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Coopercitrus e DVA Agro anunciam joint venture

Legenda da foto: Da esquerda para à direita, Matheus Kfouri Marino (Presidente do conselho da Coopercitrus), João Aleixo (CEO DVA Agro), José Geraldo Mello (Vice Presidente do conselho da Coopercitrus), Matthias Damm (CEO DVA Group / Mains DVA Shareholder) e Fernando Degobi (CEO Coopercitrus).

De forma inédita no Brasil, cooperados passam a ser donos também da nova marca Agroallianz. Anúncio será feito oficialmente na Agrishow em Ribeirão Preto, SP

Recentemente, o Grupo DVA, anunciou seu retorno na comercialização de agroquímicos no Brasil, que se soma aos negócios iniciados em 2021 com a linhas de especialidades: fisiológicos, nutricionais, bio-estimulantes, biológicos e adjuvantes. Para isso, lançou uma nova marca, a Agroallianz.

Agora, mais uma novidade chega ao mercado, a constituição da joint venture com a Coopercitrus – Cooperativa de Produtores Rurais, a maior no Brasil em número de cooperados, ou seja, os mais de 40 mil filiados passam a ser “donos” de uma indústria de agroquímicos e especialidades. Este é um acordo inédito e disruptivo no Brasil, verticalizando a cadeia de produtos agrícolas. A notícia foi formalizada hoje, dia 26, com assinatura do contrato, e será oficialmente anunciada durante a Agrishow em Ribeirão Preto, SP, no próximo dia 29, com representantes de ambas as partes.

“O objetivo das empresas é trazer o produtor rural para dentro da indústria e a indústria para dentro do produtor rural, a Agroallianz é a forma genuína de conectar a cadeia e extrair os benefícios dessa sinergia”, diz João Aleixo, diretor executivo global do Grupo DVA  Agro.

Para ele, o objetivo não é somente o produtor ser dono da uma indústria de agroquímicos, mas sim fazer parte de uma corporação chamada DVA Agro que investe todos os anos cerca de 4.5% do faturamento em inovação.  “O Grupo realizou investimentos em todas as linhas de especialidades, também em três novas fábricas na Espanha e no Brasil, além de cinco laboratórios de pesquisa e desenvolvimento. O intuito foi suportar o crescimento da empresa”, reitera o executivo.

Hoje o Grupo disponibiliza ao mercado global dezenas de inovações todos os anos, sendo grande parte delas patenteadas. “O cooperado Coopercitrus passa partir de agora, a ser dono dessas soluções geradas por toda essa estrutura. Nosso maior objetivo é que quando ele ver um produto Agroallianz, tenha orgulho de dizer que aquela tecnologia também é dele”, destaca Aleixo.

Cooperativismo em alta

Para se ter ideia da importância do cooperativismo para o setor, quase 50% do Produto Interno Bruto (PIB) agrícola é gerado por cooperativas, e o setor agropecuário se destaca, contando com 1.597 instituições e 180,1 mil produtores/cooperados. Conforme dados do último Censo Agropecuário do IBGE, estima-se que 48% de toda a produção do campo brasileiro passa, de alguma forma, por uma cooperativa.

A DVA Agro entendeu que precisava de um novo modelo, que fosse mais “ser” e “entender” que genuinamente tivesse o produtor dentro do negócio, não somente como centro da estratégia.

“Buscamos então uma aliança estratégica que pudesse proporcionar a captura desse valor para o produtor, que agora passa a ser sócio e a crescer junto com uma de nossas marcas”, explica o executivo.

A Agroallianz, além de suprir tecnologia para os próprios donos, também, irá levar todo esse investimento em inovação para o restante do País, com alianças, e gerando ainda mais valor ao cooperado.

Escolha estratégica

Não foi à toa que a Agroallianz buscou se aliar à Coopercitrus. Fundada em 1976, em Bebedouro, SP, é uma das maiores cooperativas do Brasil, sendo a maior na na comercialização de insumos, máquinas agrícolas e projetos de irrigação, e agricultura de precisão. Com mais de 65 filiais, apoio técnico e estruturas para o atendimento das mais diversas culturas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, conta com uma carteira de associados de mais de 40 mil agropecuaristas.

Para o CEO da Coopercitrus, Fernando Degobbi, “a joint venture traz uma oportunidade de ampliar o portfólio de produtos, criando sinergias com os parceiros existentes, entregando, assim, maior valor para o cooperado, que é o ponto fundamental do modelo de negócios da cooperativa”.

Sobre a DVA

Empresa multinacional alemã dedicada ao desenvolvimento de soluções agrícolas de alta qualidade para proteção de cultivos, nutrição vegetal, biológicos e adjuvantes especiais, visando uma agricultura sustentável. Com mais de 50 anos de experiência, a empresa opera em diversos países, incluindo o Brasil, onde sua tecnologia é comercializada pela marca AGROALLIANZ S.A.

Sobre a Coopercitrus

A Coopercitrus – Cooperativa de Produtores Rurais, com sede em Bebedouro (SP), é uma das maiores cooperativas do Brasil em fornecimento de insumos, máquinas, implementos e suporte técnico. Com mais de 40 mil cooperados e unidades de negócios em mais de 65 municípios, nos estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso, a Coopercitrus tem como propósito oferecer soluções integradas para que seus cooperados cresçam como um todo.

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Brasil alcança 3º lugar mundial em produtividade de amendoim com 3,8 toneladas por hectare

Brasil alcança 3º lugar mundial em produtividade de amendoim com 3,8 toneladas por hectare (Foto: Indústrias Colombo)

Mapeamento inédito da ABEX-BR revela que tecnologia de precisão e rotação de culturas impulsionaram crescimento de 300% na produção em uma década

Com o lançamento do livro “Mapeamento e Quantificação da Cadeia do Amendoim Brasileiro”, a Associação Brasileira do Amendoim (ABEX-BR) reforça os dados que posicionam o Brasil entre as maiores potências mundiais do agronegócio: o país é o 3º mais eficiente do mundo em produtividade média de amendoim, atingindo 3,8 toneladas por hectare.

O mapeamento, que revela um faturamento total de R$ 18,6 bilhões na cadeia produtiva, demonstra que o crescimento não é apenas em volume, mas em excelência técnica. A produção brasileira mais que triplicou entre as safras 2014/2015 e 2024/2025, avanço diretamente ligado à adoção de tecnologia no campo.

“A alta produtividade, que nos coloca lado a lado com países como China e Estados Unidos, é um atestado da qualidade da nossa pesquisa e da capacidade do produtor brasileiro de aplicar inovações. Temos mais de 64% dos produtores utilizando agricultura de precisão, o que garante melhor aproveitamento do solo e maior rentabilidade. Este é o futuro sustentável do agronegócio”, explica Cristiano Fantin, presidente da ABEX-BR.

O estudo da ABEX-BR mostra que a eficiência se estende à gestão da cultura. O amendoim, enquanto leguminosa, é peça-chave na rotação de culturas, pois realiza a fixação biológica de nitrogênio no solo. Essa característica melhora a saúde da terra para plantios subsequentes, reduzindo a necessidade de fertilizantes e os custos para o produtor.

Além disso, o livro detalha o modelo de “desperdício zero” da cadeia:
• Exportação e Qualidade: O rigor no controle de qualidade (incluindo o manejo de aflatoxinas) permitiu que o Brasil se tornasse o 2º maior exportador mundial de óleo de amendoim e o 4º em amendoim em grão, atendendo mercados globais exigentes.

• Aproveitamento Integral: Subprodutos do processamento, como farelo e torta, são ricos em proteína e essenciais para a nutrição animal. Já a casca, que representa 20% a 25% do peso colhido, é convertida em pellets para biomassa e geração de energia.

Expansão e Diversificação Regional
Outro ponto de destaque é a diversificação geográfica da produção. O mapeamento revela crescimento de mais de 200% da área plantada em estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

“O amendoim está se consolidando como cultura de segunda safra altamente rentável em novas fronteiras agrícolas. Essa expansão não só dilui os riscos climáticos e geográficos, mas também reafirma a versatilidade do amendoim no planejamento agrícola do país. Com os dados deste livro, temos a inteligência necessária para planejar a infraestrutura e o financiamento que essa nova geografia de produção exige”, conclui Cristiano Fantin.

O “Mapeamento e Quantificação da Cadeia do Amendoim Brasileiro” foi financiado pelo Núcleo de Promoção e Pesquisa (NPP) da ABEX-BR e já está disponível para consulta.

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Selgron leva tecnologia de ponta em seleção de grãos para road show no Centro-Oeste

Créditos: Selgron

Demonstrações itinerantes aproximam clientes e demais interessados das soluções que aumentam a produtividade e a qualidade de indústrias ligadas ao agronegócio

A Selgron, empresa catarinense especializada em automação para os setores agrícola e alimentício, está realizando um road show em Goiás e no Distrito Federal, apresentando suas tecnologias diretamente a produtores e empresas de grãos. Entre 1 e 5 de dezembro, Goiânia, Goianira, Rio Verde, Jataí e Brasília recebem as demonstrações itinerantes.

O destaque da iniciativa são as selecionadoras ópticas da marca, equipamentos que utilizam tecnologia avançada, dentre elas inteligência artificial, para garantir precisão e eficiência na classificação de grãos como feijão, soja, arroz e milho. Segundo Diogo Augusto Hank, coordenador de vendas da Selgron, a proposta é aproximar a tecnologia da realidade dos produtores.

“Levar nossas soluções para testes em campo permite que os clientes vejam na prática como elas podem reduzir perdas e aumentar a padronização da produção, identificando qual a melhor solução se aplica às suas necessidades”, explica Hank.

Com duas selecionadoras em operação, o road show tem atraído a atenção de agricultores e empresas da cadeia produtiva, oferecendo uma oportunidade de conhecer recursos que impactam diretamente a qualidade dos grãos e a competitividade do agronegócio na região.

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Myriota lança HyperPulse™, a primeira rede comercial 5G Satelital (Não Terrestre) do mundo, projetada para IoT

Imagem: Freepik

Amplamente disponível no Brasil a partir de 15 de dezembro, o serviço proporciona novas oportunidades para indústrias críticas como agricultura, energia e serviços públicos, óleo e gás, logística e monitoramento ambiental

A Myriota, líder global em conectividade IoT habilitada por satélite, anuncia hoje a disponibilidade geral da HyperPulse, uma plataforma de conectividade global e altamente escalável que simplifica para parceiros da indústria a criação, implantação e expansão de soluções IoT em qualquer lugar do planeta. A rede estará disponível a partir de 15 de dezembro no Brasil, Estados Unidos, México, Austrália e Arábia Saudita. Disponível desde o início do ano para early adopters, a solução já atende clientes de diversos segmentos, com ampla aplicação em monitoramento ambiental, monitoramento de óleo e gás, rastreamento de ativos e rastreamento de animais.

A HyperPulse é projetada e operada pela Myriota, combinando a arquitetura 5G NTN da empresa com capacidade em banda L alugada da Viasat. A camada exclusiva de otimização da rede permite ajustar dinamicamente o desempenho da conectividade, como latência e volume de dados, em resposta à demanda do cliente ou a condições ambientais. O resultado é uma plataforma global e altamente escalável que torna simples para parceiros de indústria criar, implantar e expandir soluções IoT em qualquer lugar do mundo.

No Brasil, a HyperPulse deve desempenhar um papel transformador em indústrias que exigem conectividade contínua e confiável em áreas remotas e de difícil acesso. A solução viabiliza casos de uso como monitoramento e automação para grandes operações agrícolas; manutenção preditiva e preventiva para infraestrutura de transmissão de energia e sites de energia renovável; monitoramento remoto para produção de óleo e gás e oleodutos; rastreamento logístico e transporte multimodal; e coleta avançada de dados ambientais, incluindo recursos hídricos, estações meteorológicas e iniciativas de sustentabilidade. Essas capacidades são críticas para um país de vasta extensão territorial, cadeias de suprimentos complexas e forte dependência de operações de campo remotas.

Com a expansão planejada da cobertura NTN para outros países da América Latina, incluindo Argentina, além da Europa e Sudeste Asiático no início de 2026, a Myriota está pronta para redefinir a acessibilidade e o alcance da conectividade IoT globalmente.

Complementando o serviço UltraLite da Myriota, focado em máxima eficiência energética, segurança e eficiência espectral, o HyperPulse oferece menor latência e maiores franquias diárias de dados. Esses recursos possibilitam aplicações onde relatórios mais detalhados e sensoriamento enriquecido são vantajosos, incluindo rastreamento e monitoramento de equipamentos pesados, contêineres, vagões ferroviários e carretas; medição inteligente para utilities; sensoriamento ambiental para estações meteorológicas, qualidade do solo, ar e água; e manejo animal, incluindo cercamento virtual, otimização de alimentação e monitoramento remoto.

Construída com base nos padrões 3GPP 5G NTN e utilizando a infraestrutura de satélites comprovada da Viasat, a HyperPulse oferece interoperabilidade contínua com um número crescente de chipsets e dispositivos NTN-capazes, fornecendo um caminho alinhado a padrões para implantação de longo prazo e escalabilidade global. A empresa já certificou o módulo nRF9151 da Nordic em diversos casos de uso, cenários e ambientes, com certificações adicionais de outros fornecedores em andamento.

Reconhecendo que soluções IoT modernas exigem mais do que apenas uma conexão de rede, a Myriota também está lançando um conjunto de produtos de habilitação para apoiar seu ecossistema de parceiros na integração e desenvolvimento de soluções para a rede HyperPulse. Junto com o serviço, chega o primeiro desses recursos, o HyperPulse Developer Kit, que suporta prototipagem rápida e validação de prova de conceito, e foi projetado para uso em campo, com invólucro à prova de intempéries, operação por bateria e múltiplas opções de sensores e interfaces.

“Com a HyperPulse, estamos tornando a conectividade 5G não terrestre uma realidade prática para IoT em escala”, afirma Oscar Delgado, Diretor de Vendas para a América Latina na Myriota. “Ao oferecer maior volume de dados, menor latência e cobertura baseada em padrões, a HyperPulse dá às organizações a capacidade de rastrear e monitorar ativos, obter insights e tomar decisões, mesmo nos ambientes mais remotos e desafiadores. Com um roadmap de novos recursos chegando no próximo ano, este é um passo empolgante para a conectividade IoT em todo o mundo.”

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