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Tecnologias que salvam vidas no setor agropecuário devem movimentar R$10 bilhões no Brasil, aponta estudo

Divulgação: Trackfy

Um levantamento inédito da Trackfy Tecnologia aponta que o mercado brasileiro de sistemas de localização em tempo real (RTLS, na sigla em inglês) tem potencial de movimentar R$ 10 bilhões em 2024. Essas soluções são utilizadas para salvar vidas em plantas industriais e grandes canteiros de obra, por proporcionarem a tomada rápida de decisão em caso de riscos e de ocorrência de sinistros

“Trata-se de uma solução que vai ao encontro do novo conceito da Indústria 5.0 ou até mesmo Construção 5.0, em que o bem-estar do trabalhador está no centro dos investimentos”, diz Túlio Cerviño, CEO da empresa.

De acordo com Cerviño, o número é apurado a partir de indicadores internacionais, de organizações como Global Market Insights, Quupa e Bluetooth SIG. “A partir desses dados, calcula-se que o mercado global de RTLS tem potencial de US$ 22 bilhões, a serem alcançados até 2026”, afirma.

O levantamento da Trackfy aplica o conceito TAM-SAM-SOM. Em Total Available Market ou Mercado Total (TAM), a projeção chega aos R$ 10 bilhões de potencial de RTLS no mercado brasileiro. A partir desse potencial, a própria Trackfy tem apostado na expansão de seus negócios – a solução tecnológica desenvolvida pela startup já está presente em mais de 20 unidades industriais e canteiros de obras em três estados.

Em síntese, a solução da Trackfy consiste no seguinte: emissores de sinal são portados em capacetes e crachás dos operários. A partir de recursos como Internet das Coisas (IoT), análise de dados (data analytics) e algoritmos, a solução dá aos gestores uma análise online da situação nos ambientes de trabalho.

A solução diminui o tempo de evacuação de áreas, em ocorrência de sinistros (até 30% de redução), salvando vidas. Unidades de grandes corporações nos setores de química, agro, siderurgia, mineração, construção e petróleo já são atendidas pela solução tecnológica da Trackfy. Além disso, é capaz de aumentar a produtividade nesses locais – cases de clientes demonstram incremento de até 18%.

Segundo Cerviño, além dos indicadores internacionais, particularmente no Brasil, a Trackfy leva em conta também levantamentos do governo federal (Ministério dos Transportes e Programa Nova Indústria Brasil), Centro Brasileiro de Infraestrutura, Instituto do Aço, Sebrae e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Investimentos em atividades econômicas como indústria, portos, armazéns e obras civis repercutiriam em demanda para o mercado de RTLS.

Rumo à indústria e construção 5.0

Para Cerviño, o desenvolvimento do mercado de RTLS é fundamental para que o Brasil chegue à indústria/construção 5.0 – aquela que combina revolução de tecnologias com valorização do ser humano, “potencializando ao máximo o trabalho e bem-estar dos trabalhadores”, nas palavras do CEO.

“Uma solução baseada em data analytics, digitalização e IoT e que se propõe, por meio do fornecimento de dados, insights e indicadores em tempo real, a tornar os locais de trabalho mais seguros e produtivos, coloca o ser humano no centro dos benefícios da sua aplicação, visto que melhoramos tanto a capacidade de atuação dos gestores, enquanto melhoramos a segurança e  o dia a dia dos trabalhadores que estão no campo”, define Cerviño.

A Trackfy é uma empresa 100% brasileira, que tem sido reconhecida no mercado como uma das mais promissoras na gestão de indústrias. Fundada em 2020 em Salvador, a empresa expandiu sua presença para São Paulo. Entre 2021 e 2023, vem repetindo um ritmo de crescimento de dobrar o seu faturamento anualmente e as projeções para o fim de 2024 seguem o mesmo ritmo.

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Chemitec Agro-Veterinária alerta para o início do ciclo dos carrapatos e a necessidade de prevenção dos rebanhos

Imagem: Freepik

Infestação de carrapatos acontece nos meses mais quentes do ano e produtor deve adotar práticas para evitar doenças

A época dos carrapatos chegou e os produtores rurais precisam adotar medidas preventivas para evitar danos ao rebanho e à produção. O alerta é da Chemitec Agro-Veterinária, empresa especializada em medicamentos e soluções inovadoras para a saúde de pequenos e grandes animais. De acordo com a empresa, entre outubro e março, ocorre o ciclo do carrapato, quando há uma proliferação dos parasitas, que liberam ovos diretamente nas pastagens. 

Gabriel Krause Piccin, médico-veterinário e gerente regional da Chemitec, explica que, com temperaturas elevadas e o clima mais úmido, o ambiente fica propício para a rápida multiplicação de parasitas, principalmente do Rhipicephalus microplus, conhecido como carrapato do boi. Segundo ele, uma fêmea desta espécie é capaz de gerar até 5.000 ovos durante toda a sua vida, o que explica a rápida infestação. 

“As fêmeas liberam os ovos nos pastos. Estes ovos, com o calor, rapidamente se transformam em larvas e em carrapatos adultos. Os parasitas entram em contato com o rebanho e se alimentam diretamente do sangue dos animais, podendo transmitir uma série de doenças, incluindo a Tristeza Parasitária Bovina (TPB). Este ciclo é um problema constante e requer ações preventivas. Além das sérias consequências para a saúde dos animais, os carrapatos representam uma grande ameaça à produção, tanto do gado de corte como de leite”, destaca. 

A TPB é causada pelos protozoários Babesia e pela bactéria Anaplasma marginale, transmitidos diretamente pelos carrapatos. Eles também transmitem outras doenças, como Febre Maculosa e Doença de Lyme. “Não podemos deixar de citar que os carrapatos também causam muita coceira e feridas, o que favorece a proliferação de outras bactérias”, alerta. 

De acordo com o médico-veterinário da Chemitec, o melhor caminho para evitar todos estes problemas e os consequentes impactos na produção é a prevenção, com uso de medicamentos específicos e o manejo adequado. Com a chegada da primavera, o produtor já deve começar a realização de tratamentos estratégicos do rebanho. “Nesta época do ano, com a aplicação de alguns carrapaticidas e o manejo rotacionado de pastagens, o produtor tem a tranquilidade de fazer o melhor para o seu rebanho, e ajudam a manter a infestação em níveis controlados garantindo a saúde dos animais e a manutenção da produção”, destaca. 

A Chemitec Agro-Veterinária, com mais que 30 anos de mercado, possui em seu portfólio medicamentos que, se aplicados corretamente, ajudam no combate e na prevenção da TPB. Tratam-se do Chemitril 10% e o Beroseg 7% ou Plus. O Chemitril 10% é um antibiótico que interrompe imediatamente a destruição das células sanguíneas, causada pela anaplasmose, e o animal volta a se alimentar e beber água. Já o Beroseg 7% e o Beroseg Plus são anti-hemoparasitários altamente eficazes no combate do protozoário Babesia, garantindo a recuperação dos glóbulos vermelhos e, consequentemente, o retorno à produção.

Apesar da facilidade do manejo e administração das doses, Piccin alerta que é sempre necessário consultar uma médico-veterinário antes de adotar um programa e prevenção.”Além do uso de medicamentos, outra dica importante que pode ajudar o produtor é fazer a rotação das pastagens, sempre deixando uma parte do pasto sem bovinos por um período. Sem animais em contato, há uma quebra do ciclo de vida dos carrapatos”, acrescenta Piccin. 

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Louis Dreyfus Company leva educação ambiental a cerca de 1.500 crianças em SP e MG

Fazenda Bom Retiro | Pedregulho -SP | 2025 (Divulgação)

Em sua 12ª edição, a iniciativa já beneficiou mais de 11 mil crianças do ensino fundamental de escolas públicas 

A Louis Dreyfus Company (LDC) deu início a 12ª edição do seu programa Juntos Pelo Meio Ambiente (JPMA), voltado para alunos do ensino fundamental de escolas públicas. Neste ano, cerca de 1.500 crianças de 29 escolas em municípios de São Paulo e Minas Gerais participarão das atividades.  

Ao longo do programa, os estudantes visitam as fazendas de frutas cítricas gerenciadas pela LDC, onde aprendem sobre citricultura, reciclagem e preservação ambiental por meio de experiências práticas. As atividades incluem oficinas educativas, passeios guiados e o plantio de mudas nativas — já são mais de 10 mil mudas plantadas desde o início da iniciativa em 2012.

Em 2024, o projeto foi ampliado para envolver toda a cadeia de valor do suco, com a realização de palestras e ações em escolas públicas dos municípios onde estão localizadas as fábricas da LDC: Bebedouro (SP), Matão (SP), Paranavaí (PR) e o Terminal de Sucos no porto de Santos (SP). Neste ano, estão programadas atividades como o plantio de mudas nativas em escola de Bebedouro, apresentações teatrais na cidade de Santos e oficinas de educação ambiental com tour guiado nas unidades de Matão e Paranavaí, onde os alunos terão a oportunidade de conhecer de perto o processo de produção do suco. Todas as ações são coordenadas e executadas com o apoio de cerca de 200 colaboradores voluntários da companhia.

“Quando uma criança entende desde cedo que suas escolhas e ações impactam o meio ambiente, ela começa a enxergar o mundo com mais responsabilidade. O programa JPMA planta essa semente: de que sustentabilidade não é um tema distante, mas parte do dia a dia. É gratificante ver como elas absorvem esse conteúdo, podendo levar para casa e compartilhar com suas famílias, influenciando hábitos e atitudes. Os relatos dos professores também são muito positivos — eles destacam que as atividades práticas complementam o conteúdo aprendido em sala de aula e ajudam a formar cidadãos mais conscientes”, afirma Julia Moscardini, Gerente de Sustentabilidade de Sucos da LDC no Brasil.

A edição de 2025, que deve impactar cerca de 25 cidades e mais de 1.500 crianças, está prevista para ser concluída até o início de dezembro. Desde sua criação, o programa JPMA já impactou mais de 11 mil estudantes, promovendo vivências práticas e educativas nas unidades da LDC.

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50 anos do Proálcool: o Brasil como potência verde

50 anos do Proálcool: o Brasil como potência verde

*Por Mário Campos, presidente da Bioenergia Brasil e SIAMIG Bioenergia

Em 14 de novembro de 1975, o governo brasileiro instituiu o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), uma resposta estratégica à crise mundial do petróleo e à forte dependência do país em combustíveis fósseis. Meio século depois, o programa se consolidou como um dos mais importantes marcos de política pública no setor energético, responsável por posicionar o Brasil entre os líderes globais em biocombustíveis.

Ao longo desses 50 anos, os resultados foram expressivos. O Proálcool reduziu a vulnerabilidade externa do país, impulsionou a agroindústria da cana-de-açúcar, fomentou a interiorização da produção e gerou milhares de empregos nas cadeias agrícola e industrial.

No campo ambiental, o etanol, cujo protagonismo nasceu com o Proálcool, transformou o Brasil em uma das nações com menor intensidade de carbono no setor de transportes leves. Atualmente, cerca de 45% desse mercado é atendido pelo etanol, contribuindo diretamente para a diminuição da poluição urbana e para a melhoria da qualidade de vida em nossas cidades.

O programa, ao transformar o país, também evoluiu para uma estratégia nacional de longo prazo. O etanol permanece como um dos principais vetores da transição energética brasileira. Esse amadurecimento se refletiu em políticas modernas, como o RenovaBio, o Combustível do Futuro e o programa Mover. Hoje, dispomos de metodologia científica robusta, a Análise de Ciclo de Vida, que quantifica emissões desde a produção até o uso dos combustíveis. Essa análise demonstra que a frota brasileira de veículos leves é a mais sustentável do mundo.

Às vésperas da COP30, o Brasil apresenta ao mundo um exemplo concreto e bem-sucedido de transição energética sustentável, não apenas teoria, mas resultados comprovados.

O país está preparado para compartilhar sua experiência e inspirar outras nações comprometidas com uma transição energética consistente, eficaz e duradoura. O Proálcool, ao completar meio século, reafirma o papel do Brasil como líder natural da economia verde global.

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