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Em ano de margens estreitas, planejamento e análise de mercado são essenciais

Especialistas pontuam que momento pode ser uma ótima oportunidade para o produtor barganhar os preços dos insumos
De olho nas vendas da safra 2024/25 de soja, produtores de Mato Grosso correm contra o tempo com o planejamento e a aquisição dos insumos para o plantio a partir do dia 7 de setembro. Até junho, os sojicultores do estado já contavam com 20,17% da produção prevista para a temporada. Nesta safra, o período de semeadura da soja, conforme a Portaria nº 1.111 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), começará mais cedo. O calendário de plantio terá vigência de sete de setembro de 2024 a sete de janeiro de 2025.
Projeções do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontam para o ciclo uma área de 12,5 milhões de hectares, com uma perspectiva média de rendimento de 57,97 sacas por hectare (ha). O que deverá resultar em uma produção de 43,6 milhões de toneladas.
Segundo o Acompanhamento dos Custos das Produções Agropecuárias de Mato Grosso (Acapa-MT), realizado pelo Imea, o custeio da safra 2024/25 em junho ficou estimado em R$ 3.983,89 por ha, uma alta de 0,54% ante o mês anterior. O acréscimo é resultado do aumento nos preços dos fertilizantes e corretivos no estado, principalmente dos macronutrientes, que subiram 1,31%. Fatores estes, inclusive, que auxiliaram para o incremento de 0,44% no Custo Operacional Efetivo (COE), que ficou estimado em R$ 5.511,79 por ha.
Na avaliação de especialistas, um bom planejamento, bem como a análise do cenário mercadológico, é essencial para minimizar os custos e, principalmente, para a rentabilidade da propriedade. Na Girassol Agrícola, referência na produção de sementes de soja e algodão no Cerrado brasileiro, por exemplo, o planejamento do plantio da safra seguinte ocorre em meados de fevereiro, segundo o gerente de commodities da empresa, André Laurindo Vieira Machado.
Ele conta que as decisões são tomadas em conjunto, após avaliação do que deu certo ou não no ciclo em vigência. “É feita toda essa discussão e análise. A partir daí, montamos um planejamento para todas as fazendas, com número de aplicações. Já entram fertilizantes e calcário caso haja necessidade. Ou seja, fazemos o nosso plano agrícola de como vamos plantar e o número de hectares de soja, de milho e de algodão que vamos semear”, explica. Feito isso, a empresa dá início aos trabalhos de cotações dos produtos e apresentação para a diretoria e os acionistas.
Assim, fica determinada a margem de lucro da companhia para o ciclo. “Nessa fase, já temos ideia do preço pré-determinado que precisamos comercializar a commodity para entregar essa margem no final do ano/safra aos acionistas. Junto a isso, fazemos acompanhamento diário do mercado, ficamos também focados nas compras dos insumos e vamos acompanhando os preços que estão regendo no mercado, em contrapartida com os preços das commodities”, diz Machado.
Tudo é feito conta
Com quase 43 anos de história, a Girassol Agrícola conta com inúmeros parceiros comerciais. Tanto de empresas de fertilizantes quanto de defensivos. O gerente de commodities frisa que tal parceria é de suma importância, principalmente na hora da aquisição dos insumos. No caso dos fertilizantes, a prioridade é a aquisição à vista, enquanto que para defensivos prevalece a condição comercial e taxa de juros do fornecedor. “Algumas modalidades dão mais segurança para as empresas de insumos, como o Barter ou cessão de crédito, então às vezes essa opção fica mais favorável, pois vem desconto a mais pela cessão de crédito. Portanto, nessa conta tudo entra”, comenta.
Sobre a realização de compras via Barter ou independentes ele ressalta que cada ano é um ano, dessa forma, é preciso avaliar o cenário. “Não existe uma regra, tudo é feito conta. Nessa safra que estamos colhendo milho e algodão, compramos fertilizantes totalmente à vista e os defensivos agrícolas fizemos 80% à vista e no prazo cerca de 20%, conforme essa análise do custo financeiro”, acrescenta o gerente.
O profissional aconselha ainda sobre outros dois pontos importantes a serem levados em consideração na hora do planejamento, no que tange as compras feitas à vista, via Barter ou prazo direto. “O cenário de clima e a trading (como fundos de investimentos) são levados muito em consideração pela Girassol Agrícola, pois influenciam bastante no mercado. Não é apenas a lei de oferta e demanda”, ressalta.
Produtor deve ficar de olho nas oportunidades
Apesar do timing para a aquisição dos insumos para a soja ter passado, ainda há tempo, e conforme o gerente de commodities é interessante que o produtor faça cotações diárias e fique de olho no mercado. “Para a compra de fertilizantes para a soja o produtor precisa, daqui para a frente, correr contra o tempo, pois ele perdeu a onda de preços melhores lá atrás”, opina Machado.
Quanto aos químicos, o profissional defende que aqueles que fizeram as contas há mais tempo e não enxergaram atratividade na época, o momento pode ser oportuno, mesmo que o preço da soja não esteja a US$ 22 ou US$ 23, uma vez que as empresas estão com vontade de vender mais. “O produtor tem que aproveitar porque as empresas vendem até um certo momento, depois sobem a régua para capturar mais. Eu acredito que até 30 de julho os produtores precisam avançar nessas compras de químicos”, frisa.
Oferta menor de sementes
A forte presença do fenômeno El Niño também trouxe impactos para a produção de sementes no Brasil. Em relação ao ano passado, este ano o recuo foi de 25%, aproximadamente. Apesar disso, Machado ressalta que não faltará insumo para atender a demanda do País. “As sementeiras, hoje, têm um pouco de volume. Ainda falta 20% para o produtor comprar. Aquele que preza por cultivares que vêm se destacando no mercado, existe pouco agora, esse momento já passou. Por outro lado, o preço, em comparação ao ano passado, reduziu bastante também, assim como os insumos, já que ambos são regulados pelo preço da soja”, comenta.
De acordo com o gerente de commodities da Girassol Agrícola, em 2024 o produtor atrasou “um pouco” as compras diante dos preços aquém do ideal para fechar as contas. Ele observa que o mercado de sementes, por exemplo, rodava cerca de 90% no mês de abril. “Estamos em julho e ainda falta 20% para rodar, então, está muito atrasado. Com produto na mão, é o momento de as sementeiras venderem, escoar. E, claro, do produtor barganhar”, coloca.
Sobre as margens para a safra 2024/25, o especialista frisa que, em comparação com 2023/24 elas se estreitaram bastante, visto o preço das commodities, mesmo com a queda dos defensivos e redução de fertilizantes. Sobre o clima, com a volta da La Niña a tendência é de que seja um ano de chuvas mais normais em Mato Grosso.
Sobre a Girassol Agrícola
Há mais de 40 anos no mercado, a Girassol Agrícola iniciou suas atividades em 1982 no Estado de Mato Grosso, na região da Serra da Petrovina. Consolidada como uma das melhores e mais produtivas empresas do agronegócio brasileiro, atualmente, as principais atividades do grupo se concentram na produção e comercialização de sementes de soja, milho, algodão e reflorestamento de eucalipto, utilizando alta tecnologia de produção e máquinas de última geração. São cinco unidades de produção em MT, nos municípios de Pedra Preta (Serra da Petrovina), Jaciara, Torixoréu, Aripuanã e Porto Alegre do Norte, além de duas unidades de produção nos estados de Goiás e Bahia.

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Selgron leva tecnologias de seleção de grãos em road show pelo Paraná

Empresa catarinense percorre o estado vizinho com demonstrações itinerantes, aproximando tecnologia, clientes e empresas
A catarinense Selgron, especializada em soluções para automação de processos no setor agrícola e alimentício, está percorrendo cidades do Paraná em um road show para apresentar suas tecnologias a clientes e empresas do setor. A iniciativa passa, ao longo desta semana, de 8 a 12 de setembro, por Piraí do Sul, Maringá, Apucarana, Tamarana, Castro e Curitiba.
O road show é uma estratégia de apresentação itinerante, utilizada pela Selgron para levar suas soluções em automação diretamente aos clientes e parceiros. Desta vez, a proposta da empresa é mostrar na prática como funcionam suas selecionadoras ópticas, equipamentos que utilizam tecnologia avançada para garantir maior precisão, qualidade e eficiência na classificação de diferentes tipos de grãos, como feijão, soja, arroz e milho — foco da recente ação.
Segundo a companhia, que tem sede em Blumenau (SC), o principal objetivo da iniciativa é aproximar a tecnologia da realidade dos clientes. “Ao levarmos os equipamentos para testes em campo, criamos uma oportunidade de contato direto com a solução, permitindo que os clientes entendam como ela pode agregar valor à sua operação, reduzindo perdas e aumentando a padronização da produção”, destaca Diogo Augusto Hank, coordenador de vendas da Selgron.
Com duas selecionadoras em demonstração, o road show tem despertado interesse de agricultores e empresas ligadas à cadeia produtiva. Para os produtores, a iniciativa representa uma chance de conhecer de perto recursos que podem impactar a qualidade dos grãos entregues ao mercado e, consequentemente, a competitividade do agronegócio paranaense.
Destaque
Inscrições abertas para fórum no Recife sobre oportunidades de investimentos e desafios regionais

Evento promovido pela ABDE conta com a participação de representantes do Sistema Nacional de Fomento, governo e setor empresarial
Estão abertas as inscrições para o Fórum Debate – Oportunidades de Investimentos e Desafios Regionais, que será realizado no próximo 17 de setembro, no Sebrae Pernambuco, no Recife. O encontro, promovido pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) em parceria com a Ceplan e apoio do Sebrae, vai reunir empresários da região, governo, representantes do Sistema Nacional de Fomento (SNF) e especialistas em desenvolvimento econômico.
O evento integra o circuito nacional de debates organizado pela ABDE como preparação para a COP30, que acontecerá em novembro, em Belém (PA). Nesse sentido, o evento é uma oportunidade de promover o diálogo entre os formuladores de políticas públicas, instituições financeiras de desenvolvimento, atores estratégicos ligados à temática e sociedade civil, para ampliar o financiamento na região e alavancar a economia no Nordeste.
A programação, das 9h às 17h, está estruturada em três mesas temáticas que irão tratar de setores estratégicos para a economia regional: Agroindústria Sustentável, Inovação e Indústria com foco em transição energética, e Varejo, Turismo e Infraestrutura. Em cada uma delas, empresários da região irão apresentar demandas e oportunidades, seguidas por exposições de representantes do SNF sobre instrumentos de crédito e financiamento disponíveis.
Além da diretora de Crédito Digital para Micro e Pequenas Empresas do BNDES e presidente da ABDE, Maria Fernanda Coelho, o evento contará com a participação de Murilo Guerra, superintendente do Sebrae-PE, Francisco Ferreira Alexandre, superintendente da Sudene; e José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios, Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil. Também fazem parte Hugo Queiroz, superintendente Estadual de Pernambuco do Banco do Nordeste; Carla Novaes, presidente da AGE; Bruno Veloso, presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe); e Tânia Barcelar, Sócia-Diretora da Ceplan, além de diversos empresários do setor produtivo.
Programação:
9h às 10:30h – Abertura
10h30 às 12h – Mesa 1 – Agroindústria Sustentável
Moderador: Paulo Costa – Diretor-Presidente Desenbahia
• Cassiano Pereira – Presidente da Associação Nordeste Forte (Federações de Indústria dos Estados do Nordeste)
• Manoel Carnaúba – Impacto Bioenergia (BA)
• Fátima Torres – Presidente da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária – Unicafes
• Márcia Kafensztok – CEO da Primar Orgânica Aquacultura
• Eduardo Italo Maia– Diretor Executivo N/NO do grupo J. Macêdo
• José Ricardo Sasseron, Vice-presidente de Negócios, Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil
12h às 14h Almoço
14h às 15h30 – Mesa 2 – Inovação, Indústria e Transição Energética
Moderador: Rubén Delgado, Presidente da Softex
• Pierre Lucena – Presidente do Porto Digital
• Aristóteles Neto – Head of innovation da VIVIX
• Marília Marcato – Assessora da Presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
• Elias Ramos de Souza – Diretor de Inovação da FINEP
15h30 às 17h Mesa 3 – Varejo, Turismo e Infraestrutura
Moderador: Márcia Maia – Diretora-Presidente da Desenvolve RN
• Renato Cunha – Diretor Executivo do Sindiaçúcar
• Roberto Tavares – Consultor em Saneamento e sócio da Éffico
• Ângela Lima – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Pernambuco – ABIH
• Inácio Miranda – Diretor Presidente da KarneKeijo e Presidente da Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores de Pernambuco (Aspa)
• José Aldemir Freire – Diretor de Planejamento do Banco do Nordeste (BNB)
• Jean Benevides – Diretor da Caixa
10h30 às 12h – Mesa 1 – Agroindústria Sustentável
Moderador: Paulo Costa – Diretor-Presidente Desenbahia
- Cassiano Pereira – Presidente da Associação Nordeste Forte (Federações de Indústria dos Estados do Nordeste)
- Manoel Carnaúba – Impacto Bioenergia (BA)
- Fátima Torres – Presidente da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária – Unicafes
- Márcia Kafensztok – CEO da Primar Orgânica Aquacultura
- Eduardo Italo Maia– Diretor Executivo N/NO do grupo J. Macêdo
- José Ricardo Sasseron, Vice-presidente de Negócios, Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil
12h às 14h Almoço
14h às 15h30 – Mesa 2 – Inovação, Indústria e Transição Energética
Moderador: Rubén Delgado, Presidente da Softex
- Pierre Lucena – Presidente do Porto Digital
- Aristóteles Neto – Head of innovation da VIVIX
- Marília Marcato – Assessora da Presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
- Elias Ramos de Souza – Diretor de Inovação da FINEP
15h30 às 17h Mesa 3 – Varejo, Turismo e Infraestrutura
Moderador: Márcia Maia – Diretora-Presidente da Desenvolve RN
- Renato Cunha – Diretor Executivo do Sindiaçúcar
- Roberto Tavares – Consultor em Saneamento e sócio da Éffico
- Ângela Lima – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Pernambuco – ABIH
- Inácio Miranda – Diretor Presidente da KarneKeijo e Presidente da Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores de Pernambuco (Aspa)
- José Aldemir Freire – Diretor de Planejamento do Banco do Nordeste (BNB)
- Jean Benevides – Diretor da Caixa
Serviço
Fórum Debate ABDE – Oportunidades de Investimentos e Desafios Regionais
17 de setembro de 2025
9h às 17h
Sebrae Pernambuco – Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro, Recife/PE
Destaque
Desafios da eficiência e da sustentabilidade pautam maior feira latino-americana para as indústrias de nutrição animal e processamento de grãos

De 16 a 18 de setembro, São Paulo recebe a VICTAM LatAm e a Feed Formulation Latin America, reunindo mais de 250 expositores e 8 mil visitantes de 30 países
O Brasil, terceiro maior produtor mundial de ração e líder nas exportações de proteína animal, sediará em setembro um dos principais encontros técnicos da indústria global de nutrição animal e processamento de grãos. De 16 a 18 de setembro, São Paulo recebe a 2º edição da VICTAM LatAm e a 1º edição da FEED Formulation Latin America, que juntos devem reunir mais de 250 expositores, 350 marcas do setor e 8 mil profissionais de 30 países da América Latina. Além da feira de negócios, a programação inclui mais de 80 horas de conteúdo técnico, distribuídas em conferências e seminários conduzidos por instituições nacionais e internacionais. Os eventos acontecem no Expo Center Norte.
A edição deste ano terá como destaque a FEED Formulation Latin America, congresso técnico internacional focado em tecnologia, equipamentos, ingredientes e avanços em formulações para a indústria. Outro evento paralelo é o Grapas LatAm, voltado à moagem de farinha e manuseio de grãos, com conferências e cerca de 100 expositores do segmento.
Para Sebas van den Ende, diretor-geral da VICTAM Corporation, a combinação entre feira de negócios, workshops, congresso técnico internacional e seminários de parceiros reforça papel da VICTAM como ponto de convergência entre pesquisa, indústria e inovação. “A expectativa é ampliar em 2025 as conexões entre fabricantes de equipamentos, fornecedores de ingredientes e a indústria de nutrição animal na América Latina”, afirma.
Programação
A FEED Formulation Latin America é promovida pelo Feed Technology Institute (FTI), instituição criada pela Evonik, multinacional alemã referência global em aditivos para nutrição animal, a DSM-Firmenich, companhia holandesa-suíça especializada em ciência da nutrição, saúde e biotecnologia, e a Nutral/UFPR, centro acadêmico brasileiro voltado à pesquisa e inovação em formulação de rações. No total, a programação ultrapassa 80 horas de conteúdo técnico, distribuídas entre conferências e seminários conduzidos por instituições nacionais e internacionais. “O objetivo é criar conexões estratégicas entre diferentes mercados e impulsionar o setor da nutrição animal na América Latina”, reforça Sebas.
A programação contará com a Round Table on Responsible Soy Association (RTRS), associação internacional que promove padrões globais para a produção de soja responsável. A entidade realizará um bloco de conferências nos dias 17 e 18 de setembro reunindo produtores, empresas e organizações sociais para discutir rastreabilidade, agricultura regenerativa e regulamentações internacionais, como a EUDR (Regulamento Europeu de Desmatamento).
Outro destaque é a conferência organizada pela Embrapa, que reunirá cinco de suas unidades de pesquisa: Pesca e Aquicultura, Soja, Caprinos e Ovinos, Suínos e Aves, além da Embrapa Maranhão. Segundo Roberto Manolio Valladão Flores, pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura (CNPASA) e coordenador da conferência, os debates terão como tema deste ano ‘nutrição animal para sistemas sustentáveis e resilientes’, em alinhamento à preparação da instituição para a COP30 – Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima – que será realizada em novembro deste ano em Belém. sob o tema. “Queremos mostrar como a pesquisa pode contribuir para reduzir emissões de gases de efeito estufa e fortalecer a sustentabilidade em diferentes sistemas produtivos”, explica o pesquisador.
A programação conta ainda com a participação de entidades como a Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ), Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA), Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), GMP+ International, Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) e a Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais (ASBRAM).
Exposição com máquinas e soluções para nutrição animal
A feira também será vitrine de máquinas e tecnologias de nutrição animal, moagem e armazenagem de grãos. Empresas da Europa, Ásia, Estados Unidos e América Latina trarão equipamentos como extrusoras, misturadores, silos, sistemas de secagem, resfriadores, ensacadoras, dosadores, sensores e softwares de automação industrial. As soluções são voltadas a diferentes espécies, incluindo pet food, aves, suínos e bovinos, e perfis de produção. Conforme o diretor-geral da VICTAM, a presença desses expositores amplia as possibilidades de negócios, especialmente em um momento em que o dólar registra o menor patamar dos últimos 12 meses, o que pode favorecer a aquisição de equipamentos importados durante o evento.
O segmento de pet food também terá na área de estandes, com expositores ligados à formulação, aditivos funcionais para cães e gatos, digestibilidade e extrusão. A presença desse segmento reflete o crescimento contínuo do mercado de alimentação para pets, que consumiu 4 milhões de toneladas de alimentos industrializados em 2024 e deve chegar a 4,2 milhões em 2025, segundo o Sindirações.