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Multinacional inicia no Brasil implementação de programa de capacitação de agricultores para o Mercado de carbono

Divulgação Rivulis

O Programa Rivulis Climate, já consolidado em vários países, chega ao mercado brasileiro com foco no acesso ao Mercado Voluntário de Carbono, gerando novas oportunidades para produtores de diversas culturas obterem lucro enquanto estão na transição para uma agricultura mais sustentável

O Mercado Voluntário de Carbono (MVC), segue aquecido e não deve parar de crescer. Avaliado em US$ 2 bilhões em 2022, a projeção é que há potencial para atingir até 2030, US$ 50 bilhões, de acordo dados do Voluntary Carbon Markets da Citi Group, impulsionado por crescentes compromissos corporativos “net zero”. Este mercado representa uma oportunidade amplamente inexplorada para os agricultores, já que atualmente menos de 1% dos créditos de carbono são originários do setor agrícola.

Para ajudar os produtores a acessar esse importante mercado de muitas oportunidades, e com foco no combater as mudanças climáticas, a multinacional Israelense Rivulis, detentora das marcas Rivulis e NaanDan by Rivulis, desenvolveu um importante projeto de capacitação. O Programa “Rivulis Climate”, já consolidado em diversos países, e que acaba de chegar ao Brasil.

De acordo com Jon Baravir, Diretor de Clima na empresa, o projeto tem como objetivo desmistificar o mercado voluntário de carbono. Na prática, a empresa atua como apoiadora cobrindo os custos de registro e ajudando a implementar práticas sustentáveis nas propriedades dos clientes. “Facilitamos a participação dos agricultores no MVC, lidando com todos os processos administrativos e de registro gratuitamente, em troca apenas de uma pequena porcentagem da receita do crédito de carbono”, diz.

Para Leandro Lance, diretor comercial da Rivulis no Brasil, a “segurança alimentar e hídrica estão no centro das maiores preocupações da sociedade e é muito oportuno podermos desenvolver o programa Rivulis Climate no país em um momento de mudanças climáticas tão acentuadas”.

Agora, mais do que nunca, os produtores rurais estão profundamente cientes da natureza interconectada ao sistema produtivo e seu impacto no planeta, seu apoio às comunidades e sua capacidade em criar um ambiente mais resilientes e um sistema alimentar mais sustentável. “Este projeto é um passo significativo em nossa jornada para criar um impacto positivo duradouro, e estamos animados para ver os resultados tangíveis que trará aos agricultores”, reforça o diretor.

 “A agricultura brasileira assim como já acontece em outras partes do mundo terá a oportunidade dupla de reverter as mudanças climáticas adversas, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e removendo o carbono da atmosfera. Ao adotar práticas agrícolas mais sustentáveis, os agricultores podem aumentar sua lucratividade e contribuir significativamente para as metas ambientais. A Rivulis está na vanguarda dessa transformação, proporcionando o acesso ao mercado de crédito de carbono, simplificando o processo e garantindo benefícios tangíveis”, diz Baravir.

Projeto consolidado

A empresa desenvolve suas abordagens científicas para medir e modelar o impacto do sequestro de carbono de tais mudanças, especialmente em solos e árvores, de acordo com os requisitos do MVC. As recomendações incluem irrigação por gotejamento, reduzir o preparo do solo, implementar culturas de cobertura, usar menos fertilizantes, incorporar resíduos ao solo e implementar práticas agroflorestais.

O impacto das iniciativas da Rivulis é evidente no rápido crescimento de seus projetos listados, cobrindo mais de 4.000 hectares (dobrando onde estava há apenas seis meses) globalmente. Por exemplo, um grupo de fazendas de cultivo em linha no norte da Itália, que abrange 3.000 hectares, e 150 hectares de fazendas em Israel, cultivando abacates de forma mais sustentável, aderiram ao programa.

Outra fazenda em Portugal, que emprega um amplo conjunto de práticas agrícolas sustentáveis, como o uso de energia solar e o enriquecimento da matéria orgânica do solo, está substituindo o cultivo intensivo de milho por um olival nativo.  

No momento a equipe da “Rivulis Climate” está em discussões avançadas com a classe produtora em todo o mundo, destacando a crescente conscientização e adoção de créditos de carbono na agricultura. “Esse progresso ressalta nosso compromisso com a gestão ambiental e demonstra nossa capacidade de promover soluções agronômicas complexas e modelos resilientes ao clima para gerar benefícios ambientais e econômicos significativos”, diz Baravir.

Movimento global

A União Europeia começou a impor condições à agricultura sustentável para subsídios agrícolas, e há uma discussão ativa sobre medidas semelhantes nos EUA.  Os benefícios para os agricultores aderirem a solução incluem:

  • Nova fonte de receita: os créditos de carbono fornecem receita adicional sem interromper as operações.
  • Sustentabilidade: a adoção de práticas de agricultura regenerativa leva a um solo mais saudável, aumento da biodiversidade e redução do uso de produtos químicos.
  • Reconhecimento: os agricultores são reconhecidos por reduzir as emissões de gases de efeito estufa e capturar carbono.
  • À prova de futuro: fique à frente das demandas regulatórias e dos clientes em relação ao impacto ambiental.

Segundo Baravir, o MVC oferece um caminho promissor para os agricultores aumentarem a lucratividade enquanto contribuem para a mitigação das mudanças climáticas. “Ao posicionar sua fazenda e seus clientes na vanguarda da agricultura sustentável, o produtor pode fazer o bem para seus negócios e para o planeta. Convidamos os agricultores, as partes interessadas e a comunidade agrícola a se unirem para moldar o futuro da agricultura. Participar do programa Rivulis Climate significa que os agricultores se beneficiam financeiramente e contribuem para os esforços ambientais globais”, conclui Baravir.

Sobre a Rivulis

A Rivulis é líder global em microirrigação, dedicada a criar uma cadeia de suprimentos agroalimentar sustentável para combater as mudanças climáticas. Oferece soluções inovadoras de irrigação para vários ambientes de cultivo por meio das marcas: Rivulis, NaanDan by Rivulis e, Eurodrip. Com mais de 80 anos de experiência, 22 fábricas em 15 países e 3.000 funcionários em 35 países, a Rivulis também possui centros de P&D em Israel, Califórnia e Grécia, e Centros de Design de Projetos de Irrigação em todo o mundo. Seu objetivo é tornar a microirrigação acessível a todos os produtores com tecnologia inteligente e acessível, desde o projeto até a colheita. www.rivulis.com.

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Especialistas debatem futuro do amendoim brasileiro e sua competitividade no mercado global

Especialistas debatem futuro do amendoim brasileiro e sua competitividade no mercado global

Exportação, consumo interno, sustentabilidade e inovação são alguns dos temas que movimentam o setor e ganham espaço em novo canal de informação

Os desafios e as oportunidades do mercado do amendoim, especialmente no cenário internacional, têm mobilizado cada vez mais especialistas, produtores, pesquisadores e representantes da agroindústria. A expansão da cultura no Brasil, aliada à busca por diferenciação e valor agregado, exige não apenas inovação tecnológica no campo, mas também estratégias comerciais e institucionais capazes de conectar o produto nacional às exigências do mundo.

É nesse contexto que surge o “Amendoim & Prosa”, novo podcast criado para valorizar e dar visibilidade aos diversos elos da cadeia produtiva do amendoim. A iniciativa é da Indústrias Colombo e foi lançada oficialmente no dia 6 de agosto, durante a 7ª Feira Nacional do Amendoim, em Jaboticabal/SP. O primeiro episódio aborda o tema “Mercado externo do amendoim: desafios e oportunidades” e tem como convidado Pablo Rivera, CEO da Beatrice Peanuts e vice-presidente da ABEX-BR.

Com foco técnico, mas linguagem acessível, o projeto busca promover o diálogo entre o campo, a ciência e o mercado, dando voz a quem planta, pesquisa, beneficia, transforma e comercializa o amendoim no Brasil e no mundo. A proposta é criar um espaço de escuta e construção coletiva de soluções para o desenvolvimento sustentável da cultura.

“O podcast nasce como mais uma ferramenta para impulsionar o setor e estimular boas práticas. O Brasil tem enorme potencial e protagonismo nessa cadeia, e é fundamental que a gente amplie a visibilidade e o conhecimento sobre o que está sendo feito de bom aqui”, afirma Luiz Antonio Vizeu, engenheiro agrônomo e gerente de Relações Institucionais da Indústrias Colombo.

Apresentado por Vizeu e pela jornalista Juliana Pertille — comunicadora com longa trajetória no agro, com passagens por veículos como Canal Rural e Record News —, o “Amendoim & Prosa” terá episódios mensais com convidados que vivem o dia a dia do setor. Além do mercado internacional, a programação trará temas como consumo interno, marketing do setor, sustentabilidade, inovação, óleo de amendoim e histórias reais de quem trabalha diretamente com a cultura.

“Queremos construir um conteúdo que una conhecimento técnico e sensibilidade. O agro tem muitas histórias potentes que precisam ser contadas e ouvidas com respeito, leveza e profundidade”, destaca Juliana.

Durante a Feira Nacional do Amendoim, além do lançamento oficial, novos episódios também serão gravados com convidados especiais, reforçando o compromisso do projeto com a escuta ativa e a valorização dos diversos agentes dessa cadeia.

O podcast já está disponível nas principais plataformas de streaming (Spotify, Deezer e Amazon Music) e nas redes sociais do projeto @amendoimeprosa. Os vídeos serão publicados também no YouTube, na playlist da @industriascolombo. Outras informações em: www.amendoimeprosa.com.br.

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Maior competição de torra do mundo entra na fase final

MAIOR COMPETIÇÃO DE TORRA DO MUNDO ENTRA NA FASE FINAL

A decisão acontecerá entre os dias 5 e 7 de novembro, na Semana Internacional do Café – SIC, no Expominas, em Belo Horizonte

A decisão da Torrefação do Ano Brasil 2025 – a maior competição de torra do mundo – será realizada entre os dias 5 e 7 de novembro, na Semana Internacional do Café 2025 – SIC, no Expominas, na capital mineira, no Espaço Torra Experience. O evento, organizado pela Atilla Torradores, tem como objetivo elevar cada vez mais o nível de qualidade das torrefações envolvidas através de atividades que estimulem a criatividade, a consistência, a análise sensorial e outras habilidades importantes para a área. Além disso, o campeonato gera conhecimento ao público com a criação de conteúdo, dados e a interação de forma positiva pela troca de experiências entre as empresas participantes.

Treinos, torras, avaliações e divulgação do vencedor

Na quarta-feira,05/11, acontecerão os treinos das 12h às 18h50, na quinta-feira, 06/11, serão as torras, também das 12h às 18h50. Já na sexta-feira, 07/11, os juízes farão as avaliações das 9h às 12h e, às 15h, ocorrerá a premiação do campeão do Torrefação do Ano Brasil 2025, no Grande Auditório.

“Chegamos à etapa final com depoimentos positivos de cada participante e isso é um dos nossos objetivos. Todas as torrefações tiveram feedback dos juízes, que, ao avaliarem as amostras recebidas, fizeram o papel do consumidor final. Sendo assim, a cadeia cresce em qualidade. A hora do espetáculo está chegando, os finalistas entregarão, ao vivo, suas melhores torras. Serão três dias de muita troca entre as empresas e o público poderá assistir, aprender como as torras acontecem e, ainda, provar os cafés da fazenda Santa Cruz: os arábicas e Asa Branca e Mundo novo que são variedades dos arábicas. Que seja mais uma grande decisão”, afirma Séfora de Paula, Diretora de Marketing da Atilla Torradores.

Atrações no estande

No estande da Atilla Torradores terão torras de cafés especiais com distribuição de amostras, provas de café produzidos nas matas de Minas e a exposição de uma obra de arte, uma locomotiva, do artista plástico Robson Emerick, em homenagem à Ferrovia Leopoldina. O café e os trens compartilham de um mesmo enredo na história brasileira. O café exigiu caminhos mais rápidos e pediu estradas mais largas. A Estrada de Ferro Leopoldina começou a ser construída em 1874. No início do Século XX, consolidou-se como uma das maiores malhas ferroviárias do Brasil, chegando a mais de 3.200 km de trilhos, sendo quase toda dedicada ao transporte de café.

No estande da final, o público acompanhará as torras através de TVs e poderá provar os cafés da final do campeonato (produzidos no Sul de Minas).

Campeonato começou com 131 corporações

A competição iniciou com 131 instituições. Agora, são 20 que seguem na disputa: Nelly Cafés Especiais, O Cafeeiro, Affinis, Expocaccer, Dulcerrado, Caffè do Borella, Do Coado ao Espresso, Volante Café, Caffè Tonani, Apé Café, Lincoln Café Especial, William and Sons Coffee Co, Saga Coffee, Arabic Coffee, São Caetano Coffee House, Lab Cup, Guanabara Café, Café Gourmet cgp, Veraz Cafés e Paiol Avenida.

Os cafés especiais dessa edição foram feitos pela Fazenda Santa Cruz, em Paraguaçu (MG), pela produtora Josiani Moraes. Na fase anterior, as instituições, de 18 estados, receberam 1,5kg de dois cafés crus distintos e realizaram a torra nas próprias corporações. Em seguida, as amostras torradas foram enviadas à Atilla Torradores e um corpo de juízes avaliou todas pelo método de cupping ou prova de xícara (processo de avaliação sensorial).

Torrefação do Ano Brasil – 2025, a maior competição de torra do mundo

Programação:

Quarta-feira (05/11): Treinos das 12h às 18h50
Quinta-feira (06/11): Torras das 12h às 18h50
Sexta-feira (07/11): Avaliação dos juízes das 9h às 12h e às 15h premiação do campeão
Local: Semana Internacional do Café 2025 – SIC, no Expominas, em Belo Horizonte (MG), no Espaço Torra Experience

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Cartilha inédita conecta produção rural e conservação da Mata Atlântica

Imagem: Freepik

Publicação apresenta 110 espécies nativas e orienta produtores rurais a integrar conservação da Mata Atlântica e práticas produtivas sustentáveis

A Associação Ambientalista Copaíba, em parceria com o WWF-Brasil e a Sylvamo, lançou a cartilha “Árvores nativas da Mata Atlântica: sustentabilidade e utilização na propriedade rural”. O material reúne informações sobre 110 espécies nativas e foi desenvolvido como uma ferramenta prática para apoiar agricultores e comunidades na adoção de práticas que unem produtividade e conservação ambiental.

O guia destaca as características ecológicas e o potencial de uso das espécies em diferentes contextos, como a recuperação de áreas degradadas e a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs). A proposta é oferecer subsídios para que produtores rurais escolham as árvores mais adequadas ao enriquecimento de suas áreas, promovendo benefícios ambientais, produtivos e sociais.

A iniciativa integra o Programa Raízes do Mogi Guaçu, fruto da cooperação entre WWF-Brasil e Sylvamo, com implementação da Copaíba. Criado para impulsionar a restauração da Mata Atlântica e a preservação de mananciais na bacia do rio Mogi Guaçu, o programa já restaurou, até abril de 2025, mais de 340 hectares de florestas nativas na Serra da Mantiqueira.

Com 26 anos de atuação, a Copaíba é responsável pela produção de mudas nativas, pelo planejamento e execução dos plantios e pelo engajamento de proprietários rurais e comunidades locais. Para a organização, a nova cartilha amplia o alcance dessas ações, oferecendo conhecimento acessível e aplicável para quem deseja cultivar e restaurar a biodiversidade da Mata Atlântica.

“A cartilha representa um passo importante para aproximar o produtor rural das soluções baseadas na natureza. Ao facilitar o acesso a informações sobre espécies nativas e seus usos, reforçamos que é possível produzir de forma sustentável e, ao mesmo tempo, recuperar a biodiversidade e os mananciais da Mata Atlântica”, destaca Flávia Balderi, secretária Executiva da Associação Ambientalista Copaíba.

O material será disponibilizado gratuitamente através do site: https://copaiba.org.br/arvores-nativas-da-mata-atlantica/.  

Benefícios das árvores nativas

As árvores nativas da Mata Atlântica desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio ambiental, trazendo benefícios ecológicos, sociais e econômicos. Sua essencialidade está ligada à conservação da biodiversidade, ao fornecer abrigo e alimento para inúmeras espécies de fauna e flora, muitas das quais são endêmicas e ameaçadas de extinção.

Segundo Flávia Balderi, entre os principais benefícios oferecidos pelas plantas estão a melhoria do solo, por meio da fixação de nitrogênio, aumento da matéria orgânica e estabilização contra processos erosivos; a produção sustentável, com o aproveitamento de frutos, madeiras de manejo, óleos essenciais e resinas que geram renda a agricultores e comunidades; e a proteção ambiental, já que essas árvores regulam o ciclo da água, ajudam na manutenção das nascentes e rios, além de proporcionar sombra, reduzir a temperatura e melhorar a qualidade do ar em áreas urbanas.

“Investir na restauração e no plantio de árvores nativas é essencial para garantir um futuro sustentável, promovendo a recuperação dos ecossistemas e a valorização dos serviços ambientais que essas espécies oferecem”, conclui.

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