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Fundação Procafé e C3 Consultoria e Pesquisa lançam núcleo de inteligência para impulsionar a cafeicultura brasileira

Fundação Procafé e C3 Consultoria e Pesquisa lançam núcleo de inteligência para impulsionar a cafeicultura brasileira

Iniciativa inovadora busca criar o maior e mais padronizado banco de dados do setor cafeeiro

A cafeicultura brasileira ganha um reforço estratégico com o lançamento do Núcleo de Inteligência para o fortalecimento da Cafeicultura (NIFC), uma iniciativa da Procafé e da C3 Consultoria que promete transformar a produção cafeeira no país. O objetivo é criar o maior e mais padronizado banco de dados do setor, fornecendo informações precisas para impulsionar produtividade, eficiência e sustentabilidade nas lavouras.

Um dos grandes destaques do NIFC é o programa “A Maior de Todas as Produtividades”, que avaliará o desempenho de lavouras em diferentes regiões e sistemas de cultivo. Por meio de métricas padronizadas, o programa permitirá a geração de dados confiáveis, auxiliando na tomada de decisão e na implementação de técnicas mais modernas e eficientes.

Um movimento colaborativo para revolucionar o setor

O NIFC nasce como uma força-tarefa que une produtores, consultores, instituições e empresas do setor para compartilhar conhecimento e elevar o padrão da cafeicultura nacional. Segundo João Marcelo Oliveira de Aguiar, superintendente executivo da Fundação Procafé, o núcleo trará uma nova perspectiva para o setor.

“Queremos que os cafeicultores tenham acesso a dados concretos que permitam otimizar a gestão de suas lavouras. Com informações precisas, será possível aprimorar estratégias de manejo e aumentar a produtividade de forma sustentável.”

O programa é estruturado em categorias específicas, permitindo a análise detalhada de diferentes realidades produtivas. Para participar, os cafeicultores podem se inscrever com o apoio de consultores e empresas do setor. As inscrições estarão abertas entre os dias 24 de março a 24 de abril, através do site oficial do NIFC (www.nifcoficial.com.br). Durante o programa, será feita a coleta e análise de informações sobre as lavouras participantes, promovendo a troca de conhecimento e melhores práticas entre os envolvidos.

Banco de dados robusto e recomendações personalizadas

Com a construção de um banco de dados extenso, o Programa permitirá a produção de benchmarks, estudos e recomendações técnicas personalizadas para diferentes realidades produtivas. A auditoria rigorosa e o acompanhamento in loco garantirão a confiabilidade das informações coletadas.

O NIFC também atuará como um hub de conhecimento, promovendo encontros anuais e reunindo especialistas de diversas áreas. Um conselho de pesquisadores avaliará os dados gerados, divulgando relatórios que trarão insights valiosos para o setor.

Para Rodrigo Ticle, diretor da C3 Consultoria e Pesquisa, essa é uma oportunidade única para a cafeicultura brasileira. “Nossa expectativa é que o NIFC eleve ainda mais o padrão da cafeicultura nacional, consolidando o Brasil como referência mundial. O setor tem muito a ganhar com a padronização das informações e com a disseminação de boas práticas.”

O lançamento do NIFC representa um marco para a cafeicultura, promovendo mais eficiência, rentabilidade e sustentabilidade para o setor. Para acompanhar as novidades e saber mais sobre o programa, acesse o site oficial (www.nifcoficial.com.br), siga o perfil no Instagram (@nifc.oficial) e confira o canal no YouTube (https://www.youtube.com/@nifc.cafeicultura.oficial). Mais informações também podem ser obtidas pelo atendimento do NIFC pelo Whats App (34) 9710-7716.

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Desafios da eficiência e da sustentabilidade pautam maior feira latino-americana para as indústrias de nutrição animal e processamento de grãos

Desafios da eficiência e da sustentabilidade pautam maior feira latino-americana para as indústrias de nutrição animal e processamento de grãos

De 16 a 18 de setembro, São Paulo recebe a VICTAM LatAm e a Feed Formulation Latin America, reunindo mais de 250 expositores e 8 mil visitantes de 30 países 

O Brasil, terceiro maior produtor mundial de ração e líder nas exportações de proteína animal, sediará em setembro um dos principais encontros técnicos da indústria global de nutrição animal e processamento de grãos. De 16 a 18 de setembro, São Paulo recebe a 2º edição da VICTAM LatAm e a 1º edição da FEED Formulation Latin America, que juntos devem reunir mais de 200 expositores, 350 marcas do setor e 8 mil profissionais de 30 países da América Latina. Além da feira de negócios, a programação inclui mais de 80 horas de conteúdo técnico, distribuídas em conferências e seminários conduzidos por instituições nacionais e internacionais. Os eventos acontecem no Expo Center Norte.

A edição deste ano terá como destaque a FEED Formulation Latin America, congresso técnico internacional focado em tecnologia, equipamentos, ingredientes e avanços em formulações para a indústria.  Outro evento paralelo é o Grapas LatAm, voltado à moagem de farinha e manuseio de grãos, com conferências e cerca de 100 expositores do segmento.

Para Sebas van den Ende, diretor-geral da VICTAM Corporation, a combinação entre feira de negócios, workshops, congresso técnico internacional e seminários de parceiros reforça papel da VICTAM como ponto de convergência entre pesquisa, indústria e inovação. “A expectativa é ampliar em 2025 as conexões entre fabricantes de equipamentos, fornecedores de ingredientes e a indústria de nutrição animal na América Latina”, afirma.

Programação

A FEED Formulation Latin America é promovida pelo Feed Technology Institute (FTI), instituição criada pela Evonik, multinacional alemã referência global em aditivos para nutrição animal, a DSM-Firmenich, companhia holandesa-suíça especializada em ciência da nutrição, saúde e biotecnologia, e a Nutral/UFPR, centro acadêmico brasileiro voltado à pesquisa e inovação em formulação de rações. No total, a programação ultrapassa 80 horas de conteúdo técnico, distribuídas entre conferências e seminários conduzidos por instituições nacionais e internacionais. “O objetivo é criar conexões estratégicas entre diferentes mercados e impulsionar o setor da nutrição animal na América Latina”, reforça Sebas.

A programação contará com a Round Table on Responsible Soy Association (RTRS), associação internacional que promove padrões globais para a produção de soja responsável. A entidade realizará um bloco de conferências nos dias 17 e 18 de setembro reunindo produtores, empresas e organizações sociais para discutir rastreabilidade, agricultura regenerativa e regulamentações internacionais, como a EUDR (Regulamento Europeu de Desmatamento). 

Outro destaque é a conferência organizada pela Embrapa, que reunirá cinco de suas unidades de pesquisa: Pesca e Aquicultura, Soja, Caprinos e Ovinos, Suínos e Aves, além da Embrapa Maranhão. Segundo Roberto Manolio Valladão Flores, pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura (CNPASA) e coordenador da conferência, os debates terão como tema deste ano ‘nutrição animal para sistemas sustentáveis e resilientes’, em alinhamento à preparação da instituição para a COP30 – Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima – que será realizada em novembro deste ano em Belém. sob o tema. “Queremos mostrar como a pesquisa pode contribuir para reduzir emissões de gases de efeito estufa e fortalecer a sustentabilidade em diferentes sistemas produtivos”, explica o pesquisador. 

A programação conta ainda com a participação de entidades como a Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ), Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA), Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações),  GMP+ International, Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) e a Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais (ASBRAM).

Exposição com máquinas e soluções para nutrição animal

A feira também será vitrine de máquinas e tecnologias de nutrição animal, moagem e armazenagem de grãos. Empresas da Europa, Ásia, Estados Unidos e América Latina trarão equipamentos como extrusoras, misturadores, silos, sistemas de secagem, resfriadores, ensacadoras, dosadores, sensores e softwares de automação industrial. As soluções são voltadas a diferentes espécies, incluindo pet food, aves, suínos e bovinos, e perfis de produção. Conforme o diretor-geral da VICTAM, a presença desses expositores amplia as possibilidades de negócios, especialmente em um momento em que o dólar registra o menor patamar dos últimos 12 meses, o que pode favorecer a aquisição de equipamentos importados durante o evento. 

O segmento de pet food também terá na área de estandes, com expositores ligados à formulação, aditivos funcionais para cães e gatos, digestibilidade e extrusão. A presença desse segmento reflete o crescimento contínuo do mercado de alimentação para pets, que consumiu 4 milhões de toneladas de alimentos industrializados em 2024 e deve chegar a 4,2 milhões em 2025, segundo o Sindirações.

Sobre a VICTAM

Criada na Holanda em 1964, a VICTAM é uma das principais feiras técnicas globais da indústria de nutrição animal e processamento de grãos. Com sede em Utrecht, realiza edições regulares na Europa, Ásia e África. Em 2024, a VICTAM Ásia, realizada na Tailândia, recebeu quase 9 mil visitantes de 73 países e contou com 315 expositores internacionais. O Brasil foi escolhido como sede da edição latino-americana por sua relevância na produção de proteína animal e pelo potencial de atrair profissionais de toda a América Latina. A primeira edição, realizada em São Paulo, em 2023, reuniu mais de 150 expositores e 4.300 visitantes de 43 países. 

Serviço

VICTAM LatAm 2025 + Feed Formulation Latin America + Grapas LatAm + Seminário FTI 

Data: 16 a 18 de setembro de 2025

Local: Expo Center Norte – São Paulo (SP)

Conferências: das 10 às 16h | Feira: das 12h às 19h 

Credenciamento para visitação: gratuito 

Participação nas conferências: mediante inscrições inscricaodeeventos.com.br

Mais informações e programação completa: www.victamlatam.com

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IA leva inovação das grandes fazendas para o pequeno produtor

IA leva inovação das grandes fazendas para o pequeno produtor

Solução inédita, simples e inovadora permite monitorar a qualidade da terra. Além disso, recomenda as melhorias que devem ser feitas para ampliar a qualidade e produtividade do solo

Imagine só uma tecnologia toda baseada em Inteligência Artificial de alta performance, que permite monitorar e analisar a qualidade do solo, bem como recomenda as melhorias necessárias para que a terra se torne mais produtiva. Tudo realizado de forma simples, por celular na palma da mão do produtor.

É isso que a ferramenta AgroMetrics, solução desenvolvida pela Solaris Tech, traz para os pequenos e médios produtores rurais. Na prática, com um sensor portátil e uma base de dados desenvolvida com IA, a solução fornece, em tempo real, uma análise completa com diagnósticos precisos de nutrientes (NPK), pH e outras condições do solo diretamente no celular.

“Além disso, a plataforma recomenda automaticamente o que deve ser feito para melhorar a qualidade da terra de acordo com o perfil da plantação – seja hortaliça, fruta ou grão. O produtor não depende mais de visitas técnicas demoradas ou decisões no “feeling”: a análise vem de dados confiáveis, com recomendações práticas, otimizando tempo, insumos e aumentando a produtividade”, explica Gabriel Pincinato, CTO – Co-Fundador da Solaris Tech.

Segundo o executivo, com um investimento a partir de R$59,90 mensais, os pequenos produtores contarão com uma tecnologia que hoje só e usada pelas grandes agroindústrias. “Em algumas propriedades onde o sistema já é utilizado, além de uma economia média de R$ 20 mil por ano com insumos, equivalente a uma redução de até 35% nos custos com adubação, o produtor conseguiu reduzir em até 50% o tempo de resposta nas correções do solo. Com isso, observou-se um ganho médio de 25% na produtividade por hectare, podendo chegar a 40% em áreas com histórico de desequilíbrio nutricional”, completa.

A solução completa AgroMetrics entrega um ecossistema completo: sensor de solo, conectividade embarcada, plataforma de IA, atualizações contínuas e suporte remoto.

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Medidas econômicas colocam em risco o setor agropecuário

Imagem: Freepik

Bloqueio de recursos para seguro rural estrangula a atividade, em especial nas pequenas e médias propriedades

Entre tantos problemas enfrentados pelos produtores rurais no país, em especial os
pequenos e médios, a questão do seguro rural é uma das mais preocupantes. Com o
bloqueio de 42% das verbas do Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural
(PSR), pelo governo federal, a vulnerabilidade aumenta no campo, colocando em
risco a continuidade de muitas famílias no meio rural.

Nos Estados Unidos e na União Europeia os índices de cobertura do seguro rural são
significativamente mais elevados do que no Brasil, refletindo políticas públicas
robustas de proteção ao setor agropecuário. Nos EUA, por exemplo, o seguro agrícola
cobre cerca de 90% da área cultivada, com forte participação governamental na
subvenção dos prêmios, garantindo previsibilidade e estabilidade para os produtores.
Na Europa, embora haja variações entre os países, a média de cobertura também é
elevada, com políticas de apoio vinculadas à Política Agrícola Comum (PAC), que
integra mecanismos de seguro como ferramenta essencial para a gestão de riscos
climáticos e de mercado. Esse suporte institucional reduz a vulnerabilidade dos
produtores e fortalece a competitividade do setor agrícola nessas regiões.

“O que estamos vendo é o desmonte do setor agropecuário, com a diminuição das áreas cobertas pelo seguro rural e a vulnerabilidade dos produtores, em especial pequenos e médios. O secretário Nacional de Política Agrícola, Guilherme Campos, afirmou que há um estudo para um novo tipo de seguro e estamos na expectativa, porque atualmente a produção está em
grave risco”, alertou Tirso Meirelles (foto), presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp). Já no Brasil, a realidade é distinta: o PSR, que deveria estimular a contratação de apólices, enfrenta cortes recorrentes no orçamento e atrasos na liberação de recursos. Como resultado, a área segurada no país tem diminuído nos últimos anos, afetando especialmente pequenos e médios produtores, que possuem menor capacidade financeira para absorver perdas decorrentes de quebras de safra. Nos últimos três anos a área coberta caiu 47%, apesar dos eventos climáticos extremos.

A baixa cobertura expõe esses agricultores a riscos crescentes em um cenário de
mudanças climáticas e instabilidade nos preços das commodities, fragilizando não
apenas a renda das famílias rurais, mas também a resiliência da própria produção
agrícola nacional. “Como motor da economia nacional, o setor deveria ter uma
atenção especial do governo, mas é fragilizado a cada decisão equivocada da política
econômica”, concluiu Meirelles.

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