando mais do que outras de mercados emergentes. Ele acredita que o real pode se valorizar levemente até o fim de 2024.

Por fim, Mesquita fez um resumo das projeções econômicas, indicando que o PIB deve crescer 2% em 2024, com um viés de alta. “A taxa de desemprego deve continuar em queda, e a inflação tende a cair lentamente”, resumiu.

Visão geral sobre o mercado de trigo

O cenário internacional do grão esteve entre os principais tópicos abordados pelo economista e responsável pelo Departamento de Análise do Mercado de Trigo, Élcio Bento. Ele abordou a possibilidade de uma boa colheita na Argentina, mas destacou a incerteza climática que pode afetar essa previsão e salientou a falta de previsibilidade, que faz com que os preços do trigo argentino sejam altos comparados ao norte-americano.

Ele ainda descreveu um cenário complicado para a produção de trigo no Brasil em 2024, principalmente no Paraná e Rio Grande do Sul. “Duas geadas fortes em agosto, em momentos muito sensíveis, praticamente devastaram a produção no Paraná. No caso do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, até o momento, esses estados estão com bom desenvolvimento da safra, mas há previsão de chuvas intensas, o que pode comprometer a produção”, resumiu.

O economista também destacou a queda nos estoques de trigo no Brasil e a necessidade de importações para equilibrar a oferta interna. “No ano passado, vimos uma queda de 11,3 para 8,5 milhões de toneladas. Isso fez com que os estoques despencassem de 1,9 milhão para 658 mil toneladas. Para a próxima temporada, há previsão de um aumento significativo nas importações, especialmente com a redução da produção interna”, explicou ao auditório, reforçando que os estados brasileiros dependem de importações para atender à demanda interna de trigo e farinha.

Tendências do mercado consumidor

Além do debate envolvendo a cadeia produtiva do trigo, especialistas convidados reforçaram a necessidade de uma compreensão aprofundada do mercado consumidor para garantir a competitividade da indústria local.

No painel “Tendências globais de consumo e aplicabilidade no mercado brasileiro”, o diretor de Vendas para Novos Negócios para América Latina na Nielsen/NielsenIQ, Claudio Czarnobai, pontuou que o canal de autoatendimento (cash & carry) está se destacando no crescimento do varejo, oferecendo uma experiência melhorada ao cliente com a modernização das lojas e a personalização das ofertas para diferentes regiões.

Ele também explicou que a Geração Z está moldando o comportamento de consumo, influenciando as decisões de compra da família e buscando informações detalhadas sobre produtos e preços. Embora ainda não tenha grande poder de compra, será decisiva no futuro. “Daqui a dez anos, será a grande decisora das compras”, sintetizou.

A coordenadora de Marketing da Prozyn Biosolutions, Julia Browne, também citou durante o mesmo painel, que o consumidor brasileiro está cauteloso, priorizando alimentos básicos devido às incertezas econômicas.

A coordenadora de Marketing da Prozyn Biosolutions, Julia Browne, também citou durante o mesmo painel que o consumidor atual está cada vez mais consciente e preocupado com questões de sustentabilidade, saúde e bem-estar. Isso gera uma demanda crescente por produtos que ofereçam benefícios funcionais e que sejam ambientalmente responsáveis.

Além disso, ela observou que a personalização do consumo está em alta, com as empresas precisando adaptar seus produtos para atender a necessidades específicas de diferentes nichos de mercado. “As tendências globais de consumo apontam para um consumidor mais informado e exigente, buscando não apenas qualidade e preço, mas também sustentabilidade e benefícios funcionais nos produtos que consome. Adaptar-se a essas mudanças é fundamental para que as marcas permaneçam relevantes e competitivas no mercado”, recomendou.

O presidente do Sindustrigo, João Carlos Veríssimo, destacou a importância de compreender as tendências de consumo e as mudanças nos hábitos dos clientes. “É essencial que as indústrias se adequem a essas novas demandas, para acompanhar a evolução do mercado”, finalizou.

A íntegra da transmissão ao vivo do 9º Encontro do Trigo de São Paulo está disponível no canal do Sindustrigo no YouTube.

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ABIC reformula site para otimizar experiência dos usuários

Portal repaginado pela Aconcaia, em parceria com a ABIC, apresenta navegação mais intuitiva e conteúdos organizados de forma otimizada

O site da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) está reformulado. O novo layout foi estrategicamente pensado para oferecer uma navegação mais intuitiva, conteúdos organizados de forma clara e uma experiência mais agradável ao público geral e aos associados. O trabalho foi feito em parceria entre a Aconcaia, agência de performance e marketing digital, e a ABIC.

A partir de agora, o menu, localizado no topo da página, está organizado por temas (Institucional, Dados do Setor, Certificações, Sustentabilidade, Eventos e Contato). Já o campo “Buscador” permite encontrar com facilidade os termos pesquisados. A área de contato e direcionamento para as redes sociais também está mais identificável. Além disso, o download de dados do setor, relatórios, regulamentos e demais materiais técnicos está disponível de forma clara. O passo a passo está disponível aqui.

“O novo site da ABIC foi desenvolvido com o objetivo de oferecer uma navegação mais fluida, intuitiva e conectada com as demandas atuais do nosso público. Apostamos em uma experiência mais integrada entre as plataformas digitais da Associação, além de ampliar o acesso a conteúdos relevantes sobre o setor cafeeiro. É um passo importante para fortalecer ainda mais o relacionamento com os nossos associados, os consumidores e com a cadeia do café”, compartilha Mônica Pinto, Gerente de Marketing da ABIC.

Iara Picolo, Diretora de Operações e Marketing na Aconcaia e responsável pelo projeto na empresa, compartilha que o processo de repaginação foi colaborativo e muito feliz. “Desde o início, tivemos um alinhamento claro com a equipe da ABIC sobre os objetivos do site e o que ele deveria representar para o setor cafeeiro. Trabalhamos de forma integrada, respeitando a história da Associação e, ao mesmo tempo, trazendo uma linguagem mais moderna e acessível. Agora, o site reflete melhor a força e a relevância da ABIC no mercado”, conta.

A equipe envolvida no processo de reformulação do site foi composta por Mônica Pinto (Marketing), Aluizio Rocha (Inteligência de Dados), Giuliana Bastos (Comunicação Estratégica) e Leticia Rodrigues (Marketing), respectivamente, da ABIC. Já da Aconcaia, participaram: Iara Picolo (Líder do Projeto), Maria Gabriela Bruns (Gestora de Projeto), Isabella Favretto (Sucesso do Cliente), Eliza Terrie de Oliveira (Copywriter e SEO), Gabriel Antônio Bernardi (Design e UX), Victória Silva e Gabriela Nazário (Desenvolvedoras), e Lucas Longo (Líder de Desenvolvimento e Desenvolvedor).

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Fintech p2xPay projeta faturamento de R$202 mi em 2025

Felipe Andrade, COO da p2xPay

Companhia oferece um ecossistema para pagamentos de premiações e benefícios corporativos completo para o agronegócio

A fintech de soluções de pagamentos, p2xPay, está mirando alto no agronegócio brasileiro, apostando em um crescimento significativo para 2025. Com um histórico de R$12,4 mi em faturamento com clientes do setor, a empresa promete alcançar a marca de R$32 mi em 2025, representando 16% do faturamento total.

A estratégia da companhia passa pela expansão de sua atuação em regiões estratégicas do agronegócio. Além de sua matriz em São Paulo e da unidade em Porto Alegre (RS), a fintech inaugurou uma filial em Pederneiras (SP), no Centro-Oeste Paulista, um polo agroindustrial em ascensão, também estabeleceu parcerias com representantes especializados para um atendimento dedicado ao setor do agro nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Espírito Santo.

Cenário de premiações e benefícios corporativos impulsionam investimentos

Um estudo recente da Onhappy, o ‘Panorama de Benefícios Corporativos – Percepções e Expectativas para 2025’, aponta que 62% das empresas brasileiras planejam aumentar o orçamento para premiações e benefícios no próximo ano. Diante desse cenário favorável, o COO da p2xPay, Felipe Andrade, demonstra grande otimismo e anuncia investimentos significativos para empresas do agronegócio em 2025.

“O agronegócio é um setor estratégico e prioritário para a p2xPay. Estamos expandindo nossa presença regional e realizando investimentos substanciais, como a inauguração da nossa filial em Pederneiras. Nosso compromisso com o agro brasileiro é inabalável e estamos direcionando recursos para desenvolver soluções específicas para esse setor”, afirma Andrade.

O executivo projeta um crescimento de 30% no faturamento da empresa para 2025, atingindo R$202 milhões, impulsionado principalmente pela atuação intensificada no agronegócio. 

“Identificamos um potencial extraordinário no setor e estamos direcionando recursos e equipes para ampliar significativamente a nossa participação. Nossa meta é dobrá-la até o final deste ano de 2025, transformando o agronegócio em um dos pilares fundamentais da p2xPay”, declara Andrade.

Soluções de pagamentos para o agro brasileiro

A companhia busca conectar soluções financeiras e pessoas, oferecendo um ecossistema para pagamentos de premiações e benefícios corporativos completo para o agronegócio. O objetivo é reduzir custos e aumentar a produtividade dos clientes do setor.

“Desenvolvemos um ecossistema completo de soluções de pagamentos corporativos especialmente pensadas para o agronegócio. Oferecemos premiações customizadas, benefícios específicos, ajudas de custos adaptadas à realidade do campo e uma plataforma que simplifica operações financeiras, otimizando a gestão de caixa e agilizando pagamentos em toda a cadeia produtiva”, explica Andrade.

A empresa possui uma solução de gestão de pagamentos que emerge como ferramenta para fazendas que necessitam otimizar seus fluxos financeiros. A plataforma simplifica drasticamente as operações ao direcionar recursos às contas corporativas específicas, respeitando as particularidades de cada centro de custo. O sistema permite transferências ágeis da conta principal para cartões individuais, facilitando transações via terminais de pagamento eletrônico e possibilitando saques em caixas automáticos para pagamentos em espécie. Esta abordagem integrada elimina processos burocráticos, proporcionando controle financeiro centralizado e transparência operacional para o produtor rural. Além disso, algumas outras estratégias fazem a redução significativa dos custos dessas fazendas”, finaliza Andrade. 

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Sinop atrai novos investimentos e reforça papel estratégico no agronegócio nacional

Reunião prefeito Roberto Dorner, Filipe da Pz e Scheila

Com economia em expansão e urbanismo em transformação, município de Mato Grosso recebe projetos que aliam arquitetura, sustentabilidade e logística

Localizada a cerca de 500 km de Cuiabá, a cidade de Sinop, no norte de Mato Grosso, tem se consolidado como um dos principais polos econômicos da região Centro-Oeste. Com um Produto Interno Bruto (PIB) superior a R$ 8 bilhões e uma renda per capita anual de aproximadamente R$ 40 mil, o município é destaque nacional no agronegócio, sendo um dos maiores produtores de grãos do país e um dos líderes na balança comercial do Estado.

A força do campo se reflete em toda a cadeia econômica, movimentando desde a indústria de alimentos até os setores de serviços, comércio e construção civil. Esse cenário tem atraído o olhar de investidores e empresas com propostas voltadas ao desenvolvimento urbano sustentável. Um exemplo é a chegada da PZ Empreendimentos, construtora e incorporadora com sede em Balneário Camboriú (SC), que inicia atuação na cidade com projetos que integram qualidade de vida, arquitetura contemporânea e vocação logística.

Para a arquiteta e secretária municipal de Planejamento Urbano e Habitação do município, Scheila Pedroso, a chegada da empresa representa mais do que um avanço físico nas construções, trata-se de um novo modo de pensar a cidade. “É muito importante quando temos empreendimentos guiados por pessoas que compreendem o território e desenvolvem projetos com base nas reais necessidades da região. Isso eleva o padrão do mercado, movimenta a economia e ajuda a moldar uma cidade mais viva, humana e sustentável”, afirma a secretária.

Segundo Scheila, os empreendimentos modernos trazem um conceito de urbanismo mais conectado com as pessoas. “O que vemos nos projetos da PZ é o conceito de cidade para pessoas. Um ecossistema onde trabalho, moradia e lazer convivem de forma integrada. É o tipo de urbanismo que promove vida na rua, que mantém a cidade ativa mesmo fora do horário comercial, ao contrário do que ocorre hoje em avenidas como a Júlio Campos, que ‘adormece’ à noite”, aponta.

A secretária também destaca que a vinda de empresas desse estilo tem impactos positivos para o setor da construção civil e para o ambiente de negócios local. “Quando um empreendimento de alto nível se instala aqui, ele eleva o padrão de exigência do público. Isso naturalmente impulsiona outras construtoras a melhorarem seus projetos, o que aquece o setor da construção civil como um todo e qualifica a concorrência”, avalia.

A PZ Empreendimentos iniciou em 2024 a construção do Parque Sinop, um residencial com foco em qualidade de vida e integração com a natureza. Agora, a empresa amplia sua atuação com dois novos projetos: o PZ Offices o PZ Log. Este último, voltado à logística, será erguido às margens da BR-163, com potencial de se tornar um dos principais centros de distribuição do norte de Mato Grosso. O PZ Offices, por sua vez, aposta em espaços comerciais modernos e funcionais, com foco na integração entre trabalho, serviços e convívio social.

De acordo o CEO da incorporadora, o destaque em desenvolvimento que a cidade mostra foi um dos principais atrativos para trazer os projetos. “Sinop tem um dos maiores potenciais de desenvolvimento do país — uma cidade estratégica, com vocação para o agronegócio e para a inovação. É nesse cenário que a PZ escolheu investir. O PZ Offices chega para elevar o padrão dos espaços corporativos em Sinop, oferecendo estrutura moderna, bem localizada e pensada para profissionais e empresas que querem crescer com a cidade. Já o PZ Log traz soluções logísticas integradas que fortalecem o setor produtivo e geram novas oportunidades econômicas para toda a região.” Comenta.

A construtora têm em sua essência transformar a forma como as pessoas vivem, trabalham e se conectam com os espaços ao seu redor. Atuando em 4 verticais de negócios: Bioliving, Ecomall, Offices e Logístico, desenvolvendo projetos que unem arte, qualidade de vida e sustentabilidade. Seu primeiro empreendimento foi o PZ Ecomall em Balneário Camboriú, primeiro shopping gastronômico sustentável, com certificação LEED, do Brasil.

Como arquiteta, Scheila Pedroso afirma que o futuro das cidades está em projetos que criam conexões reais entre arquitetura, pessoas e meio ambiente. “A PZ traz essa visão integrada, que é o que esperamos ver cada vez mais em Sinop. A cidade está amadurecendo, e empresas com esse perfil vêm para somar, transformar e nos colocar em um novo patamar de desenvolvimento urbano”, conclui.

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