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Dados seguros impactam na rastreabilidade do algodão

Informações precisas como as fornecidas pela agtech SIMA ajudam o produtor e o setor a monitorar com mais qualidade as lavouras, especialmente neste momento de boa expectativa para a nova safra

A produção brasileira de algodão atingiu um marco significativo na safra 2022/23 e com o novo ciclo que se inicia, o setor está repleto de oportunidades promissoras. A valorização em ascensão da fibra para a indústria têxtil está diretamente ligada à sustentabilidade da cadeia produtiva, impulsionada por avanços no monitoramento e rastreamento da produção desde o campo. Ou seja, a tecnologia está a favor da colheita e comercialização, moldando um futuro mais consciente e lucrativo. O plantio da cultura para esta safra está a todo vapor, passando dos 60% nos principais estados produtores da pluma.

Nesse contexto, a SIMA – Sistema Integrado de Monitoramento Agrícola, agtech argentina e que atua fortemente no Brasil, torna-se uma grande aliada. Já que, possibilita o monitoramento eficaz das atividades agrícolas, contribuindo significativamente para a rastreabilidade da produção de algodão. “Essa tecnologia oferece dados precisos e em tempo real, permitindo uma gestão mais assertiva e uma rastreabilidade mais detalhada pelo histórico da produção. Isso agrega valor à fibra sustentável e impulsiona a credibilidade na produção do algodão brasileiro no mercado global”, explica a engenheira agrônoma, Laura Malage, e especialista na empresa.

Importância do monitoramento e rastreabilidade

A rastreabilidade na produção de algodão é hoje fundamental para assegurar a qualidade e sustentabilidade da fibra, conferindo transparência e confiança aos processos na cadeia produtiva. No percurso, desde seu cultivo até o embarque, requer um monitoramento minucioso e constante, visando garantir sua origem responsável e sua excelência como produto sustentável.

“A transparência na cadeia é fundamental para que o mercado reconheça e valorize a qualidade e a procedência da fibra nacional. Com a crescente demanda por práticas mais conscientes, a rastreabilidade é um diferencial competitivo, permitindo que os consumidores e as empresas tenham acesso a informações precisas sobre o cultivo, colheita e processamento”, detalha Laura.

Produção em alta

O Brasil se destaca como um dos principais protagonistas na produção mundial de algodão, um cenário que se consolida ainda mais com os números expressivos da última safra. Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), os dados revelam um crescimento significativo, atingindo 3,27 milhões de toneladas de pluma. “Esse incremento representa aumento de 28% em comparação com a safra anterior, demonstrando não apenas a robustez da indústria algodoeira brasileira, mas também sua capacidade de se adaptar e expandir diante dos desafios”, diz a profissional.

Para a próxima safra, que já está em andamento, as projeções apontam para um panorama otimista e um crescente impulso na indústria. De acordo com a revisão realizada pela Abrapa, em dezembro de 2023, as estimativas indicam um crescimento significativo na área plantada, superando as previsões anteriores.

O aumento deve chegar a 11,6% e o Brasil se prepara para semear 1,87 milhão de hectares, antevendo uma produção preliminar estimada em 3,37 milhões de toneladas. “Esses números refletem não apenas um crescimento em termos quantitativos, mas também sinalizam a determinação do país em consolidar sua posição como um dos principais produtores de algodão no mundo, mantendo-se alinhado com às demandas do mercado global”, reforça Laura.

Já a previsão divulgada pela Conab, no 3º Levantamento da Safra 2023/2024, aponta também um cenário também otimista, embora com projeções ligeiramente inferiores. Segundo o órgão, espera-se um aumento de 4,9% na área ocupada com algodão, prevendo uma produção de 3,06 milhões de toneladas.

“Essas projeções, embora levemente distintas, refletem a confiança e o crescimento constante do setor, indicando um futuro promissor para a indústria do algodão brasileiro”, completa a especialista da SIMA.

Dados valiosos

Dentre as informações que a startup SIMA entrega ao cotonicultor e empresas do setor, está o georreferenciamento de dados no campo, assim é possível monitorar pragas, doenças e daninhas ou simplesmente tirar fotografias, gravar áudios ou fazer anotações. “Também terão em mãos dados como o monitoramento de pragas que impactam esse tipo de cultivo, medidas de crescimento e evolução vegetativa. Estes são fundamentais para uma melhor gestão agrícola do campo através de tabelas, gráficos e mapas interativos. A comunicação também é realizada automaticamente, enviando os status dos talhões e o resultado das decisões por meio de ordens de serviço e relatórios”, finaliza a engenheira agrônoma.

Sobre a SIMA

A SIMA é uma AgTech que surgiu em 2013 na Argentina com o objetivo de oferecer aos produtores uma plataforma simples, completa e inteligente para monitoramento, controle e análise de dados. Hoje a empresa está presente em 8 países da América Latina e possui mais de 8.3 milhões de hectares monitorados. Para mais informações acesse: www.sima.ag/pt.

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Sistema de paletização da Selgron automatiza processo da indústria cafeeira

Foto: Selgron

Tecnologia desenvolvida pela empresa aumenta a produtividade e garante segurança no manuseio de materiais. No caso das sacas de café é oferecido um cabeçote desenvolvido especialmente para o carregamento desse tipo de produto

Os sistemas robotizados de paletização são desenvolvimentos modernos para a otimização dos processos produtivos na indústria, auxiliando no aumento da produtividade, na melhora da segurança e na eficiência no manuseio de materiais. Um exemplo dessa inovação pode ser observado no sistema de paletização de sacas de café desenvolvido pela Selgron, empresa especializada na elaboração de equipamentos para a automação industrial, que oferece uma linha de paletizadoras e recentemente desenvolveu uma estrutura específica para o segmento cafeeiro. 

Um dos sistemas robotizados da Selgron é especialmente projetado para a paletização de sacos de juta, usados frequentemente no transporte de café. A inovação começa com a mesa pré-formadora, que foi desenvolvida para garantir uma melhor acomodação dos sacos de 30 a 60 quilos, facilitando a ação do robô equipado com um cabeçote desenhado especificamente para manusear sacas de juta. Mas também há opções de cabeçotes para variedade de outras embalagens.

O processo é ágil e seguro: o robô coleta o saco de café e o deposita em um ponto pré-definido para a paletização. Além disso, o sistema – patenteado pela Selgron – conta com esteiras transportadoras de alta carga, que possibilitam a paletização sem a necessidade de paletes, o que reduz custos e agiliza o processo. A uniformidade do produto é garantida por uma esteira pressora, enquanto dispositivos tombadores asseguram que o produto permaneça intacto durante o manuseio. Todos os componentes são desenvolvidos de acordo com normas de segurança reguladoras, o que torna o sistema não só eficiente, mas também seguro para o ambiente de trabalho.

Para Diogo Augusto Hank, coordenador de vendas da Selgron, a missão da empresa é desenvolver soluções que atendam às necessidades reais da indústria. “O sistema robotizado de paletização que criamos para o setor cafeeiro é um exemplo claro de como podemos otimizar processos que antes demandavam muito esforço manual. Esses equipamentos proporcionam maior agilidade e precisão, além de oferecer segurança para os operadores e a integridade dos produtos”, comenta. 

Com menos intervenção humana, há menos chances de erro ou acidentes. Os sistemas robotizados de paletização contribuem para uma operação mais estável e previsível, além de permitir uma redução significativa nos custos operacionais, já que as máquinas conseguem trabalhar por longos períodos sem interrupções.

Outro destaque importante é a versatilidade da tecnologia de paletização robotizada desenvolvida pela Selgron. A capacidade de personalização dos cabeçotes permite a aplicação em diferentes tipos de produtos, como baldes, galões, fardos e caixas, adaptando-se às mais variadas necessidades industriais. Isso garante que a solução possa ser aplicada em diversas cadeias produtivas, aumentando a flexibilidade e o retorno sobre o investimento.

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A importância do preparo de solo será um dos temas na Abertura da Colheita do Arroz

Divulgação Piccin

Durante o evento, a Piccin Equipamentos apresentará novidades e prepara lançamentos voltados à eficiência operacional no campo com foco em atender as necessidades dos orizicultores

A 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, entre 18 e 20 de fevereiro de 2025, em Capão do Leão, Rio Grande do Sul, contará com lançamentos da Piccin Equipamentos, fabricante nacional de implementos e tecnologias para o preparo do solo. O evento reúne produtores rurais do cereal e profissionais do setor para debater os avanços e desafios do arroz, além de apresentar inovações.

Entre as novidades que o público irá conhecer está o Master 1500 TP RB, um distribuidor de sólidos desenvolvido para ser acoplado ao terceiro ponto do trator, com foco na precisão e no controle durante a aplicação de insumos. Outro destaque será o Master AUP, que pode ser acoplado a máquinas autopropelidas, incluindo modelos usados, ampliando as possibilidades de uso em diferentes configurações.

A empresa também levará ao evento a GNPCRE – Grade Niveladora Controle Remoto Especial, projetada para operações em solos encharcados, com maior espaçamento entre discos e pneus de alta flutuação. “Este implemento tem foco nas principais áreas do cultivo do cereal, pois possibilita cortes e nivelamento mais eficientes, reduzindo a necessidade de equipamentos complementares em determinados cenários”, explica Leonardo Barato, engenheiro agrônomo e marketing de produtos da Piccin.

Os lançamentos, segundo o especialista da empresa, foram desenvolvidos para atender os anseios dos produtores. “Buscamos soluções que proporcionem maior precisão e eficiência. Eles refletem nossa missão em oferecer tecnologias que realmente contribuam para os desafios do dia a dia”, explica. A Piccin também apresentará equipamentos consagrados de sua linha de grades e descompactadores.

Sobre o evento

A Abertura da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas é organizada pela Federarroz, com apoio da Embrapa e do Senar/RS, e ocorrerá na Estação Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado. O tema deste ano será “Produção de Alimentos no Pampa Gaúcho: Uma visão de futuro”. A programação incluirá debates sobre sustentabilidade, inovação e gestão agrícola, além de vitrines tecnológicas com demonstrações práticas. São esperados cerca de 16 mil visitantes e 150 expositores, com destaque para a integração de tecnologias e técnicas para culturas como arroz, soja, milho e trigo.

Serviço:

Data: 18 a 20 de fevereiro de 2025

Local: Estação Experimental Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado – Av. Eliseu Maciel, S/N – Capão do Leão/RS

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Exposição Tesouros da Terra destaca a evolução e inovação da agricultura ao longo dos séculos

Exposição Tesouros da Terra destaca a evolução e inovação da agricultura ao longo dos séculos

Inédita, a exposição ‘Tesouros da Terra’ explora a evolução do agronegócio e os avanços da biotecnologia, destacando o trabalho de cientistas, profissionais do campo e muito mais. A mostra tem início dia 20 de fevereiro, na Biblioteca de São Paulo

A evolução do agronegócio no Brasil é tema da exposição Tesouros da Terra – Sementes da Inovação, que tem início dia 20 de fevereiro, na Biblioteca de São Paulo. A iniciativa promete surpreender os visitantes que conhecerão os motivos que fizeram o Agronegócio ser o responsável por 26% de ocupações no país, de acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) e parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).

Esse caminho de prosperidade iniciado há séculos, quando as plantações eram cultivadas mano a mano conta, hoje, com avanços significativos nos processos de produção, inovação e sustentabilidade.

Para entender os desafios e conhecer um pouco da história e da importância deste segmento que responde por 23,8% do PIB no Brasil e 46% do valor das exportações brasileiras, será organizada em São Paulo atividades culturais que unem educação e informação. Intitulada Tesouros da Terra – Sementes da Inovação, a exposição ocorre em um momento importante da sociedade, já que os desafios para 2050, focados nos conceitos de Segurança Alimentar da ONU apontam que será necessário um crescimento da produção de comida em 60% para alimentar os 9.7bilhões de habitantes do planeta. Portanto, despertar a consciência da sociedade para este cenário é fundamental.

Da Enxada à Biotecnologia

Educadores, estudantes, pesquisadores, jornalistas, ativistas, agricultores familiares, lideranças envolvidas com a questão da alimentação no futuro e o público em geral terão a oportunidade de conhecer o mundo agro sob uma perspectiva inédita. A exposição dará uma visibilidade única, destacando os avanços deste segmento através de dinâmicas interativas, imersivas, com jogos e experiências táteis.

O ponto de partida é a chegada dos imigrantes ao Brasil, trazendo informações e curiosidades de forma sensível, nostálgica e inovadora. Os dispositivos interativos mostram diversos temas como a realidade do campo nos dias de hoje, as histórias de agricultores rurais e de seus familiares que dedicam suas vidas nas lavouras de soja, milho, trigo entre outros cultivos.

A exposição é, portanto, um programa para toda a família que mostra, também, os avanços da biotecnologia e como é realizado o trabalho dos cientistas e dos profissionais que se dedicam ao campo, como agrônomos, bioquímicos e biotecnólogos, entre outras formações. Nesta seção da exposição será possível acompanhar a jornada que envolve diferentes etapas: desde pesquisa, desenvolvimento em ambiente de laboratório e análise no campo, até averiguar se as sementes estão adequadas para serem multiplicadas e comercializadas.

O Tesouros da Terra é uma iniciativa cultural idealizada e produzida pela YABÁ Consultoria, especializada em ESG e patrocínio da GDM Genética, empresa especializada em melhoramento genético de plantas. Além disso, a Yabá é responsável pela estruturação de diversos projetos na área de Sustentabilidade e Investimento Social Privado da patrocinadora.

“A YABÁ integra as estratégias das empresas à cultura para engajar os diferentes públicos de relacionamento. No agronegócio, por exemplo, abordamos o tema melhoramento genético de plantas – que é algo complexo, de forma simples, lúdica e leve que, integrada à arte, é possível que todas as pessoas compreendam a mensagem. Na exposição Tesouros da Terra, além de destacar os desafios da segurança alimentar, também ampliamos os horizontes dos jovens sobre a importância de estudar temas de biotecnologia e informar as carreiras que existem e estão crescendo no mercado”, explica Andrea Moreira, CEO da Yabá, que há mais de 25 anos atua na área de Sustentabilidade Corporativa.

O projeto é viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura que, além de levar arte e experiência cultural gratuita à população, gera trabalho e renda para quase 150 profissionais envolvidos na produção técnica do projeto, que ficará em São Paulo por dois meses e depois seguirá para Brasília.

“Um dos desafios do agronegócio é aproximar a realidade do campo moderno das grandes cidades. Acredito que, por meio de vivências culturais e projetos temáticos, essa conexão pode ser fortalecida, permitindo que os jovens das capitais conheçam mais sobre o setor e sua importância para o país.”, finaliza Andrea.

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