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Fuplastic inova avicultura com primeiro ecoaviário do Brasil

Para 1.800m² foram usados 32 mil blocos, ou seja 16 toneladas de plástico retirados da natureza e ressignificados

Projeto ressignificou 16 toneladas de plástico retirados da natureza

A Fuplastic – indústria brasileira com soluções inteligentes e sustentáveis para construção – inova o setor de avicultura ao desenvolver o primeiro aviário sustentável do Brasil. O “ecoaviário” está localizado na cidade de Iperó, interior de São Paulo, e pertence à Fazenda NSA – Nossa Senhora Aparecida, que trocou a estrutura de alvenaria e cortinas por blocos modulares 100% de plástico reciclado. Além de incentivar a responsabilidade ambiental, o projeto também  aprimora a produtividade.  

Para o aviário de 1.800m² foram utilizados 32 mil blocos, o que representa 16 toneladas de plástico retirados da natureza e ressignificados. O Fubox – semelhante a um Lego gigante – é fabricado a partir da reciclagem do polipropileno, um polímero termoplástico produzido com a polimerização do gás propileno ou propeno, que pode ser facilmente moldado quando submetido às altas temperaturas. “Esse termoplástico é aproveitado de embalagens, brinquedos, cadeiras, copos e peças automotivas, por exemplo. Depois de usados, são separados, limpos e transformados em novos materiais sem que o desempenho e qualidade sejam prejudicados”, explica Bruno Frederico, CEO da Fuplastic.

O método construtivo traz diversos benefícios como conforto térmico e acústico para os frangos – o material inibe transferência de temperatura externa para interna – fundamentais para o alcance de melhores resultados zootécnicos e econômicos; facilidade de limpeza, já que as condições sanitárias são primordiais, e durabilidade e resistência da estrutura, pois o plástico tem, em média, cerca de 450 anos para decomposição na natureza. “É nossa estreia no segmento, analisamos, pesquisamos e planejamos para atender as necessidades do aviário. Estamos convictos de que a solução é um marco e que tem tudo para ser tendência”, diz Frederico.

Enquanto obras feitas de alvenaria, em geral, demoram muito, demandam mão de obra local, dependem de logística de matéria-prima e pouco ou nada contribuem para o meio ambiente, as construções modulares têm o plástico reciclado como matéria-prima, são leves, super-resistentes, fácil transporte, instalação rápida, projeto plug & play com produto prontorápida implementação e construção off-site. Com material diferenciado e solução construtiva para edificações seguras e sustentáveis, esta forma de construir traz novos ares para os projetos, deixando-os mais contemporâneos, agregando valor e preservando diretamente a natureza.

O projeto também beneficia a produção. O aviário original alojava 19.000 aves por criada. Com a adequação e alteração de pressão positiva para pressão negativa, a capacidade aumentou para 25.000 aves, com o mesmo conforto. “O ganho é de 14 aves adicionais por metro quadrado”, ressalta o CEO.

Por ser rápida, a obra não atrapalha as fases de pré-produção, produção e pós-produção. A instalação é realizada durante o vazio sanitário, período entre a saída do último lote, limpeza e desinfecção das instalações e a acomodação do próximo lote a ser criado. Esta assepsia do ambiente limita a disseminação de possíveis agentes infectantes. “Agilidade e facilidade são fundamentais para a rentabilidade do negócio. Além disso, uma obra limpa e sem trânsito intenso de pessoas ou entrega de materiais é essencial para um núcleo com mais aviários alojados durante a obra. O risco de contaminação é praticamente zero”, afirma Marcia Cardoso Magalhães, proprietária da Fazenda NSA – Nossa Senhora Aparecida.

 “Temos ainda mais eficiência em aquecimento, uniformidade do lote, limpeza e desinfecção”, afirma a proprietária. “Nosso núcleo já possui energia solar e o projeto no momento é a implantação das reformas dos outros sete aviários de pressão positiva para pressão negativa de forma sustentável“, revela. O sistema de ventilação por pressão negativa – baseado na expulsão do ar interno para o ambiente externo – em geral, monitora e controla a temperatura e qualidade do ar em tempo integral e gerencia a velocidade do ar e da intensidade da luz.

 Sobre a Fuplastic

Indústria brasileira com soluções inteligentes e sustentáveis para construção, a Fuplastic é 100% sustentável e recicla e ressignifica plástico em produtos de qualidade e relevância. Fundada em 2016, a companhia oferece uma nova forma de construir com versatilidade, modernidade, consciência ambiental e estimula grandes empresas a repensarem sobre o impacto de materiais sustentáveis. Marcas como Chilli Beans, Claro, DHL, Enel, Havaianas, Localiza, MC Donald´s, Oakberry, Swift e Vivo aderiram às estruturas com blocos modulares ou caixa de passagem. Inovação e adequação dos projetos, de acordo com as expectativas e necessidades dos clientes, foram levadas para todo Brasil e já chegaram a 16 países da América do Sul, América Central e Europa. www.fuplastic.com.br

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Guerra comercial reconfigura mercado de grãos e reforça papel do Brasil

Vencimentos no maio Biond Análises

Tensão entre EUA e China afeta preços globais e impulsiona oportunidades estratégicas para a soja brasileira

A guerra comercial entre Estados Unidos e China voltou ao centro das atenções do agronegócio global. Em abril de 2025, as tarifas bilaterais atingiram os maiores patamares da história: 125% impostas pela China aos Estados Unidos e 145% pelos Estados Unidos à China, interrompendo praticamente todo o fluxo comercial entre as duas maiores economias do mundo. O embate, que envolve acusações de manipulação cambial, barreiras não tarifárias e disputas por domínio geopolítico, tem repercussões diretas na precificação global de grãos — e o Brasil surge como uma alternativa estratégica e urgente para os compradores chineses .

Na prática, a disputa impulsionou a valorização dos prêmios de exportação no Brasil, aumentou a demanda por soja brasileira  e reacendeu o debate sobre capacidade logística e gestão de risco. Ainda que o momento aparente favorecimento ao produtor brasileiro, o cenário segue extremamente volátil e exige decisões bem fundamentadas.

“O Brasil foi chamado a cumprir um papel central. A China não apenas retaliou as tarifas dos EUA, como também intensificou as compras no Brasil, com destaque para a aquisição de pelo menos 40 navios de soja entre maio e julho”, explica Felipe Jordy, gerente de inteligência e estratégia da Biond Agro.

Soja brasileira no foco, mas com limites

Com os estoques de soja  e cobertura nas mínimas dos últimos 5 anos, o redirecionamento das compras favoreceu o Brasil — mas não sem riscos. Parte da demanda de curto prazo já foi absorvida, o que significa que a força compradora chinesa pode diminuir nos próximos meses, principalmente se houver recuo na tensão geopolítica ou reposicionamento da oferta global, o gigante asiático com essas novas compras já estão comprometidos em pelo ao menos 70% de um programa para safra 24/25 de 110 milhões de toneladas

“Essa é uma janela que pode se fechar rapidamente. Os embarques de abril a junho já estavam parcialmente comprometidos, e agora com essa nova rodada de compras, a cobertura da China se estende ainda mais”, alerta Jordy.

Além disso, há pressão sobre a infraestrutura de escoamento e um descompasso entre a valorização dos prêmios e o desempenho da Bolsa de Chicago (CBOT), que segue pressionada pela possibilidade de aumento da área plantada nos EUA e estoques elevados, especialmente de soja.

Gestão de risco em primeiro plano

O cenário atual é guiado por expectativa de fluxo, não por volume consolidado. Os prêmios nos portos brasileiros atingiram picos acima de US$ 1,00 por bushel, mas estão sujeitos a reversões rápidas caso o conflito entre EUA e China se estabilize.

“Esse descolamento entre prêmios e bolsa é típico de um momento especulativo e que rapidamente foi corrigido com uma tomada de volume da China e ainda uma ampla oferta no Brasil. A oportunidade existe, mas é sensível ao noticiário e à diplomacia”, reforça Jordy.

Para os produtores, o momento exige disciplina comercial. Estratégias com metas definidas, proteção de margens e contratos alinhados à realidade logística tornam-se diferenciais importantes para sustentar a rentabilidade em meio à instabilidade.

“O ano de 2025 já trouxe desafios adicionais, com clima irregular, alta nos custos logísticos e agora a guerra comercial. A volatilidade é parte do jogo, mas a previsibilidade da gestão é o que transforma um bom ano em um excelente resultado”, conclui Jordy.

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Mulheres do Cacau do ES: protagonismo feminino transforma a agricultura familiar

Atividade de diagnostico coletivo de cada associação Divulgação

Com essa iniciativa, agricultoras capixabas vêm reescrevendo a história da cacauicultura no estado, promovendo desenvolvimento técnico, social e econômico em suas comunidades

No Dia Internacional da Mulher, o Coletivo Mulheres do Cacau do Espírito Santo celebra o protagonismo feminino na agricultura familiar e os avanços conquistados por meio do associativismo. Com essa iniciativa, agricultoras capixabas vêm reescrevendo a história da cacauicultura no estado, promovendo desenvolvimento técnico, social e econômico em suas comunidades.

O projeto ganhou impulso no ano passado, quando ocorreu a primeira reunião entre o Coletivo Mulheres do Cacau do Espírito Santo e a equipe do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) que vem apoiando o projeto. Realizado no escritório local do Incaper (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural), em Colatina (ES), o encontro reuniu lideranças das quatro associações que compõem o coletivo. A partir dessa parceria, foram realizados diagnósticos individuais e coletivos com o objetivo de fortalecer as atividades das cerca de 70 mulheres envolvidas no projeto.

De acordo com Bruna Venturin, engenheira agrônoma e consultora do Imaflora no estado, a iniciativa busca fomentar o crescimento sustentável da produção local. “Nosso trabalho visa oferecer suporte técnico e estrutural, incentivando a autonomia e a organização do grupo”, explica.

O sucesso do coletivo já havia sido evidenciado durante o projeto Cacau 2030, encerrado no Espírito Santo no final de 2023. Organizada pelo Cocoa Action e coordenada pelo Imaflora, a iniciativa proporcionou diversas capacitações, incluindo dias de campo, treinamentos, intercâmbios, unidades demonstrativas e a aquisição de mudas de cacau subsidiadas. “O Coletivo Mulheres do Cacau se destacou pela participação ativa e organização, o que garantiu a continuidade dos trabalhos com o apoio do Fundo Social do Imaflora”, ressalta João Eduardo Ávila, coordenador do projeto.

Atualmente, o coletivo reúne 65 mulheres distribuídas em cinco municípios: Linhares (19), Rio Bananal (15), Colatina (14) e Santa Teresa/São Roque do Canaã (17) e, até o momento, as agricultoras identificaram necessidades e oportunidades para o grupo, como:

  • Assistência técnica e extensão rural;
  • Autonomia na elaboração de projetos;
  • Capacitação em associativismo;
  • Treinamentos sobre manejo de cacau orgânico e produção de amêndoas de qualidade;
  • Desenvolvimento de uma agroindústria coletiva;
  • Acesso ao mercado.

O trabalho das mulheres no campo vai além da cacauicultura, abrangendo áreas como floricultura, horticultura e gestão administrativa das propriedades rurais. O empreendedorismo feminino tem sido um dos pilares do coletivo, promovendo autonomia e organização social. “A propriedade é a minha empresa”, afirma Ivania Aparecida Baiôco, reforçando a importância da gestão feminina no meio rural.

Para Matilde Garabelli, presidente da Associação Mulheres do Cacau de Linhares, a união e a capacitação são essenciais para fortalecer o papel da mulher agricultora. “Somos responsáveis por grande parte dos alimentos que chegam às mesas das famílias. Buscamos constantemente parcerias que fortaleçam nosso trabalho”, destaca.

O Dia Internacional da Mulher simboliza a luta e as conquistas femininas ao longo dos anos. O Coletivo Mulheres do Cacau do Espírito Santo segue trilhando um caminho de protagonismo e transformação na agricultura familiar. “Não é só vender cacau, é um ciclo de apoio entre mulheres”, afirma Sandra Francisco, reforçando a importância do associativismo para o fortalecimento do coletivo.

Sobre Coletivo Mulheres do Cacau do Espírito Santo:

É uma iniciativa formada por quatro associações que reúnem mulheres agricultoras familiares dedicadas à cacauicultura e outras atividades rurais no estado. O grupo busca promover o protagonismo feminino no campo, fortalecendo a organização social, a autonomia econômica e a valorização do trabalho das mulheres. Por meio da união e do associativismo, o coletivo tem se destacado pela participação ativa em projetos de desenvolvimento sustentável, capacitações e acesso a mercados, sendo um exemplo de transformação social nas comunidades onde atua.

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Novas variedades de hortaliças são testadas em Estação Experimental de Ituporanga (SC)

Triagem em Ituporanga (SC) Agristar do Brasil

Avaliações buscam desenvolver cultivares adaptadas às necessidades da região, que é polo de produção de cebola

Durante o mês de janeiro, a Agristar do Brasil, uma das maiores empresas do país no desenvolvimento, produção e comercialização de sementes de hortaliças e frutas, realiza, em sua Estação Experimental de Ituporanga (SC), triagens de novas variedades que se adequem à produção da região Sul. A cidade, localizada no Alto Vale do Itajaí, é reconhecida como a “Capital Nacional da Cebola” e contribui para a liderança do estado, que responde por aproximadamente 33% do total nacional, tendo produzido, na safra 2021/22, 495.995 toneladas da hortaliça. 

A ação contou com a participação de parceiros comerciais e produtores de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, além dos especialistas da empresa: Samuel Sant’Anna (bulbos e raízes), Silvio Nakagawa (brássicas e folhosas), Thiago Teodoro (tomate e pimentão), Roberto Araújo (cinturão verde), Rafael Zamboni (cucurbitáceas), José Humberto Júnior (indústria) e José Bezerra (melão e melancia sem sementes). 

“A Agristar recebe diversas variedades de todos os grupos de culturas, e cada especialista as testa nas estações, selecionando as que tenham melhor performance para seguir sendo avaliadas em regiões externas, em áreas maiores, junto a produtores parceiros. Após essa fase, caso apresentem desempenho favorável, o produto se tornará comercial e pronto para ser lançado oficialmente”, destacou o gerente de Marketing, Marcos Vieira. 

Segundo ele, os critérios são determinados por características esperadas pelo mercado, como variedades que preencham lacunas de produção ao longo do ano, resistência a alguma doença ou ainda adaptação a localidades que apresentem uma condição climática específica. “Apesar de estarmos na fase de testes, já temos destaques, como as variedades de cebolas híbridas, cenouras e beterrabas adaptadas ao clima, porta-enxertos de tomate por vigor, tomates salada e saladete indeterminados e pepinos voltados para a indústria”, enfatizou Vieira. 

Ele contou ainda que, em Ituporanga, a grande demanda é por cebolas, por isso, a Agristar está desenvolvendo diversas variedades que atendam às necessidades de produtividade, como as cebolas híbridas, principalmente as que tenham casca mais escura, resistência ao míldio e, em alguns casos, adaptação à mecanização, que vem se apresentando como solução para a dificuldade de mão de obra. 

“Em geral, temos percebido a demanda por produtos de alta performance em um mercado cada vez mais competitivo e tecnológico. Além de levar genética que ofereça produtividade e qualidade final dos produtos ao produtor, temos que ajudar a repassar o manejo mais técnico, com informações de nutrição e condução que ofereçam as melhores condições para rentabilizar suas roças. Nos preocupamos, também, em desenvolver variedades sustentáveis (resistentes a doenças), que ajudam a reduzir o uso de defensivos, e (resistentes a variações climáticas), que favorecem o uso racional de água e de outros recursos naturais”, concluiu Marcos Vieira. 

Para o coordenador da Estação Experimental de Ituporanga, Rubens Deuttner, as triagens são uma etapa fundamental no desenvolvimento de novas variedades. “Nesse campo estão concentradas as principais triagens das culturas trabalhadas no Sul do Brasil. É o momento de fazer escolhas assertivas para os produtos que serão priorizados em 2025. Foi muito especial compartilhar informações detalhadas sobre cada produto com os visitantes. Além disso, todos os distribuidores e parceiros convidados ficaram muito satisfeitos com a qualidade do campo e dos materiais apresentados”, afirmou. 

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