Destaque
Congresso Brasileiro do Algodão destaca os benefícios das tecnologias de irrigação

Com o objetivo de estar cada vez mais próximo dos cotonicultores, a Lindsay América Latina, apresenta com sua equipe técnica, suas mais recentes inovações, que além de melhorar a produtividade das lavouras, garantem o plantio no momento certo da janela
Com a colheita de mais de 3,7 milhões de toneladas de algodão, a safra 2023/2024 levou o Brasil ao posto de maior produtor da fibra do mundo. De acordo com os dados divulgados pela Agência Brasil, o país também se tornou, oficialmente, e pela primeira vez na história, o maior exportador mundial de algodão, superando os Estados Unidos. Os resultados comprovam o potencial da cultura, que com o auxílio de tecnologia pode ir muito além. É diante deste cenário de oportunidades, que acontece de 3 a 5 de setembro, em Fortaleza/CE, a 14º edição do Congresso Brasileiro do Algodão (CBA).
O evento reúne um seleto público altamente técnico e qualificado para discutir as principais inovações do setor, e que este ano terá entre as novidades as tecnologias para irrigação. Os destaques serão apresentados pela Lindsay América Latina, multinacional representada pelas marcas Zimmatic™ e FieldNET™, que participa pela primeira vez do evento como expositor e apoiador.
De acordo com Eduardo Navarro, vice-presidente na companhia, fazer parte do CBA é muito importante, pois vai ao encontro dos objetivos da empresa que é saber de perto as necessidades do produtor de algodão. “Nos últimos anos, o cotonicultor sofreu muito com as secas que impactaram na produtividade. A Lindsay entende isso, busca estar presente apresentando à classe produtora suas inovações em pivôs e tecnologia de manejo da irrigação para cultura”, destaca.
As tecnologias da irrigação podem proporcionar diversos benefícios ao cotonicultor. Além da segurança da produção e a melhor produtividade, as ferramentas garantem ainda que se cumpra a correta janela de plantio. Por exemplo, atualmente a produção brasileira está concentrada em sua maioria em Mato Grosso e também no Oeste da Bahia, nesta última safra, houve produtor que não teve condições de semear a soja precoce e foi obrigado a plantar mais tarde.
Desta forma, correndo risco, colheram metade da safra, pois tinha que correr contra o tempo para cultivar o algodão na sequência. “São nessas situações em que a irrigação entra como uma ferramenta de garantia para que se cumpra as janelas ideais de plantio”, pontua Navarro.
Também durante o evento, a Lindsay celebra um importante contrato recém firmado com a SLC Agrícola, uma das maiores produtoras de commodities agrícolas do país, que possui cerca de 670 mil hectares de área plantada em 22 unidades de produção localizadas em sete estados brasileiros. Além de forte atuação no cultivo de algodão, o grupo produz milho, soja e se dedica à criação de gado.
De acordo com Navarro, essa movimentação da SLC mostra que é uma tendência do setor o investimento em irrigação para minimizar os efeitos climáticos. “O impacto que o grupo sofreu nas últimas safras fez com que eles tivessem um olhar especial sobre a importância dos pivôs e as tecnologias de irrigação. Além disso, os equipamentos entram no sistema produtivo de forma estratégica, ou seja, não apenas para garantir a produtividade, mas também, o momento correto do plantio sem atrasar o calendário”, acrescenta o executivo.
Destaque tecnológico
Durante o CBA, os visitantes terão a oportunidade de conhecer todas as tecnologias de irrigação da Lindsay, ferramentas que tornarão eficiente a gestão dos recursos hídricos para o bom desenvolvimento das lavouras. Entre as novidades da empresa, estará o recém lançado FieldNET NextGen™.
A nova interface da consagrada plataforma FieldNET estabelece aos usuários novos padrões no gerenciamento da água na irrigação, oferecendo aos produtores e profissionais agrícolas análises claras e concisas de milhares de pontos de dados processados em tempo real. Por meio de mapas, gráficos e um aplicativo móvel intuitivo, a solução mostra como os agricultores podem avaliar rapidamente suas necessidades para tomar as decisões informadas e fazer essas alterações remotamente. Desta forma garantem que a operação seja o mais eficiente possível maximizando os rendimentos com economia de tempo.
Somado a isso, o mapeamento de última geração da ferramenta, incluiu imagens de satélite e permite que os clientes visualizem geograficamente e ainda interajam com seus sistemas de irrigação e campos. Desta maneira podem monitorar padrões de irrigação, níveis de umidade do solo e outros fatores vitais que influenciam a irrigação e o desempenho da cultura com precisão sem precedentes. Complementando seus diferenciais, a ferramenta gera ainda relatórios e análises inteligentes com recomendações personalizadas para tomada de decisões em tempo real.
O evento
O Congresso Brasileiro do Algodão é o evento que reúne toda a cadeia produtiva algodoeira em um só lugar. A cada dois anos, produtores, pesquisadores, agrônomos, influenciadores, investidores e outros membros do setor algodoeiro participam desse grande encontro que envolve pesquisa, inovação, conhecimento e networking.
Promovido pela Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), essa 14º edição do evento proporcionará durante três dias, uma imersão em tendências e políticas para o setor, debates sobre novas técnicas para as lavouras e, claro, oportunidades de negócios. São esperadas a participação de mais de três mil pessoas. “Teremos um estande onde a nossa equipe técnica vai tirar dúvidas sobre a irrigação dentro do sistema de produção. O mercado de cotonicultura é muito importante para nós e a Lindsay, está empenhada em oferecer soluções e ajudar a classe produtora em novos projetos”, finaliza Navarro.
Sobre a Lindsay América do Sul
A Lindsay América do Sul é a subsidiária local da americana Lindsay Corporation., com escritório em Campinas (SP) e fábrica em Mogi Mirim (SP) – Brasil. A empresa produz uma linha completa de sistemas de irrigação, representada pelas marcas Zimmatic™ e FieldNET™. Com sua tecnologia operando em mais de 90 países, a Lindsay atua na fabricação e distribuição de pivôs centrais, laterais e soluções de tecnologia de irrigação há mais de cinco décadas, e tem sede global em Omaha, no estado do Nebraska, EUA. www.lindsay.com.br.

Destaque
Novilha Brangus da cabeceira da VPJ Pecuária é um dos destaques do 1° Leilão Sapucaia 3G

VPJ MÍSTICA FIV 1812 é um dos principais destaques do 1º Leilão Sapucaia 3G, que acontece nesta sexta-feira, 4 de julho. Novilha Brangus de quinta geração, ela chama atenção pela carcaça com excelente comprimento, profundidade e arqueamento, além de pescoço lançado e marcada feminilidade, atributos valorizados na seleção da raça.
O leilão começa às 15h, na Fazenda Sapucaia, em Pindamonhangaba (SP), no Vale do Paraíba, com transmissão pelo Canal do Criador, Lance Rural, Remate Web e TV Central Leilões.
Resultado de um trabalho criterioso de seleção, VPJ MÍSTICA FIV 1812 traduz a filosofia do criatório, pautada por rigor técnico, consistência genética e inovação. Com pedigree sólido e padrão fenotípico de destaque, é filha de VPJ FIV 391 FRANCESCO MESSIAS, um dos principais touros Brangus já revelados pela VPJ Pecuária, conhecido pelo excelente racial e correção de umbigo.
Sua mãe, VPJ MÍSTICA FINAL CUT 894 FIV936, carrega em sua genética sangue da OLHOS D’ÁGUA 4G 8005 MÍSTICA, considerada uma das principais doadoras da raça, sendo irmã própria de VPJ MÍSTICA FIV692, que revelou o atual campeão da prova TOP BRANGUS 2025, VPJ ON TIME FIV1748, recém-contratado pela Alta Genetics. Na linha paterna, traz ainda SUHN’S FINAL CUT 894C33, aclamado pelo baixo peso ao nascimento e desempenho ao sobreano.
“É uma novilha pronta para se tornar uma das principais doadoras dos plantéis mais exigentes, reunindo tudo o que se busca na seleção moderna da raça Brangus”, afirma Valdomiro Poliselli Júnior, titular da VPJ Pecuária.
Disseminando a melhor genética
A VPJ Pecuária é uma das pioneiras na seleção de raças voltadas à produção de carne de qualidade no Brasil, com atuação no Aberdeen Angus, Brangus, Ultrablack e Red Brahman. Mantém programas consistentes de avaliação genômica, fertilidade, conformação de carcaça e precocidade. É também uma das primeiras a introduzir e adaptar linhagens americanas ao ambiente tropical, além de liderar o desenvolvimento de modelos focados em qualidade de carne. Atualmente, a VPJ amplia atuação com a raça Brangus em novas regiões, como o Nordeste, por meio do núcleo de seleção recém-inaugurado no estado do Piauí.
Qualidade das doadoras é destaque do leilão
O 1º Leilão Sapucaia 3G ofertará 27 lotes, entre pacotes de embriões de doadoras de alto desempenho, genética de touros de central, cotas de novilhas jovens e fêmeas selecionadas. A maior parte da oferta é formada por doadoras com foco em reprodução e consistência genética. Idealizado pela Fazenda Sapucaia e pela Agropecuária 3G, o leilão marca a estreia de uma base genética construída com investimento criterioso em doadoras de referência dos principais plantéis da raça Brangus.
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Plano Safra traz avanços em transição sustentável, mas ainda deixa desafios no campo, avalia Coalizão Brasil

Rede de empresas do agro e ONGs vê acenos importantes à agenda climática e financiamento de mudas nativas; no entanto, recursos para recuperação de pastagens degradadas ficam abaixo da expectativa
Anunciado no dia 1º de julho pelo governo federal, o Plano Safra 2025/2026, com recursos de R$ 516,2 bilhões, trouxe avanços importantes para a transição sustentável da agricultura, mas há pontos a serem aprimorados na política agrícola. Em março, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura enviou sete notas técnicas, desenvolvidas pela Agroicone, com contribuições ao Plano. Ainda que o documento com todas as resoluções não tenha sido apresentado, a divulgação dos ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e da Agricultura e Pecuária (Mapa) indica que o Plano atendeu parte das propostas da rede — principalmente as medidas relacionadas à agenda climática e à restauração.
Para Leila Harfuch, colíder da Força-Tarefa Finanças Verdes da Coalizão Brasil e sócia-gerente da consultoria Agroicone, um dos destaques do anúncio está nos avanços em instrumentos como o zoneamento agrícola de risco climático (ZARC). “Vejo como positiva essa exigência adicional para gestão integrada de riscos, sob a ótica climática, dentro do crédito rural. Mas não podemos deixar de avançar, também, no seguro rural, dadas as mudanças do clima e os eventos extremos cada vez mais recorrentes”, avalia a especialista.
Outra proposta da Coalizão incorporada ao Plano Safra é o fortalecimento do RenovAgro Ambiental e o financiamento de mudas nativas — apesar de, no primeiro momento, o texto do Plano estar focado apenas no plantio para recomposição de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente (APPs), ou seja, para fins de regularização ambiental. “A expectativa era um avanço também na esfera comercial de silvicultura de espécies nativas, mas já é um primeiro passo”, declara Harfuch. “Vemos Plano Safra como um aprimoramento contínuo. Não é à toa que estamos há anos sugerindo contribuições de ações sustentáveis que, muitas vezes, só poderão ser implementadas a médio e longo prazos”, revela.
Outro ponto de atenção, de acordo com Harfuch, são os recursos para a conversão e recuperação de pastagens degradadas, um tema fundamental das propostas da Coalizão. O Plano anunciou R$ 2,1 bilhões em recursos dentro do RenovAgro Recuperação e Conversão. É um avanço, mas ainda distante dos R$ 10 bilhões defendidos pela rede como necessários para estruturar essa agenda em escala. Harfuch destaca, ainda, que boa parte do RenovAgro vai para agricultura, e não para o setor pecuário. “Por ter um perfil mais avesso a riscos e até mesmo a endividamentos na implementação de novas tecnologias, o pecuarista ainda acessa pouco os recursos para esta finalidade.”
O governo também anunciou o Plano Safra Agricultura Familiar 2025/2026, em 30 de junho, que prevê R$ 89 bilhões de recursos. Nele, a especialista vê uma oportunidade, pois houve um “esforço do governo na manutenção da taxa de juros reduzida para esse público”. De acordo com Leila, o plano traz quatro linhas principais para a transição justa da agricultura familiar aliada à agenda climática, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf): semiárido, agroecologia, bioeconomia e floresta. As taxas de juros foram mantidas em 3% ao ano, como sugerido pela Coalizão.
Outro ponto de destaque foi o financiamento de irrigação sustentável para a agricultura familiar, incorporado explicitamente ao plano. Ainda assim, há o desafio de alavancar a tomada de recursos, que, segundo Harfuch, ainda é pequena, exceto para a bioeconomia, que cresceu nas últimas safras e passou por reformulações de financiamento a partir do Plano Setorial de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (ABC+).
Até o momento, seguem pendentes propostas como o reconhecimento de ativos ambientais como garantia e o fortalecimento da gestão de riscos com o seguro rural. As propostas da rede enviadas ao governo em março deste ano estão disponíveis no site da Coalizão.
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Nova sonda de medição da Vaisala garante melhor controle de câmara seca

Dispositivo fornece medições precisas em condições exigentes de processamento, como ocorre na produção de baterias de íons de lítio
A Vaisala lançou no começo de junho a nova Sonda de Ponto de Orvalho e Temperatura DMP1, para monitoramento das condições ambientais em salas e espaços industriais críticos. É ideal para salas secas: é compacta, tem capacidade de medição de ponto de orvalho de até -70 °C e resposta centena de vezes mais rápida do que outras tecnologias disponíveis.
Fornece, ainda, medições precisas em condições exigentes de processamento a seco, como as encontradas na produção de baterias de íons de lítio, onde o controle da umidade é fundamental para o desempenho das baterias fabricadas. Empregando tecnologia de medição avançada, a DMP1 garante que as condições do ponto de orvalho permaneçam conforme especificado em todas as áreas de uma câmara seca de fabricação, ajudando assim a manter a qualidade do produto e a segurança da fabricação, especialmente onde o controle da umidade é fundamental para a fabricação de baterias, como as de lítio.
“A resposta rápida da nova sonda torna os sistemas de controle capazes de dar uma resposta em tempo hábil, garantindo a proteção da qualidade e segurança do produto”, afirma Bruno Albuquerque, gerente comercial da Vaisala no Brasil. Na prática, os clientes podem controlar com eficiência quaisquer desvios no ponto de orvalho da câmara seca. “Tempos de reação rápidos se traduzem em maior segurança no local de trabalho, mantendo a alta qualidade do produto e evitando desperdícios no processo de produção das baterias”, garante o especialista.
Melhor visibilidade e controle
O DMP1 faz parte do ecossistema modular de medição Vaisala Indigo, oferecendo compatibilidade plug-and-play com dispositivos inteligentes conectados. Por exemplo, ele pode ser conectado a um transmissor Indigo300 para exibir dados e transmitir valores de medição para sistemas de automação e controle. A sonda também pode ser conectada a um dispositivo portátil Indigo80 para trabalhos de manutenção, e as sondas intercambiáveis minimizam o tempo de inatividade e simplificam o trabalho de manutenção.
Anteriormente, o controle do ponto de orvalho em salas secas era feito por sensores volumosos, com alcance de medição limitado e resposta lenta. “A sonda DMP1 representa, portanto, um grande avanço, pois resolve esses problemas, proporcionando aos gerentes de processo maior visibilidade das condições ambientais e mais tempo para responder quando as condições se desviam do ideal”, sintetiza Albuquerque.