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Conferência sobre Gestão de Riscos no Agronegócio reuniu empresas e entusiastas do setor

Agro ao Cubo - Da esquerda para a direita, Édio Nagase, da plataforma Agroraiz360, Sérgio Yokugawa e Waldemar Dias de Aguiar Santos, da Socafé

O evento trouxe discussões para o Agro, junto à possibilidade de networking e troca de informações atualizadas

O Agro ao Cubo, evento realizado ontem, dia 13 de agosto, na Vila Olímpia, em São Paulo, apresentou discussões sobre temas voltados ao Agronegócio e grande troca de informações atualizadas, bem como networking, com temas que envolveram o futuro do setor, gestão de riscos e gestão financeira.

A conferência reuniu startups, produtores, entusiastas, investidores, líderes de inovação e compartilharam valiosos insights quanto à investigação, avaliação e mitigação de riscos diversos, responsáveis por envolver a cadeia produtiva do Agronegócio, junto a apresentação de palestras e exposição das startups.

Com a oportunidade para o networking, o encontro possibilitou a troca de experiências, a geração de negócios e o fortalecimento de parcerias estratégicas, permitindo aos participantes atualizarem-se sobre tendências, melhores práticas e sustentabilidade no Agro e o foco em atrair ainda mais a competitividade para os negócios.

Troca de ideias e de conhecimento

Empresas, como a plataforma Agroraiz360, com o sistema MinhaSafra360, e sua cliente Socafé, estiveram presentes no evento e oportunizaram a troca de ideias e conhecimento, que ponderou aos empresários atualizarem-se com as novidades do setor do Agro. “O evento promovido pelo Cubo (Itaú) tem entre vários méritos, trazer uma perspectiva muito real das possibilidades do Agronegócio, permitindo o contato de públicos diversos, do produtor ao trader, do agente financeiro à startup, da tecnologia ao agro.  Como mencionado durante o evento, ‘é o escritório colocando a botina’, ou seja, propostas de negócio com o uso intenso de tecnologia focando na melhoria da produção, em toda a cadeia produtiva”, comenta Édio Nagase, presente durante o evento representando a plataforma Agroraiz360.

O executivo complementa dizendo que o balizador do evento, a questão do risco para o Agronegócio (financeiro, cambial, gestão, climático), foi abordado de maneia objetiva e apontou alternativas interessantes para sua gestão e tratamento. “Um ponto alto do evento foi a abertura com atualização do panorama geral do Agronegócio brasileiro, pelo Sr. Roberto Rodrigues, Ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com riqueza de conteúdo, história e, acima de tudo, entusiasmo pelo setor. Uma verdadeira Inspiração”, finaliza Édio.

Sobre o evento

O evento Agro ao Cubo, do Cubo Agro, uma iniciativa do Banco Itaú, em parceria com Corteva Agriscience, São Martinho, Itaú BBA, CNHi, Suzano e Cargill, tem como intuito fomentar o desenvolvimento tecnológico de startups que oferecem soluções para a cadeia do Agronegócio.

O evento acontece anualmente e tem como objetivo impulsionar a transformação e o desenvolvimento da inovação no Agronegócio dentro do Brasil e em toda a América Latina, através da conexão entre startups, fundos de investimentos, grandes empresas e agentes do ecossistema em geral.

Sobre o Sistema MinhaSafra360

MinhaSafra360, um sistema desenvolvido pela Agroraiz360, exclusivamente para auxiliar em todas as etapas que envolvem comercialização de grãos, ajudando na gestão e facilitando a comunicação entre cerealistas/cooperativas com produtores rurais, composto por sistema web de gestão MinhaSafra360, app Cerealista/Cooperativa e app do Produtor.

O sistema MinhaSafra360 apresenta disponibilidade em nuvem, através de integração por API, que visa a permissão dos serviços prestados pelo aplicativo de se comunicar com outros serviços.

As empresas voltadas para o agro poderão liberar o produtor através do usuário administrativo, após a criação de um cadastro e perfil, em que o sistema e suas funcionalidades ficarão disponíveis; para isso, um material será enviado, para apoio na correta utilização da solução.

Sobre o Agroraiz360

A Agroraiz360, uma plataforma 100% brasileira voltada para o agronegócio, nasceu com o objetivo de inovar em tecnologias digitais para esse segmento, otimizando o controle das atividades referentes à produção, comercialização de grãos, importação e exportação de commodities agrícolas.

Sobre a Socafé

A empresa, atuante no Noroeste Paulista desde 1951 com a comercialização de grãos como a soja, o milho e o sorgo, bem como com a revenda de insumos seletos, recebe os grãos por meio de 5 unidades situadas no estado de São Paulo, Coroados, Birigui, Lourdes, Turiúba e Floreal, com capacidade total de 370 ton/hr de produto úmido e 520 ton/hr de produto seco. 

Possui uma parceria de 69 anos com o produtor rural e conta, atualmente, com 5 unidades, 2 próprias e 3 arrendadas, geograficamente separadas, mas ainda assim, conectadas à matriz, com envio de dados em tempo real, responsável por oferecer mobilidade e acesso à equipe comercial e ao produtor.  

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MFG Agropecuária investe em bem-estar nutricional para garantir maior conforto dos animais

MFG Agropecuária investe em bem-estar nutricional para garantir maior conforto dos animais

Sabe aquele dia em que a gente exagera no carboidrato? Logo vem aquela azia, refluxo e má digestão. Hoje, milhões de bovinos confinados sofrem dos mesmos sintomas durante o confinamento, reflexo da grande quantidade de concentrado na dieta, em torno 85%. Ou seja, o capim, alimento natural destes animais, representa apenas 15%. Preocupada em atingir altos níveis de produtividade, mas sem descuidar do bem-estar animal, a MFG Agropecuária está investindo pesado no conceito de “bem-estar nutricional” nas suas oito unidades espalhadas pelos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

“Não é só ambiência, estrutura, manejo e lida apropriados que ajudam os animais a estarem em seu estado de conforto. Tudo aquilo oferecido via cocho impacta o bem-estar animal. A nossa proposta é fornecer uma dieta saudável, respeitando os critérios de ruminação adequada e adotando o conceito de protocolos naturais, sem o uso de antibióticos”, explica Adriano Umezaki, gerente técnico de Nutrição da MFG Agropecuária.

Novo conceito nutricional
Sempre que a dieta possui volumes elevados de concentrado, uma quantidade excessiva de energia é fermentada, resultando num quadro de acidose. O ácido inflama as células presentes no rúmen e no ceco (região importante do intestino delgado), responsáveis pela absorção dos nutrientes metabolizados.Conforme o problema avança, mais o gado sofre indisposição. Ainda assim, é capaz de resistir até certo nível sem reduzir o ganho de peso.

Mas, o mesmo não acontece com a qualidade de carne. A presença de inflamação inativa a enzima responsável pela deposição de marmoreio, um grande atrativo para os apreciadores de cortes bovinos. O pior também pode acontecer, pois bactérias no trato digestivo podem cair na corrente sanguínea causando outras infecções pelo corpo. “Então podemos definir o bem-estar nutricional como o uso de estratégias nutricionais que permitam o máximo desempenho no confinamento sem prejudicar a saúde dos animais”, resume Umezaki.

Soluções inovadoras
Recentemente, a unidade de Tangará da Serra (MT) conquistou o selo FairFood. Além de coroar a estrutura e o manejo racional, também não deixa de ser um reconhecimento ao bem-estar nutricional aplicado, igualmente, em todas as plantas da MFG Agropecuária. Entre outros aspectos, o programa nutricional consiste no fornecimento de suplementos naturais certificados para melhorar a digestibilidade de concentrados.

Óleos essenciais de mamona ou castanha de caju e blends de carvacrol e oleoresina de pimenta (capsaicina) ajudam a controlar o pH ruminal, prevenindo inflamações, acidose ruminal e doenças associadas; bem como blends de enzimas xilanase, B-glucanase e celulase aceleram a digestão dos alimentos consumidos. O uso de taninos e saponinas à base de extratos vegetais como promotores de crescimento permitiu a substituição total de ionóforos, uma classe de antibiótico popular entre os confinadores, e ainda ajuda o grupo a mitigar a emissão de metano entérico em cerca de 17%.

A dieta também inclui um complexo de vitaminas, silicatos, leveduras, entre outros ativos, capazes de aumentar o conforto térmico e atuar diretamente na imunidade do gado. Como resultado, diminui-se morbidade e mortalidade, índice no qual a empresa se destaca entre as grandes operações de confinamento no Brasil. Sem esquecer a oferta de gordura protegida e naturais, existentes nos grãos de soja, farelo de arroz, caroço e torta de algodão. Comparada ao milho, principal ingrediente no cocho, a gordura possui duas vezes mais energia e não acidifica no rúmen. Com medidas como essas, a MFG registra média geral de GMD de 1,660g e 2kg, para novilhos filhos de touros com Índice Frigorífico.

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Fábrica de torradores ATILLA comemora Dia Nacional do Café com curso gratuito de classificação e degustação

FÁBRICA DE TORRADORES ATILLA COMEMORA DIA NACIONAL DO CAFÉ COM CURSO GRATUITO DE CLASSIFICAÇÃO E DEGUSTAÇÃO

A formação, em parceria com o Senar e Faemg, é destinada a produtores e demais integrantes da cadeia do café

A Atilla – Fábrica de torradores – receberá entre os dias 26 e 30 de maio o curso gratuito “Classificação e Degustação”, oferecido, em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e com a Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais).

A instrutora responsável pela formação, de 40 horas, será Helga Andrade. O público-alvo é composto por produtores familiares e demais integrantes da cadeia do café.

As aulas acontecerão de segunda a sexta, das 8h às 17h, com uma hora de intervalo.

Serviço
Curso: Classificação e Degustação – gratuito
Data: 26/05 a 30/05
Horário: 8h às 17h, com uma hora de intervalo
Local: Atilla Lab – Av. Heráclito Mourão de Miranda, 1587, bairro Alípio de Melo, Belo Horizonte, MG
Telefone: (31) 9 8635-7017

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Brasil mira novos mercados para ampliar exportações de carne bovina; especialista avalia impacto das tarifas impostas pelos EUA ao setor

Divulgação: Freepik

Líder mundial nas exportações de carne bovina, o Brasil prospecta novos mercados internacionais, como Japão e Vietnã, para consolidar sua posição e deve alcançar até 3,7 milhões de toneladas exportadas em 2025, segundo projeções. Especialista em comércio exterior avalia que as tarifas impostas pelos americanos não devem impactar de forma significativa o desempenho das exportações de carne bovina do país, que tendem a seguir em alta

Líder mundial nas exportações de carne bovina, o Brasil faturou mais de US$ 12,8 bilhões com o produto no ano passado e registrou um total de 2,8 milhões de toneladas exportadas – o melhor desempenho da história, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Neste ano, as empresas brasileiras já exportaram 423.833 toneladas de carne bovina e faturaram mais de US$ 2 bilhões. Para manter essa posição, o país prospecta novos mercados estratégicos, como Japão e Vietnã, com os quais firmou acordos comerciais recentemente. A movimentação ocorre em meio a imposição de tarifas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. O especialista em comércio exterior e CEO da Tek Trade, Rogério Marin, avalia que a medida não deve gerar impactos relevantes nas exportações, já que a forte demanda interna nos EUA mantém o país como um dos principais compradores da proteína nacional.

“A tarifa de 10% imposta pelo governo de Donald Trump para os produtos brasileiros reflete uma escalada nas medidas protecionistas, ainda que tenha pouco potencial de afetar o cenário de importação de carnes bovinas dos Estados Unidos, que importam principalmente para suprir a demanda interna e nichos específicos, como carne magra para hambúrgueres. Anteriormente, em 2022, o Brasil enfrentou tarifas fora de cota devido à alta demanda americana, mas conseguiu manter a competitividade. No ano passado, os EUA importaram 229 mil toneladas de carne bovina brasileira, um aumento significativo em relação a 2023. Essa nova medida pode elevar os custos para os importadores norte-americanos, embora a demanda por carne continue elevada e atenue esse cenário. O Brasil também segue competitivo em preço e volume, o que deve sustentar a tendência de crescimento das exportações de carne”, avalia Rogério Marin.

Segundo estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil deve exportar 3,6 milhões de toneladas de carne bovina em 2025. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta até 3,7 milhões de toneladas. Fatores como a desvalorização do real, a retração de concorrentes como Austrália e Nova Zelândia e o avanço em acordos comerciais sustentam esse otimismo. Atualmente, o Brasil exporta para mais de 150 países e a China permanece como o principal destino da carne brasileira, seguida por Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Chile e Hong Kong, que juntos respondem por grande parte da receita do setor, estimada em mais de US$ 8 bilhões.

Novos mercados

No último mês, o Brasil passou a mirar novos mercados asiáticos para venda de carne bovina. O Japão, reconhecido por suas exigências sanitárias e por ser um dos maiores importadores mundiais da proteína, representa uma oportunidade de alto valor agregado e de rentabilidade para as empresas brasileiras por sua demanda por produtos premium. Já o Vietnã, com uma classe média em expansão, desponta como mercado promissor para cortes de maior qualidade. “Atualmente, a China é o maior importador de carne bovina brasileira. Os acordos com Japão e Vietnã ajudam a reduzir essa dependência, oferecendo maior estabilidade às exportações ao mitigar riscos de restrições ou flutuações em um único mercado. A entrada nesses países, no entanto, exige avanços em rastreabilidade, certificações e qualidade, mas o potencial de retorno é elevado”, avalia Rogério Marin.

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