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Corrida ajuda a promover o algodão do Matopiba

Divulgação Virtueyes

Evento que começa dia 23 e segue até 24 de agosto, em Luís Eduardo Magalhães na Bahia, terá como apoiadora a Virtueyes, empresa com foco em levar conectividade aos produtores rurais da região

Quando se fala em algodão, o Brasil é destaque mundial e a cada ano isso se torna mais evidenciado. A safra de 2023/24 alcançou 3,7 milhões de toneladas, e tornou o País o maior produtor e exportador global da atualidade, superando inclusive os Estados Unidos. Neste cenário, a região do Matopiba (que compreende os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), desponta-se como promissora no plantio da pluma e tem atraído cada vez mais agricultores interessados na cultura. A fim de incentivar isso, começa dia 23, e segue até 24 de agosto, em Luís Eduardo Magalhães-BA, a 6ª Corrida do Algodão, que é promovida pela Abapa (Associação Baiana dos Produtores de Algodão).

Com foco em se conectar à comunidade local e contribuir com o incentivo ao setor agrícola do oeste baiano, a Virtueyes, empresa de tecnologia e serviços com foco em conectividade, aderiu este ano a iniciativa como apoiadora.

A empresa, que conta com clientes como os Grupos Progresso e Franciosi, recentemente abriu uma filial no município de realização da corrida. De acordo com a diretora de Marketing, Juliana Preussler Lopes, a companhia acredita na importância de iniciativas que promovem a qualidade de vida e o engajamento comunitário. “Queremos estar presentes no dia a dia da região, não só levando conectividade às fazendas e as pessoas, mas também celebrando momentos como esse, um evento já tradicional e que gera engajamento de todos e celebra conquistas”, cita.

Esta também é uma oportunidade para o fortalecimento da imagem da marca no agro, aumento da visibilidade e do engajamento dos participantes, e ainda para realizar novas parcerias e gerar oportunidades de networking.

Conectividade e algodão

Segundo dados da Embrapa, apenas 20% das áreas rurais do Matopiba têm acesso à internet de alta velocidade. Ou seja, a região é carente em conectividade e conforme destaca Juliana, essa baixa conectividade afeta diretamente a eficiência e competitividade dos produtores.

Para entender melhor, é preciso imaginar um cenário onde um agricultor, em sua ampla propriedade rural, precisa percorrer longas distâncias para acionar uma máquina. Ou ele precisa encontrar alguém pessoalmente para trocar informações, já que no campo não há sinal de telefone confiável e a conexão com a internet é irregular, quando existe.

“Agora, se ele pudesse, por exemplo, usar o áudio do WhatsApp ou fazer uma videochamada para se comunicar para se conectar com consultores e especialistas, independentemente da distância, controlar máquinas remotamente e monitorar suas plantações de algodão com sensores de IoT (Internet das Coisas), tudo de forma virtual. Isso certamente agilizaria muito os processos”, ressalta Juliana.

Para a diretora, o primeiro desafio é a conectividade. Sem uma rede de telecomunicações que ofereça cobertura geográfica para captar e retransmitir o sinal e as informações do negócio, tudo fica mais difícil no campo. E é na solução deste gargalo que enfrentam os cotonicultores que a empresa pretende ajudar, já que a conectividade IoT (Internet das Coisas) tem o potencial de transformar significativamente a produção de algodão na região.

Ela cita como exemplo, o monitoramento de sensores de solo, que podem monitorar a umidade, temperatura e nutrientes em tempo real, permitindo assim ajustes imediatos na irrigação e na fertilização. “Além disso, monitoramento de maquinários agrícolas conectados que podem ser monitorados para otimizar o desempenho e prever a necessidade de manutenção, reduzindo paradas inesperadas e melhorando a eficiência”, pontua Juliana.

A corrida

A corrida possui as modalidades adulto, 5km e 10km; kids com 500 metros, 1km e 3km e ainda PCD com 1km. Mais informações em https://corridadoalgodao.abapa.com.br/2024/.

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Inadimplência redefine crédito rural e aumenta demanda por CPR registrada.

INADIMPLÊNCIA REDEFINE CRÉDITO RURAL E AUMENTA DEMANDA POR CPR REGISTRADA

Financiamentos com prazos mais longos e o uso da Cédula de Produto Rural como garantia marcam nova fase do crédito privado no agro

O aumento da inadimplência entre empresas do setor agropecuário está mudando o perfil do crédito rural no Brasil. Prazos mais longos para pagamento, maior aversão ao risco por parte de financiadores e o uso cada vez mais consolidado da Cédula de Produto Rural (CPR) formam um novo cenário para o financiamento do agronegócio. A análise é da Vertrau, empresa de tecnologia especializada na infraestrutura do mercado financeiro e criadora da plataforma digital AgroTrust, voltada à gestão e registro de CPRs.

“As operações com recursos direcionados e taxas de mercado foram as mais impactadas pela deterioração da capacidade de pagamento”, afirma Israel Malheiros, Head de operações da Vertrau. Segundo dados da CNDL/SPC Brasil (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Serviço de Proteção ao Crédito), a inadimplência de pessoas jurídicas subiu de 0,60% para 0,76% em março último, um aumento de 26,7% comparado ao mesmo período do ano passado. “Esse aumento reflete um ambiente macroeconômico ainda adverso, com juros elevados, queda na renda agrícola e pressão para recomposição de margens.”

Outro efeito direto do cenário é o alongamento dos prazos médios de concessão de crédito rural. Dados do Banco Central indicam que, de abril de 2024 a abril de 2025, o prazo médio total subiu de 19,4 para 31,9 meses (alta de 64%). Nas operações com taxas reguladas, o avanço foi ainda mais expressivo: de 25,1 para 48,1 meses, crescimento de 92%.

Nesse novo ciclo de financiamento, a CPR se consolida como principal instrumento de crédito privado no agro. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), o estoque de CPRs registradas cresceu 1.323% desde 2021 — saltando de R$ 34 bilhões para R$ 484 bilhões em março deste ano. Já o volume movimentado via CPR no período de doze meses até março foi de R$ 325 bilhões, alta de 43%.

“Essa transformação do crédito rural exige mais do que recursos: exige infraestrutura de confiança. Por isso a CPR digital, registrada e com rastreabilidade, deixou de ser apenas um título. Ela se tornou uma base estruturante para o crédito rural moderno”, afirma Malheiros.

Um importante impulsionador das CPRs tem sido o desenvolvimento de plataformas que operam como uma infraestrutura fundamental para o crédito rural. Para apoiar esse novo modelo de crédito, a Vertrau desenvolveu o AgroTrust, plataforma que oferece segurança, rastreabilidade e integração com sistemas de custódia e registradoras.

“Desenvolvemos o Agrotrust para oferecer aos bancos, fundos estruturados, cooperativas e originadores uma plataforma que confere segurança e transparência às operações de crédito, mesmo em um ambiente de risco elevado e prazos mais longos”, destaca o representante da Vertrau. Segundo ele, a plataforma permite a rastreabilidade das garantias, a integração com registradoras e sistemas de custódia e tem contribuído com a governança das obrigações.

O protagonismo da CPR ocorre em um contexto de expansão do crédito privado no agronegócio. Ainda segundo o MAPA, o estoque total de instrumentos como CPR, LCA, CRA, CDCA e Fiagro ultrapassou R$ 1,2 trilhão em novembro do ano passado, com crescimento de 31,5% em relação ao ano anterior. “A retração orçamentária do Plano Safra tem acelerado o uso dessas estruturas privadas, mais flexíveis e eficientes e a CPR é a peça-chave dessa engrenagem”, conclui Malheiros.

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Produtores do Sul de Minas antecipam planejamento para a safra de soja 2024/25

Produtores do Sul de Minas antecipam planejamento para a safra de soja 2024/25

Mercado instável, logística e clima reforçam necessidade de organização antecipada

Produtores do Sul de Minas já iniciam o planejamento para a safra de soja 2024/25, mesmo com o encerramento recente do ciclo anterior. A antecipação tem sido estratégica diante de incertezas no mercado, dificuldades logísticas e riscos climáticos.

Segundo Marco Castelli, diretor comercial da Agrobom, o ritmo ainda lento nas decisões de compra pode gerar atrasos e pressionar os custos. “Quando os pedidos se concentram em um curto período, aumentam os riscos de gargalos na entrega e prejuízos na janela ideal de plantio”, explica.

O cenário global também exige atenção. Estoques elevados e a indefinição nas relações comerciais entre China e Estados Unidos podem impactar a demanda pela soja brasileira. Além disso, conflitos recentes como a escalada de tensão entre Irã e Israel reforçam o quanto a economia mundial é sensível a fatores geopolíticos. Situações como essa impactam o preço do petróleo, elevam custos logísticos e aumentam a volatilidade nas bolsas de commodities, o que pode afetar diretamente o agronegócio brasileiro.

Para minimizar riscos, Castelli recomenda que produtores aproveitem boas oportunidades de troca e considerem operações de hedge para garantir, ao menos, a cobertura dos custos de produção.

Mesmo com avanço em tecnologia e profissionalização, os produtores ainda enfrentam fatores fora do controle. Por isso, planejamento e gestão de riscos continuam sendo fundamentais para a sustentabilidade do setor.

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Selgron apresenta tecnologias de empacotamento e detecção de metais na Expo Pack, no México

Legenda: Expo Pack 2025 Créditos: Divulgação/Selgron

Empresa brasileira leva à principal feira de embalagens e processamento da América Latina soluções reconhecidas pela eficiência, economia e segurança

Referência em soluções para automação de processos industriais, a brasileira Selgron amplia sua atuação internacional com a participação na Expo Pack Guadalajara 2025, no México. O evento, que ocorre entre os dias 10 e 12 de junho, é considerado a principal feira de embalagens e processamento da América Latina e deve reunir mais de 700 expositores.

Em parceria com a OMG International, representante local, a Selgron leva ao público latino-americano tecnologias desenvolvidas no Brasil e reconhecidas por seu desempenho e inovação. Entre os destaques está a Empacotadora da linha Titanium, que se diferencia pela economia de filme, energia e tempo, além de garantir fechamento de embalagens com alto nível de precisão.

Outro destaque da participação é o Detector de Metais, equipamento essencial em linhas produtivas com rigoroso controle de qualidade. O modelo tem capacidade para até 140 pacotes por minuto no formato de 1kg e detecta partículas metálicas a partir de 2mm, contribuindo para que produtos contaminados não cheguem ao consumidor final. A empresa também apresenta o seu Elevador em Z, utilizado para transporte de produto.

“Estar na Expo Pack nos permite apresentar ao mercado latino-americano soluções desenvolvidas no Brasil que competem com as melhores tecnologias do mundo. É uma oportunidade de dialogar com um público técnico, exigente e em busca de inovação real para seus processos”, afirma Sandro Ricardo Correa, coordenador de vendas do mercado externo na Selgron.

Com sede em Blumenau (SC), a Selgron é a única empresa da América Latina a oferecer um portfólio completo de soluções para o final da linha de produção. Está presente em mais de 45 países com tecnologias como classificadoras, selecionadoras ópticas, empacotadoras, envasadoras, agrupadoras, dosadores, controladores de peso, detectores de metais, sistemas de encaixotamento, encartuchamento e paletização robotizada.

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