Destaque
Sudeco repassa mais de R$ 131,5 milhões para investimentos nos municípios do Centro-Oeste em 2023
Montante é referente a parcelas de convênios já firmados entre a autarquia, prefeituras e governos estaduais
No ano de 2023, a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) repassou aos municípios do Centro-Oeste mais de R$ 131,5 milhões para compra de equipamentos e investimentos em obras para a região. O montante é referente a parcelas de convênios já firmados entre a autarquia, prefeituras e governos estaduais por meio da plataforma Transferegov.
Entre as benfeitorias, estão a construção de pontes em zonas urbanas e rurais, melhorias de infraestrutura de avenidas, construção de centros de pesquisa, revitalização de feiras, aquisição de equipamentos para agricultura, caminhões coletores de lixo e maquinário necessário para manutenção diária das cidades.
De acordo com o diretor de Implementação de Programas e de Gestão de Fundos (DIPGF) da Sudeco, Raimundo Veloso, o investimento é importante para a manutenção das cidades: “A aplicação de recursos financeiros nas cidades, realizada em colaboração com prefeituras, secretarias e governos estaduais, tem como objetivo aprimorar a infraestrutura dos municípios e das vias estaduais. Essas melhorias não só contribuem para a economia local, mas também impulsionam o desenvolvimento regional como um todo.” disse.
A superintendente da Sudeco, Rose Modesto, destaca a importância dos investimentos para a comunidade local:
“A transferência desses recursos causa um impacto direto e significativo na qualidade de vida da população local. Quando são realizadas obras, elas criam oportunidades de emprego, o que beneficia não apenas os indivíduos, mas também o comércio local e o turismo. Além disso, esses investimentos impulsionam a economia regional, permitindo melhorias nas vias de escoamento, da produção agropecuária e da agricultura familiar. Esse é o nosso objetivo!”, finalizou.
Goiás
No estado de Goiás, mais de R$ 4,9 mi foram investidos para construção da cobertura da Feira do Pérola em águas Lindas de Goiás; revitalização de avenida em Alexânia; construção de feira popular em Anápolis; drenagem e pavimentação asfáltica em Cachoeira Dourada; obras de modernização da infraestrutura do entorno da Lagoa Grande em Porangatu, construção de parque agropecuário em Turvelândia; e construção de ponte e mata burros em Vila Propício. Em parceria com o governo do estado, também foram investidos recursos para construção do Centro de Produção Associada ao Turismo.
Outros R$ 8,4 mi foram destinados à aquisição de caminhão coletor de lixo para Abadia de Goiás; motoniveladora para Formoso, caminhão truck para Posse; e patrulhas mecanizadas em parceria com o Consórcio Goiano de Infraestrutura Municipal (COGIM).
Mato Grosso
Cerca de R$ 30,5 mi foram empregados para pavimentação e drenagem asfáltica nos municípios de Alto da Boa Vista, Alto Taquari, Araputanga, Barra do Bugres, Cáceres, Guia Lopes da Laguna, Jauru, Lambari D’Oeste, Mirassol D’Oeste, Nova São Joaquim, Peixoto de Azevedo, Porto Esperidião, Ribeirão Cascalheira, Várzea Grande, Vila Bela da Santíssima Trindade. Parte dos recursos também possibilitaram a modernização da Feira do Produtor em Tangará da Serra; construção de praça e iluminação pública em Rondonópolis; construção de pontes nas comunidades da zona rural de São José dos Quatro Marcos. Outra obra financiada, em parceria com o estado de Mato Grosso, é a reforma e ampliação do Memorial Rondon e construção de ponte sobre os Rio Arinos e Rio das Mortes.
Já R$ 28,5 mi foram utilizados para aquisição de patrulha mecanizada e implementos agrícolas para as cidades de Araguaia, Araguaiana, Araputanga, Arenápolis, Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Comodoro, Juscimeira, Lucas do Rio Verde, Nova Lacerda, Nova Mutum, Pedra Preta, Porto Estrela, Poxoreo, Santo Antônio do Leverger, São José dos Quatro Marcos, Sorriso e Tabaporã.
Recursos também foram empregados para aquisição de caminhões de coleta de lixo, baú, basculantes, caçambas para Alto Paraguai, Aripuanã, Araputanga, Barão de Melgaço, Cáceres, Colniza, Juína, Nossa Senhora do Livramento, Salto do Céu e Sorriso; despolpadeira e farinheira móvel para Diamantino; pá carregadeira para Nova Marilândia; retroescavadeiras para Indiavaí, Nova Olímpia, Santa Terezinha; unidade móvel de processamento de peixes para Nova Mutum, e tratores, motoniveladoras e plantadeiras para Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Salto do Céu, Paranatinga, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Santa Terezinha, Torixoréu.
Mato Grosso do Sul
Recursos que somam mais de R$ 49,8 mi foram destinados para pavimentação asfáltica e drenagem nas cidades de Anastácio, Bataguassu, Caarapó, Coxim, Inocência, Itaporã, Itaquiraí, Juti, Ladário, Maracaju, Mundo Novo, Paranaíba e Rio Negro; modernização de avenidas e revitalização de feiras populares em Campo Grande; construção de centro profissionalizante em Dois Irmãos do Buriti; sinalização em Dourados; melhoria urbana em Fátima do Sul; construção de parque tecnológico em Ponta Porã, construção de shopping em Três Lagoas, e obras de galerias em estradas vicinais de Turucu.
O montante de R$ 4,3 mi foi direcionado para compra de rolo compactador e pá carregadeira para cidade de Douradina; caminhão caçamba para Ladário; equipamentos para cozinha industrial para Ponta Porã; caminhões e conjunto perfuratriz rotopneumática para o estado, em parceria com os consórcios Intermunicipal de Desenvolvimento da Região Sul (CONISUL) e Consórcio Público de Desenvolvimento do Vale do Ivinhema (CODEVALE). Além disso, parte desses repasses financiaram estudos do corredor Bioceânico e do desenvolvimento sustentável da aquicultura no estado em parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).
Distrito Federal
No Distrito Federal, R$ 4,7 mi em repasses serviram para revitalizar o trecho final do principal canal do Rodeador (DF 430). Em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (SEAGRI), o empreendimento tem o objetivo de garantir o fornecimento de água e fomentar a produção agrícola de 96 chácaras do Projeto de Colonização Alexandre de Gusmão no INCRA 6, destinadas à agricultura familiar.
Transferegov
A plataforma Transferegov é uma ferramenta integrada destinada à gestão das transferências de recursos oriundos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União a órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital, municipal, direta ou indireta, consórcios públicos e entidades privadas sem fins lucrativos.
Por meio do Transferegov, é possível efetuar transferências de recursos para pagamento de convênios, termos de parceria, auxílios, subvenções, entre outros. O sistema ainda permite a gestão completa do processo de transferência, desde a celebração do instrumento até a prestação de contas.
Para solicitar recursos por meio do Transferegov, o prefeito ou a prefeitura precisa se cadastrar na plataforma, apresentar as metas e ações planejadas, e então solicitar os recursos necessários.
Destaque
Brasil alcança 3º lugar mundial em produtividade de amendoim com 3,8 toneladas por hectare
Mapeamento inédito da ABEX-BR revela que tecnologia de precisão e rotação de culturas impulsionaram crescimento de 300% na produção em uma década
Com o lançamento do livro “Mapeamento e Quantificação da Cadeia do Amendoim Brasileiro”, a Associação Brasileira do Amendoim (ABEX-BR) reforça os dados que posicionam o Brasil entre as maiores potências mundiais do agronegócio: o país é o 3º mais eficiente do mundo em produtividade média de amendoim, atingindo 3,8 toneladas por hectare.
O mapeamento, que revela um faturamento total de R$ 18,6 bilhões na cadeia produtiva, demonstra que o crescimento não é apenas em volume, mas em excelência técnica. A produção brasileira mais que triplicou entre as safras 2014/2015 e 2024/2025, avanço diretamente ligado à adoção de tecnologia no campo.
“A alta produtividade, que nos coloca lado a lado com países como China e Estados Unidos, é um atestado da qualidade da nossa pesquisa e da capacidade do produtor brasileiro de aplicar inovações. Temos mais de 64% dos produtores utilizando agricultura de precisão, o que garante melhor aproveitamento do solo e maior rentabilidade. Este é o futuro sustentável do agronegócio”, explica Cristiano Fantin, presidente da ABEX-BR.
O estudo da ABEX-BR mostra que a eficiência se estende à gestão da cultura. O amendoim, enquanto leguminosa, é peça-chave na rotação de culturas, pois realiza a fixação biológica de nitrogênio no solo. Essa característica melhora a saúde da terra para plantios subsequentes, reduzindo a necessidade de fertilizantes e os custos para o produtor.
Além disso, o livro detalha o modelo de “desperdício zero” da cadeia:
• Exportação e Qualidade: O rigor no controle de qualidade (incluindo o manejo de aflatoxinas) permitiu que o Brasil se tornasse o 2º maior exportador mundial de óleo de amendoim e o 4º em amendoim em grão, atendendo mercados globais exigentes.
• Aproveitamento Integral: Subprodutos do processamento, como farelo e torta, são ricos em proteína e essenciais para a nutrição animal. Já a casca, que representa 20% a 25% do peso colhido, é convertida em pellets para biomassa e geração de energia.
Expansão e Diversificação Regional
Outro ponto de destaque é a diversificação geográfica da produção. O mapeamento revela crescimento de mais de 200% da área plantada em estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
“O amendoim está se consolidando como cultura de segunda safra altamente rentável em novas fronteiras agrícolas. Essa expansão não só dilui os riscos climáticos e geográficos, mas também reafirma a versatilidade do amendoim no planejamento agrícola do país. Com os dados deste livro, temos a inteligência necessária para planejar a infraestrutura e o financiamento que essa nova geografia de produção exige”, conclui Cristiano Fantin.
O “Mapeamento e Quantificação da Cadeia do Amendoim Brasileiro” foi financiado pelo Núcleo de Promoção e Pesquisa (NPP) da ABEX-BR e já está disponível para consulta.
Destaque
Selgron leva tecnologia de ponta em seleção de grãos para road show no Centro-Oeste
Demonstrações itinerantes aproximam clientes e demais interessados das soluções que aumentam a produtividade e a qualidade de indústrias ligadas ao agronegócio
A Selgron, empresa catarinense especializada em automação para os setores agrícola e alimentício, está realizando um road show em Goiás e no Distrito Federal, apresentando suas tecnologias diretamente a produtores e empresas de grãos. Entre 1 e 5 de dezembro, Goiânia, Goianira, Rio Verde, Jataí e Brasília recebem as demonstrações itinerantes.
O destaque da iniciativa são as selecionadoras ópticas da marca, equipamentos que utilizam tecnologia avançada, dentre elas inteligência artificial, para garantir precisão e eficiência na classificação de grãos como feijão, soja, arroz e milho. Segundo Diogo Augusto Hank, coordenador de vendas da Selgron, a proposta é aproximar a tecnologia da realidade dos produtores.
“Levar nossas soluções para testes em campo permite que os clientes vejam na prática como elas podem reduzir perdas e aumentar a padronização da produção, identificando qual a melhor solução se aplica às suas necessidades”, explica Hank.
Com duas selecionadoras em operação, o road show tem atraído a atenção de agricultores e empresas da cadeia produtiva, oferecendo uma oportunidade de conhecer recursos que impactam diretamente a qualidade dos grãos e a competitividade do agronegócio na região.
Destaque
Myriota lança HyperPulse™, a primeira rede comercial 5G Satelital (Não Terrestre) do mundo, projetada para IoT
Amplamente disponível no Brasil a partir de 15 de dezembro, o serviço proporciona novas oportunidades para indústrias críticas como agricultura, energia e serviços públicos, óleo e gás, logística e monitoramento ambiental
A Myriota, líder global em conectividade IoT habilitada por satélite, anuncia hoje a disponibilidade geral da HyperPulse, uma plataforma de conectividade global e altamente escalável que simplifica para parceiros da indústria a criação, implantação e expansão de soluções IoT em qualquer lugar do planeta. A rede estará disponível a partir de 15 de dezembro no Brasil, Estados Unidos, México, Austrália e Arábia Saudita. Disponível desde o início do ano para early adopters, a solução já atende clientes de diversos segmentos, com ampla aplicação em monitoramento ambiental, monitoramento de óleo e gás, rastreamento de ativos e rastreamento de animais.
A HyperPulse é projetada e operada pela Myriota, combinando a arquitetura 5G NTN da empresa com capacidade em banda L alugada da Viasat. A camada exclusiva de otimização da rede permite ajustar dinamicamente o desempenho da conectividade, como latência e volume de dados, em resposta à demanda do cliente ou a condições ambientais. O resultado é uma plataforma global e altamente escalável que torna simples para parceiros de indústria criar, implantar e expandir soluções IoT em qualquer lugar do mundo.
No Brasil, a HyperPulse deve desempenhar um papel transformador em indústrias que exigem conectividade contínua e confiável em áreas remotas e de difícil acesso. A solução viabiliza casos de uso como monitoramento e automação para grandes operações agrícolas; manutenção preditiva e preventiva para infraestrutura de transmissão de energia e sites de energia renovável; monitoramento remoto para produção de óleo e gás e oleodutos; rastreamento logístico e transporte multimodal; e coleta avançada de dados ambientais, incluindo recursos hídricos, estações meteorológicas e iniciativas de sustentabilidade. Essas capacidades são críticas para um país de vasta extensão territorial, cadeias de suprimentos complexas e forte dependência de operações de campo remotas.
Com a expansão planejada da cobertura NTN para outros países da América Latina, incluindo Argentina, além da Europa e Sudeste Asiático no início de 2026, a Myriota está pronta para redefinir a acessibilidade e o alcance da conectividade IoT globalmente.
Complementando o serviço UltraLite da Myriota, focado em máxima eficiência energética, segurança e eficiência espectral, o HyperPulse oferece menor latência e maiores franquias diárias de dados. Esses recursos possibilitam aplicações onde relatórios mais detalhados e sensoriamento enriquecido são vantajosos, incluindo rastreamento e monitoramento de equipamentos pesados, contêineres, vagões ferroviários e carretas; medição inteligente para utilities; sensoriamento ambiental para estações meteorológicas, qualidade do solo, ar e água; e manejo animal, incluindo cercamento virtual, otimização de alimentação e monitoramento remoto.
Construída com base nos padrões 3GPP 5G NTN e utilizando a infraestrutura de satélites comprovada da Viasat, a HyperPulse oferece interoperabilidade contínua com um número crescente de chipsets e dispositivos NTN-capazes, fornecendo um caminho alinhado a padrões para implantação de longo prazo e escalabilidade global. A empresa já certificou o módulo nRF9151 da Nordic em diversos casos de uso, cenários e ambientes, com certificações adicionais de outros fornecedores em andamento.
Reconhecendo que soluções IoT modernas exigem mais do que apenas uma conexão de rede, a Myriota também está lançando um conjunto de produtos de habilitação para apoiar seu ecossistema de parceiros na integração e desenvolvimento de soluções para a rede HyperPulse. Junto com o serviço, chega o primeiro desses recursos, o HyperPulse Developer Kit, que suporta prototipagem rápida e validação de prova de conceito, e foi projetado para uso em campo, com invólucro à prova de intempéries, operação por bateria e múltiplas opções de sensores e interfaces.
“Com a HyperPulse, estamos tornando a conectividade 5G não terrestre uma realidade prática para IoT em escala”, afirma Oscar Delgado, Diretor de Vendas para a América Latina na Myriota. “Ao oferecer maior volume de dados, menor latência e cobertura baseada em padrões, a HyperPulse dá às organizações a capacidade de rastrear e monitorar ativos, obter insights e tomar decisões, mesmo nos ambientes mais remotos e desafiadores. Com um roadmap de novos recursos chegando no próximo ano, este é um passo empolgante para a conectividade IoT em todo o mundo.”
