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Mercado florestal ganha protagonismo e abre novas oportunidades no campo

Mercado florestal ganha protagonismo e abre novas oportunidades no campo

Titan Pneus aposta no setor e, como única fabricante nacional, quer expandir nos próximos anos seu portfólio e atuação nesse importante segmento

O Brasil é um dos protagonistas mundiais quando o assunto é agronegócio, entretanto, o que muitas pessoas não sabem é que a silvicultura é um dos segmentos onde o País também se destaca globalmente. O plantio de florestas para fins comerciais de espécies como pinus, mogno africano, teca, seringueira e eucalipto, entre outras, pode fornecer mais de 5 mil produtos e subprodutos, com destaque para a madeira, bem como o fornecimento de matéria-prima para a indústria de papel e celulose. 

As árvores também abastecem o mercado com fibra para fabricação de tecidos sintéticos e são uma importante fonte de energia renovável, por meio da biomassa e do carvão vegetal. Porém, há outras utilizações que vão além do senso comum, como a extração de resinas, essências e óleos essenciais que são utilizados em diferentes aplicações industriais — desde alimentos até produtos farmacêuticos.

De acordo com dados divulgados recentemente pela Indústria Brasileira da Árvores (Ibá), o setor florestal terá no Brasil investimentos de mais de R$ 67 bilhões até 2028, direcionados majoritariamente a projetos de celulose e papel. Diante deste enorme potencial, diversas empresas se dedicaram para desenvolver tecnologias para tornar o setor cada vez mais eficiente, produtivo e sustentável.

Entre essas empresas está a Titan Pneus, a única fabricante que produz e disponibiliza um pneu produzido em solo nacional de diversas aplicações florestais e agroflorestais. Para o setor silvicultura, por exemplo, entre os destaques está a linha R-1 para tratores. Seu portfólio conta com soluções que conseguem atender as mais diversas demandas do produtor para equipamentos que variam de 80 CV a 180 CV e também tratores de 200 CV até 230 CV, além de implementos e reboques. Estes estão homologados junto às fabricantes, e são entregues em máquinas originais no Brasil e América Latina.

Essa linha está dividida em duas tecnologias: HD – Heavy Duty e Steel Belted. De acordo com Emerson Hidalgo, engenheiro de campo Titan, na linha R-1 HD que comporta os modelos (Power Torque II, Dyna Torque II e II) apresenta maior poder de tração com menor índice de patinagem. O desenvolvimento do composto da banda de rodagem e do costado, foram pensados especificamente para atender as operações mais exigentes e possuem a Dual Technology, duas lonas flutuantes que eliminam a necessidade de duplagem do pneu.

Segundo Thiago J. Leonelli, consultor florestal Titan, tradicionalmente no segmento de silvicultura as pessoas compravam o pneu agrícola comum e mandavam “duplar” eles, ou seja, colocavam outra carcaça interna como uma espécie de reforço para ter mais proteção. Essa ação, além de gerar um custo maior na operação, fazia com que os pneus perdessem a garantia do fabricante sem de fato ter muita eficiência.

“Os Pneus Agroflorestais HD já saem reforçados de fábrica com quatro anos de garantia. Sua tecnologia garante uma proteção extra na banda de rodagem e na lateral do pneu (costado). Seu talão mais reforçado suporta uma maior carga, principalmente em aplicações mais severas com maior durabilidade”, acrescentou.

Já a tecnologia Steel Belted, é também um pneu totalmente reforçado e possui cintas de aço que formam um escudo protetor contra cortes e perfurações. Sua banda de rodagem e costado possuem compostos específicos que blindam totalmente o produto. “Damos a opção ao cliente, para que ele possa escolher a solução que melhor atenda a sua necessidade, seja com a linha HD ou a Steel Belted. Ambas são de excelente qualidade, pois os pneus R1 foram desenvolvidos para trator, ou seja, mantém o equilíbrio operacional, o bom consumo de combustível, e ainda deixam a patinagem dentro do recomendável. O mais importante é que nunca vão causar problema mecânico de quebra de caixa de câmbio, coisa que pneu fora de simetria causam”, destacou Hidalgo.

Ainda segundo ele, além de atuar neste importante segmento, a Titan está criando constantemente soluções com foco em resolver os problemas apontados pelos clientes. “Esse é um trabalho contínuo e está em nosso planejamento ampliar as linhas HD e Steel Belted nos próximos anos. Produtos projetados para encarar os mais severos desafios, oferecendo durabilidade e desempenho no campo aos clientes”, reforça engenheiro de campo Titan.

Foco na colheita

Pensando na colheita da madeira, a Titan disponibiliza o Logger Lug II HD, desenvolvido com um composto especial de borracha resistente específico para operações florestais aplicado em equipamentos nos modelos Feller Buncher, Mulcher e Skidder.

Este se diferencia por possuir quatro cintas de aço, (o dobro em relação aos produtos similares no mercado), proporcionando que o pneu suporte condições de maior severidade na aplicação florestal. O desenho da banda de rodagem, cuidadosamente projetado, apresenta barras de tração de baixa angulação, enquanto o composto especial de borracha utilizado é resistente à abrasão e ao rasgamento, desta forma, sua base de proteção é mais reforçada em relação aos demais concorrentes do mercado.

Além de maior resistência, o Logger Lug II HD promove aos equipamentos ótima tração com superior autolimpeza gerando economia de combustível.

“Desenvolvemos uma composição de borracha diferente, pois essas máquinas andam sobre tocos, pedaços de madeira, solos irregulares, por isso há grande agressividade sobre o pneu”, Leonelli.

A Titan acredita no potencial destes produtos e também no crescimento deste mercado. Por isso, já iniciou um projeto para nos próximos três anos e planeja desenvolver novos pneus para o mercado florestal focado nas máquinas de colheita. “Embora seja pouco falado, o setor florestal está bem aquecido no Brasil com diversas empresas de papel e celulose investindo e aumentando suas produções. Nós como fabricante de pneus acompanhamos essa evolução”, reforçou Leonelli.

Sobre a Titan Pneus

Líder na produção de pneus agrícolas, a Titan Pneus é uma marca global que atende diferentes terrenos. Seus produtos são reconhecidos pela tecnologia, performance, robustez e durabilidade, além da confiança que só as marcas Titan e Goodyear Farm Tires oferecem. Saiba mais em https://www.titanlat.com/site/.

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Mapeamento inédito revela poder do amendoim no Brasil

Imagem: Freepik

Estudo da ABEX-BR quantifica a cadeia do amendoim e confirma: Brasil é o 3º mais eficiente do mundo em produtividade

A Associação Brasileira do Amendoim (ABEX-BR) anuncia o lançamento do livro “Mapeamento e Quantificação da Cadeia do Amendoim Brasileiro”, o primeiro estudo no país a oferecer um raio-x completo do setor, desde o produtor até o exportador, com dados inéditos da safra 2024/2025.

O evento de lançamento será realizado no dia 3 de dezembro, às 14h, em Ribeirão Preto/SP, e marcará a disponibilização de informações que comprovam a relevância da leguminosa no cenário nacional.

Um dos destaques da pesquisa revela que o setor movimentou um faturamento total de R$ 18,6 bilhões no último ano, consolidando o amendoim como um player de grande porte e de alto impacto socioeconômico para o país.

“Este mapeamento é um divisor de águas para toda a cadeia. Pela primeira vez, temos uma visão completa e quantificada do nosso impacto. Com R$ 18,6 bilhões em faturamento, a importância do amendoim ultrapassa o campo e chega à mesa de negociação de grandes instituições. Temos dados concretos para guiar investimentos, estruturar linhas de crédito e influenciar políticas públicas que sustentem a nossa eficiência produtiva, que já é a 3ª maior do mundo”, afirma Cristiano Fantin, presidente da ABEX-BR.

Um raio-x socioeconômico para o desenvolvimento setorial
O estudo vai além dos números de produção. Ele compila dados socioeconômicos detalhados que interessam não só ao público em geral – que acompanha a geração de riqueza e emprego – mas, principalmente, a órgãos reguladores, ao setor financeiro e ao mercado de seguros.

O livro oferece uma visão completa da safra 2024/2025 e servirá como base fundamental para o poder público, setor financeiro e de seguros na hora de regular a produção, formatar linhas de crédito e oferecer garantias de safra com precisão.

“Com este livro, a ABEX-BR cumpre seu papel de levar ciência e inteligência para todos os elos da cadeia, do produtor ao beneficiador. Esta é a nossa ferramenta para falar ‘para dentro’ do setor e ‘para fora’, com o governo, mostrando a capacidade de geração de valor, emprego e renda que o amendoim tem. É um setor que mais que triplicou o volume de produção na última década e precisa de informações à altura do seu crescimento”, conclui Cristiano Fantin.

O livro “Mapeamento e Quantificação da Cadeia do Amendoim Brasileiro” foi financiado pelo Núcleo de Promoção e Pesquisa (NPP) da ABEX-BR e estará disponível para download durante seu lançamento. A pesquisa foi realizada pela Markestrat, consultoria especializada em agronegócio.

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Nova geração de leveduras eleva rendimento do etanol em até 6%

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Ganhos podem chegar a R$ 30 milhões por safra

Avanços recentes em bioengenharia apontam para um salto inédito na produtividade do etanol, impulsionado por novas cepas de leveduras industriais. Pesquisadores da Lallemand Biofuels & Distilled Spirits (LBDS), nos Estados Unidos, registraram um aumento de até 6% na conversão da cana em etanol em relação às leveduras convencionais.

Segundo cálculos da LBDS, uma biorrefinaria com capacidade de produção diária de 1.000 m³ de etanol, poderia aumentar sua lucratividade em até R$ 30 milhões por safra, considerando o preço atual do etanol anidro. Os ganhos de eficiência têm relação com a nova geração de leveduras biotecnológicas, que expressam de 40% a 55% menos subprodutos, como o glicerol, comparado às leveduras comuns.

“As pesquisas têm encontrado formas de tornar mais eficiente o açúcar disponível para a síntese de etanol, reduzindo perdas metabólicas e aumentando a produtividade da fermentação”, explica Fernanda Firmino, vice-presidente da LBDS na América do Sul. Ela destaca ainda que o desempenho da nova tecnologia é cerca de 20% superior ao das cepas biotecnológicas LBDS já disponíveis no mercado.

Elisa Lucatti, gerente de aplicações da LBDS, afirma que o ganho de rendimento aliado à robustez tem sido o diferencial das cepas biotecnológicas. “As biorrefinarias sucroalcooleiras no Brasil, historicamente, enfrentam dificuldades operacionais que desafiam a permanência de leveduras no processo industrial. Assim, não é só rendimento que importa, mas estabilidade operacional que corrobora com economia de insumos”, diz.

A persistência das leveduras biotecnológicas no processo sucroalcooleiro tem recebido destaque especial. Em sistemas de fermentação contínua, conhecidos pelo alto desafio microbiológico, a geração de levedura atual já apresentou persistência superior a 200 dias sem necessidade de reinoculação, resultado inédito no país. A expectativa é que as novas versões ampliem ainda mais esse desempenho, podendo chegar à safra toda.

A empresa reforça, porém, que o aproveitamento do potencial das novas cepas está diretamente ligado à qualidade do processo, especialmente no controle de temperatura e procedimentos eficazes de limpeza. “Nossos mais de 10 anos de implementação conjunta aos times de operação das usinas de etanol de cana-de-açúcar comprovam que as unidades que possuem boas práticas operacionais, principalmente eficiência no CIP, são capazes de maximizar e atingir resultados recordes com leveduras de alta performance”, diz Lucatti.

Uma realidade que fazia parte somente do etanol de milho passou a fazer parte do setor sucroalcooleiro. Segundo a avaliação econômica da Lallemand, a evolução da engenharia genética, em pouco mais de uma década, aumentou em 1.300% os ganhos na produção de etanol de milho, de R$ 4/t, em 2012, para R$56/t, em 2024, abrindo um grande caminho para o mercado de etanol de cana-de-açúcar que encontrava-se estagnado.

Nos últimos anos, a companhia intensificou investimentos em bioengenharia aplicada ao metabolismo fermentativo, com foco em elevar a produtividade, reduzir custos operacionais e ampliar o desempenho ambiental das usinas. Desde 2010, tem sido investido mais de U$$ 100 milhões em pesquisas e desenvolvimento de soluções biotecnológicas.

Os maiores grupos sucroenergéticos do Brasil já são clientes da LBDS, que mira expansão em toda a América do Sul. “Estamos vivendo uma nova fase na bioindústria. O foco é maximizar o potencial biológico dentro da infraestrutura existente e reduzir os impactos ambientais, produzir mais utilizando menos. Isso só é possível com a implementação da bioengenharia de precisão”, afirma Firmino.

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Setor agropecuário comemora fim das sobretaxas dos Estados Unidos

Imagem: Freepik

Presidente da Faesp alerta, entretanto, que é preciso reforçar a diplomacia e buscar
sempre novos mercados para garantir a rentabilidade do produtor

A decisão do governo americano de suspender, na última quinta-feira (20), as sobretaxas
sobre as importações de mais de 60 itens da lista de produtos agropecuários
brasileiros representa um avanço significativo para o comércio bilateral e para a
dinâmica do agronegócio nacional. Ao aliviar um peso financeiro relevante sobre itens
como carne, soja, frutas e commodities diversas, os Estados Unidos reabrem espaço
para que produtores brasileiros ampliem sua presença em um dos mercados mais
competitivos e lucrativos do mundo. Essa medida demonstra reconhecimento da
qualidade e da importância estratégica dos produtos do campo brasileiro no cenário
global.

Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São
Paulo (Faesp), Tirso Meirelles, além do impacto econômico direto, a suspensão das
sobretaxas traz um elemento fundamental para o planejamento das atividades rurais:
previsibilidade. Em um setor profundamente sensível às oscilações externas — seja
de preços, custos logísticos ou barreiras comerciais —, a possibilidade de operar com
maior clareza sobre as condições de acesso ao mercado internacional permite que
agricultores e pecuaristas invistam melhor, negociem com mais segurança e
organizem sua produção de forma mais eficiente.

“Essa notícia reforça a importância do setor agropecuário brasileiro no contexto
global. A tarifas extras penalizavam não apenas o produtor nacional, mas também os
consumidores americanos, que viram sumir das prateleiras de supermercados
alimentos que fazem parte da rotina diária das famílias e onde eles reconhecem
qualidade. É uma vitória importante do agro”, frisou Meirelles.

Antonio Ginack Junior, da Comissão de Bovinocultura de Corte da Faesp, comemorou
a decisão, mas ressaltou que os produtores precisam estar atentos para o futuro.
Segundo ele, “a taxação foi fantástica para o mercado brasileiro pois assim os
vendedores de carne bovina tiveram que sair da zona de conforto para abrir novos
mercados. E abriram! Com isso o preço da arroba ao ser taxada pelos Estados
Unidos, ao invés de cair, aumentou aqui no Brasil”.

“A notícia é muito boa, já que os Estados Unidos são grandes importadores de café
do Brasil. A preocupação era que eles procurassem outras origens devido as tarifas,
fazendo com que trabalho de anos do setor fosse desfeito. Para o setor cafeeiro a
decisão traz a certeza de voltaremos a exportar forte para o mercado americano”,
explicou Guilherme Vicentini, coordenador da Comissão de Cafeicultura da Faesp.

Outro fator relevante é que a medida fortalece a confiança nas relações comerciais
entre Brasil e Estados Unidos. O gesto do governo americano sugere disposição para
o diálogo e para a cooperação, reduzindo tensões e abrindo espaço para acordos
mais amplos no futuro. Essa sinalização positiva tende a beneficiar não apenas o
agronegócio, mas também outros setores da economia que dependem de relações
externas estáveis e transparentes.

Ainda assim, a decisão do governo americano não deve ser interpretada como uma
garantia definitiva. O episódio do tarifaço — com sobretaxas que chegaram a impactar
significativamente a competitividade brasileira — funciona como um alerta importante
para a vulnerabilidade de países exportadores diante de mudanças políticas e
conjunturais. A dependência excessiva de poucos mercados torna produtores e
governos mais suscetíveis a riscos geopolíticos e disputas comerciais que fogem ao
seu controle.

A suspensão das sobretaxas, entretanto, deve ser acompanhada por uma estratégia
mais ampla de diplomacia econômica ativa e da construção de novas parcerias
internacionais. Diversificar mercados, ampliar acordos comerciais e investir em
inovação e qualidade são caminhos essenciais para garantir que os produtos
brasileiros continuem competitivos no cenário global. Somente assim será possível
assegurar a rentabilidade dos produtores rurais e fortalecer a posição do Brasil como
um dos grandes protagonistas do agronegócio mundial.

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