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Irrigação em dia: o segredo para proteger sua renda e manter seu pomar competitivo

Divulgação Rivulis

É importante destacar que além do investimento na instalação do sistema, fazer a correta manutenção dos sistemas de irrigação evita prejuízos e maximiza os resultados

Ao longo dos anos, é cada vez maior o número de produtores que buscam na irrigação uma maneira de não depender tanto do clima e de melhorar as produtividades e a qualidade das suas culturas. Mas, como todo bom investimento, precisa de planejamento e de manutenção para alcançar os melhores resultados do que o sistema se propõe. Quando falamos em pomares, que são culturas permanentes e que podem ter a longevidade de, até 50 anos, a cautela tem que ser ainda maior. Com destaque para aqueles que buscam qualidade de fruto para exportação, frente a um mercado tão exigente.  Nesses casos, a estratégia é peça chave para ter sucesso.

Criar um sistema de irrigação confiável é uma grande parte desse plano. Segundo Rafi Golan, consultor sênior de produtos e aplicações da israelense Rivulis, isso envolve preparar os campos, projetar e construir uma drenagem adequada, caso necessária “O gerenciamento da operação abrange tudo, desde o controle da fonte de água até a fertirrigação, a rede de tubulações e os gotejadores para cada árvore. Os agricultores que cuidam bem desses sistemas veem um impacto significativo em seus lucros”, explica.

Uma vez que as árvores são plantadas, alguns fatores fogem das ações do agricultor, como o clima e a genética das árvores. Mas, conforme o especialista explica, presumindo que a proteção adequada da lavoura esteja em vigor, os produtores podem reduzir esses impactos controlando fatores como poda e fertirrigação para melhorar os rendimentos.

Manutenção é fundamental

O especialista da Rivulis relata que os sistemas de irrigação geralmente têm três partes principais:

  1. Casa de bomba (cerca de 20% do custo): Inclui a bomba, filtro, válvula, fertirrigação e automação, com uma vida útil de cerca de 15 anos.
  2. Rede de tubulações (aproximadamente 50% do custo): Feita principalmente de PVC e PEMD, pode durar cerca de 50 anos.
  3. Linhas de gotejamento (cerca de 30% do custo): A parte que fornece água para as plantas, e sua substituição depende de vários fatores, incluindo a fonte de água, qualidade do produto e principalmente a manutenção.

Além disso, para obter o máximo do sistema é necessário monitorar continuamente a uniformidade dos gotejadores e substituí-los quando preciso. Cada árvore é uma unidade de produção, e um gotejador confiável é crucial para o fornecimento de água e nutrientes para cada uma delas. “Manter o fluxo uniforme de água é vital. O coeficiente de variação é um termo técnico que basicamente significa que a distribuição deve ser consistente, tanto na quantidade total quanto de forma uniforme entre os gotejadores e o para que o sistema radicular seja corretamente abastecido de água e de nutrientes, na fertirrigação”, cita Golan.

Existem três métodos principais para avaliar a uniformidade das linhas de gotejamento:

  1. Monitoramento da taxa de vazão: A partir do medidor de vazão, colete amostras de água em diferentes pontos ao longo da linha de gotejamento ou blocos e meça a taxa de vazão dos gotejadores. Compare esses números com o que o sistema foi projetado e a variação entre os gotejadores.
  2. Medição de pressão: Pense nisso como verificar a pressão sanguínea corporal ou dos pneus de um carro. Um manômetro é uma maneira fácil de verificar seu sistema – é visual e de baixo custo (precisa ser substituído se ficar travado), e você deve instalar todos os blocos com a opção de verificar a pressão na extremidade da linha de gotejamento.
  3. Inspeção visual: Observe bem a sua linha de gotejamento. Há vazamentos, obstruções ou danos? Verifique as saídas dos emissores – estão funcionando corretamente e distribuindo água uniformemente? Se você encontrar algum problema, dê um cuidado especial ao seu sistema. Corrija o que não está funcionando para manter a água fluindo corretamente.

Outra orientação do especialista da Rivulis é que quando se decide substituir as linhas laterais de gotejamento do pomar, é importante considerar usar espaçamento mais próximo entre os emissores. Pois, espaçamentos menores, com mais gotejadores por árvore, resultam em raízes mais densas, impactando diretamente no aumento dos rendimentos das colheitas.

“Atualizar a linha de gotejamento antes do início da temporada de irrigação é a melhor escolha no caso de alguma substituição, e os produtos Rivulis são projetados para se integrar perfeitamente com sistemas existentes e também com produtos de outras marcas, garantindo que os agricultores tenham soluções flexíveis e passíveis de atualização”, finalizou.

Sobre a Rivulis

A Rivulis é uma líder global em microirrigação, focada em promover uma cadeia de abastecimento agroalimentar sustentável, tanto para alimentar o planeta quanto para protegê-lo dos perigos das mudanças climáticas. A empresa oferece as soluções de irrigação mais inovadoras para ambientes de cultivo sazonais, permanentes e protegidos, por meio de suas marcas de portfólio de produtos e serviços: Rivulis, NaanDanJain, Jain, Eurodrip e Manna. Com 80 anos de inovação confiável no campo, a Rivulis possui 22 grandes unidades de fabricação em 15 países e 3.000 funcionários localizados em 35 países, três Centros de P&D (Israel, Califórnia e Grécia) e vários Centros de Design de Projetos de Irrigação ao redor do mundo. Liderando a adoção em massa da microirrigação globalmente, a multinacional está comprometida em aumentar a acessibilidade para todos os produtores, em qualquer lugar, por meio de tecnologia simples, acessível e inteligente, que cobre todo o ciclo, do projeto à colheita. Para saber como a Rivulis pode ajudá-lo a crescer além das suas maiores expectativas, temporada após temporada, visite www.rivulis.com.

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Especialistas debatem futuro do amendoim brasileiro e sua competitividade no mercado global

Especialistas debatem futuro do amendoim brasileiro e sua competitividade no mercado global

Exportação, consumo interno, sustentabilidade e inovação são alguns dos temas que movimentam o setor e ganham espaço em novo canal de informação

Os desafios e as oportunidades do mercado do amendoim, especialmente no cenário internacional, têm mobilizado cada vez mais especialistas, produtores, pesquisadores e representantes da agroindústria. A expansão da cultura no Brasil, aliada à busca por diferenciação e valor agregado, exige não apenas inovação tecnológica no campo, mas também estratégias comerciais e institucionais capazes de conectar o produto nacional às exigências do mundo.

É nesse contexto que surge o “Amendoim & Prosa”, novo podcast criado para valorizar e dar visibilidade aos diversos elos da cadeia produtiva do amendoim. A iniciativa é da Indústrias Colombo e foi lançada oficialmente no dia 6 de agosto, durante a 7ª Feira Nacional do Amendoim, em Jaboticabal/SP. O primeiro episódio aborda o tema “Mercado externo do amendoim: desafios e oportunidades” e tem como convidado Pablo Rivera, CEO da Beatrice Peanuts e vice-presidente da ABEX-BR.

Com foco técnico, mas linguagem acessível, o projeto busca promover o diálogo entre o campo, a ciência e o mercado, dando voz a quem planta, pesquisa, beneficia, transforma e comercializa o amendoim no Brasil e no mundo. A proposta é criar um espaço de escuta e construção coletiva de soluções para o desenvolvimento sustentável da cultura.

“O podcast nasce como mais uma ferramenta para impulsionar o setor e estimular boas práticas. O Brasil tem enorme potencial e protagonismo nessa cadeia, e é fundamental que a gente amplie a visibilidade e o conhecimento sobre o que está sendo feito de bom aqui”, afirma Luiz Antonio Vizeu, engenheiro agrônomo e gerente de Relações Institucionais da Indústrias Colombo.

Apresentado por Vizeu e pela jornalista Juliana Pertille — comunicadora com longa trajetória no agro, com passagens por veículos como Canal Rural e Record News —, o “Amendoim & Prosa” terá episódios mensais com convidados que vivem o dia a dia do setor. Além do mercado internacional, a programação trará temas como consumo interno, marketing do setor, sustentabilidade, inovação, óleo de amendoim e histórias reais de quem trabalha diretamente com a cultura.

“Queremos construir um conteúdo que una conhecimento técnico e sensibilidade. O agro tem muitas histórias potentes que precisam ser contadas e ouvidas com respeito, leveza e profundidade”, destaca Juliana.

Durante a Feira Nacional do Amendoim, além do lançamento oficial, novos episódios também serão gravados com convidados especiais, reforçando o compromisso do projeto com a escuta ativa e a valorização dos diversos agentes dessa cadeia.

O podcast já está disponível nas principais plataformas de streaming (Spotify, Deezer e Amazon Music) e nas redes sociais do projeto @amendoimeprosa. Os vídeos serão publicados também no YouTube, na playlist da @industriascolombo. Outras informações em: www.amendoimeprosa.com.br.

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Maior competição de torra do mundo entra na fase final

MAIOR COMPETIÇÃO DE TORRA DO MUNDO ENTRA NA FASE FINAL

A decisão acontecerá entre os dias 5 e 7 de novembro, na Semana Internacional do Café – SIC, no Expominas, em Belo Horizonte

A decisão da Torrefação do Ano Brasil 2025 – a maior competição de torra do mundo – será realizada entre os dias 5 e 7 de novembro, na Semana Internacional do Café 2025 – SIC, no Expominas, na capital mineira, no Espaço Torra Experience. O evento, organizado pela Atilla Torradores, tem como objetivo elevar cada vez mais o nível de qualidade das torrefações envolvidas através de atividades que estimulem a criatividade, a consistência, a análise sensorial e outras habilidades importantes para a área. Além disso, o campeonato gera conhecimento ao público com a criação de conteúdo, dados e a interação de forma positiva pela troca de experiências entre as empresas participantes.

Treinos, torras, avaliações e divulgação do vencedor

Na quarta-feira,05/11, acontecerão os treinos das 12h às 18h50, na quinta-feira, 06/11, serão as torras, também das 12h às 18h50. Já na sexta-feira, 07/11, os juízes farão as avaliações das 9h às 12h e, às 15h, ocorrerá a premiação do campeão do Torrefação do Ano Brasil 2025, no Grande Auditório.

“Chegamos à etapa final com depoimentos positivos de cada participante e isso é um dos nossos objetivos. Todas as torrefações tiveram feedback dos juízes, que, ao avaliarem as amostras recebidas, fizeram o papel do consumidor final. Sendo assim, a cadeia cresce em qualidade. A hora do espetáculo está chegando, os finalistas entregarão, ao vivo, suas melhores torras. Serão três dias de muita troca entre as empresas e o público poderá assistir, aprender como as torras acontecem e, ainda, provar os cafés da fazenda Santa Cruz: os arábicas e Asa Branca e Mundo novo que são variedades dos arábicas. Que seja mais uma grande decisão”, afirma Séfora de Paula, Diretora de Marketing da Atilla Torradores.

Atrações no estande

No estande da Atilla Torradores terão torras de cafés especiais com distribuição de amostras, provas de café produzidos nas matas de Minas e a exposição de uma obra de arte, uma locomotiva, do artista plástico Robson Emerick, em homenagem à Ferrovia Leopoldina. O café e os trens compartilham de um mesmo enredo na história brasileira. O café exigiu caminhos mais rápidos e pediu estradas mais largas. A Estrada de Ferro Leopoldina começou a ser construída em 1874. No início do Século XX, consolidou-se como uma das maiores malhas ferroviárias do Brasil, chegando a mais de 3.200 km de trilhos, sendo quase toda dedicada ao transporte de café.

No estande da final, o público acompanhará as torras através de TVs e poderá provar os cafés da final do campeonato (produzidos no Sul de Minas).

Campeonato começou com 131 corporações

A competição iniciou com 131 instituições. Agora, são 20 que seguem na disputa: Nelly Cafés Especiais, O Cafeeiro, Affinis, Expocaccer, Dulcerrado, Caffè do Borella, Do Coado ao Espresso, Volante Café, Caffè Tonani, Apé Café, Lincoln Café Especial, William and Sons Coffee Co, Saga Coffee, Arabic Coffee, São Caetano Coffee House, Lab Cup, Guanabara Café, Café Gourmet cgp, Veraz Cafés e Paiol Avenida.

Os cafés especiais dessa edição foram feitos pela Fazenda Santa Cruz, em Paraguaçu (MG), pela produtora Josiani Moraes. Na fase anterior, as instituições, de 18 estados, receberam 1,5kg de dois cafés crus distintos e realizaram a torra nas próprias corporações. Em seguida, as amostras torradas foram enviadas à Atilla Torradores e um corpo de juízes avaliou todas pelo método de cupping ou prova de xícara (processo de avaliação sensorial).

Torrefação do Ano Brasil – 2025, a maior competição de torra do mundo

Programação:

Quarta-feira (05/11): Treinos das 12h às 18h50
Quinta-feira (06/11): Torras das 12h às 18h50
Sexta-feira (07/11): Avaliação dos juízes das 9h às 12h e às 15h premiação do campeão
Local: Semana Internacional do Café 2025 – SIC, no Expominas, em Belo Horizonte (MG), no Espaço Torra Experience

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Cartilha inédita conecta produção rural e conservação da Mata Atlântica

Imagem: Freepik

Publicação apresenta 110 espécies nativas e orienta produtores rurais a integrar conservação da Mata Atlântica e práticas produtivas sustentáveis

A Associação Ambientalista Copaíba, em parceria com o WWF-Brasil e a Sylvamo, lançou a cartilha “Árvores nativas da Mata Atlântica: sustentabilidade e utilização na propriedade rural”. O material reúne informações sobre 110 espécies nativas e foi desenvolvido como uma ferramenta prática para apoiar agricultores e comunidades na adoção de práticas que unem produtividade e conservação ambiental.

O guia destaca as características ecológicas e o potencial de uso das espécies em diferentes contextos, como a recuperação de áreas degradadas e a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs). A proposta é oferecer subsídios para que produtores rurais escolham as árvores mais adequadas ao enriquecimento de suas áreas, promovendo benefícios ambientais, produtivos e sociais.

A iniciativa integra o Programa Raízes do Mogi Guaçu, fruto da cooperação entre WWF-Brasil e Sylvamo, com implementação da Copaíba. Criado para impulsionar a restauração da Mata Atlântica e a preservação de mananciais na bacia do rio Mogi Guaçu, o programa já restaurou, até abril de 2025, mais de 340 hectares de florestas nativas na Serra da Mantiqueira.

Com 26 anos de atuação, a Copaíba é responsável pela produção de mudas nativas, pelo planejamento e execução dos plantios e pelo engajamento de proprietários rurais e comunidades locais. Para a organização, a nova cartilha amplia o alcance dessas ações, oferecendo conhecimento acessível e aplicável para quem deseja cultivar e restaurar a biodiversidade da Mata Atlântica.

“A cartilha representa um passo importante para aproximar o produtor rural das soluções baseadas na natureza. Ao facilitar o acesso a informações sobre espécies nativas e seus usos, reforçamos que é possível produzir de forma sustentável e, ao mesmo tempo, recuperar a biodiversidade e os mananciais da Mata Atlântica”, destaca Flávia Balderi, secretária Executiva da Associação Ambientalista Copaíba.

O material será disponibilizado gratuitamente através do site: https://copaiba.org.br/arvores-nativas-da-mata-atlantica/.  

Benefícios das árvores nativas

As árvores nativas da Mata Atlântica desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio ambiental, trazendo benefícios ecológicos, sociais e econômicos. Sua essencialidade está ligada à conservação da biodiversidade, ao fornecer abrigo e alimento para inúmeras espécies de fauna e flora, muitas das quais são endêmicas e ameaçadas de extinção.

Segundo Flávia Balderi, entre os principais benefícios oferecidos pelas plantas estão a melhoria do solo, por meio da fixação de nitrogênio, aumento da matéria orgânica e estabilização contra processos erosivos; a produção sustentável, com o aproveitamento de frutos, madeiras de manejo, óleos essenciais e resinas que geram renda a agricultores e comunidades; e a proteção ambiental, já que essas árvores regulam o ciclo da água, ajudam na manutenção das nascentes e rios, além de proporcionar sombra, reduzir a temperatura e melhorar a qualidade do ar em áreas urbanas.

“Investir na restauração e no plantio de árvores nativas é essencial para garantir um futuro sustentável, promovendo a recuperação dos ecossistemas e a valorização dos serviços ambientais que essas espécies oferecem”, conclui.

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