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Eficiência e alta produtividade sãos as armas do produtor contra as oscilações clima

Coordenador Técnico do Getap, Gustavo Capanema

Não há como interferir nas mudanças da natureza, mas se o agricultor fizer um bom trabalho da porteira para dentro, certamente irá reduzir eventuais impactos na produtividade de suas lavouras

As constantes oscilações climáticas têm mudado os hábitos de muitos produtores no campo e ficar atento aos mapas meteorológicos já faz parte da rotina diária de diversas fazendas. Se por muitas vezes o clima atua a favor, em outras oportunidades pode ser vilão, e como ainda não é possível ter o controle destes fatores, a solução é fazer a lição de casa bem-feita e garantir que da porteira para dentro seja realizado um bom trabalho para minimizar os eventuais impactos climáticos e mercadológicos.  

Assim tem feito alguns produtores que se destacam em suas regiões ao atingirem altos níveis de produtividades em cenários mais variados. No cultivo de milho, por exemplo, atualmente a média Brasil é de 95 sacas por hectares, segundo a Conab, contudo agricultores como Cristian Marques Dalbenb, de Nova Ubiratã, Mato Grosso, mais que duplicaram esse valor. Ele que foi destaque do Concurso de Produtividade no Milho, realizado durante o Fórum Getap Inverno edição de 2022, alcançou a expressiva marca de 247,88 sc/ha (sequeiro). Em 2023 também na edição de Inverno, na categoria milho sequeiro, Adalberto Ceretta, de Campos de Júlio/MT colheu 237,6 sacas por hectare.

Os produtores mato-grossense não são as únicas exceções. Ainda em 2023, já na edição de Milho Verão do Getap, por exemplo, o agricultor Tiago Libretollo Rubert, do Rio Grande do Sul, obteve a colheita de 330,4 sc/ha (milho irrigado), seguido por Diego Fachini Mazzur, do município de Lapa, no Paraná, que colheu 303,37 sc/ha (sequeiro).

Mais recentemente, em 2024, durante o concurso Verão do Getap, Ronei Gaviraghi, de Mangueirinha/PR, alcançou a marca de 270 sc/ha (sequeiro) e Cláudio Castro Cunha, de Perdizes/MG, que colheu 258,2 sc/ha (irrigado). O que todos estes produtores têm em comum para alcançar patamares tão elevados de produtividade? A eficiência da porteira para dentro.

De acordo com o Coordenador Técnico do Getap, Gustavo Capanema, todos estes agricultores fazem bem a lição de casa. “Mesmo em anos desafiadores de condições de clima desfavoráveis, o bom manejo realizado gerou resultados positivos minimizando esses impactos climáticos. Vale a velha máxima que o produtor prevenido produz mais e perde menos”, destaca.

Pontos de atenção

O clima não está no controle da classe produtora, entretanto o uso de ferramentas, tecnologias e bom manejo das lavouras, certamente irão ajudar a ter o mínimo de perdas em eventuais condições adversas de tempo ou temperatura. De acordo com Capanema, o primeiro ponto a se atentar é o planejamento.

Esse planejamento inicia-se antes da safra, com a compra antecipada dos insumos, passando ainda pela revisão e manutenção das máquinas e equipamentos. O cuidado com o solo é fundamental, verificar as condições químicas, físicas e biológicas, vai nortear possíveis correções necessárias com a adubação. “Juntamente a esse manejo, a utilização de palhada e quando possível a rotação de culturas, certamente irão ajudar a melhorar as condições do solo para o desenvolvimento das lavouras”, destacou.  

Ainda segundo o especialista, no decorrer da safra os cuidados devem seguir com as aplicações preventivas dos defensivos contra pragas e doenças. “Ter esse plano de ação alinhado com todos os colaboradores da propriedade ajudará na execução das operações desejadas, reduzindo a chance de eventuais problemas”, destacou.

Juntamente a todas essas tarefas de manejo, o produtor não deve se descuidar do financeiro, ou seja, ter um fluxo de caixa saudável para poder ter melhor poder de negociação. “Sempre reforçamos a importância do agricultor se atentar às suas margens e não somente se prender a questão de preço dos grãos. Isso porque os valores de comercialização estão atrelados a uma série de fatores, como oferta e demanda que pode muitas vezes travar os preços”, detalhou Capanema.

O especialista acrescenta ainda que com um bom planejamento, no momento de melhor valorização do mercado, ele pode garantir a venda estratégica dos grãos e ainda terá a oportunidade de fazer a aquisição dos insumos em melhores condições. “Por isso é fundamental ter o olhar mais focado na margem, afinal com bons preços, as margens são sempre boas”, finalizou o Coordenador Técnico do Getap.

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Trio da FertiSystem vai garantir mais precisão, economia e sustentabilidade no plantio

Divulgação: FertiSystem

Galilei, Impetus e Orbix chegam ao mercado e serão lançados em primeira mão aos visitantes da Agrishow, de 28 de abril a 2 de maio, em Ribeirão Preto (SP)

As safras têm sido, nos últimos anos, uma incógnita para o setor agrícola. Mudanças climáticas, política externa e interna, juros altos, insumos cada vez mais caros e outras variáveis tiram o sono dos produtores e profissionais que atuam no campo. Por isso, cada passo de um novo ciclo exige planejamento e muita assertividade, começando já no plantio, operação que pode moldar uma colheita de sucesso, ou não. Para ajudar nesta etapa, a FertiSystem, empresa especializada em soluções para o agronegócio, lança durante a Agrishow – que ocorre de 28 de abril a 2 de maio, em Ribeirão Preto (SP) – três tecnologias desenvolvidas especialmente para atender às demandas crescentes por precisão, economia e sustentabilidade: Galilei, Impetus e Orbix.

O primeiro, Galilei, é um monitor de semente graúda projetado para funcionar como os olhos do operador durante o plantio, identificando rapidamente falhas como travamentos, falta de sementes ou duplicações. “Ele informa ao operador, em tempo real, sobre qualquer erro na distribuição, até a escolha incorreta do disco, permitindo ações corretivas imediatas e precisas. Além disso, sua operação é extremamente prática e rápida, com poucos cliques necessários para iniciar o monitoramento, além de reduzir significativamente perdas de produtividade”, explica Álvaro Gottlieb, Gerente de Marketing da FertiSystem.

Já o Impetus é um tanque de pulverização de sulco especializado na aplicação precisa de líquidos inoculantes durante o plantio. Sua tecnologia proporciona economia significativa de insumos, devido ao controle exato da dosagem. “É equipado com componentes de fácil manutenção e operação intuitiva, além de possuir suporte técnico ágil e regionalizado, garantindo máxima eficiência operacional e tranquilizando o produtor durante toda a safra”, reforça o profissional.

A terceira novidade na Agrishow é o Orbix, que oferece um sistema inovador composto por discos e anéis altamente resistentes, feitos de materiais plásticos avançados que garantem durabilidade, menor atrito e maior precisão dimensional para evitar falhas no plantio. “O sistema de identificação por cores facilita a escolha correta dos discos e anéis, o que reduz significativamente o tempo gasto com ajustes, proporcionando um plantio mais uniforme”, complementa Gottlieb. Além disso, oferece flexibilidade ao produtor, podendo ser usada em diferentes marcas de distribuidores mecânicos de sementes.

Bons ventos

Neste mês de abril, a FertiSystem completou 23 anos e, ao longo desse período, a empresa passou a ser referência quando o assunto são ferramentas para o plantio. “Já são mais de um 1 milhão e 600 mil peças vendidas, além da presença em 95% das marcas de implementos agrícolas no Brasil. Em 2024, a empresa deu um passo importante ao entrar também no mercado de dosagem de sementes, mantendo os mesmos pilares de atuação: simplicidade, confiabilidade e precisão. Seguimos nossa jornada de novos produtos e desenvolvimentos para os próximos anos”, destaca Rafael Luche, Gerente Executivo de Negócios da FertiSystem.

Atualmente, a companhia oferece um portfólio robusto de soluções, que inclui os dosadores de adubo, sensores e automação com motores elétricos (Auto Lub, FertSensor e TXF-MB); distribuidores mecânicos de semente, discos e anéis, sensores e monitores de sementes; e agora, amplia o rol de produtos com os aplicadores para líquidos com o tanque Ímpetus. “Além de nossa expertise e qualidade em todo o portfólio desenvolvido e que está à disposição do produtor rural, também nos destacamos pela automação de linhas de plantio, com aproximadamente 1.200 delas automatizadas via retrofit, trabalhando com uma abordagem consultiva e customizada, atendendo cada necessidade de forma personalizada. Isso reforça nosso compromisso em entregar soluções inteligentes e eficientes para o campo”, completa Rafael.

Evento estratégico

Em sua 30ª edição, a Agrishow é referência no setor agrícola, e reuniu em 2024 mais de 800 marcas expositoras e mais de 195 mil visitantes qualificados em 520.000 m² de área. “Participar da feira é importante para a FertiSystem. Aqui, apresentamos diretamente aos produtores nossas tecnologias inovadoras, destacando como elas podem melhorar significativamente as operações no campo. Nosso compromisso é contribuir para o desenvolvimento sustentável e para a eficiência produtiva dos agricultores brasileiros”, finaliza Luche.

Mais informações sobre o evento:

Data: 28 de abril a 2 de maio de 2025

Local: Ribeirão Preto (SP)

Site: www.fertisystem.com.br

Estande: Pavilhão de Soluções Agro – H 039

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Na Agrishow, Broto lançará clube de benefícios inédito para produtores rurais

Divulgação: Freepik

Clube Broto oferecerá condições especiais, descontos e recompensas para produtores que adotarem soluções digitais e práticas sustentáveis; iniciativa também promoverá capacitação e prevê 100.000 assinaturas nos próximos três anos

Com o propósito de apoiar o processo de digitalização do produtor brasileiro, o Broto, plataforma digital de agro do Banco do Brasil, criou o Clube Broto, um clube de benefícios com uma proposta inovadora em relação às já existentes no mercado. A iniciativa – que será lançada na Agrishow, entre os dias 28 de abril e 2 de maio, em Ribeirão Preto, SP –, surge após uma análise aprofundada, com pesquisas, benchmarks e consultorias especializadas para levar soluções voltadas ao apoio da atividade produtiva.

O Clube Broto se posiciona como uma ponte entre os produtores rurais e a digitalização, conectando-os a novas tendências, práticas sustentáveis e às tecnologias mais modernas e eficientes do mercado. Os assinantes têm acesso a ofertas especiais, descontos exclusivos, benefícios e recompensas, além de um portfólio de soluções tecnológicas criteriosamente selecionadas pelos especialistas do Broto.

“Oferecemos soluções inovadoras para o produtor aumentar a produtividade, reduzir custos, otimizar recursos e facilitar as práticas de manejo, entre outras vantagens. O cliente pode navegar por um ecossistema completo, que abrange todas as etapas da cadeia produtiva”, explica Marco Aurélio Silveira dos Santos, superintendente-executivo de Operações e Tecnologia do Broto.

O objetivo do Clube Broto é consolidar um ecossistema “ganha-ganha”. Além dos produtores rurais, os aliados estratégicos e as empresas patrocinadoras também têm diversos benefícios. Os aliados, que são selecionados criteriosamente para poderem expor seus produtos e serviços em uma vitrine de alto valor agregado, têm acesso a uma base de clientes ampla e altamente segmentada, geração de leads qualificados e, consequentemente, incremento nas vendas. Já para as empresas patrocinadoras, a plataforma é uma oportunidade de ter um programa de fidelização adicional, que pode ser oferecido como benefício para seus clientes, fortalecendo sua presença no agro com maior alcance, engajamento e diferenciação competitiva.

“Por meio da democratização do acesso à tecnologia, promovendo também a capacitação dos produtores e as melhores práticas do campo, queremos ser o grande facilitador da inovação e do crescimento sustentável do setor. Ajudamos o produtor a se digitalizar e transformar o negócio; os aliados a ampliar o alcance de suas soluções e vender mais; e os patrocinadores a oferecer um diferencial aos seus clientes, por meio da oferta de assinaturas gratuitas do Clube Broto”, comenta o superintendente-executivo. “É mais um passo na construção do mais completo ecossistema digital do agronegócio brasileiro”, finaliza.

Programação de lançamento do Clube na Agrishow

Profissionais da plataforma apresentarão o Clube Broto aos visitantes que passarem pelo estande do Banco do Brasil durante a tradicional feira do interior paulista. Os produtores interessados poderão se cadastrar na hora, de maneira muito fácil e rápida, e começar a aproveitar as vantagens de fazer parte do clube de benefícios.

Ao longo da semana, também no estande do BB, representantes das aliadas Solloagro, Ignitia, Farmbox, iRancho, Future Hacker, Vankka e GoFlux apresentarão suas soluções, bem como as respectivas aplicações e benefícios. A iRancho, por exemplo, demonstrará o software que possibilita gerenciar a fazenda, conhecer o rebanho individualmente, controlar movimentações de animais na propriedade, acompanhar indicadores de desempenho da recria e engorda etc. Já a Farmbox, explicará como sua tecnologia permite planejar a safra de acordo com o histórico de cada talhão e os materiais que vai plantar, ter o estoque na mão para comprar melhor e saber em tempo real o quanto está gastando, entre outras funcionalidades.

A expectativa é de que o Clube Broto chegue a 100.000 assinantes nos próximos três anos.

Outras iniciativas

O Broto também levará conteúdo próprio para a Agrishow. Serão duas palestras realizadas no estande do BB, abordando temas estratégicos para o setor: sucessão familiar e expectativas dos produtores rurais para 2025.

A plataforma apresentará principais resultados da pesquisa inédita “Expectativas do Produtor Rural para 2025”, feita com sua base de clientes cadastrados. O estudo revela comportamentos, prioridades de compra, critérios de decisão e os maiores desafios esperados por agricultores e pecuaristas brasileiros neste ano.

Além disso, o Broto promoverá a discussão sobre a sucessão familiar no campo e o papel da transformação digital na atração das novas gerações, tema essencial para a continuidade e a sustentabilidade das propriedades rurais familiares.

Os horários exatos de cada apresentação serão divulgados durante a feira.

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Bicho-mineiro ameaça a lavoura de café: estratégias de manejo para garantir a sustentabilidade da produção

Com a pressão do inseto intensificada na transição climática, os cafeicultores enfrentam desafios para manter a produtividade, tornando o manejo eficiente essencial para a preservação do cafezal

O cultivo do café no Brasil, maior produtor e exportador mundial, enfrenta desafios cada vez mais complexos. A combinação de mudanças climáticas, como o aumento de temperatura e escassez de chuva, com a pressão de insetos, especialmente o bicho-mineiro, coloca em risco a produtividade das lavouras. Isso reflete diretamente no preço do café, que já subiu 150% no último ano, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Essa praga, uma das mais prejudiciais à cafeicultura, tem apresentado uma maior incidência nas últimas safras, tornando-se uma preocupação crescente para os cafeicultores de todo o país.

Com o aumento previsto de 1,5ºC na temperatura entre 2030 e 2050, as mudanças climáticas podem afetar negativamente a produtividade, especialmente para o café arábica, que é o mais cultivado no Brasil, uma vez que a seca contribui para o ciclo de desenvolvimento do bicho-mineiro, causando impactos diretos nos preços para os consumidores. A temperatura ideal para o cultivo de café fica entre 18°C e 22°C e qualquer variação pode prejudicar a produção.

De acordo com estimativa da Consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio, a safra de café 2025/26 deve alcançar 51,8 milhões de sacas de 60 kg, uma queda de 4,4% em relação à safra 24/25. Esse impacto pode ser acentuado por fatores climáticos desfavoráveis e o aumento das infestações de insetos. A previsão de chuvas pode ser vista como uma oportunidade para proteger as lavouras com a aplicação de inseticidas, garantindo a proteção da parte aérea das plantas durante o período de seca. No entanto, se o clima quente e seco persistir, os efeitos sobre a produção de café podem ser ainda mais graves no próximo ciclo. Sem um controle adequado, a infestação do bicho-mineiro pode comprometer a qualidade do grão e reduzir a produtividade em até 70%.

O impacto financeiro do bicho-mineiro vai além dos danos imediatos às plantas. A infestação descontrolada pode afetar a produtividade da safra seguinte e comprometer a sustentabilidade econômica dos cafeicultores. Estima-se que a praga possa atingir cerca de 1,5 milhão de hectares de café, resultando em perdas substanciais.

“O manejo fitossanitário adequado é essencial para a proteção do cafezal. Para isso, os cafeicultores devem adotar práticas como o monitoramento constante das lavouras, com a identificação precoce das infestações e a escolha de produtos eficazes no controle do bicho-mineiro. O uso de tecnologias modernas e a aplicação preventiva são essenciais para garantir uma boa safra”, ressalta o engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, Fernando Gilioli.

Bicho-mineiro: o inimigo silencioso das lavouras

O bicho-mineiro é uma das pragas mais destrutivas do café, alimentando-se das folhas e   prejudicando o terço superior das plantas. Isso afeta diretamente a fotossíntese e a nutrição das plantas, comprometendo o pegamento das floradas e, consequentemente, a qualidade do grão.

Esse inseto tem grande capacidade de adaptação ao clima, o que torna seu controle ainda mais desafiador. O bicho-mineiro, que antes era restrito a algumas regiões, agora tem avançado para áreas menos afetadas, especialmente nos períodos de seca.

“Identificamos a presença de adultos e minas em várias lavouras, o que indica que as lagartas já saíram para descer e formar a pulpa nas partes baixas das plantas. Esse comportamento revela que a praga segue ativa e que as condições ainda são favoráveis à sua proliferação, especialmente com a chegada da próxima estiagem. Para controlar efetivamente o bicho-mineiro, é crucial que o cafeicultor realize aplicações foliares preventivas. Estamos chegando ao fim do período adequado para o uso de drench, uma aplicação de inseticida via solo, técnica comprovada no combate à praga. Além disso, o monitoramento contínuo e o manejo adequado são indispensáveis para evitar a disseminação do bicho-mineiro e minimizar os prejuízos à produção de café”, explica Gilioli.

Soluções que garantem o controle eficaz

O uso de tecnologias inovadoras deve ser aliado a boas práticas agrícolas, como a rotação de produtos e o controle de outras pragas e doenças que afetam o cafezal. O manejo integrado é fundamental para evitar a resistência dos insetos e garantir a longevidade das lavouras.

Uma das mais recentes inovações no mercado, o inseticida MAXSAN, chegou em 2024 para expandir o portfólio da IHARA voltado ao cultivo de café. Esse produto é indicado para o controle do bicho-mineiro devido à sua ação sistêmica, que é rapidamente absorvido e distribuído pela planta, proporcionando alta produtividade com proteção que vai da raiz às folhas. Atua contra as pragas tanto por ingestão quanto por contato, controlando todas as suas fases devido ao seu efeito de choque e residual.

Outro inseticida desenvolvido pela IHARA é o HAYATE, que age de forma imediata, paralisando a alimentação do bicho-mineiro, prevenindo danos às folhas do café. Para otimizar os resultados do manejo, especialistas recomendam a aplicação do produto assim que adultos e larvas forem identificados nas lavouras, o que potencializa o controle e reduz sua pressão. Formulado com uma nova molécula de alta performance, oferece um controle duradouro, sem resistência cruzada, garantindo proteção prolongada ao cafezal. Além disso, o produto possui alta seletividade para insetos benéficos, tornando-se uma opção ideal para o manejo integrado de insetos.

Para o manejo integrado de pragas no café, o SPIRIT SC é uma solução inédita no Brasil, que combina inseticida e fungicida em um único produto, oferecendo proteção contra o bicho-mineiro, ferrugem e cigarra-do-café. Já o TERMINUS é indicado para o controle da broca-do-café, que, em casos mais severos, pode reduzir o peso dos grãos em até 20%. Essa solução oferece controle imediato e prolongado, melhorando a qualidade dos frutos. Com uma nova formulação de ação de choque, proporciona flexibilidade para uso ao longo de todo o ciclo do café, promovendo de forma eficaz, o manejo da praga em sua fase adulta.

“A relação entre a qualidade do café e o manejo fitossanitário é direta. O uso de defensivos agrícolas, aliado ao monitoramento contínuo e ao manejo integrado de insetos, é essencial para garantir que o café brasileiro continue sendo uma referência mundial em qualidade. Essa prática, não apenas protege as lavouras, mas também promove a sustentabilidade do cafezal a longo prazo”, afirma o gerente de Marketing Regional da IHARA.

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