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Campeonato Brasileiro Blends de Café ABIC, etapa Varginha (MG), está com inscrições abertas até 19 de agosto

Campeonato Brasileiro Blends de Café - Etapa Varginha - MG

O Campeonato será realizado em três etapas, sendo duas estaduais e a grande final

A segunda etapa estadual do Campeonato Brasileiro Blends de Café ABIC edição 2025 acontecerá em Varginha (MG) nos dias 29 e 30 de agosto, no Centro de Excelência em Cafeicultura (SENAR), e está com as inscrições abertas. Os profissionais interessados deverão se inscrever até 19 de agosto (18h) por meio do formulário https://forms.gle/qANxxENfxFMTi6sb6

Serão sorteados 20 participantes, os 15 primeiros estarão classificados para a etapa Varginha (MG). Os cinco demais ficarão na fila de espera, em caso de desistência. O sorteio será realizado no dia 20/08 às 10h, através do site sorteador.com.br, com transmissão pelo Instagram @abiccafe.

O Campeonato deste ano terá três etapas, sendo duas etapas estaduais e a grande final, com os seis finalistas. A etapa São Paulo aconteceu em Campinas, em abril, e três finalistas já se classificaram, Elder Caetano Oliveira Júnior (Nuance Araguari), Larissa Emanoela Rinco (Horlando Agro Coffee Ltda.) e Luiz Henrique Araújo Oliveira (Café Forte de Minas).
Como acontece em todas as edições, os competidores da Etapa Varginha precisarão frequentar o workshop sobre o Protocolo Brasileiro de Avaliação de Cafés Torrados a ser realizado no primeiro dia do Campeonato. A falta resultará em desclassificação. Nas etapas seletivas, os competidores criarão blends com grãos arábicas e canéforas, conforme o estilo de bebida definido para cada grupo. Já na etapa final, além da criação do blend, os competidores precisarão torrar o café oferecido pela organização da competição. Regulamento completo.
Campeonato promove a excelência na arte de criar blends de cafés

Em 2023, ao criar o Campeonato de forma inédita no mundo, a ABIC teve como objetivo promover e fomentar o conhecimento em torno da criação de blends de café, além de valorizar o trabalho de classificadores, degustadores e mestres de torra que criam blends que encantam os apreciadores. “O Campeonato Brasileiro Blends de Café ABIC tem sido um sucesso e vem mostrando a alta competência de todos os participantes, que entregam blends surpreendente nos cafés elaborados. É mais uma demonstração de que a indústria tem profissionais altamente competentes e capacitados para oferecer um produto de extrema qualidade ao consumidor final”, analisa Aline Marotti, Coordenadora de Qualidade da ABIC e Coordenadora do Campeonato.


Edição 2025 – Etapa Varginha (MG) Campeonato Brasileiro Blends de Café – ABIC
Inscrições: até 19/08/2025, às 18h.

Formulário de inscrição: https://forms.gle/qANxxENfxFMTi6sb6
Local: Centro de Excelência em Cafeicultura (SENAR), Varginha.

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Sem uso de inoculante, produtor abre mão de ganhos entre duas e cinco sacas de soja/ha

Com a possibilidade de ultrapassar 170 milhões de toneladas de soja na safra 2025/26, o Brasil segue consolidando a liderança global na produção da oleaginosa. Esse salto de produtividade, no entanto, seria impossível sem o uso de tecnologias entre as quais destacam-se os inoculantes, cuja adoção aumentou 50%, de acordo com dados de mercado.

Segundo estudos de instituições como a Embrapa, os inoculantes podem garantir ganhos de 9% de produtividade. Em uma lavoura de 1.000 hectares, com produtividade média de 60 sacas/ha, isso poderia representar até R$ 650 mil por safra, considerando uma média de R$ 120 por saca. A base dessa biotecnologia está na fixação biológica do nitrogênio (FBN).

“Os inoculantes contêm bactérias do gênero Bradyrhizobium que se associam às raízes da planta formando nódulos responsáveis por transformar o nitrogênio atmosférico em formas assimiláveis, reduzindo ou eliminando a necessidade de adubação nitrogenada. Isso gera economia, produtividade e menor impacto ambiental”, explica Bruno Dias Castanheira, especialista em Gerenciamento de Produtos da Rovensa Next Brasil.

Porém, embora sejam populares entre os grandes produtores, poucos se atentam ao fato de como a qualidade de formulação impacta o sucesso da aplicação. Um inoculante eficaz precisa garantir alta concentração de células viáveis e protegê-las contra o calor, a baixa umidade, a exposição ao sol e resistir à mistura com defensivos.

“Mais importante do que o volume aplicado é a viabilidade da bactéria. A preocupação deve ser com o número de células viáveis de Bradyrhizobium ativas e sua capacidade de formar nódulos”, aponta Castanheira. Dados da Embrapa recomendam o mínimo de 1,2 milhão de células viáveis, já considerando possíveis perdas durante o processo de fabricação e o tratamento das sementes.

A linha Atmo, um dos carros-chefes do portfólio da empresa, exemplifica este cuidado. Produzida com fermentação controlada, totalmente isenta de contato externo e envase livre de contaminação, a linha garante maior estabilidade e sobrevivência das bactérias até o momento da simbiose com a planta, mesmo em ambientes hostis. Esta formulação exclusiva permite o uso de baixas doses.

Um avanço recente é o uso da coinoculação, que combina diferentes micro-organismos para potencializar os efeitos no campo. Um exemplo é a associação de Bradyrhizobium com Azospirillum brasilense, representado no Azzofix. O produto, além de auxiliar na FBN, contribui com a produção de metabólitos que estimulam o desenvolvimento radicular. Ainda segundo a Embrapa, isso pode representar ganhos de até 16% de produtividade.

Outra classe de inoculante que vem ganhando destaque nas lavouras é o solubilizador de fósforo. O Phós’Up, por exemplo, é composto pela bactéria Pseudomonas fluorescens – cepa BR 14810 e, quando utilizado em coinoculação, pode ampliar ainda mais a rentabilidade do produtor.

“Os solos brasileiros têm uma característica marcante: a alta capacidade de fixar fósforo. Em geral, sua composição favorece a formação de ligações químicas fortes com o nutriente, tornando-o indisponível para as plantas. A bactéria Pseudomonas fluorescens, presente no Phós’ Up, atua produzindo metabólitos que solubilizam esse fósforo retido no solo, aumentando a disponibilidade para as mesmas. Isso representa uma vantagem estratégica ao produtor, já que se trata de um insumo de alto custo, difícil manejo e com risco moderado de escassez no futuro”, acrescenta Castanheira.

Também existem no mercado aditivos com intuito de proteger os micro-organismos e aumentar sua eficácia. A Rovensa Next disponibiliza o SynFlex, que pode ser aplicado em conjunto com os inoculantes, via tratamento de sementes ou sulco. Sua função é atenuar os efeitos de condições desfavoráveis como variações bruscas de temperatura e baixa umidade, aumentando a taxa de sucesso da simbiose.

“Os inoculantes são células vivas sensíveis, podendo ser afetadas, facilmente, pela desidratação no processo do tratamento de sementes e pela toxicidade de outros produtos adicionados à calda. O SynFlex cria uma camada de proteção, reduzindo as perdas de água e contato com aqueles agentes, garantindo a efetividade dos inoculantes”, conclui Castanheira.

Quais são as bactérias mais utilizadas na inoculação?

  • Bradyrhizobium japonicum SEMIA 5079. Cepa mais tradicional no Brasil, com alta capacidade de fixação de nitrogênio e alta performance no cerrado.
  • Bradyrhizobium diazoefficiens SEMIA 5080. É complementar à cepa 5079, com grande papel no conceito da coinoculação.

Principais benefícios da inoculação:

  • Fornecimento eficiente e contínuo de nitrogênio;
  • Redução dos custos com fertilizantes;
  • Aumento da tolerância à estiagem;
  • Estímulo ao crescimento radicular;
  • Melhoria na absorção de nutrientes;
  • Redução da emissão de gases de efeito estufa;
  • Incremento na produtividade da lavoura.
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Selgron amplia portfólio com controlador de peso para produtos de até 60 kg

Selgron amplia portfólio com controlador de peso para produtos de até 60 kg

Solução atende demandas de indústrias como a de café, em que o peso das sacas ultrapassa o padrão dos checadores convencionais

A Selgron, empresa brasileira especializada em soluções para automação da linha final de produção industrial, acaba de lançar um novo controlador de peso com capacidade para até 60 quilos. A novidade amplia o portfólio da empresa, que já oferecia controladores de peso para produtos mais leves, com capacidade de até 5 kg, e responde à crescente demanda de setores industriais que trabalham com embalagens mais robustas, como a de café, açúcar, soja e outros grãos.

Projetado para operar de forma contínua e precisa em linhas de alta produtividade, ele combina robustez mecânica, sensores de alta performance e interface de fácil operação, garantindo o controle de peso mesmo em ambientes com grandes volumes e variações constantes de carga. O equipamento pode ser integrado a outros sistemas  de automação, garantindo a conformidade com normas de qualidade e facilitando a rastreabilidade dos processos.

Segundo Rubens Schneider, gerente comercial da Selgron, o lançamento vem ao encontro da política de inovação e escuta ativa do mercado aplicada pela empresa. 

“Muitas indústrias nos procuravam em busca de uma solução que unisse precisão, resistência e capacidade de pesagem elevada. O controlador de até 60 quilos nasceu dessa escuta e vem para suprir uma lacuna importante no controle automatizado de produtos pesados. Com ele, entregamos o mesmo nível de eficiência e confiabilidade que já oferecemos nos modelos voltados a produtos leves, agora em uma escala maior”, destaca Schneider.

A primeira solução com essa capacidade entregue foi desenvolvida para integrar um sistema de paletização de sacas de café, fazendo a conferência do peso antes de serem paletizadas.

Com mais de 30 anos de atuação no setor, a Selgron é reconhecida pela sua engenharia própria e pela capacidade de adaptar seus equipamentos às necessidades específicas de cada cliente. A novidade já está disponível para comercialização e pode ser customizado conforme os requisitos da linha de produção.

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Tecnologia que transforma: mais de 70% das propriedades rurais no Brasil já usam equipamentos de alta performance para ampliar resultados

A Multibelt desenvolveu as esteiras Drapers: veja 4 vantagens da plataforma 

O agronegócio brasileiro atravessa uma fase de transformação acelerada, impulsionada pela adoção de soluções tecnológicas que modernizam a gestão e elevam a produtividade no campo. Dados da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) revelam que, em 2024, mais de 70% das propriedades rurais do país já incorporam equipamentos de alta performance para otimizar processos e ampliar resultados.

A Multibelt, empresa 100% brasileira, destaca-se nesse cenário ao oferecer inovações que atendem às necessidades específicas do campo nacional e desenvolveu as esteiras Drapers, uma inovação que substitui sistemas, como o caracol, por alimentação contínua e uniforme dos grãos. Essa tecnologia reduz perdas de insumos, melhora no desempenho das colheitadeiras e proporciona maior economia de combustível. 

Produzidas em 2014, as esteiras são adaptadas às condições do solo, oferecendo alta durabilidade e resistência ao desgaste. Além disso, sua construção robusta permite maior segurança operacional, reduzindo o risco de falhas e aumentando a produtividade das máquinas agrícolas. 

“A verdadeira transformação no campo não vem apenas da tecnologia, mas da capacidade de adaptá-la às necessidades reais do produtor brasileiro. Na Multibelt, cada inovação é pensada para gerar impacto direto na produtividade, economia e sustentabilidade do agro nacional”, ressalta Jurandir Barrozo, CEO da Multibelt. 

Soluções tecnológicas embarcadas no campo: impacto no desempenho da colheita:

Estudos da Universidade do Estado do Mato Grosso indicam que a colheitadeira equipada com sistema de esteiras Draper apresenta uma diminuição de 35,52% nas perdas totais de grãos em comparação com plataformas helicoidais convencionais. Pesquisas como da Revista Cultivar apontam que o uso de plataformas Draper pode resultar em uma economia de R$ 5.000 a R$ 15.000 por ano em relação ao uso de plataformas convencionais, devido à maior eficiência e menor consumo de combustível.

Neste contexto, Jurandir Barrozo, CEO da Multibelt, cita 4 vantagens da plataforma Draper, confira:

  • Redução de perdas: a alimentação contínua minimiza a queda de grãos, especialmente em condições de alta velocidade de operação;
  • Eficiência operacional: permite maior velocidade de trabalho sem comprometer a qualidade da colheita;
  • Versatilidade: adequada para diferentes tipos de culturas e condições de campo;
  • Durabilidade: projetada para suportar condições adversas, aumentando a vida útil do equipamento.

A produção nacional das esteiras Draper pela Multibelt representa um avanço significativo para o agronegócio brasileiro. Essa solução reduz a dependência de importações, oferece melhor custo-benefício e é adaptada às especificidades do campo nacional. Segundo André Mário, gerente nacional de vendas da Multibelt, “investir em pesquisa, desenvolvimento e tecnologia é essencial para entregar soluções que otimizem o trabalho no campo e na indústria”. 

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