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Biocombustível de coco impulsiona a transição energética no Brasil

UNIT e ITP Processos da produção de biocombustível a partir da biomassa residual de coco verde

Alternativa sustentável reduz resíduos e fortalece a economia circular

A crescente preocupação com a pegada de carbono tem incentivado o desenvolvimento de estratégias para a descarbonização das atividades econômicas. Entre as principais abordagens estão a diversificação das fontes energéticas, o aumento da eficiência dos processos e a implementação de tecnologias de captura de carbono. Dentro desse contexto, se destaca a produção de biocombustível a partir da biomassa residual de coco verde, um dos resíduos mais abundantes em Aracaju (SE), onde está instalado o Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP).  

Vinculado ao Grupo Tiradentes, o ITP abriga o Núcleo de Estudos em Sistemas Coloidais (NUESC) criado há 15 anos em parceria com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), Centro de Pesquisa da Petrobras (CENPES) e Petrobras. O núcleo de pesquisa científica se consolidou como um dos mais importantes do segmento, servindo ainda de instrumento para a formação de profissionais de alta qualificação para o mercado local e nacional, em colaboração com os Programas de Pós-graduação Stricto sensu da Universidade Tiradentes (Unit). 

“O Núcleo tem impacto muito positivo para o equilíbrio ambiental. Em Aracaju, por exemplo, ele contribui para dar nova utilização às 190 toneladas de resíduos de coco verde descartadas por semana na cidade. Transformamos em energia um material que representa um grande desafio para o meio ambiente, em função do alto volume e baixa taxa de decomposição”, esclarece o coordenador-adjunto de Programas Profissionais da Área de Engenharias II na CAPES, docente da Unit, pesquisador do ITP e coordenador do NUESC, Cláudio Dariva.

Desafio ambiental

O coco verde é amplamente consumido em regiões tropicais, e seu resíduo, especialmente a fibra, representa um grande desafio ambiental em razão do seu alto volume e baixa taxa de decomposição. Em Aracaju, um estudo realizado pela Diretoria de Operações da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) apontou que a cidade gera cerca de 190 toneladas de resíduos de coco verde por semana. E foram identificados 87 pontos de venda, sendo 30 deles considerados grandes geradores, que descartam até 200 kg diários ou 400 kg em dias alternados.  

Esse montante de resíduos sobrecarrega a coleta domiciliar e gera um custo anual de aproximadamente R$ 900 mil para a limpeza pública. Além disso, quando não destinados ao aterro sanitário, muitos desses resíduos acabam descartados de forma inadequada, agravando o passivo ambiental da cidade. A conversão desse resíduo em biocombustível não apenas reduz o impacto ambiental, mas também oferece uma alternativa energética renovável e sustentável. 

Processo de produção do biocombustível 

A transformação da fibra do coco verde em biocombustível pode ocorrer por diferentes rotas tecnológicas, como a pirólise, a gaseificação e a fermentação. No caso da pesquisa realizada no NUESC do ITP, prioriza-se um processo eficiente e de baixo impacto ambiental: 

  1. Secagem e trituração: a fibra do coco é coletada, seca e triturada para facilitar o processamento. 
  2. Conversão térmica: a biomassa pode ser submetida à pirólise, que converte o material em bio-óleo, biocarvão e gases combustíveis. 
  3. Refino e aproveitamento: o bio-óleo pode ser refinado para uso em motores e geradores, enquanto o biocarvão pode ser utilizado como fonte de energia ou para melhorar a qualidade do solo. 

Processo integrado 

Recentemente, avanços tecnológicos permitiram a integração de três etapas essenciais para a produção de combustíveis sustentáveis: extração de óleo, produção de biodiesel e produção de bio-óleo a partir de oleaginosas. Essa tecnologia inovadora emprega fluidos pressurizados, reduzindo significativamente o uso de solventes orgânicos e promovendo uma abordagem ambientalmente sustentável. 

De acordo com a pesquisa do ITP, a abordagem maximiza o aproveitamento dos resíduos gerados no processo, contribuindo para uma economia circular e reduzindo o impacto ambiental da produção de combustíveis. 

A iniciativa não apenas contribui para a redução da dependência de combustíveis fósseis, mas também melhora a gestão de resíduos urbanos, evitando o acúmulo de lixo orgânico. Além disso, a criação de uma cadeia produtiva em torno do biocombustível fomenta a geração de empregos e o desenvolvimento local, promovendo a economia circular. 

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Destaque

Ecopower estreia no mercado de capitais com operação de CRI para ampliar financiamento de energia solar

Julian Tonioli e Leo Pinho, da Auddas, Anderson e Fred, da Ecopower.

Estruturação inédita no setor pode gerar até R$ 2,5 bilhões em novos financiamentos até 2030

A Ecopower, maior integradora de energia solar do Brasil, dá um passo inédito no setor ao estruturar sua primeira operação no mercado de capitais: um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), que poderá atingir até R$2,5 bilhões em originação até 2030. A iniciativa reforça a robustez econômico-financeira da companhia e cria um diferencial estratégico para seus franqueados e vendedores: a possibilidade de oferecer financiamento direto ao consumidor final.

Com mais de 65 mil projetos homologados, cerca de 2 mil instalações por mês e um faturamento de R$ 560 milhões em 2024, a Ecopower vem crescendo mais de 50% ao ano desde 2019. Só no ano passado, a empresa apresentou mais de 136 mil propostas, totalizando R$ 7,7 bilhões em projetos. “O crescimento vem sendo impulsionado pela capilaridade da nossa rede, pela força da marca e pela confiança dos clientes”, afirma Anderson Oliveira, CEO da Ecopower. “Agora, com essa operação no mercado de capitais, estamos prontos para acelerar ainda mais e alcançar a marca de R$1 bilhão de faturamento nos próximos dois anos.”

Segundo Frederico Rocha Melo, CFO da companhia, a estruturação de um veículo próprio de crédito permitirá à Ecopower ampliar e facilitar o acesso das pessoas e empresas à energia limpa, oferecendo o financiamento e democratizando a geração solar no Brasil. “Somos a primeira integradora a fazer esse movimento no mercado de capitais, o que reforça nossa solidez e liderança”, diz. Ele ainda destaca que a primeira emissão foi de R$ 10 milhões. “Estamos começando a organizar os processos e, na sequência, abriremos para captações maiores. Com uma estrutura própria de crédito, muitos clientes poderão ser beneficiados, ampliando o acesso à energia solar.”

A estruturação da operação foi feita em parceria com a consultoria financeira Auddas, que iniciou o trabalho como assessora estratégica. Segundo Leo Pinho, sócio da Auddas, foram analisados diversos cenários para decidir a melhor alternativa de funding para o grupo, e o formato do CRI se mostrou mais aderente à ambição de longo prazo da Ecopower e à lógica da sua operação de franquias e vendas diretas. Pinho acrescenta que a Auddas passou a atuar como parceira estratégica no fundo, participando dos resultados e alinhando os interesses de longo prazo com a companhia.

A Captable atua como gestora e securitizadora da operação, que será lançada via instrução CVM 88, permitindo a participação de investidores qualificados e o fortalecimento de uma agenda de impacto positivo no setor de energia solar.

“Essa é mais uma prova de que a evolução da regulação da CVM, que permite realizar operações menos burocráticas, tem um potencial de ajudar empresas que nunca tiveram acesso ao mercado de capitais e que antes estavam limitadas só a funding dos bancos”, completa Paulo Deitos, CEO da Captable.

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Estudo do IAC revela aumento de 24,5% na produtividade da cana-soca com uso de óxidos refinados de cálcio e magnésio

Além da produtividade, os nutrientes contribuíram para melhor desenvolvimento radicular e maior retorno sobre o investimento

Pesquisa destaca eficiência da nutrição com magnésio e cálcio na soqueira, demonstrando o desempenho das áreas com óxido refinado: aumento da produtividade, melhor desenvolvimento radicular e maior retorno sobre o investimento

O manejo da cana-de-açúcar tem evoluído significativamente nos últimos anos com o uso de tecnologias como colheita mecanizada, controle de tráfego e manejo integrado de pragas e doenças. No entanto, a correção do solo e a nutrição complementar com nutrientes como magnésio, enxofre e cálcio ainda recebem pouca atenção, o que impacta diretamente a rentabilidade e a longevidade dos canaviais no Brasil. Para demonstrar a importância da aplicação de óxidos refinados com cálcio e magnésio na cana-soca, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), em parceria com a Caltec — empresa que produz o Oxiflux —, conduziu um estudo no Centro de Cana-de-Açúcar de Jaú (SP). Os resultados revelaram um aumento de 24,5% na produtividade da soqueira no segundo corte, além de ganhos expressivos em desenvolvimento radicular, absorção de nutrientes e no rendimento industrial.

Conduzido pelos pesquisadores Rafaella Rossetto e João Paulo Nascimento, o estudo avaliou a eficácia do Oxiflux, ferticorretivo refinado à base de óxidos de cálcio e magnésio, formulado com a tecnologia Flux da Caltec — que assegura maior escoamento e melhor distribuição nas aplicações a campo. A pesquisa comparou o desempenho do produto em relação a outros óxidos disponíveis no mercado, em versões granuladas e fareladas, além de uma área controle, sem adição de magnésio e cálcio. No experimento, o Oxiflux foi aplicado diretamente sobre a superfície, em faixa, e elevou a produtividade para 124,5 t/ha, frente a 99,7 t/ha na área sem aplicação, gerando um ganho de até 25 t/ha (24,5%). Já os demais óxidos apresentaram aumentos mais modestos: 2,3% e 6,5%.

Segundo Rafaella Rossetto, os resultados reforçam a importância dos óxidos para o manejo eficiente da soqueira. ”Temos diversos experimentos mostrando o efeito positivo desse uso, que apresentam uma grande vantagem para a cana-de-açúcar devido à sua maior solubilidade em relação ao calcário. Na soqueira, onde não é possível incorporar o calcário como no preparo do solo, os óxidos se tornam ainda mais essenciais, pois corrigem a acidez do solo diretamente no local de aplicação, aumentam o sistema radicular, fornecem cálcio e magnésio e garantem alta reatividade”, explica. Ela também destaca que mesmo áreas já corrigidas no preparo inicial continuam respondendo bem à aplicação de óxidos. ”Há diversos relatos na literatura técnica mostrando que solos com pH adequado e bons níveis de cálcio na camada superficial ainda apresentam ganhos significativos com a aplicação de óxidos, comprovando a eficiência dessa tecnologia”, completa Rossetto.

Apesar dos resultados expressivos, ainda percebe-se certa resistência do mercado quanto ao uso de óxidos na soqueira, em especial aos não refinados, que apresentam baixa solubilidade, granulometria inadequada e falta de fluidez. O estudo demonsta justamente a eficácia de formulações refinadas, pois garantem a chegada eficiente dos nutrientes ao solo. Em canaviais com palhada, por exemplo, a fluidez e o tamanho das partículas são essenciais para que o produto transponha a cobertura vegetal e chegue diretamente ao solo, sem formar crostas ou ficar retido na superfície, o que potencializa sua absorção e evita perdas.

Além dos ganhos em produtividade, o estudo também demonstrou incremento de 2,4 toneladas de açúcar por hectare (TAH) em comparação ao melhor concorrente, o que representa um aumento de 15%. A pesquisa também avaliou o sistema radicular em diferentes profundidades, constatando que, até 60 centímetros, houve um crescimento adicional de 15,2% nas raízes em relação ao tratamento testemunha. Esse fator é essencial para que o canavial explore melhor os nutrientes e a água disponíveis no solo, conferindo maior resistência a períodos de estiagem e adversidades climáticas. 

”A relação entre o fornecimento adequado desses nutrientes e o crescimento das raízes é amplamente reconhecida: o cálcio é essencial para a divisão celular, enquanto o magnésio atua no transporte de carboidratos das folhas para as raízes, favorecendo o crescimento subterrâneo da planta. Em safras com menor volume de chuvas, um sistema radicular mais profundo e desenvolvido permite uma melhor exploração do solo, aumentando a tolerância ao estresse hídrico e contribuindo para a manutenção da produtividade nos cortes seguintes”, comenta Renato Foroni,  Especialista Agronômico da Caltec.

O estudo avaliou a aplicação desses nutrientes no segundo corte da soqueira de cana-de-açúcar. Além de pouco aplicados na fase da cana-soca, cálcio e magnésio costumam ser utilizados apenas no preparo do solo e, posteriormente, no terceiro corte. Dessa forma, quando o canavial atinge o quinto corte, a produtividade já é tão baixa que a área é destinada à reforma — o que poderia ser evitado com uma nutrição mais equilibrada ao longo do ciclo.

”Os custos de reforma podem ser até quatro vezes maiores do que os de manutenção. Repor os nutrientes exportados na colheita é essencial para preservar o potencial produtivo da área e garantir a longevidade do canavial. A aplicação de óxidos refinados no segundo corte, uma prática ainda pouco explorada, mas que demonstrou ser extremamente eficaz para manter a produtividade”, afirma Foroni.

Além dos ganhos agronômicos e operacionais, o uso de um óxido eficiente contribui para um manejo mais sustentável. A melhoria do sistema radicular e da absorção de nutrientes favorece a fixação de carbono no solo, promovendo maior retenção de matéria orgânica e reduzindo a necessidade de insumos químicos adicionais. Isso se alinha às boas práticas agrícolas, trazendo benefícios ambientais e econômicos.

Do ponto de vista financeiro, o impacto também é positivo: as doses recomendadas são baixas, o que reduz o custo por hectare. E, como o Oxiflux  pode substituir o calcário no sistema produtivo, há ainda o incremento em CBIOs (Créditos de Descarbonização), mecanismo do programa RenovaBio que remunera práticas sustentáveis no setor sucroenergético, ajudando assim a compensar os custos da aplicação. Dependendo do caso, os ganhos com CBIOs podem até zerar os investimentos feitos.

Além disso, o produto conta com fácil aplicação. Por apresentar alto escoamento, pode ser utilizado com vários tipos de equipamentos agrícolas, proporcionando uma distribuição homogênea e eficiente mesmo em ambientes de colheita mecanizada e alto volume de palhada.

”Com os dados levantados pelo IAC, fica evidente que o uso de óxidos refinados representa um avanço importante para os canaviais. Estamos falando de uma tecnologia que não apenas entrega resultados agronômicos consistentes, como também promove sustentabilidade, reduz custos com insumos e gera benefícios financeiros ao produtor. É uma solução completa, que ajuda a transformar o manejo da cana-soca de forma prática, eficiente e economicamente viável”, conclui Renato Foroni.

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Copo biodegradável feito com casca de pinhão é produzido em pesquisa de estudante do Colégio Bom Jesus, de Curitiba (PR)

Divulgação: Freepik

Maria Clara Badin Salvalaggio teve a ideia nas aulas de Iniciação Científica do Colégio Bom Jesus Divina Providência e chegou à “receita” de copos de 50 ml que suportam líquidos frios ou quentes. A semente é abundante na região Sul nos meses de inverno e a colheita já começou

Chegou uma das épocas mais aguardadas do ano para os amantes do pinhão, uma semente amplamente consumida no Sul do país durante os meses de inverno. Mas não é só o seu sabor característico que chama atenção: a estudante Maria Clara Badin Salvalaggio, do Colégio Bom Jesus Divina Providência, de Curitiba (PR), enxergou o pinhão com outros olhos. Durante as aulas de Iniciação Científica no 6.º ano, ela pesquisou e conseguiu produzir copos biodegradáveis de 50 ml feitos com a casca da iguaria.

“Eu sempre via as pessoas tomando água ou café nos copos de plástico e nunca gostei disso, porque sei que esses materiais demoram muito tempo para se decompor na natureza. O copinho de pinhão vai levar no máximo cinco semanas para se degradar. Já o plástico leva anos”, diz a estudante. O copo tem a capacidade de acondicionar tanto líquidos frios como quentes. E o melhor: não impacta negativamente o meio ambiente se descartado, ou seja: o material é biodegradável. 

Maria Clara conta que escolheu trabalhar com o pinhão não só porque a semente é abundante nesta época, mas também porque queria auxiliar na preservação do meio ambiente. Para fazer a mistura que compõe o copinho, Maria Clara usou glicerina, gelatina, ágar-ágar, água, vinagre e algumas sementes, como por exemplo, de salsa e de alecrim. O vinagre, como explica a estudante, funciona na receita como um conservante. Tudo é levado ao fogo e depois colocado num molde de porcelana disponível no laboratório do colégio. 

A professora do Colégio Bom Jesus e orientadora do projeto de Maria Clara, Daniele Cecilia Ulsom de Araújo Checo, explica que as fibras do pinhão têm propriedades de isolamento térmico, o que contribuiu para manter o café ou chá quentinhos, por exemplo, e, quando tratadas do modo correto, não apresentam odor, o que faz com que o material utilizado no copo não interfira no sabor dos líquidos. Ela conta também que, antes de chegar ao copinho ideal, a aluna fez vários testes, inclusive usando outras sementes e sem a adição do vinagre. “Ela também fez uma pesquisa na própria escola sobre o uso de copos de plástico, e ainda pesquisou sobre o uso de outros materiais, como a casca de banana, por exemplo”, conta a professora. 

Durante o projeto, Maria Clara estudou propriedades do plástico, pesquisou sobre a decomposição de materiais na natureza e sobre a resistência de determinadas substâncias ao calor, já que os copos também serviriam para colocar líquidos quentes. Agora, a estudante planeja otimizar o desenvolvimento do bioplástico e associá-lo a outras sementes, ampliando as estratégias para aplicação do produto no processo de reflorestamento e cobertura verde.

Iniciação Científica

O trabalho da estudante ganhou o terceiro lugar na categoria “Terra” na Feira de Iniciação Científica do Ensino Fundamental do Colégio Bom Jesus, em 2024. Agora, Maria Clara está inscrevendo o projeto na Feira Brasileira de Iniciação Científica que será realizada entre os meses de abril e setembro de 2025, em Jaraguá do Sul (SC). A estudante deve inscrever o trabalho também em outras feiras nacionais.

A Iniciação Científica traz para a Educação Básica no Colégio Bom Jesus um pouco do ambiente acadêmico, criando bases para quando os alunos chegarem à faculdade. É um dos caminhos para ampliar as perspectivas de um ensino interdisciplinar, proposto pelo Colégio Bom Jesus. Combinando a formação pedagógica e o estímulo ao potencial criativo, o Colégio incentiva a pesquisa científica desde as séries iniciais até o Ensino Médio, preparando os alunos para a pesquisa, a experimentação, a tabulação de dados, a participação em feiras nacionais e no exterior.

As feiras científicas do Bom Jesus permitem a exposição e avaliação dessas pesquisas que inserem e destacam os alunos no mundo do saber científico. Muitos deles têm projetos com repercussão nacional e até com empresas interessadas em seus protótipos. “A iniciação científica é uma oportunidade para as crianças e os adolescentes ingressarem no fantástico mundo da pesquisa e anteciparem um processo que certamente vão vivenciar na universidade”, afirma o coordenador de Geografia e da Iniciação Científica do Colégio Bom Jesus, Adalberto Scortegagna. 

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