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Parceria SENAI CIMATEC e Cellva Ingredients busca novos insumos para a indústria de alimentos a partir do uso da biotecnologia

Foto do laboratório/Crédito: Senai Cimatec

Projeto pioneiro visa oferecer ingredientes que gerem menor impacto ambiental e social na produção de alimentos

Com o objetivo de unir tecnologia e conhecimento em prol de alimentos mais saudáveis e sustentáveis, o SENAI CIMATEC e a Cellva Ingredients acabam de formalizar uma parceria inédita no Brasil. A partir do uso da biotecnologia para a cultura de células animais e vegetais em laboratórios, as duas instituições se juntaram para encontrar novos ingredientes para a produção de alimentos que entreguem mais sabor e nutrição ao consumidor com menos impacto ambiental e social, sem desmatamento e sem abate.

O projeto pioneiro, que conta com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), está dividido em diferentes etapas, como prospecção e identificação de novos ingredientes, levantamento de requisitos e realização de uma prova de conceito. “Nesse momento, estamos buscando ingredientes sustentáveis, que antes eram resíduos e que agora se tornam ingredientes trazendo mais sabor, mais textura e mais performance ao alimento, dando valor ao material. Também temos buscado tecnologias mais sustentáveis que tenham menos impacto no meio ambiente”, conta Ingrid Lessa, mestre em Ciência dos Alimentos e líder técnica do projeto no SENAI CIMATEC.

Para o fundador e CEO da Cellva Ingredients, Sérgio Pinto, a participação do centro tecnológico tem sido fundamental no processo de mapeamento de novos ingredientes. “Por uma questão de logística, de conhecimento e de tecnologia, o CIMATEC era o parceiro provável e ideal. A equipe aqui está fazendo um trabalho bem minucioso de entender todas as patentes, todas as publicações e todas as tecnologias disponíveis”, declarou o CEO.

Mais tecnologia para o mercado de alimentos

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a indústria de alimentos ainda é responsável por cerca de 80% do desmatamento global.

“Ao prospectar e incorporar novos insumos para a indústria de alimentos, abrem-se oportunidades para melhorar a qualidade nutricional dos produtos e atender às demandas dos consumidores por alimentos mais saudáveis e sustentáveis, além de possibilitar a criação de novos modelos de produção”, destaca Ingrid.

O setor de alimentos possui 38 mil empresas que geram 1,8 milhão de empregos formais e diretos e é responsável por 24,3% dos empregos da indústria de transformação. Ingrid alerta que “apesar disso, o segmento ainda carece de inovação com tecnologias que incorporem atributos aos alimento. As novas áreas, tais como os alimentos funcionais, nutracêuticos, veganos, produtos plant-based, os alimentos suplementados (ricos ou fontes de determinado nutriente) ou ainda os suplementos alimentares, também têm demandado por novos ingredientes para melhoria da performance, sabor, textura e funcionalidade”.

A Cellva Ingredients é uma das primeiras empresas do país a desenvolver esses ingredientes que oferecem sabor e nutrição à indústria de alimentos, especialmente óleos e gorduras que dão sabor, textura e suculência aos alimentos, ao mesmo tempo que são mais saudáveis e sustentáveis. Com o SENAI CIMATEC, reconhecido nacionalmente como um dos maiores centros tecnológicos do país, com expertise em inovação e tecnologia para soluções industriais, as instituições podem revolucionar o mercado de alimentos saudáveis.

“O óleo e a gordura são alimentos que desempenham um papel fundamental na absorção de vitaminas, no suporte ao funcionamento adequado do cérebro e na manutenção da saúde das células, e que muitas vezes, são tidos como vilões da alimentação saudável. O que a gente faz é usar a tecnologia para retirar o que há de mais nutritivo e levar ao mercado alimentos com mais nutrição e sabor”, completa Sérgio.

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Com DNA brasileiro e presença global, Colombo destaca inovação na Agrishow 2025

Com DNA brasileiro e presença global, Colombo destaca inovação na Agrishow 2025

Empresa do interior de SP apresenta tecnologias em colheita mecanizada e reforça protagonismo internacional

Reconhecida globalmente por sua atuação no setor de máquinas e componentes agrícolas, a Indústrias Colombo confirma presença na Agrishow 2025. Com sede em Pindorama (SP) e mais de 50 anos de trajetória, a empresa apresenta ao público cerca de 30 equipamentos voltados à colheita mecanizada de grãos, vagens e sementes, com destaque para culturas como café, feijão e amendoim.

O espaço da Colombo na Agrishow ocupará mais de 4 mil metros quadrados e trará novidades que reforçam o DNA inovador da companhia. Multinacional 100% brasileira, a empresa exporta para mais de 60 países e mantém unidades nos Estados Unidos e Argentina. Todas as tecnologias levadas à feira foram desenvolvidas com base na escuta ativa de produtores e especialistas, com foco em eficiência, qualidade, robustez e inteligência embarcada.

“A Agrishow é uma oportunidade estratégica para apresentarmos ao setor tudo o que temos feito em prol da produtividade no campo. Buscamos entregar máquinas que realmente façam a diferença, trazendo qualidade e produtividade”, destaca Neto Colombo, diretor de Operações da Indústrias Colombo.

Entre os lançamentos, a grande novidade deste ano é a plataforma de corte e enleiramento de feijão Winflex Draper CW35 que é usada na colhedora automotriz Avanti C400. A novidade vem contemplar o avanço da linha da série CW que são plataformas que atuam de 14, 20, 33 e 35 pés no corte e enleiramento do feijão voltada para o mercado nacional e internacional. “Entre os benefícios da Winflex Draper CW35 está maior produtividade e melhor qualidade no grão colhido, uma vez que você pode cortar no ponto certo, sem usar dessecante, diminuindo custos ao produtor, além de trazer mais sustentabilidade ao negócio, com um produto mais limpo e valorizado.”, reforça o diretor Comercial do mercado Nacional e de Exportação da Indústrias Colombo, Joel Backes.

Já para a cultura do café, a empresa leva soluções específicas para arábica e conilon. Para o conilon, o destaque é a Double Master 4CR, com tecnologia de ponta para a colheita semimecanizada, aliando rendimento à qualidade do grão colhido. No caso do café arábica, serão apresentadas as máquinas ASM 1s e ASM 2s BC — arruadores e sopradores que realizam a varrição e limpeza do café no chão, facilitando o processo de coleta.

A AEMCO, divisão do grupo especializada em fabricação de componentes agrícolas, líder de mercado na produção e comercialização de cardans e caixas de transmissão, também estará presente na feira com mais de 150 produtos. A marca é reconhecida nacionalmente como fornecedora estratégica para fabricantes de implementos agrícolas e segue expandindo sua atuação no mercado externo. “Com mais de quatro décadas de trajetória, a Aemco consolidou-se como fornecedora original de grandes fabricantes de máquinas agrícolas do país. Para Agrishow, a marca Aemco traz a ampliação de produtos do portfólio de cardans e caixas de transmissão, com projetos exclusivos para clientes parceiros do mercado nacional e internacional”, complementa Backes.

O estande da Colombo na Agrishow está localizado na rua D10a e os visitantes poderão conhecer de perto os principais produtos de seu portfólio. “Com 52 anos de atuação e mais de sete décadas de legado em tecnologia para o agronegócio, a Indústrias Colombo reafirma durante a Agrishow 2025 seu compromisso com a inovação e a valorização do produtor rural, dentro e fora do Brasil”, reforça Neto Colombo. Para mais informações sobre a Indústrias Colombo, acesse www.industriascolombo.com.br

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IATF pode reduzir pegada de carbono em até 49%, aponta estudo da USP

IATF pode reduzir pegada de carbono em até 49%, aponta estudo da USP

A aplicação dos protocolos de sincronização para Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), desenvolvidos pela GlobalGen vet science, representa uma redução na pegada de carbono estimada em 21,4 milhões de toneladas de CO₂ equivalente, impacto comparável à retirada de 853 mil veículos das ruas e à preservação de 192 mil hectares de vegetação nativa do Cerrado brasileiro.

Os dados integram um estudo inédito que quantificou, nas condições de manejo típicas do Brasil, a pegada de carbono gerada na produção de carne e leite, comparando sistemas adeptos de IATF àqueles que ainda seguem modelos convencionais, baseados em monta natural. A conclusão evidencia ser perfeitamente possível expandir a oferta de proteína animal sem a necessidade de abertura de novas áreas, com a simples adoção da biotecnologia reprodutiva, uma premissa global para garantir segurança alimentar com o menor impacto ambiental possível.

“O objetivo do estudo é demonstrar que a biotecnologia da IATF, além de economicamente importante, reduz potencialmente a pegada de carbono da pecuária, portanto, é uma prática sustentável. Considerando que temos cerca de 80 milhões de fêmeas bovinas em fase reprodutiva e apenas 20 milhões delas são submetidas à IATF, há um espaço gigantesco para ganhos econômicos e ambientais na atividade”, comenta Rodrigo Faleiros, diretor superintendente da UCBVET Saúde Animal.

A indústria centenária de medicamentos veterinários é controladora da GlobalGen vet science, em sociedade com a holding americana ReproGen, dos pesquisadores Richard Pursley e Milo Wiltbank, criadores do protocolo que permitiu a adoção da inseminação artificial por tempo fixo em escala mundial.

As emissões de GEE em ambos os cenários (com e sem IATF) foram convertidas em CO₂ equivalente e calculadas através de uma metodologia universal para avaliar a pegada de carbono associada a um determinado produto ou serviço. Entram nessa conta as etapas de manejo, uso de recursos naturais, energia, insumos, gerenciamento de resíduos, além das emissões diretas e indiretas.

“É preciso ressaltar que a pecuária responde por apenas 5% das emissões globais de GEE, com a grande maioria decorrente da queima de combustíveis fósseis. Mesmo representando uma fração modesta, contamos com uma série de tecnologias, como a própria IATF, que aumenta a produtividade de carne e leite por hectare de terra ocupada, sem a necessidade de novas áreas e com menor pegada de carbono associada”, afirma o Dr. Pietro Baruselli, professor titular da FMVZ/USP e coordenador do estudo.

Resultados impressionam
No segmento leiteiro, aproximadamente 20% dos 11,4 milhões de protocolos de IATF comercializados pela GlobaGen foram direcionados à atividade até outubro de 2024, totalizando quase 2,3 milhões de protocolos que foram utilizados para inseminar 595 mil vacas em lactação. 

A implementação desta tecnologia nos rebanhos promoveu incremento de 1,2 bilhão de litros de leite, quando comparada com o sistema tradicional de reprodução que utiliza a monta natural. A produtividade aumentou 36%, com redução projetada de 37% na pegada por litro de leite produzido.

Na pecuária de corte, quase 9,2 milhões de sincronizações para IATF resultaram no aumento de 1,5 bilhão de toneladas de carne, desempenho 27% superior à dos sistemas convencionais que utilizam a monta natural, representando uma mitigação potencial de 49% de carbono por quilo de carne produzido.

Embora a IATF não seja uma solução única para a mitigação das emissões de GEE do setor, sua implementação, especialmente quando associada a outras práticas sustentáveis, pode desempenhar um papel significativo na redução da pegada de carbono. Além dos benefícios ambientais, a técnica oferece vantagens econômicas e produtivas, tornando-se uma ferramenta valiosa para a pecuária moderna e sustentável.

O estudo tem coautoria de Laís Abreu, doutoranda em Reprodução Animal pela USP, e Vanessa Romário de Paula, analista de P&D da Embrapa Gado de Leite. Segundo a pesquisadora da Embrapa, “quantificar as emissões dos sistemas de produção pecuários é o que transforma uma iniciativa ou uma tecnologia em uma ação real em prol da redução das emissões”.

Os detalhes foram apresentados pela GlobalGen e pela equipe de pesquisadores em um encontro técnico no dia 28 de abril, pela manhã, durante a 90ª ExpoZebu, em Uberaba (MG).

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Gasolina cai no início de abril após seis meses sem redução, diz Edenred Ticket Log

Reprodução: Freepik

Valor médio do gasolina no período foi de R$ 6,46; etanol também registrou leve queda

Na primeira quinzena de abril, a gasolina voltou a apresentar queda em seu preço médio nacional após seis meses sem recuos. A queda registrada foi de 0,46%, na comparação com o mesmo período de março, com o preço médio do combustível recuando a R$ 6,46. O etanol, por sua vez, foi encontrado com o preço médio de R$ 4,48, registrando queda de 0,44% em relação à primeira quinzena de março. Os dados são da última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa.

“Após seis meses sem registros de recuos, a gasolina voltou a apresentar queda no preço médio nacional, quebrando uma sequência de estabilidade e aumentos iniciada em setembro do ano passado. O etanol, que já havia registrado queda recentemente, também acompanhou esse movimento, com nova redução no início de abril. Essa retração já pode ser encarada como um reflexo de medidas em discussão para tornar os combustíveis mais acessíveis, e representa um leve alívio para o bolso dos motoristas”, comenta Renato Mascarenhas, Diretor de Rede, Operações e Transformação da Edenred Mobilidade.

Nas análises regionais do mesmo período, o IPTL registrou que a maioria das regiões acompanhou a tendência nacional de queda. O etanol teve sua maior queda no Centro-Oeste, de 2,44%, recuando ao preço médio de R$ 4,39. Já a gasolina teve seu maior recuo no período na região Nordeste, com preço médio de R$ 6,54 após recuo de 1,21%.

No caso do etanol, apenas o Norte registrou alta, de 0,19%, enquanto o Sul foi a única região a apresentar alta para a gasolina, de 0,31%. Os preços médios mais baixos para ambos os combustíveis foram encontrados no Sudeste: R$ 4,38 para o etanol e R$ 6.31 para gasolina. O Norte seguiu com os preços médios mais altos do País: R$ 5,24 para o etanol e R$ 6,95 para a gasolina.

Estados

Considerando as médias por estados, a maior alta para a gasolina foi verificada no Rio Grande do Sul, onde o combustível chegou a R$ 6,37 após aumento de 0,79%. Já o estado com maior redução no preço médio da gasolina foi o Rio Grande do Norte, onde o combustível foi comercializado em média por R$ 6,57, após queda de 1,94%.

A gasolina com o preço médio mais em conta para o bolso do consumidor nesta primeira quinzena de março foi a de São Paulo, com preço médio de R$ 6,25, após o estado registrar queda de 0,32%. A gasolina com o maior preço médio do País foi registrada, novamente, no Acre: de R$ 7,60, mesmo após recuo de 0,52%.

Para o etanol, a maior alta do País foi do Piauí, de 3,04%, alcançando o preço médio de R$ 5,09. Já a maior redução do biocombustível foi registrada em Goiás, de 4,44%, que fez com que o preço médio no estado recuasse a R$ 4,30.

O etanol mais caro do País foi o do Amazonas, com preço médio de R$ 5,48, o mesmo registrado na primeira quinzena de março. São Paulo foi o estado com o etanol mais barato: R$ 4,25, após registrar queda de 0,93%, de acordo com o IPTL.

“No cenário atual, o IPTL apontou o etanol como a alternativa financeiramente mais viável em 12 unidades federativas brasileiras, se comparado à gasolina, principalmente para motoristas das regiões Sudeste e Centro-Oeste. É importante lembrar que o etanol também oferece mais vantagens ao meio ambiente do que a gasolina, emitindo menos poluentes na atmosfera, o que contribui para uma mobilidade de baixo carbono”, acrescenta Mascarenhas.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

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