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Nova tecnologia desenvolvida pela Fortgreen promove eficiência e segurança na nutrição das lavouras

GreenUP se destaca em lavouras de cultivo de milho, arroz, cana-de-açúcar, sorgo, trigo, cevada e pastagens, além de ser indicado para o mercado de pulverizações com drones Divulgação

Com tecnologia exclusiva e blend de aminoácidos naturais, produto une segurança em misturas e alta eficiência agronômica em pulverizações foliares

Avanços em pesquisas agrícolas têm revelado mudanças significativas no padrão de absorção de nutrientes pelas plantas. À medida que as culturas se desenvolvem e se adaptam a diferentes condições de solo, clima e manejo, o equilíbrio de extração nutricional também se transforma. Esse cenário desafia a agricultura a revisar práticas tradicionais e buscar soluções mais alinhadas às necessidades nutricionais atuais das plantas, garantindo máxima eficiência produtiva.

As decisões do produtor também mudaram ao longo do tempo. Conforme explica o gerente de Produto da Fortgreen, João Vidotto, um cenário desafiador surgiu no campo nos últimos anos: a decisão por misturas mais complexas para pulverização. “O agricultor está optando por uma maior variedade de produtos na mesma mistura, além da redução estratégica na taxa de aplicação, que é o volume de água utilizada para diluir os componentes no tanque. Logo, colocando mais produtos e diminuindo o solvente, a chance de alguma instabilidade ou incompatibilidade química é elevada”, resume.

Isso significa que a eficiência dos produtos utilizados nessas misturas também precisa evoluir. Para atender a essa demanda, a Fortgreen apresenta ao mercado uma nova tecnologia em sua linha de Nutrição e Fisiologia Premium. O GreenUP oferece segurança ao unir estabilidade perante as misturas complexas dentro do tanque, além de promover maior adesão e persistência da gota sob a folha, reduzindo perdas e aumentando a eficiência de absorção.

“Com a necessidade de fazer uma atualização nos balanços nutricionais, o GreenUP chega com um moderno balanço de nutrientes e em linha com a demanda das culturas atuais”, pontua Vidotto.

Diferencial que garante maior segurança ao produtor

A tecnologia na formulação do GreenUP permite maior segurança na aplicabilidade do produto em associação com outros normalmente utilizados no campo. “É a consequência de estudos incansáveis na busca por aditivos e formulações que permitem essa atuação. O blend de aminoácidos naturais ajuda o produto a ter uma melhor estabilidade e uma ampla compatibilidade nas misturas em geral”, destaca.

A neutralidade é outro diferencial que faz a diferença em campo. O produto, apresentado em forma líquida, proporciona facilidade no manuseio e no preparo de calda. “O pH da mistura é um índice importante de estabilidade química da calda. Quando próximo a extremos – muito ácido ou muito básico -, pode apresentar problemas de perda de estabilidade de moléculas, culminando na degradação de ativos e consequente redução de eficiência dos mesmos. Então, quando se trabalha com pH próximo da neutralidade, há um cenário mais seguro para as misturas e, consequentemente, maior segurança para o produtor”, afirma.

A presença de aditivos surfactantes e umectantes também melhora o ângulo de contato da gota com a folha, retardando o tempo de evaporação e conferindo mais tempo para a folha absorver o nutriente solubilizado. Com isso, Vidotto aponta um aumento na eficiência agronômica da pulverização foliar, garantindo que os nutrientes aplicados, de fato, sejam absorvidos pela planta.

Versatilidade e eficiência para elevar resultados

Recomendado principalmente para o cultivo de gramíneas, o GreenUP se destaca em lavouras de cultivo de milho, arroz, cana-de-açúcar, sorgo, trigo, cevada e pastagens, além de ser indicado para o mercado de pulverizações com drones (café e frutíferas em geral).

Essas recomendações, como todo o portfólio da Fortgreen, são pautadas em ciência e resultados, conforme explica o gerente de Produto: “Trabalhos científicos mostram Molibdênio (Mo) e Níquel (Ni) como elementos importantes para a formação de tecidos (folhas e frutos) por otimizar o processo de assimilação de Nitrogênio (N). Por isso, GreenUP reúne esses elementos a outros nutrientes (N, S, Mg, B, Mn e Zn), além da presença de aminoácidos naturais, culminando na alta compatibilidade em mistura e eficiência de absorção, mesmo em taxa de aplicação baixa”, explica.

Como uma companhia que tem tecnologia e inovação em seu DNA, a Fortgreen construiu sua trajetória desenvolvendo novas tecnologias que fogem ao comum. “Sempre fomos uma empresa que lança soluções disruptivas e que realmente fazem a diferença para o produtor”, resume Vidotto.


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Estudo revela que solo bem manejado resiste a queimadas e mantém produtividade

divulgação Fazenda Tropical

Grupo GoGenetic, Fazenda Tropical e Syncbio demonstram que o manejo adequado do solo foi fundamental para mitigar danos do fogo

Um estudo inédito conduzido pelo Grupo GoGenetic, em parceria com a Fazenda Tropical e a Syncbio, revelou resultados surpreendentes sobre o impacto das queimadas no solo e a importância do manejo adequado para sua recuperação. A pesquisa, realizada na Fazenda Tropical, em Montividiu (GO), analisou o microbioma do solo após um incêndio ocorrido em setembro de 2024, utilizando a metagenômica, uma metodologia inovadora no agronegócio brasileiro.

Os resultados preliminares, apresentados em uma live no Canal PodSolos, mostraram que, apesar dos impactos na biomassa microbiana e no quociente metabólico, a estrutura microbiana do solo demonstrou alta resiliência. “Essa é uma excelente notícia, pois comprova que um manejo contínuo e voltado para a agricultura regenerativa contribui significativamente para a recuperação de áreas afetadas por queimadas”, explica Vânia Pankievicz, CEO da plataforma GoSolos, da GoGenetic Agro.

Batizado de Projeto Queimadas, o estudo envolveu uma série de análises genéticas do solo, a partir de amostras coletadas em diferentes estágios da lavoura: cobertura do solo, pré-plantio, semeadura, florescimento, colheita e pós-colheita da soja, encerrada entre janeiro e fevereiro de 2025. “Realizamos um trabalho aprofundado de bioinformática para mapear fungos e bactérias em áreas atingidas e não atingidas pelo fogo, permitindo uma análise comparativa detalhada”, acrescenta Pankievicz.

Rodrigo Mendes, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, também participou da live e compartilhou estudos conduzidos em ambientes controlados. Em um experimento realizado em 2016, ele aqueceu o solo a 80 °C por 30 minutos, sem chama, apenas com calor, para avaliar o impacto do aquecimento na microbiota. “Observamos que microrganismos benéficos foram eliminados, comprometendo a capacidade do solo de suprimir doenças. No caso da Fazenda Tropical, a recuperação rápida da área degradada está diretamente ligada à estabilidade do microbioma do solo”, explica Mendes.

Sustentabilidade como diferencial

Para Erick Van Den Broek, produtor rural e proprietário da Fazenda Tropical, os resultados reforçam a eficácia das práticas sustentáveis adotadas na propriedade. “Há anos investimos em plantas de cobertura, rotação de culturas e mix de espécies. Essa base foi essencial para a resiliência do solo”, afirma.

A pesquisa também indicou um aumento na produtividade nas áreas afetadas, com ganhos de até 12 sacas por hectare na safra atual de soja. “O manejo adequado fortaleceu o solo para resistir e se recuperar rapidamente de eventos extremos, trazendo aprendizados valiosos para o manejo preventivo. Vale ressaltar que, em nenhuma hipótese, colocar fogo vai ser um fator de aumento de produtividade, muito pelo contrário”, destaca Bruna Souza, agrônoma da GoSolos.

Daniel Mol, agrônomo da Syncbio, reforçou que o período de seca prolongada antes das queimadas também contribuiu para a menor vulnerabilidade do microbioma. “O solo já estava em equilíbrio, permitindo uma resposta mais robusta após o estresse causado pelo fogo”, explica.

Tecnologia e monitoramento para um solo mais resiliente

A análise metagenômica foi fundamental para identificar tanto a presença de microrganismos benéficos quanto possíveis desequilíbrios que poderiam comprometer a fertilidade do solo. “Esse monitoramento contínuo é essencial para traçar estratégias de manejo mais eficazes e sustentáveis a longo prazo”, conclui Vânia.

Os pesquisadores seguirão monitorando as áreas afetadas, especialmente durante a safrinha, para entender os efeitos a longo prazo. A iniciativa reforça a importância de tecnologias avançadas, como a metagenômica, no desenvolvimento de estratégias de manejo sustentáveis, beneficiando produtores e aumentando a resiliência dos sistemas agrícolas frente às mudanças climáticas.

Para conferir mais detalhes sobre a pesquisa, assista à live completa no Canal PodSolos: www.youtube.com/@PodSolos.

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Governo decide zerar alíquota de importação para produtos como carne, café e milho

Reprodução/Freepik

De acordo com a advogada tributarista Mayra Saitta, medida pode ter eficácia limitada

O Governo Federal deve zerar a alíquota de importação de uma série de produtos, como carne, milho, café, óleo de girassol, azeite, óleo de palma, sardinha e açúcar. O anúncio foi feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin na última quinta-feira (6). O fim das alíquotas precisa passar pela aprovação da Câmara de Comércio Exterior (Camex).

De acordo com Alckmin, ainda que a cesta básica não sofra tributação de importação, o governo irá fazer um apelo aos estados para que retirem seus impostos.

Com a decisão de zerar a alíquota, o intuito do governo é que empresas que atuam no Brasil e compram no exterior consigam trazer produtos com valores mais baixos, desta forma, segurando a inflação.

advogada tributarista Mayra Saitta, do escritório Saitta Advocacia, explica que a alta no preço dos alimentos no Brasil é resultado de uma combinação de fatores. 

“Primeiramente, eventos climáticos adversos, como a severa seca que afetou a produção agrícola, que reduziram a oferta de produtos essenciais, pressionando os preços para cima”, cita Saitta.

Outro fator, segundo a especialista, é o aumento da demanda internacional por commodities agrícolas brasileiras, impulsionado por tensões comerciais. “Isso tem levado produtores a direcionarem suas vendas para o exterior, diminuindo a disponibilidade no mercado interno e elevando os preços domésticos”, explica.

Além disso, Saitta aponta o custo elevado dos insumos agrícolas, que encarece a produção e, consequentemente, o preço final dos produtos.

Para a advogada, a medida do governo, que visa aumentar a oferta dos produtos citados no mercado interno e ampliar a concorrência facilitando a entrada de produtos estrangeiros, pode ter eficácia limitada.

“Isso ocorre porque o Brasil já é um grande produtor de muitos dos itens cuja importação seria facilitada. Portanto, a redução das tarifas de importação pode não resultar em uma queda significativa nos preços, especialmente se os custos de produção internos permanecerem elevados ou se fatores externos continuarem a influenciar os valores”, diz.

A especialista ressalta: “É importante considerar que a redução de impostos de importação pode afetar a competitividade dos produtores nacionais, exigindo um equilíbrio cuidadoso para não prejudicar a indústria local”.

Para Saitta, medidas adicionais, como incentivos à produção local e políticas de apoio aos agricultores podem ser necessárias para alcançar uma redução sustentável nos preços dos alimentos.

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Biocombustível de coco impulsiona a transição energética no Brasil

UNIT e ITP Processos da produção de biocombustível a partir da biomassa residual de coco verde

Alternativa sustentável reduz resíduos e fortalece a economia circular

A crescente preocupação com a pegada de carbono tem incentivado o desenvolvimento de estratégias para a descarbonização das atividades econômicas. Entre as principais abordagens estão a diversificação das fontes energéticas, o aumento da eficiência dos processos e a implementação de tecnologias de captura de carbono. Dentro desse contexto, se destaca a produção de biocombustível a partir da biomassa residual de coco verde, um dos resíduos mais abundantes em Aracaju (SE), onde está instalado o Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP).  

Vinculado ao Grupo Tiradentes, o ITP abriga o Núcleo de Estudos em Sistemas Coloidais (NUESC) criado há 15 anos em parceria com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), Centro de Pesquisa da Petrobras (CENPES) e Petrobras. O núcleo de pesquisa científica se consolidou como um dos mais importantes do segmento, servindo ainda de instrumento para a formação de profissionais de alta qualificação para o mercado local e nacional, em colaboração com os Programas de Pós-graduação Stricto sensu da Universidade Tiradentes (Unit). 

“O Núcleo tem impacto muito positivo para o equilíbrio ambiental. Em Aracaju, por exemplo, ele contribui para dar nova utilização às 190 toneladas de resíduos de coco verde descartadas por semana na cidade. Transformamos em energia um material que representa um grande desafio para o meio ambiente, em função do alto volume e baixa taxa de decomposição”, esclarece o coordenador-adjunto de Programas Profissionais da Área de Engenharias II na CAPES, docente da Unit, pesquisador do ITP e coordenador do NUESC, Cláudio Dariva.

Desafio ambiental

O coco verde é amplamente consumido em regiões tropicais, e seu resíduo, especialmente a fibra, representa um grande desafio ambiental em razão do seu alto volume e baixa taxa de decomposição. Em Aracaju, um estudo realizado pela Diretoria de Operações da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) apontou que a cidade gera cerca de 190 toneladas de resíduos de coco verde por semana. E foram identificados 87 pontos de venda, sendo 30 deles considerados grandes geradores, que descartam até 200 kg diários ou 400 kg em dias alternados.  

Esse montante de resíduos sobrecarrega a coleta domiciliar e gera um custo anual de aproximadamente R$ 900 mil para a limpeza pública. Além disso, quando não destinados ao aterro sanitário, muitos desses resíduos acabam descartados de forma inadequada, agravando o passivo ambiental da cidade. A conversão desse resíduo em biocombustível não apenas reduz o impacto ambiental, mas também oferece uma alternativa energética renovável e sustentável. 

Processo de produção do biocombustível 

A transformação da fibra do coco verde em biocombustível pode ocorrer por diferentes rotas tecnológicas, como a pirólise, a gaseificação e a fermentação. No caso da pesquisa realizada no NUESC do ITP, prioriza-se um processo eficiente e de baixo impacto ambiental: 

  1. Secagem e trituração: a fibra do coco é coletada, seca e triturada para facilitar o processamento. 
  2. Conversão térmica: a biomassa pode ser submetida à pirólise, que converte o material em bio-óleo, biocarvão e gases combustíveis. 
  3. Refino e aproveitamento: o bio-óleo pode ser refinado para uso em motores e geradores, enquanto o biocarvão pode ser utilizado como fonte de energia ou para melhorar a qualidade do solo. 

Processo integrado 

Recentemente, avanços tecnológicos permitiram a integração de três etapas essenciais para a produção de combustíveis sustentáveis: extração de óleo, produção de biodiesel e produção de bio-óleo a partir de oleaginosas. Essa tecnologia inovadora emprega fluidos pressurizados, reduzindo significativamente o uso de solventes orgânicos e promovendo uma abordagem ambientalmente sustentável. 

De acordo com a pesquisa do ITP, a abordagem maximiza o aproveitamento dos resíduos gerados no processo, contribuindo para uma economia circular e reduzindo o impacto ambiental da produção de combustíveis. 

A iniciativa não apenas contribui para a redução da dependência de combustíveis fósseis, mas também melhora a gestão de resíduos urbanos, evitando o acúmulo de lixo orgânico. Além disso, a criação de uma cadeia produtiva em torno do biocombustível fomenta a geração de empregos e o desenvolvimento local, promovendo a economia circular. 

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