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G.A.Tec Algodão 2025 promove imersão no futuro do algodão brasileiro

G.A.Tec Algodão 2025 promove imersão no futuro do algodão brasileiro

Em Mato Grosso, cotonicultura nacional se reúne para maior dia de campo indoor que transforma centro de pesquisa em um congresso

Responsável por 70% da produção nacional de algodão, o estado de Mato Grosso recebe, pela terceira vez, o maior dia de campo técnico da cultura no Brasil. O G.A.Tec Algodão 2025 acontece neste sábado, 12 de julho, na Fazenda Girassol, na Serra da Petrovina, região que há 38 anos recebeu os primeiros plantios com a finalidade de multiplicar sementes da pluma, através da Girassol Agrícola, realizadora do evento. A proposta é a de levar inovação, conhecimento e conexão no campo para cerca de 600 convidados.

O dia de campo terá 22 expositores com lançamentos exclusivos e demonstrações tecnológicas. Na área interna, o público irá acompanhar o painel ‘Do Mercado ao Campo’, conduzido por Thiago Nigro, especialista em finanças e educação financeira, e CEO do Grupo Primo. Para este momento, também foram convidados Harry Schmelzer Neto, diretor de Solar & Building da WEG, e Fabiana Alves, CEO South America do Rabobank. Será durante o evento o lançamento oficial do primeiro curso de investimentos para produtores rurais, oferecido aos clientes da Girassol Agrícola.

O G.A.Tec Algodão acontece em meio a um cenário positivo para a safra 2024/25 da pluma, que teve aumento de 10,2% de área plantada em relação ao ciclo anterior, chegando a 2,143 milhões de hectares. O Brasil também continua na liderança das exportações mundiais, à frente dos Estados Unidos. Já em solo mato-grossense, o saldo positivo também favoreceu a Girassol Agrícola, que teve acréscimo de 25% na comercialização de sementes da cultura, da qual já era líder na multiplicação.

Rodrigo Lopes, gerente de marketing da sementeira, destaca que o resultado vem de várias frentes estratégicas da companhia, uma delas a parceria com a Deltapine, de genética restrita, que vai alcançar de 10 a 12% de market share em seu primeiro ano. Com a ampliação do portfólio de algodão, hoje com 22 cultivares, a empresa consegue oferecer todas as biotecnologias do mercado e materiais para todas as janelas de plantio. “De dois milhões de hectares plantados, consideramos que em 800 mil temos acesso a variedades para 100% do mercado algodoeiro. Continuamos com a liderança e para ano que vem vamos seguir crescendo”, completa.

Exclusivo para convidados

Esta edição traz uma mudança importante no formato do evento, que passa a ser exclusivo para convidados. Através de uma pesquisa entre os clientes, a Girassol Agrícola entendeu que havia a necessidade de reduzir o número de participantes para proporcionar mais tempo de qualidade. “Assumimos o papel de protagonistas de grandes eventos da cultura e no G.A.Tec Algodão queremos oportunizar a essência de um dia de campo, que é o aperto de mão, o contato direto entre os produtores e com o fundador Gilberto Goellner. É um dia de comemoração e de valorização do legado dele”, explica Rodrigo. Todos os convidados receberão uma camiseta do evento, feita de algodão 100% rastreado e produzido com a pluma dos produtores presentes, gerada da semente Girassol Agrícola.

Do mercado ao campo

Mitigação de riscos e rentabilidade são dores comuns a todo cotonicultor. O mercado de ações também passa pelas duas questões, mas sob outro prisma. Com esse pensamento, a Girassol decidiu estruturar um painel com especialistas que vão debater esses assuntos que estão na realidade do produtor de algodão. De um lado, os desafios do agronegócio e as perspectivas para o mercado da cultura com o Rabobank. De outro, as oportunidades da energia solar como transição energética de baixo carbono com a WEG.

Pesquisa, genética e tecnologia

No campo, os convidados poderão visitar o experimento da Fundação MT sobre nematoides, conduzido ao longo de cinco anos e que contribui com resultados de práticas integradas para prevenção ou redução da população do parasita. Entre os expositores, muita tecnologia, lançamentos exclusivos e inovação para o algodão.

“É um verdadeiro congresso em cima do campo, no próprio centro de pesquisa G.A.Tec, na Serra da Petrovina. Em um passo, o produtor está na roça, no outro no conforto da sombra, mas vendo a eficiência da cultivar, do produto, da tecnologia, e ao mesmo tempo a um passo de um congresso com painel único”, conclui o gerente de marketing.

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Cartilha inédita conecta produção rural e conservação da Mata Atlântica

Imagem: Freepik

Publicação apresenta 110 espécies nativas e orienta produtores rurais a integrar conservação da Mata Atlântica e práticas produtivas sustentáveis

A Associação Ambientalista Copaíba, em parceria com o WWF-Brasil e a Sylvamo, lançou a cartilha “Árvores nativas da Mata Atlântica: sustentabilidade e utilização na propriedade rural”. O material reúne informações sobre 110 espécies nativas e foi desenvolvido como uma ferramenta prática para apoiar agricultores e comunidades na adoção de práticas que unem produtividade e conservação ambiental.

O guia destaca as características ecológicas e o potencial de uso das espécies em diferentes contextos, como a recuperação de áreas degradadas e a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs). A proposta é oferecer subsídios para que produtores rurais escolham as árvores mais adequadas ao enriquecimento de suas áreas, promovendo benefícios ambientais, produtivos e sociais.

A iniciativa integra o Programa Raízes do Mogi Guaçu, fruto da cooperação entre WWF-Brasil e Sylvamo, com implementação da Copaíba. Criado para impulsionar a restauração da Mata Atlântica e a preservação de mananciais na bacia do rio Mogi Guaçu, o programa já restaurou, até abril de 2025, mais de 340 hectares de florestas nativas na Serra da Mantiqueira.

Com 26 anos de atuação, a Copaíba é responsável pela produção de mudas nativas, pelo planejamento e execução dos plantios e pelo engajamento de proprietários rurais e comunidades locais. Para a organização, a nova cartilha amplia o alcance dessas ações, oferecendo conhecimento acessível e aplicável para quem deseja cultivar e restaurar a biodiversidade da Mata Atlântica.

“A cartilha representa um passo importante para aproximar o produtor rural das soluções baseadas na natureza. Ao facilitar o acesso a informações sobre espécies nativas e seus usos, reforçamos que é possível produzir de forma sustentável e, ao mesmo tempo, recuperar a biodiversidade e os mananciais da Mata Atlântica”, destaca Flávia Balderi, secretária Executiva da Associação Ambientalista Copaíba.

O material será disponibilizado gratuitamente através do site: https://copaiba.org.br/arvores-nativas-da-mata-atlantica/.  

Benefícios das árvores nativas

As árvores nativas da Mata Atlântica desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio ambiental, trazendo benefícios ecológicos, sociais e econômicos. Sua essencialidade está ligada à conservação da biodiversidade, ao fornecer abrigo e alimento para inúmeras espécies de fauna e flora, muitas das quais são endêmicas e ameaçadas de extinção.

Segundo Flávia Balderi, entre os principais benefícios oferecidos pelas plantas estão a melhoria do solo, por meio da fixação de nitrogênio, aumento da matéria orgânica e estabilização contra processos erosivos; a produção sustentável, com o aproveitamento de frutos, madeiras de manejo, óleos essenciais e resinas que geram renda a agricultores e comunidades; e a proteção ambiental, já que essas árvores regulam o ciclo da água, ajudam na manutenção das nascentes e rios, além de proporcionar sombra, reduzir a temperatura e melhorar a qualidade do ar em áreas urbanas.

“Investir na restauração e no plantio de árvores nativas é essencial para garantir um futuro sustentável, promovendo a recuperação dos ecossistemas e a valorização dos serviços ambientais que essas espécies oferecem”, conclui.

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Safra recorde de grãos impulsiona demanda por automação industrial

Créditos: Selgron

Produção prevista pela Conab para 2025/26 reforça importância de soluções automatizadas na etapa pós-colheita, avalia especialista da Selgron

O Brasil deve alcançar uma colheita recorde de 354,7 milhões de toneladas de grãos na safra 2025/26, segundo o primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgado em outubro. O volume é 0,8% superior ao ciclo anterior, impulsionado pelo crescimento de 3,3% na área plantada e pelo bom desempenho de culturas como soja e milho. O resultado consolida o país como um dos maiores produtores e exportadores de grãos do mundo — e traz consigo um desafio proporcional: garantir eficiência, segurança e qualidade em todo o processo produtivo.

Para acompanhar esse avanço, cresce também a demanda por automação nas etapas finais da produção, como seleção, classificação e embalagem. É o que observa Rodrigo Bortolini, Diretor Presidente da Selgron, empresa catarinense especializada em soluções de automação industrial para diferentes segmentos, inclusive o agronegócio.

“O aumento da produtividade no campo naturalmente pressiona as indústrias de beneficiamento e empacotamento a operarem de forma mais ágil e precisa. Hoje, a automação é um fator essencial para manter a competitividade e reduzir perdas em um cenário de grande volume de produção”, afirma Bortolini.

A Selgron desenvolve tecnologias que otimizam o processamento e o controle de qualidade de grãos, como selecionadoras ópticas, que identificam impurezas ou grãos fora do padrão; detectores de metais, que garantem a segurança alimentar; classificadoras, empacotadoras, agrupadoras e sistemas robotizados de paletização, que tornam o fluxo produtivo mais eficiente e rastreável.

“Quando falamos de uma safra recorde, falamos também de uma necessidade recorde de eficiência. O setor agrícola brasileiro vem investindo fortemente em automação, não apenas para aumentar a capacidade de processamento, mas para agregar valor ao produto final, especialmente no caso das exportações”, destaca o diretor presidente da empresa.

De acordo com Bortolini, a adoção de sistemas automatizados traz ganhos expressivos em padronização, segurança e rastreabilidade, além de reduzir o desperdício de matéria-prima e o custo operacional. “É um movimento sem volta. A indústria que acompanha o ritmo do campo precisa investir em tecnologia para manter a qualidade e a sustentabilidade do processo”, conclui.

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Brasileira é patrocinadora máster dos 50 anos de um dos principais encontros do agro argentino

Brasileira é patrocinadora máster dos 50 anos de um dos principais encontros do agro argentino

Evento será realizado no dia 30 de outubro, em Buenos Aires, e terá formato híbrido com transmissão ao vivo apoiada pela empresa catarinense Selgron

A Selgron, empresa brasileira com sede em Blumenau (SC) e referência em soluções de automação industrial, é a principal patrocinadora da edição comemorativa de 50 anos da Clera — Câmara de Leguminosas da Argentina. O evento, considerado um dos mais importantes encontros técnicos do setor agroindustrial argentino, acontece no dia 30 de outubro, na Bolsa de Cereais de Buenos Aires, e contará com transmissão ao vivo via streaming, iniciativa que também recebe apoio direto da Selgron.

Com formato híbrido, a Clera reunirá profissionais, empresas e especialistas da cadeia produtiva de leguminosas para discutir temas relacionados à tecnologia, inovação, sustentabilidade e tendências de mercado.

“Com soluções de automação industrial aplicáveis a diferentes segmentos, a Selgron se destaca especialmente no mercado de selecionamento de grãos, com linhas de selecionadoras horizontais e verticais equipadas com inteligência artificial e outros recursos avançados que garantem precisão, agilidade e confiabilidade aos processos produtivos”, destaca Rubens Schneider, gerente comercial da empresa.

Com mais de 45 países atendidos, a Selgron vem ampliando sua presença internacional, levando a qualidade e a inovação da indústria brasileira para diferentes regiões do mundo.

A programação completa do evento e as inscrições para o acompanhamento on-line estão disponíveis no site oficial da Clera.

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