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Consórcio de microrganismos, desafio de chegar à combinação ideal
 
																								
												
												
											Durante a AgroBrasília, que acontece de 21 a 25 de maio, a Biosphera destacará aos produtores principalmente do Cerrado e do Centro-Oeste brasileiro, a importância das soluções biológicas, bem como reforçará o seu compromisso com a inovação
Observar a natureza e o comportamento dos seres que nela habita certamente pode trazer muitas respostas às pesquisas. Foi exatamente dessa forma que ao longo de muitos estudos os profissionais da Biosphera Agro Solutions, empresa dedicada em apresentar soluções biológicas de alta tecnologia voltadas para aumentar a produtividade e promover a saúde das plantas, fez importantes descobertas, como por exemplo, o consórcio de microrganismos.
Os especialistas da Biosphera observaram que determinados microrganismos impactavam positivamente os resultados a campo, com retornos em produtividade e no melhor desenvolvimento das plantas. E isso já acontecia com a adição de apenas um único microrganismo. No entanto, surpreendentemente, a introdução de um segundo microrganismo potencializava ainda mais esses ganhos. Segundo Cesar Kersting, engenheiro agrônomo e diretor comercial da empresa, a partir deste levantamento, tiveram o primeiro desafio, o desenvolvimento de uma fórmula estável e que permitisse a coexistência dos dois microrganismos vivos em um único produto.
Também se observou que a inclusão de um terceiro ou quarto microrganismo nem sempre resultava em ganhos adicionais. Pelo contrário, em certas circunstâncias, esse excesso poderia até mesmo comprometer a produtividade, destacando a importância de um trabalho equilibrado e criterioso na composição das biossoluções. “Desta forma, como segundo desafio, a Biosphera tem se dedicado incansavelmente a encontrar a combinação ideal de microrganismos que, adaptados às condições edafoclimáticas específicas de cada ambiente, possam oferecer respostas eficazes e soluções verdadeiramente benéficas e sustentáveis para a agricultura brasileira”, destacou o profissional.
União de conhecimento
A Biosphera que está a pouco mais de quatro anos no mercado, nasceu da união de profissionais com mais de duas décadas de experiência que trazem uma proposta diferenciada de manejo. O objetivo é se destacar por apresentar soluções biológicas de alta tecnologia voltadas para aumentar a produtividade e promover a saúde das plantas.
Segundo Kersting, desde sua fundação, a empresa tem concentrado esforços para fortalecer sua presença no Brasil, com destaque para o Centro-Oeste, uma vez que atua fortemente no setor de grãos, sendo reconhecida por sua dedicação à produção de insumos biológicos. Mesmo em um momento do mercado mais desafiador, a companhia mantém um compromisso de médio a longo prazo, investindo em pesquisa e desenvolvimento para oferecer soluções inovadoras e antecipar demandas. “Temos mais de 40 registros junto ao Ministério da Agricultura, e oferecemos uma ampla gama de tecnologias. Nossos produtos, baseados em microrganismos fixadores de nitrogênio e promotores de crescimento, são fundamentais para a construção de uma agricultura mais sustentável e produtiva”, acrescentou o executivo.
Compromisso contínuo com o setor agrícola
Para estar cada vez mais perto da classe produtora, entendendo suas necessidades, como parte integrante do planejamento estratégico, a Biosphera participa ativamente dos eventos do agronegócio. “Dada a extensão territorial do Brasil e a setorização das indústrias em diferentes regiões do país, é fundamental marcar presença nessas ocasiões. Elas representam uma oportunidade valiosa para interagir com produtores, técnicos, estudantes e profissionais de diversas áreas, constituindo uma espécie de ponto de encontro avançado da indústria com os produtores locais”, reforçou o engenheiro agrônomo.
A próxima parada será na AgroBrasília, uma feira de tecnologia e negócios voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos, que acontece de 21 a 25 de maio. Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (COOPA-DF), ela serve como vitrine de novas tecnologias para o agronegócio e tem um cenário de referência em debates, palestras e cursos sobre diversos temas relacionados ao próprio setor produtivo.
Na edição de 2023 a feira recebeu 175 mil visitantes e contou com a participação de 562 expositores. No total, foram gerados R$ 4,8 bilhões em negócios. Para este ano, a organização do evento espera repetir o sucesso dos últimos anos, com a apresentação ao público das melhores novidades em maquinários, implementos agrícolas, insumos, sustentabilidade, genética animal e vegetal, pesquisas e biotecnologias.
“Estar presentes em eventos como a AgroBrasília, importante feira do Centro-Oeste brasileiro é fundamental para qualquer empresa que deseja estar presente no cenário do agronegócio atual”, finaliza Kersting.
Sobre a Biosphera Agro Solutions
A Biosphera Agro Solutions é uma indústria de insumos biológicos que se destaca no Brasil por seu compromisso com inovação e sustentabilidade. Com uma ampla linha de microrganismos promotores de crescimento de plantas, a empresa oferece mais de 40 biossoluções registradas junto ao Ministério da Agricultura. Sua sede e a unidade fabril, estão estrategicamente localizadas em Londrina, no Paraná.
 
																	
																															Destaque
Maior competição de torra do mundo entra na fase final
 
														A decisão acontecerá entre os dias 5 e 7 de novembro, na Semana Internacional do Café – SIC, no Expominas, em Belo Horizonte
A decisão da Torrefação do Ano Brasil 2025 – a maior competição de torra do mundo – será realizada entre os dias 5 e 7 de novembro, na Semana Internacional do Café 2025 – SIC, no Expominas, na capital mineira, no Espaço Torra Experience. O evento, organizado pela Atilla Torradores, tem como objetivo elevar cada vez mais o nível de qualidade das torrefações envolvidas através de atividades que estimulem a criatividade, a consistência, a análise sensorial e outras habilidades importantes para a área. Além disso, o campeonato gera conhecimento ao público com a criação de conteúdo, dados e a interação de forma positiva pela troca de experiências entre as empresas participantes.
Treinos, torras, avaliações e divulgação do vencedor
Na quarta-feira,05/11, acontecerão os treinos das 12h às 18h50, na quinta-feira, 06/11, serão as torras, também das 12h às 18h50. Já na sexta-feira, 07/11, os juízes farão as avaliações das 9h às 12h e, às 15h, ocorrerá a premiação do campeão do Torrefação do Ano Brasil 2025, no Grande Auditório.
“Chegamos à etapa final com depoimentos positivos de cada participante e isso é um dos nossos objetivos. Todas as torrefações tiveram feedback dos juízes, que, ao avaliarem as amostras recebidas, fizeram o papel do consumidor final. Sendo assim, a cadeia cresce em qualidade. A hora do espetáculo está chegando, os finalistas entregarão, ao vivo, suas melhores torras. Serão três dias de muita troca entre as empresas e o público poderá assistir, aprender como as torras acontecem e, ainda, provar os cafés da fazenda Santa Cruz: os arábicas e Asa Branca e Mundo novo que são variedades dos arábicas. Que seja mais uma grande decisão”, afirma Séfora de Paula, Diretora de Marketing da Atilla Torradores.
Atrações no estande
No estande da Atilla Torradores terão torras de cafés especiais com distribuição de amostras, provas de café produzidos nas matas de Minas e a exposição de uma obra de arte, uma locomotiva, do artista plástico Robson Emerick, em homenagem à Ferrovia Leopoldina. O café e os trens compartilham de um mesmo enredo na história brasileira. O café exigiu caminhos mais rápidos e pediu estradas mais largas. A Estrada de Ferro Leopoldina começou a ser construída em 1874. No início do Século XX, consolidou-se como uma das maiores malhas ferroviárias do Brasil, chegando a mais de 3.200 km de trilhos, sendo quase toda dedicada ao transporte de café.
No estande da final, o público acompanhará as torras através de TVs e poderá provar os cafés da final do campeonato (produzidos no Sul de Minas).
Campeonato começou com 131 corporações
A competição iniciou com 131 instituições. Agora, são 20 que seguem na disputa: Nelly Cafés Especiais, O Cafeeiro, Affinis, Expocaccer, Dulcerrado, Caffè do Borella, Do Coado ao Espresso, Volante Café, Caffè Tonani, Apé Café, Lincoln Café Especial, William and Sons Coffee Co, Saga Coffee, Arabic Coffee, São Caetano Coffee House, Lab Cup, Guanabara Café, Café Gourmet cgp, Veraz Cafés e Paiol Avenida.
Os cafés especiais dessa edição foram feitos pela Fazenda Santa Cruz, em Paraguaçu (MG), pela produtora Josiani Moraes. Na fase anterior, as instituições, de 18 estados, receberam 1,5kg de dois cafés crus distintos e realizaram a torra nas próprias corporações. Em seguida, as amostras torradas foram enviadas à Atilla Torradores e um corpo de juízes avaliou todas pelo método de cupping ou prova de xícara (processo de avaliação sensorial).
Torrefação do Ano Brasil – 2025, a maior competição de torra do mundo
Programação:
Quarta-feira (05/11): Treinos das 12h às 18h50
Quinta-feira (06/11): Torras das 12h às 18h50
Sexta-feira (07/11): Avaliação dos juízes das 9h às 12h e às 15h premiação do campeão
Local: Semana Internacional do Café 2025 – SIC, no Expominas, em Belo Horizonte (MG), no Espaço Torra Experience
Destaque
Cartilha inédita conecta produção rural e conservação da Mata Atlântica
 
														Publicação apresenta 110 espécies nativas e orienta produtores rurais a integrar conservação da Mata Atlântica e práticas produtivas sustentáveis
A Associação Ambientalista Copaíba, em parceria com o WWF-Brasil e a Sylvamo, lançou a cartilha “Árvores nativas da Mata Atlântica: sustentabilidade e utilização na propriedade rural”. O material reúne informações sobre 110 espécies nativas e foi desenvolvido como uma ferramenta prática para apoiar agricultores e comunidades na adoção de práticas que unem produtividade e conservação ambiental.
O guia destaca as características ecológicas e o potencial de uso das espécies em diferentes contextos, como a recuperação de áreas degradadas e a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs). A proposta é oferecer subsídios para que produtores rurais escolham as árvores mais adequadas ao enriquecimento de suas áreas, promovendo benefícios ambientais, produtivos e sociais.
A iniciativa integra o Programa Raízes do Mogi Guaçu, fruto da cooperação entre WWF-Brasil e Sylvamo, com implementação da Copaíba. Criado para impulsionar a restauração da Mata Atlântica e a preservação de mananciais na bacia do rio Mogi Guaçu, o programa já restaurou, até abril de 2025, mais de 340 hectares de florestas nativas na Serra da Mantiqueira.
Com 26 anos de atuação, a Copaíba é responsável pela produção de mudas nativas, pelo planejamento e execução dos plantios e pelo engajamento de proprietários rurais e comunidades locais. Para a organização, a nova cartilha amplia o alcance dessas ações, oferecendo conhecimento acessível e aplicável para quem deseja cultivar e restaurar a biodiversidade da Mata Atlântica.
“A cartilha representa um passo importante para aproximar o produtor rural das soluções baseadas na natureza. Ao facilitar o acesso a informações sobre espécies nativas e seus usos, reforçamos que é possível produzir de forma sustentável e, ao mesmo tempo, recuperar a biodiversidade e os mananciais da Mata Atlântica”, destaca Flávia Balderi, secretária Executiva da Associação Ambientalista Copaíba.
O material será disponibilizado gratuitamente através do site: https://copaiba.org.br/arvores-nativas-da-mata-atlantica/.
Benefícios das árvores nativas
As árvores nativas da Mata Atlântica desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio ambiental, trazendo benefícios ecológicos, sociais e econômicos. Sua essencialidade está ligada à conservação da biodiversidade, ao fornecer abrigo e alimento para inúmeras espécies de fauna e flora, muitas das quais são endêmicas e ameaçadas de extinção.
Segundo Flávia Balderi, entre os principais benefícios oferecidos pelas plantas estão a melhoria do solo, por meio da fixação de nitrogênio, aumento da matéria orgânica e estabilização contra processos erosivos; a produção sustentável, com o aproveitamento de frutos, madeiras de manejo, óleos essenciais e resinas que geram renda a agricultores e comunidades; e a proteção ambiental, já que essas árvores regulam o ciclo da água, ajudam na manutenção das nascentes e rios, além de proporcionar sombra, reduzir a temperatura e melhorar a qualidade do ar em áreas urbanas.
“Investir na restauração e no plantio de árvores nativas é essencial para garantir um futuro sustentável, promovendo a recuperação dos ecossistemas e a valorização dos serviços ambientais que essas espécies oferecem”, conclui.
Destaque
Safra recorde de grãos impulsiona demanda por automação industrial
 
														Produção prevista pela Conab para 2025/26 reforça importância de soluções automatizadas na etapa pós-colheita, avalia especialista da Selgron
O Brasil deve alcançar uma colheita recorde de 354,7 milhões de toneladas de grãos na safra 2025/26, segundo o primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgado em outubro. O volume é 0,8% superior ao ciclo anterior, impulsionado pelo crescimento de 3,3% na área plantada e pelo bom desempenho de culturas como soja e milho. O resultado consolida o país como um dos maiores produtores e exportadores de grãos do mundo — e traz consigo um desafio proporcional: garantir eficiência, segurança e qualidade em todo o processo produtivo.
Para acompanhar esse avanço, cresce também a demanda por automação nas etapas finais da produção, como seleção, classificação e embalagem. É o que observa Rodrigo Bortolini, Diretor Presidente da Selgron, empresa catarinense especializada em soluções de automação industrial para diferentes segmentos, inclusive o agronegócio.
“O aumento da produtividade no campo naturalmente pressiona as indústrias de beneficiamento e empacotamento a operarem de forma mais ágil e precisa. Hoje, a automação é um fator essencial para manter a competitividade e reduzir perdas em um cenário de grande volume de produção”, afirma Bortolini.
A Selgron desenvolve tecnologias que otimizam o processamento e o controle de qualidade de grãos, como selecionadoras ópticas, que identificam impurezas ou grãos fora do padrão; detectores de metais, que garantem a segurança alimentar; classificadoras, empacotadoras, agrupadoras e sistemas robotizados de paletização, que tornam o fluxo produtivo mais eficiente e rastreável.
“Quando falamos de uma safra recorde, falamos também de uma necessidade recorde de eficiência. O setor agrícola brasileiro vem investindo fortemente em automação, não apenas para aumentar a capacidade de processamento, mas para agregar valor ao produto final, especialmente no caso das exportações”, destaca o diretor presidente da empresa.
De acordo com Bortolini, a adoção de sistemas automatizados traz ganhos expressivos em padronização, segurança e rastreabilidade, além de reduzir o desperdício de matéria-prima e o custo operacional. “É um movimento sem volta. A indústria que acompanha o ritmo do campo precisa investir em tecnologia para manter a qualidade e a sustentabilidade do processo”, conclui.

 
			 
											 
											 
											 
											 
											