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Pneu rosa marca o lançamento de movimento para valorização da mulher no campo
Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, a Titan Pneus apresenta durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque/RS, o “Agro+Delas”. A iniciativa tem o objetivo de ressaltar o protagonismo feminino também no agronegócio
No próximo dia 8 de março, será celebrado o Dia Internacional da Mulher, a importante data, oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, é o marco na luta das mulheres por igualdade. Para homenagear e reconhecer o papel das mulheres também no agronegócio como protagonistas, a Titan Pneus lança durante a Expodireto Cotrijal, que acontece em Não-Me-Toque/RS, de 4 a 8 de março, o movimento nacional Agro+Delas. Como marca dessa importante iniciativa, a empresa desenvolveu um pneu exclusivo na cor rosa e que será símbolo dessa valorização feminina.
De acordo com o vice-presidente de vendas e marketing da empresa para América Latina, Luiz Antonio Quevedo Marthe, esse movimento criado pela Titan, endossa o importante momento presenciado no campo.
“A presença feminina tem crescido nas fazendas brasileiras e cerca de 1 milhão delas, segundo dados do IBGE, estão atualmente à frente de propriedades rurais, atuando diretamente com a produção. Portanto, a fabricação desse Pneu Rosa é o nosso agradecimento e reconhecimento do público feminino no agronegócio”, destacou
A diretora de recursos humanos da empresa, Camila Mendes, explica que a simbologia envolvida no desenvolvimento de um pneu feito de borracha rosa vai além da cor, isso representa também a força da mulher. “Essa iniciativa que nasceu de dentro para fora da Titan, é um incentivo para que cada vez mais tenhamos a presença feminina atuando no mercado. É importante reforçar que temos muitas outras iniciativas de equidade e inclusão algumas delas relacionadas a mulher. Também atuamos com ações externas com todos os parceiros e com a comunidade entorno de nossas operações”, completou.
Confeccionar este pneu tão característico foi um grande desafio. A missão foi iniciada pelas engenheiras da companhia, que prontamente toparam e ficaram responsáveis por desenvolver o projeto do zero. A partir daí foi necessário bastante planejamento e também o envolvimento de toda a equipe da fábrica, uma vez que a execução demandaria uma certa complexidade.
Segundo Meire Santorio, diretora de qualidade e tecnologia da Titan, o processo exigiu uma logística especial, pois foi preciso a criação de uma composição química diferente, uma vez que o produto foge da cor tradicional de linha. Além disso, foi necessária uma limpeza minuciosa dos maquinários para evitar qualquer alteração na cor manipulada. “Chegar a essa ‘receita do bolo’ com a composição ideal mantendo todas as características de vulcanização e processabilidade, foi desafiador, afinal, embora seja um produto que não terá venda comercial, precisava ter todas as características importantes de um pneu tradicional”, destacou.
Para a gerente de qualidade e processos, Roberta Rodrigues, que comandou a equipe de engenheiras, foram quase nove meses de um árduo trabalho, mas que valeu a pena com o objetivo alcançado. “Estamos muito felizes em finalizar esse projeto e entregar um pneu de muita qualidade dentro das medidas tradicionais. E o que mais nos marcou é que ele foi 100% desenvolvido por nós mulheres, e justamente por isso, ele é ainda mais simbólico, pois o mercado de engenharia ainda possui um grande espaço a ser desbravado por nós”, disse a profissional.
Pioneirismo
De acordo com Edson Tebaldi, presidente da companhia, com o lançamento do movimento “Agro+Delas”, mais uma vez a Titan, uma empresa centenária, comprova seu pioneirismo. “Além de ter um trabalho focado no desenvolvimento de tecnologia e ampliação de portfólio para criar soluções exclusivas que atendam às necessidades dos clientes, a empresa também comprova com essa iniciativa que está sim, cada vez mais próxima da realidade do campo”, finalizou o executivo.
O novo pneu rosa não terá venda comercial, ele será, sim, o símbolo deste importante movimento de valorização da presença feminina no campo que se inicia agora em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. O lançamento, bem como todas as outras soluções da Titan, estarão no estande da marca durante a Expodireto. Além disso, ele também será exposto por algumas empresas de máquinas parceiras tanto na feira em Não-Me-Toque, quanto em outros eventos ao longo de 2024.
A feira
A Expodireto Cotrijal é uma das maiores feiras do agronegócio nacional. Focada em tecnologia e negócios, contribui de forma decisiva para o desenvolvimento do setor. O objetivo é aproximar o produtor do conhecimento, das informações e tecnologias, de ótimas oportunidades de negócios e também de debates ligados ao meio rural.
Realizada desde o ano 2000, a feira atrai visitantes de mais de 70 países. São em média 250 mil pessoas que passam pelo parque em cinco dias, ávidas por ver o que os cerca de 500 expositores oferecem, nas áreas de máquinas e equipamentos agrícolas, produção vegetal, produção animal, agricultura familiar, meio ambiente, pesquisa e serviços voltados ao campo.
Sobre a Titan Pneus
Líder na produção de pneus agrícolas, a Titan Pneus é uma marca global que atende diferentes terrenos. Seus produtos são reconhecidos pela tecnologia, performance, robustez e durabilidade, além da confiança que só as marcas Titan e Goodyear Farm Tires oferecem. Saiba mais em https://www.titanlat.com/site/.
Destaque
Maior competição de torra do mundo entra na fase final
A decisão acontecerá entre os dias 5 e 7 de novembro, na Semana Internacional do Café – SIC, no Expominas, em Belo Horizonte
A decisão da Torrefação do Ano Brasil 2025 – a maior competição de torra do mundo – será realizada entre os dias 5 e 7 de novembro, na Semana Internacional do Café 2025 – SIC, no Expominas, na capital mineira, no Espaço Torra Experience. O evento, organizado pela Atilla Torradores, tem como objetivo elevar cada vez mais o nível de qualidade das torrefações envolvidas através de atividades que estimulem a criatividade, a consistência, a análise sensorial e outras habilidades importantes para a área. Além disso, o campeonato gera conhecimento ao público com a criação de conteúdo, dados e a interação de forma positiva pela troca de experiências entre as empresas participantes.
Treinos, torras, avaliações e divulgação do vencedor
Na quarta-feira,05/11, acontecerão os treinos das 12h às 18h50, na quinta-feira, 06/11, serão as torras, também das 12h às 18h50. Já na sexta-feira, 07/11, os juízes farão as avaliações das 9h às 12h e, às 15h, ocorrerá a premiação do campeão do Torrefação do Ano Brasil 2025, no Grande Auditório.
“Chegamos à etapa final com depoimentos positivos de cada participante e isso é um dos nossos objetivos. Todas as torrefações tiveram feedback dos juízes, que, ao avaliarem as amostras recebidas, fizeram o papel do consumidor final. Sendo assim, a cadeia cresce em qualidade. A hora do espetáculo está chegando, os finalistas entregarão, ao vivo, suas melhores torras. Serão três dias de muita troca entre as empresas e o público poderá assistir, aprender como as torras acontecem e, ainda, provar os cafés da fazenda Santa Cruz: os arábicas e Asa Branca e Mundo novo que são variedades dos arábicas. Que seja mais uma grande decisão”, afirma Séfora de Paula, Diretora de Marketing da Atilla Torradores.
Atrações no estande
No estande da Atilla Torradores terão torras de cafés especiais com distribuição de amostras, provas de café produzidos nas matas de Minas e a exposição de uma obra de arte, uma locomotiva, do artista plástico Robson Emerick, em homenagem à Ferrovia Leopoldina. O café e os trens compartilham de um mesmo enredo na história brasileira. O café exigiu caminhos mais rápidos e pediu estradas mais largas. A Estrada de Ferro Leopoldina começou a ser construída em 1874. No início do Século XX, consolidou-se como uma das maiores malhas ferroviárias do Brasil, chegando a mais de 3.200 km de trilhos, sendo quase toda dedicada ao transporte de café.
No estande da final, o público acompanhará as torras através de TVs e poderá provar os cafés da final do campeonato (produzidos no Sul de Minas).
Campeonato começou com 131 corporações
A competição iniciou com 131 instituições. Agora, são 20 que seguem na disputa: Nelly Cafés Especiais, O Cafeeiro, Affinis, Expocaccer, Dulcerrado, Caffè do Borella, Do Coado ao Espresso, Volante Café, Caffè Tonani, Apé Café, Lincoln Café Especial, William and Sons Coffee Co, Saga Coffee, Arabic Coffee, São Caetano Coffee House, Lab Cup, Guanabara Café, Café Gourmet cgp, Veraz Cafés e Paiol Avenida.
Os cafés especiais dessa edição foram feitos pela Fazenda Santa Cruz, em Paraguaçu (MG), pela produtora Josiani Moraes. Na fase anterior, as instituições, de 18 estados, receberam 1,5kg de dois cafés crus distintos e realizaram a torra nas próprias corporações. Em seguida, as amostras torradas foram enviadas à Atilla Torradores e um corpo de juízes avaliou todas pelo método de cupping ou prova de xícara (processo de avaliação sensorial).
Torrefação do Ano Brasil – 2025, a maior competição de torra do mundo
Programação:
Quarta-feira (05/11): Treinos das 12h às 18h50
Quinta-feira (06/11): Torras das 12h às 18h50
Sexta-feira (07/11): Avaliação dos juízes das 9h às 12h e às 15h premiação do campeão
Local: Semana Internacional do Café 2025 – SIC, no Expominas, em Belo Horizonte (MG), no Espaço Torra Experience
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Cartilha inédita conecta produção rural e conservação da Mata Atlântica
Publicação apresenta 110 espécies nativas e orienta produtores rurais a integrar conservação da Mata Atlântica e práticas produtivas sustentáveis
A Associação Ambientalista Copaíba, em parceria com o WWF-Brasil e a Sylvamo, lançou a cartilha “Árvores nativas da Mata Atlântica: sustentabilidade e utilização na propriedade rural”. O material reúne informações sobre 110 espécies nativas e foi desenvolvido como uma ferramenta prática para apoiar agricultores e comunidades na adoção de práticas que unem produtividade e conservação ambiental.
O guia destaca as características ecológicas e o potencial de uso das espécies em diferentes contextos, como a recuperação de áreas degradadas e a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs). A proposta é oferecer subsídios para que produtores rurais escolham as árvores mais adequadas ao enriquecimento de suas áreas, promovendo benefícios ambientais, produtivos e sociais.
A iniciativa integra o Programa Raízes do Mogi Guaçu, fruto da cooperação entre WWF-Brasil e Sylvamo, com implementação da Copaíba. Criado para impulsionar a restauração da Mata Atlântica e a preservação de mananciais na bacia do rio Mogi Guaçu, o programa já restaurou, até abril de 2025, mais de 340 hectares de florestas nativas na Serra da Mantiqueira.
Com 26 anos de atuação, a Copaíba é responsável pela produção de mudas nativas, pelo planejamento e execução dos plantios e pelo engajamento de proprietários rurais e comunidades locais. Para a organização, a nova cartilha amplia o alcance dessas ações, oferecendo conhecimento acessível e aplicável para quem deseja cultivar e restaurar a biodiversidade da Mata Atlântica.
“A cartilha representa um passo importante para aproximar o produtor rural das soluções baseadas na natureza. Ao facilitar o acesso a informações sobre espécies nativas e seus usos, reforçamos que é possível produzir de forma sustentável e, ao mesmo tempo, recuperar a biodiversidade e os mananciais da Mata Atlântica”, destaca Flávia Balderi, secretária Executiva da Associação Ambientalista Copaíba.
O material será disponibilizado gratuitamente através do site: https://copaiba.org.br/arvores-nativas-da-mata-atlantica/.
Benefícios das árvores nativas
As árvores nativas da Mata Atlântica desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio ambiental, trazendo benefícios ecológicos, sociais e econômicos. Sua essencialidade está ligada à conservação da biodiversidade, ao fornecer abrigo e alimento para inúmeras espécies de fauna e flora, muitas das quais são endêmicas e ameaçadas de extinção.
Segundo Flávia Balderi, entre os principais benefícios oferecidos pelas plantas estão a melhoria do solo, por meio da fixação de nitrogênio, aumento da matéria orgânica e estabilização contra processos erosivos; a produção sustentável, com o aproveitamento de frutos, madeiras de manejo, óleos essenciais e resinas que geram renda a agricultores e comunidades; e a proteção ambiental, já que essas árvores regulam o ciclo da água, ajudam na manutenção das nascentes e rios, além de proporcionar sombra, reduzir a temperatura e melhorar a qualidade do ar em áreas urbanas.
“Investir na restauração e no plantio de árvores nativas é essencial para garantir um futuro sustentável, promovendo a recuperação dos ecossistemas e a valorização dos serviços ambientais que essas espécies oferecem”, conclui.
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Safra recorde de grãos impulsiona demanda por automação industrial
Produção prevista pela Conab para 2025/26 reforça importância de soluções automatizadas na etapa pós-colheita, avalia especialista da Selgron
O Brasil deve alcançar uma colheita recorde de 354,7 milhões de toneladas de grãos na safra 2025/26, segundo o primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgado em outubro. O volume é 0,8% superior ao ciclo anterior, impulsionado pelo crescimento de 3,3% na área plantada e pelo bom desempenho de culturas como soja e milho. O resultado consolida o país como um dos maiores produtores e exportadores de grãos do mundo — e traz consigo um desafio proporcional: garantir eficiência, segurança e qualidade em todo o processo produtivo.
Para acompanhar esse avanço, cresce também a demanda por automação nas etapas finais da produção, como seleção, classificação e embalagem. É o que observa Rodrigo Bortolini, Diretor Presidente da Selgron, empresa catarinense especializada em soluções de automação industrial para diferentes segmentos, inclusive o agronegócio.
“O aumento da produtividade no campo naturalmente pressiona as indústrias de beneficiamento e empacotamento a operarem de forma mais ágil e precisa. Hoje, a automação é um fator essencial para manter a competitividade e reduzir perdas em um cenário de grande volume de produção”, afirma Bortolini.
A Selgron desenvolve tecnologias que otimizam o processamento e o controle de qualidade de grãos, como selecionadoras ópticas, que identificam impurezas ou grãos fora do padrão; detectores de metais, que garantem a segurança alimentar; classificadoras, empacotadoras, agrupadoras e sistemas robotizados de paletização, que tornam o fluxo produtivo mais eficiente e rastreável.
“Quando falamos de uma safra recorde, falamos também de uma necessidade recorde de eficiência. O setor agrícola brasileiro vem investindo fortemente em automação, não apenas para aumentar a capacidade de processamento, mas para agregar valor ao produto final, especialmente no caso das exportações”, destaca o diretor presidente da empresa.
De acordo com Bortolini, a adoção de sistemas automatizados traz ganhos expressivos em padronização, segurança e rastreabilidade, além de reduzir o desperdício de matéria-prima e o custo operacional. “É um movimento sem volta. A indústria que acompanha o ritmo do campo precisa investir em tecnologia para manter a qualidade e a sustentabilidade do processo”, conclui.
