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Potencial da agricultura brasileira desperta interesse e gera oportunidades aos indianos

Multinacional SML de soluções para nutrição

Multinacional SML de soluções para nutrição, proteção de plantas e biológicos aposta na força do Brasil e projeta faturamento de até US$ 150 milhões

Quando o assunto é agronegócio, o Brasil está entre os maiores destaques do cenário mundial. O seu potencial e as oportunidades locais, têm despertado interesse de agroindústrias de diversos outros países. Mais recentemente, por exemplo, foi a indiana SML Limited, multinacional focada em alta tecnologia de produtos nutricionais, protetivos e biológicos que anunciou investimentos de US$ 10 milhões no mercado nacional.

De acordo com o Managing Diretor da SML, Bimal Shah, a escolha pela agricultura brasileira para expansão internacional da marca foi estratégica. “O Brasil é o maior mercado agroquímico do mundo. Isso nos traz muitas oportunidades para oferecer nossas soluções patenteadas aos produtores locais e contribuir para a segurança alimentar global. Olhando para esse enorme potencial, temos uma visão de faturamento de US$ 100 até US$ 150 milhões a curto e médio prazo”, destaca.

A Índia e o Brasil têm muitas semelhanças, afinal são economias em desenvolvimento e a agricultura em ambos os países contribui significativamente para o produto interno bruto (PIB). A participação desse setor no PIB do Brasil é de 24,1% e na Índia é de 18,3%. Isto significa que o segmento é a espinha dorsal de ambas as nações, que inclusive continuará a crescer e ainda, ambos são exportadores de commodities e produtos de valor agregado.

Segundo Shah, a Índia, por exemplo, exporta cerca de 24 milhões de dólares em produtos agrícolas e alimentos processados, apesar de alimentar uma enorme população de 1,4 bilhões de indivíduos. Ou seja, 17,5% da população mundial. Já o Brasil exporta produtos agrícolas e alimentos processados no valor de US$ 125 bilhões. “Embora ambos os mercados sejam comuns, com uma grande contribuição para o PIB e as exportações, em termos de escala e tamanho da propriedade, eles estão em contraste. Sinto que a escala traz mais atração como mercado e país para os investidores”, completa o executivo.

Novas ferramentas aos produtores

Com sua chegada no Brasil, a SML traz aos produtores locais soluções tecnológicas mais sustentáveis, avançadas e econômicas para atender às suas mais variadas necessidades. As ferramentas da multinacional oferecem melhor gerenciamento de culturas com dosagens baixas, portanto, vivem de acordo com o mantra “mais com menos”. “Estamos nos esforçando para oferecer  tecnologias que melhor se adaptem às práticas da classe produtora e, ao mesmo tempo, sejam muito eficazes para proporcionar mais rendimentos às colheitas. O nosso compromisso com práticas sustentáveis tem o potencial de remodelar o panorama da agricultura para um futuro mais resiliente e ambientalmente consciente”, destaca o Managing Director.

Metas estabelecidas

Globalmente a SML aspira ser reconhecida como fornecedora de soluções tecnológicas e sustentáveis para uma agricultura moderna e responsável. A médio e longo prazo, pensando em novos mercados, a companhia está concentrada no crescimento orgânico, além de possíveis parcerias estratégicas, fusões e aquisições.

Com a chegada bem-sucedida no mercado brasileiro, a estratégia da indiana agora é explorar e expandir suas operações B2C para outros países da América Latina.

“De certa forma, o Brasil serviria como porta de entrada e seria o centro de nossa estratégia de expansão na região”, lembrou o executivo.

Já globalmente a SML está investindo para ser reconhecida mundialmente como líder em inovações tecnológicas. “Estamos aportando recursos nas principais geografias, investindo na expansão de capacidade e na compra de ativos (registros). Atualmente estamos presente em mais de 80 países através de operações B2B. Servimos a comunidade agrícola global há mais de 30 anos com soluções agrícolas sustentáveis”, finaliza o Shah.

Sobre a SML Limited

Com mais de 50 anos no mercado, a SML Limited é uma multinacional indiana que atende a agricultura global em mais de 80 países em todo o mundo. A empresa desenvolve e promove a utilização de soluções sustentáveis de ponta a ponta e de alto desempenho em nutrição de culturas, proteção de culturas, bioestimulantes e biofertilizantes. Em 2023 iniciou por meio de subsidiária, atuação na agricultura brasileira. https://sml-ltd.com.br/sml-no-campo.

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Plano Safra traz avanços em transição sustentável, mas ainda deixa desafios no campo, avalia Coalizão Brasil

Imagem: Freepik

Rede de empresas do agro e ONGs vê acenos importantes à agenda climática e financiamento de mudas nativas; no entanto, recursos para recuperação de pastagens degradadas ficam abaixo da expectativa

Anunciado no dia 1º de julho pelo governo federal, o Plano Safra 2025/2026, com recursos de R$ 516,2 bilhões, trouxe avanços importantes para a transição sustentável da agricultura, mas há pontos a serem aprimorados na política agrícola. Em março, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura enviou sete notas técnicas, desenvolvidas pela Agroicone, com contribuições ao Plano. Ainda que o documento com todas as resoluções não tenha sido apresentado, a divulgação dos ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e da Agricultura e Pecuária (Mapa) indica que o Plano atendeu parte das propostas da rede — principalmente as medidas relacionadas à agenda climática e à restauração.

Para Leila Harfuch, colíder da Força-Tarefa Finanças Verdes da Coalizão Brasil e sócia-gerente da consultoria Agroicone, um dos destaques do anúncio está nos avanços em instrumentos como o zoneamento agrícola de risco climático (ZARC). “Vejo como positiva essa exigência adicional para gestão integrada de riscos, sob a ótica climática, dentro do crédito rural. Mas não podemos deixar de avançar, também, no seguro rural, dadas as mudanças do clima e os eventos extremos cada vez mais recorrentes”, avalia a especialista.

Outra proposta da Coalizão incorporada ao Plano Safra é o fortalecimento do RenovAgro Ambiental e o financiamento de mudas nativas — apesar de, no primeiro momento, o texto do Plano estar focado apenas no plantio para recomposição de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente (APPs), ou seja, para fins de regularização ambiental. “A expectativa era um avanço também na esfera comercial de silvicultura de espécies nativas, mas já é um primeiro passo”, declara Harfuch. “Vemos Plano Safra como um aprimoramento contínuo. Não é à toa que estamos há anos sugerindo contribuições de ações sustentáveis que, muitas vezes, só poderão ser implementadas a médio e longo prazos”, revela.

Outro ponto de atenção, de acordo com Harfuch, são os recursos para a conversão e recuperação de pastagens degradadas, um tema fundamental das propostas da Coalizão. O Plano anunciou R$ 2,1 bilhões em recursos dentro do RenovAgro Recuperação e Conversão. É um avanço, mas ainda distante dos R$ 10 bilhões defendidos pela rede como necessários para estruturar essa agenda em escala. Harfuch destaca, ainda, que boa parte do RenovAgro vai para agricultura, e não para o setor pecuário. “Por ter um perfil mais avesso a riscos e até mesmo a endividamentos na implementação de novas tecnologias, o pecuarista ainda acessa pouco os recursos para esta finalidade.”

O governo também anunciou o Plano Safra Agricultura Familiar 2025/2026, em 30 de junho, que prevê R$ 89 bilhões de recursos. Nele, a especialista vê uma oportunidade, pois houve um “esforço do governo na manutenção da taxa de juros reduzida para esse público”. De acordo com Leila, o plano traz quatro linhas principais para a transição justa da agricultura familiar aliada à agenda climática, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf): semiárido, agroecologia, bioeconomia e floresta. As taxas de juros foram mantidas em 3% ao ano, como sugerido pela Coalizão.

Outro ponto de destaque foi o financiamento de irrigação sustentável para a agricultura familiar, incorporado explicitamente ao plano. Ainda assim, há o desafio de alavancar a tomada de recursos, que, segundo Harfuch, ainda é pequena, exceto para a bioeconomia, que cresceu nas últimas safras e passou por reformulações de financiamento a partir do Plano Setorial de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (ABC+).

Até o momento, seguem pendentes propostas como o reconhecimento de ativos ambientais como garantia e o fortalecimento da gestão de riscos com o seguro rural. As propostas da rede enviadas ao governo em março deste ano estão disponíveis no site da Coalizão.

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Nova sonda de medição da Vaisala garante melhor controle de câmara seca

Câmara seca

Dispositivo fornece medições precisas em condições exigentes de processamento, como ocorre na produção de baterias de íons de lítio

A Vaisala lançou no começo de junho a nova Sonda de Ponto de Orvalho e Temperatura DMP1, para monitoramento das condições ambientais em salas e espaços industriais críticos. É ideal para salas secas: é compacta, tem capacidade de medição de ponto de orvalho de até -70 °C e  resposta centena de vezes mais rápida do que outras tecnologias disponíveis.

Fornece, ainda, medições precisas em condições exigentes de processamento a seco, como as encontradas na produção de baterias de íons de lítio, onde o controle da umidade é fundamental para o desempenho das baterias fabricadas. Empregando tecnologia de medição avançada, a DMP1 garante que as condições do ponto de orvalho permaneçam conforme especificado em todas as áreas de uma câmara seca de fabricação, ajudando assim a manter a qualidade do produto e a segurança da fabricação, especialmente onde o controle da umidade é fundamental para a fabricação de baterias, como as de lítio.

“A resposta rápida da nova sonda torna os sistemas de controle capazes de dar uma resposta  em tempo hábil, garantindo a  proteção da qualidade e segurança do produto”, afirma Bruno Albuquerque, gerente comercial da Vaisala no Brasil. Na prática, os clientes podem controlar com eficiência quaisquer desvios no ponto de orvalho da câmara seca. “Tempos de reação rápidos se traduzem em maior segurança no local de trabalho, mantendo a alta qualidade do produto e evitando desperdícios no processo de produção das baterias”, garante o especialista.

Melhor visibilidade e controle 

O DMP1 faz parte do ecossistema modular de medição Vaisala Indigo, oferecendo compatibilidade plug-and-play com dispositivos inteligentes conectados. Por exemplo, ele pode ser conectado a um transmissor Indigo300 para exibir dados e transmitir valores de medição para sistemas de automação e controle. A sonda também pode ser conectada a um dispositivo portátil Indigo80 para trabalhos de manutenção, e as sondas intercambiáveis ​​minimizam o tempo de inatividade  e simplificam o trabalho de manutenção. 

Anteriormente, o controle do ponto de orvalho em salas secas era feito por sensores volumosos, com alcance de medição limitado e resposta lenta. “A sonda DMP1 representa, portanto, um grande avanço, pois resolve esses problemas, proporcionando aos gerentes de processo maior visibilidade das condições ambientais e mais tempo para responder quando as condições se desviam do ideal”, sintetiza Albuquerque.

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Digitalização no campo transforma o setor sucroalcooleiro com soluções financeiras personalizadas

p2xPay: à esquerda a Ana Paula Campeão e à direita, Angela Kerche

A digitalização e as soluções financeiras personalizadas têm sido essenciais para modernizar o setor sucroalcooleiro; especialistas explicam que, mesmo com a sazonalidade e a atuação em locais remotos, sua equipe superou os desafios com soluções adaptadas e tecnologias aplicadas

A digitalização dos meios de pagamento e a personalização de benefícios têm se mostrado estratégias decisivas para modernizar o setor agroindustrial, especialmente no segmento sucroalcooleiro. Em entrevista, Angela Kerche, especialista em soluções de benefícios da p2xPay, detalha como sua equipe superou os desafios de um setor marcado por sazonalidade e operação em áreas remotas.

“O setor agroindustrial, especialmente o sucroalcooleiro, possui uma dinâmica muito específica: sazonalidade na contratação de mão de obra e equipes operando em áreas remotas”, conta Angela. “Um dos principais desafios foi adaptar nossas soluções de benefícios e premiação a esse contexto, garantindo usabilidade e criando formas de distribuir os cartões com agilidade”, destaca, e explica que a superação veio por meio de escuta ativa com os produtores e do envolvimento estratégico das cooperativas de cana-de-açúcar. “Esse apoio garantiu credibilidade às parcerias e abriu caminho para uma adoção mais rápida e eficaz”.

A tecnologia como motor de valorização e eficiência

Entre as soluções desenvolvidas estão os Cartões Premiação p2xPay e Cartões Benefícios de múltiplas bandeiras, que oferecem flexibilidade, segurança e gestão digital simplificada e podem ser considerados como parte de um verdadeiro case de sucesso. “Capacitamos os gestores na utilização das ferramentas, o que acelerou a aceitação e eficácia da nossa solução no campo”, afirma a especialista.

Os impactos foram expressivos. Segundo Felipe Andrade, COO da p2xPay, a introdução dos cartões como ferramenta de reconhecimento aumentou significativamente o engajamento das equipes, especialmente entre líderes, operadores de campo e motoristas. Além disso, empresas relataram melhora na retenção de talentos sazonais, aumento da produtividade e benefícios fiscais. “Muitas empresas relataram melhora na retenção de talentos sazonais e aumento da produtividade, pois os colaboradores passaram a se sentir mais valorizados”, diz. “Já para os gestores e equipes administrativas, os cartões e as ferramentas de meios de pagamento simplificaram a gestão financeira, reduziram retrabalho contábil, aumentaram o controle das verbas e trouxeram redução de custos”, reitera o executivo.

Andrade explica que, durante reuniões realizadas com empresas do setor, pôde perceber o quão importante é ouvir o cliente e adaptar as soluções à sua realidade. “Durante este mês, visitei clientes e parceiros do agronegócio nas regiões do Paraná e Goiás, e pude constatar na prática o quanto é transformador manter a proximidade. Ao ouvir suas demandas e adaptar soluções às suas realidades específicas, percebemos que é essencial acompanhar de perto todo o processo de implantação – isso tem sido um fator decisivo para o sucesso das iniciativas. Essa abordagem personalizada não apenas está impulsionando a produtividade no campo, como também está fortalecendo a retenção de talentos, promovendo um ambiente mais colaborativo, valorizado e genuinamente alinhado às necessidades reais do setor.”

Estudos comprovam: produtores rurais brasileiros já adotaram pelo menos uma tecnologia digital em suas atividades

Esses resultados estão alinhados com as tendências nacionais. Um estudo da Embrapa, Sebrae e INPE revelou que 84% dos produtores rurais brasileiros já adotaram pelo menos uma tecnologia digital em suas atividades. No entanto, o setor ainda enfrenta desafios: o Índice Agrotech, da GS1 Brasil, aponta que o uso de softwares de gestão no agro caiu de 38% em 2021 para 20% em 2024. Isso mostra que, embora haja avanços, a digitalização ainda precisa de estímulo e apoio estratégico. Outro levantamento, realizado pela Universidade de Brasília, apontou que mais de 95% dos produtores utilizam algum tipo de tecnologia digital, sendo que 96,3% usam softwares ou aplicativos para operações bancárias, 90,7% para manejo agrícola e 70,3% para gestão da propriedade.

Esses dados mostram que a digitalização no campo não é apenas uma tendência, mas uma realidade crescente, ainda que desafios como conectividade e custo de investimento continuem sendo barreiras importantes.

Transformação digital no Agro: mais interesse com a automatização de tarefas

Nesse contexto, Ana Paula Campeão, Head Comercial Filial Pederneiras da p2xPay, observa um aumento no interesse por soluções financeiras personalizadas no campo. “O interesse tem crescido de forma consistente. O agronegócio está cada vez mais atento às ferramentas que otimizam tempo, aumentam a transparência e reduzem burocracias e custos, especialmente em áreas como folha de pagamento, gestão de premiações e benefícios”, reitera, e conclui com uma visão clara sobre o futuro do setor. “A inovação financeira deixou de ser tendência e passou a ser uma necessidade real no campo. Os produtores têm reagido de forma muito positiva, reconhecendo os ganhos em eficiência, segurança jurídica e valorização do capital humano”.

A transformação digital no agro não apenas moderniza a gestão, mas fortalece o compromisso com o bem-estar dos colaboradores e a sustentabilidade do setor. Com o apoio de cooperativas e o uso estratégico da tecnologia, os campos do Brasil se aproximam cada vez mais de um modelo produtivo mais eficiente, justo e competitivo.

Sobre a p2xPay

Com planos de expandir ainda mais sua presença em outras regiões-chave, a p2xPay almeja se consolidar como uma parceira indispensável para produtores e empresas do setor em todo o país. Além das soluções financeiras, a fintech enfatiza o valor das pessoas e dos parceiros, buscando impulsionar a economia das regiões onde atua, através de seus cartões e de suas ferramentas de benefícios e premiação.

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