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Novas tecnologias de irrigação são apresentadas em encontro internacional

Comitiva

Com o objetivo de conhecer as inovações e ampliar as áreas irrigadas no Paraná, o Governo do Estado, Ratinho Junior, liderou uma comitiva que viajou até Nebraska, nos Estados Unidos, para uma série de visitas que teve início na sede da Lindsay Corporation, multinacional que é referência mundial no assunto

A cada ano, o Paraná amplia o seu protagonismo no agronegócio nacional, destacando-se na produção de diversas culturas. Com quase 15 milhões de hectares de terras agrícolas (74% da área total do Estado), a região, além da produção de soja e milho, é referência no cultivo de cevada, feijão, mandioca, erva-mate, triticale e centeio. Com o objetivo de ampliar ainda mais o potencial dessas áreas de forma eficiente e sustentável, o Governador do Estado, Ratinho Junior, liderou uma comitiva brasileira que viajou até Nebraska nos Estados Unidos para conhecer mais sobre as tecnologias de irrigação. A série de visitas teve início na sede da Lindsay Corporation, multinacional que é uma referência no assunto.

De acordo com o vice-presidente para América Latina da Lindsay Corporation e presidente da Câmara Setorial dos Equipamentos de Irrigação da Abimaq, Eduardo Navarro, que acompanhou a comitiva nessa viagem, o encontro ajudou a expandir os horizontes e marcou o início de uma jornada mútua de colaboração e inovação. “Nos últimos anos, o Paraná tem se destacado como pioneiro em diversas frentes, especialmente na agricultura. No entanto, apesar de seu vasto potencial agrícola, menos de 2% da área agricultável do estado é atualmente irrigada, portanto seu potencial é enorme”, destacou.

Durante a passagem por Nebraska, Ratinho Junior e demais autoridades e empresários conheceram de perto toda a estrutura da Lindsay. O governador na ocasião reforçou a importância da parceria entre o Paraná e a multinacional, e o interesse do estado em adotar políticas públicas que estimulem o uso da tecnologia de irrigação. “Nós da Lindsay, estamos entusiasmados em apoiar o Paraná nesta jornada, oferecendo soluções de irrigação de ponta que podem ajudar a transformar o panorama agrícola do estado. Juntos, podemos desbloquear o imenso potencial agrícola da região, garantindo um futuro mais verde e produtivo para todos”, reforçou Navarro

Acordo importante

O primeiro encaminhamento concreto da reunião foi a assinatura de um acordo que prevê o envio de equipamentos de alta tecnologia da Lindsay para duas escolas agrícolas que integram a rede estadual de ensino do Paraná. O objetivo é que os estudantes destas instituições aprendam de forma aprofundada sobre as ferramentas e sistemas utilizados para formar futuros profissionais preparados.

As escolas agrícolas que receberão o maquinário doado pela Lindsay serão definidas após análise da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento com base nas vocações regionais, com o intuito de desenvolver a irrigação nas regiões estratégicas onde há maior demanda.

“Para nós, é uma satisfação poder ajudar a construir uma nova geração que tenha o conhecimento na agricultura irrigada, mas que sobretudo, saiba a importância da sustentabilidade na produção”, reforça o executivo da Lindsay.

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Maior competição de torra do mundo entra na fase final

MAIOR COMPETIÇÃO DE TORRA DO MUNDO ENTRA NA FASE FINAL

A decisão acontecerá entre os dias 5 e 7 de novembro, na Semana Internacional do Café – SIC, no Expominas, em Belo Horizonte

A decisão da Torrefação do Ano Brasil 2025 – a maior competição de torra do mundo – será realizada entre os dias 5 e 7 de novembro, na Semana Internacional do Café 2025 – SIC, no Expominas, na capital mineira, no Espaço Torra Experience. O evento, organizado pela Atilla Torradores, tem como objetivo elevar cada vez mais o nível de qualidade das torrefações envolvidas através de atividades que estimulem a criatividade, a consistência, a análise sensorial e outras habilidades importantes para a área. Além disso, o campeonato gera conhecimento ao público com a criação de conteúdo, dados e a interação de forma positiva pela troca de experiências entre as empresas participantes.

Treinos, torras, avaliações e divulgação do vencedor

Na quarta-feira,05/11, acontecerão os treinos das 12h às 18h50, na quinta-feira, 06/11, serão as torras, também das 12h às 18h50. Já na sexta-feira, 07/11, os juízes farão as avaliações das 9h às 12h e, às 15h, ocorrerá a premiação do campeão do Torrefação do Ano Brasil 2025, no Grande Auditório.

“Chegamos à etapa final com depoimentos positivos de cada participante e isso é um dos nossos objetivos. Todas as torrefações tiveram feedback dos juízes, que, ao avaliarem as amostras recebidas, fizeram o papel do consumidor final. Sendo assim, a cadeia cresce em qualidade. A hora do espetáculo está chegando, os finalistas entregarão, ao vivo, suas melhores torras. Serão três dias de muita troca entre as empresas e o público poderá assistir, aprender como as torras acontecem e, ainda, provar os cafés da fazenda Santa Cruz: os arábicas e Asa Branca e Mundo novo que são variedades dos arábicas. Que seja mais uma grande decisão”, afirma Séfora de Paula, Diretora de Marketing da Atilla Torradores.

Atrações no estande

No estande da Atilla Torradores terão torras de cafés especiais com distribuição de amostras, provas de café produzidos nas matas de Minas e a exposição de uma obra de arte, uma locomotiva, do artista plástico Robson Emerick, em homenagem à Ferrovia Leopoldina. O café e os trens compartilham de um mesmo enredo na história brasileira. O café exigiu caminhos mais rápidos e pediu estradas mais largas. A Estrada de Ferro Leopoldina começou a ser construída em 1874. No início do Século XX, consolidou-se como uma das maiores malhas ferroviárias do Brasil, chegando a mais de 3.200 km de trilhos, sendo quase toda dedicada ao transporte de café.

No estande da final, o público acompanhará as torras através de TVs e poderá provar os cafés da final do campeonato (produzidos no Sul de Minas).

Campeonato começou com 131 corporações

A competição iniciou com 131 instituições. Agora, são 20 que seguem na disputa: Nelly Cafés Especiais, O Cafeeiro, Affinis, Expocaccer, Dulcerrado, Caffè do Borella, Do Coado ao Espresso, Volante Café, Caffè Tonani, Apé Café, Lincoln Café Especial, William and Sons Coffee Co, Saga Coffee, Arabic Coffee, São Caetano Coffee House, Lab Cup, Guanabara Café, Café Gourmet cgp, Veraz Cafés e Paiol Avenida.

Os cafés especiais dessa edição foram feitos pela Fazenda Santa Cruz, em Paraguaçu (MG), pela produtora Josiani Moraes. Na fase anterior, as instituições, de 18 estados, receberam 1,5kg de dois cafés crus distintos e realizaram a torra nas próprias corporações. Em seguida, as amostras torradas foram enviadas à Atilla Torradores e um corpo de juízes avaliou todas pelo método de cupping ou prova de xícara (processo de avaliação sensorial).

Torrefação do Ano Brasil – 2025, a maior competição de torra do mundo

Programação:

Quarta-feira (05/11): Treinos das 12h às 18h50
Quinta-feira (06/11): Torras das 12h às 18h50
Sexta-feira (07/11): Avaliação dos juízes das 9h às 12h e às 15h premiação do campeão
Local: Semana Internacional do Café 2025 – SIC, no Expominas, em Belo Horizonte (MG), no Espaço Torra Experience

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Cartilha inédita conecta produção rural e conservação da Mata Atlântica

Imagem: Freepik

Publicação apresenta 110 espécies nativas e orienta produtores rurais a integrar conservação da Mata Atlântica e práticas produtivas sustentáveis

A Associação Ambientalista Copaíba, em parceria com o WWF-Brasil e a Sylvamo, lançou a cartilha “Árvores nativas da Mata Atlântica: sustentabilidade e utilização na propriedade rural”. O material reúne informações sobre 110 espécies nativas e foi desenvolvido como uma ferramenta prática para apoiar agricultores e comunidades na adoção de práticas que unem produtividade e conservação ambiental.

O guia destaca as características ecológicas e o potencial de uso das espécies em diferentes contextos, como a recuperação de áreas degradadas e a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs). A proposta é oferecer subsídios para que produtores rurais escolham as árvores mais adequadas ao enriquecimento de suas áreas, promovendo benefícios ambientais, produtivos e sociais.

A iniciativa integra o Programa Raízes do Mogi Guaçu, fruto da cooperação entre WWF-Brasil e Sylvamo, com implementação da Copaíba. Criado para impulsionar a restauração da Mata Atlântica e a preservação de mananciais na bacia do rio Mogi Guaçu, o programa já restaurou, até abril de 2025, mais de 340 hectares de florestas nativas na Serra da Mantiqueira.

Com 26 anos de atuação, a Copaíba é responsável pela produção de mudas nativas, pelo planejamento e execução dos plantios e pelo engajamento de proprietários rurais e comunidades locais. Para a organização, a nova cartilha amplia o alcance dessas ações, oferecendo conhecimento acessível e aplicável para quem deseja cultivar e restaurar a biodiversidade da Mata Atlântica.

“A cartilha representa um passo importante para aproximar o produtor rural das soluções baseadas na natureza. Ao facilitar o acesso a informações sobre espécies nativas e seus usos, reforçamos que é possível produzir de forma sustentável e, ao mesmo tempo, recuperar a biodiversidade e os mananciais da Mata Atlântica”, destaca Flávia Balderi, secretária Executiva da Associação Ambientalista Copaíba.

O material será disponibilizado gratuitamente através do site: https://copaiba.org.br/arvores-nativas-da-mata-atlantica/.  

Benefícios das árvores nativas

As árvores nativas da Mata Atlântica desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio ambiental, trazendo benefícios ecológicos, sociais e econômicos. Sua essencialidade está ligada à conservação da biodiversidade, ao fornecer abrigo e alimento para inúmeras espécies de fauna e flora, muitas das quais são endêmicas e ameaçadas de extinção.

Segundo Flávia Balderi, entre os principais benefícios oferecidos pelas plantas estão a melhoria do solo, por meio da fixação de nitrogênio, aumento da matéria orgânica e estabilização contra processos erosivos; a produção sustentável, com o aproveitamento de frutos, madeiras de manejo, óleos essenciais e resinas que geram renda a agricultores e comunidades; e a proteção ambiental, já que essas árvores regulam o ciclo da água, ajudam na manutenção das nascentes e rios, além de proporcionar sombra, reduzir a temperatura e melhorar a qualidade do ar em áreas urbanas.

“Investir na restauração e no plantio de árvores nativas é essencial para garantir um futuro sustentável, promovendo a recuperação dos ecossistemas e a valorização dos serviços ambientais que essas espécies oferecem”, conclui.

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Safra recorde de grãos impulsiona demanda por automação industrial

Créditos: Selgron

Produção prevista pela Conab para 2025/26 reforça importância de soluções automatizadas na etapa pós-colheita, avalia especialista da Selgron

O Brasil deve alcançar uma colheita recorde de 354,7 milhões de toneladas de grãos na safra 2025/26, segundo o primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgado em outubro. O volume é 0,8% superior ao ciclo anterior, impulsionado pelo crescimento de 3,3% na área plantada e pelo bom desempenho de culturas como soja e milho. O resultado consolida o país como um dos maiores produtores e exportadores de grãos do mundo — e traz consigo um desafio proporcional: garantir eficiência, segurança e qualidade em todo o processo produtivo.

Para acompanhar esse avanço, cresce também a demanda por automação nas etapas finais da produção, como seleção, classificação e embalagem. É o que observa Rodrigo Bortolini, Diretor Presidente da Selgron, empresa catarinense especializada em soluções de automação industrial para diferentes segmentos, inclusive o agronegócio.

“O aumento da produtividade no campo naturalmente pressiona as indústrias de beneficiamento e empacotamento a operarem de forma mais ágil e precisa. Hoje, a automação é um fator essencial para manter a competitividade e reduzir perdas em um cenário de grande volume de produção”, afirma Bortolini.

A Selgron desenvolve tecnologias que otimizam o processamento e o controle de qualidade de grãos, como selecionadoras ópticas, que identificam impurezas ou grãos fora do padrão; detectores de metais, que garantem a segurança alimentar; classificadoras, empacotadoras, agrupadoras e sistemas robotizados de paletização, que tornam o fluxo produtivo mais eficiente e rastreável.

“Quando falamos de uma safra recorde, falamos também de uma necessidade recorde de eficiência. O setor agrícola brasileiro vem investindo fortemente em automação, não apenas para aumentar a capacidade de processamento, mas para agregar valor ao produto final, especialmente no caso das exportações”, destaca o diretor presidente da empresa.

De acordo com Bortolini, a adoção de sistemas automatizados traz ganhos expressivos em padronização, segurança e rastreabilidade, além de reduzir o desperdício de matéria-prima e o custo operacional. “É um movimento sem volta. A indústria que acompanha o ritmo do campo precisa investir em tecnologia para manter a qualidade e a sustentabilidade do processo”, conclui.

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