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Agro 5.0 enfrenta desafios de tecnologia, mas AMS pode reduzir em 60% aging de soluções

Levantamento da AMcom, companhia especializada em desenvolver, manter e evoluir soluções para operações complexas, mostra que serviço de sustentação de software é essencial para o setor. Unificação de fornecedores de tecnologia agiliza ainda atendimentos e reduz tempo dos processos nas operações
Considerado um dos setores de maior sucesso econômico no Brasil, o agronegócio coleciona números recorrentes de crescimento. Enquanto o PIB geral cresceu 2,9% em 2023, a atividade agropecuária acumulou um aumento de 15,1%, com participação geral no PIB de 23,8%.
Para impulsionar os negócios, companhias do setor vêm investindo de forma recorrente em novas tecnologias, seja na implantação de sistemas de gestão, sensores de IoT ou ainda inteligência artificial. Mas a questão que desafia muitos desses negócios é, justamente, como integrar e evoluir essas aplicações para uma operação realmente eficiente.
Rodrigo Strey, Vice-Presidente da AMcom, companhia brasileira de tecnologia especializada em desenvolver, manter e evoluir soluções para operações complexas, explica que sem uma boa operação de sustentação, muitos entraves podem surgir. “Manter o crescimento sustentável da operação, criar valor e gerar resultados passa por sta manutenção e sustentação das operações e soluções tecnológicas para que elas se conectem e, de fato, reduzam custos, gerem dados eficientes e tornem o agro mais competitivo”, diz.
Um levantamento realizado em projetos da companhia apontou que diversos benefícios são registrados a partir do serviço de sustentação de software, ou AMS. Os projetos conectam e otimizam sistemas de diferentes empresas, consolidando a gestão. “Registramos ganhos como a redução de 60% no aging (envelhecimento, tempo em que o sistema se torna obsoleto)’ – dos sistemas em uma grande companhia do setor. Ou seja: com esse olhar proativo para que as soluções implantadas se mantenham atuais e ágeis, o custo a longo prazo é consideravelmente menor, além das soluções continuarem a suportar a companhia em suas estratégias de se manter competitiva e diferenciada no mercado”, destaca o especialista.
A integração entre diversas ferramentas, de acordo com a AMcom, também reduz muitos entraves operacionais, agilizando, por exemplo, o atendimento ao cliente. “Reduzimos mais de 70% do tempo médio de atendimento em uma empresa de alimentos e consolidamos a operação de TI com 16 sistemas diferentes. O tempo de chamado aberto também foi reduzido em 66%, o que mostra que a eficiência operacional não depende apenas da implantação de novas tecnologias, mas de um tratamento proativo de integração e sustentação de toda a operação e isso tem relação direta com a expertise do parceiro escolhido e dos processos já consolidados por ele”, reforça.
A partir de projetos de AMS, o agronegócio ganha ainda com o fato de que não precisa contar com recrutamento de especialistas em tecnologia, podendo focar sua mão de obra no core business. Quem cuida de toda a operação é uma equipe multidisciplinar e de alto desempenho, contratada para esse fim. Enquanto isso, os executivos do setor que embala a economia brasileira contam com mais tranquilidade para seguir no ritmo de crescimento esperado, garantindo a competitividade global do agro brasileiro.

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Produtores do Sul de Minas antecipam planejamento para a safra de soja 2024/25

Mercado instável, logística e clima reforçam necessidade de organização antecipada
Produtores do Sul de Minas já iniciam o planejamento para a safra de soja 2024/25, mesmo com o encerramento recente do ciclo anterior. A antecipação tem sido estratégica diante de incertezas no mercado, dificuldades logísticas e riscos climáticos.
Segundo Marco Castelli, diretor comercial da Agrobom, o ritmo ainda lento nas decisões de compra pode gerar atrasos e pressionar os custos. “Quando os pedidos se concentram em um curto período, aumentam os riscos de gargalos na entrega e prejuízos na janela ideal de plantio”, explica.
O cenário global também exige atenção. Estoques elevados e a indefinição nas relações comerciais entre China e Estados Unidos podem impactar a demanda pela soja brasileira. Além disso, conflitos recentes como a escalada de tensão entre Irã e Israel reforçam o quanto a economia mundial é sensível a fatores geopolíticos. Situações como essa impactam o preço do petróleo, elevam custos logísticos e aumentam a volatilidade nas bolsas de commodities, o que pode afetar diretamente o agronegócio brasileiro.
Para minimizar riscos, Castelli recomenda que produtores aproveitem boas oportunidades de troca e considerem operações de hedge para garantir, ao menos, a cobertura dos custos de produção.
Mesmo com avanço em tecnologia e profissionalização, os produtores ainda enfrentam fatores fora do controle. Por isso, planejamento e gestão de riscos continuam sendo fundamentais para a sustentabilidade do setor.
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Selgron apresenta tecnologias de empacotamento e detecção de metais na Expo Pack, no México

Empresa brasileira leva à principal feira de embalagens e processamento da América Latina soluções reconhecidas pela eficiência, economia e segurança
Referência em soluções para automação de processos industriais, a brasileira Selgron amplia sua atuação internacional com a participação na Expo Pack Guadalajara 2025, no México. O evento, que ocorre entre os dias 10 e 12 de junho, é considerado a principal feira de embalagens e processamento da América Latina e deve reunir mais de 700 expositores.
Em parceria com a OMG International, representante local, a Selgron leva ao público latino-americano tecnologias desenvolvidas no Brasil e reconhecidas por seu desempenho e inovação. Entre os destaques está a Empacotadora da linha Titanium, que se diferencia pela economia de filme, energia e tempo, além de garantir fechamento de embalagens com alto nível de precisão.
Outro destaque da participação é o Detector de Metais, equipamento essencial em linhas produtivas com rigoroso controle de qualidade. O modelo tem capacidade para até 140 pacotes por minuto no formato de 1kg e detecta partículas metálicas a partir de 2mm, contribuindo para que produtos contaminados não cheguem ao consumidor final. A empresa também apresenta o seu Elevador em Z, utilizado para transporte de produto.
“Estar na Expo Pack nos permite apresentar ao mercado latino-americano soluções desenvolvidas no Brasil que competem com as melhores tecnologias do mundo. É uma oportunidade de dialogar com um público técnico, exigente e em busca de inovação real para seus processos”, afirma Sandro Ricardo Correa, coordenador de vendas do mercado externo na Selgron.
Com sede em Blumenau (SC), a Selgron é a única empresa da América Latina a oferecer um portfólio completo de soluções para o final da linha de produção. Está presente em mais de 45 países com tecnologias como classificadoras, selecionadoras ópticas, empacotadoras, envasadoras, agrupadoras, dosadores, controladores de peso, detectores de metais, sistemas de encaixotamento, encartuchamento e paletização robotizada.
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Denúncia da Associação Brasileira da Indústria de Café leva à apreensão de 5.500 pacotes de cafés na cidade do Rio de Janeiro

A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), mantendo o seu compromisso com a qualidade do café e o respeito ao consumidor, denunciou à Delegacia do Consumidor do Rio de Janeiro (DECON-RJ) produtos impróprios que estavam sendo vendidos na cidade do Rio de Janeiro com elevados índices de impurezas, em violação à Portaria 570/2022 do Ministério da Agricultura (MAPA).
A ABIC realiza, regularmente, o monitoramento dos cafés comercializados no território brasileiro. A coleta dos pacotes de café ocorre direto no ponto de venda, e segue para análise laboratorial, onde são verificados parâmetros de qualidade e pureza do café conforme preconizado pela Portaria.
Os produtos denunciados passaram por análise de microscopia, que constatou elevados índices de impurezas. Dessa forma, com a comprovação de irregularidade, a ABIC encaminhou denúncia à delegacia do consumidor da Polícia Civil do Rio de Janeiro informando o fato, que resultou na apreensão de 5.500 pacotes de meio quilo de produtos impróprios para o consumo.
“Essa união entre a ABIC e órgãos públicos de defesa do consumidor fortalece as ações de fiscalização e o controle da qualidade do café, garantindo que o consumidor consuma um alimento seguro, que respeita os padrões estabelecidos pela legislação, sem fraudes ou adulterações. Seguiremos compartilhando conhecimento técnico, embasado na legislação e sobretudo na ciência, para combater práticas desleais”, comenta Celírio Inácio, Diretor-executivo da ABIC.
A ABIC relembra que o Código de Defesa do Consumidor – artigo 18 – estabelece que o fornecedor do varejo, como, por exemplo, supermercados, pode responder solidariamente pelos vícios de qualidade que tornam os produtos impróprios ao consumo.