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Com VGV que ultrapassou R$ 1,2 bilhão no 1º trimestre, Itapema tem no agro 70% dos investidores do mercado imobiliário

Com VGV que ultrapassou R$ 1,2 bilhão no 1º trimestre, Itapema tem no agro 70% dos investidores do mercado imobiliário

Cidade que está no topo do ranking do metro quadrado mais valorizado do Brasil, a cidade do litoral entrou definitivamente na mira dos investidores do agronegócio. A demanda por imóveis de alto padrão deve crescer ainda mais com a previsão de safra recorde, o que tende a impulsionar a valorização imobiliária local, que já registra cerca de 20% ao ano em empreendimentos estratégicos, como o Edify One, projeto de alto padrão em construção que tem entre os sócios a NR Sports, empresa de Neymar Pai, responsável pela gestão da imagem e dos contratos do craque do futebol

Com expectativa de crescimento de até 7,4% em 2025 e previsão de R$ 1,43 trilhão em receita no Valor Bruto da Produção (VBP), o agronegócio brasileiro movimenta não apenas a economia do campo, mas também o mercado imobiliário de luxo — com destaque para o litoral de Santa Catarina. Em Itapema, segunda cidade no ranking nacional de valorização imobiliária e que registrou Valor Geral de Vendas (VGV) superior a R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados pelo aplicativo DWV, um levantamento realizado pela construtora Edify revelou que cerca de 70% dos investidores em imóveis de alto padrão têm origem no agro.

Com a projeção de uma supersafra de 325,7 milhões de toneladas, segundo a Conab, a expectativa é de aumento na demanda por ativos imobiliários seguros, o que tende a intensificar ainda mais a valorização dos empreendimentos de alto padrão na região, que já ultrapassa os 20% ao ano em projetos estratégicos. É o caso do Edify One, empreendimento de luxo em construção na cidade, com unidades que chegam a R$ 49 milhões e que tem entre seus sócios a NR Sports, empresa que administra a carreira de Neymar e atua na gestão da imagem, contratos e novos negócios do jogador de futebol.

Para Luiz Feitosa, sócio da Edify e com 34 anos de atuação no mercado imobiliário, o movimento dos empresários do agronegócio em direção a imóveis de alto padrão é resultado de uma leitura madura do cenário econômico e da solidez patrimonial que esse tipo de investimento oferece. “O produtor rural, especialmente aquele que construiu seu patrimônio com visão estratégica, entende que imóveis bem localizados e de padrão elevado são instrumentos de preservação e expansão de capital. Ao contrário de aplicações financeiras expostas à volatilidade do mercado, o imóvel de alto padrão entrega segurança jurídica, proteção contra inflação e liquidez — principalmente em regiões com alta demanda, como o litoral norte de Santa Catarina. Essa é uma escolha típica de quem pensa a longo prazo e prioriza investimentos com baixa exposição ao risco”, explica.

Outro fator apontado por Luiz Feitosa para o interesse crescente em imóveis em Itapema é que, além da alta rentabilidade, o investidor pode usufruir do bem enquanto ele se valoriza. A cidade se destaca por oferecer qualidade de vida, segurança e um litoral privilegiado, com 14 quilômetros de orla e oito praias, atributos que reforçam o apelo da região para quem busca bem-estar e retorno financeiro ao mesmo tempo.

“Itapema une tudo o que o investidor de alto padrão procura: mar, tranquilidade, estrutura e uma experiência de vida diferenciada. Não é só uma aplicação segura, é um estilo de vida que conquista cada vez mais o público do agro”, afirma Feitosa.
Por que os empresários do agro tem escolhido o Edify One?

Segundo o especialista, o Edify One tem atraído o público do agro por apresentar um mix do que esses investidores buscam: segurança patrimonial, alto padrão, localização estratégica e valorização garantida. Com VGV estimado em R$ 600 milhões, o empreendimento está sendo construído na área mais nobre de Itapema, na esquina da Avenida Beira-Mar com a Rua 307, e foi pensado para investidores exigentes que aliam racionalidade financeira a um estilo de vida sofisticado. O projeto terá 60 apartamentos, com metragens entre 264 m² a um triplex com quase 1.000 m², e valores que chegam a R$ 49 milhões.

Com 41 pavimentos e 32 mil m² de área construída, o Edify One se diferencia não apenas pela arquitetura moderna e pela fachada envidraçada com vista total para o mar, mas também pelos serviços e estruturas de alto padrão. São 2.700 m² de área de lazer, distribuídos em dois andares, com piscina de transbordo, spa, wine room, pub, salão de jogos, sauna, lounges ao ar livre e academia de frente para o mar. A garagem foi projetada para carros esportivos, com vagas preparadas para carregamento de veículos elétricos, e o sistema de segurança será operado com monitoramento por inteligência artificial. A previsão de entrega é para dezembro de 2028.

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Mapeamento inédito revela poder do amendoim no Brasil

Imagem: Freepik

Estudo da ABEX-BR quantifica a cadeia do amendoim e confirma: Brasil é o 3º mais eficiente do mundo em produtividade

A Associação Brasileira do Amendoim (ABEX-BR) anuncia o lançamento do livro “Mapeamento e Quantificação da Cadeia do Amendoim Brasileiro”, o primeiro estudo no país a oferecer um raio-x completo do setor, desde o produtor até o exportador, com dados inéditos da safra 2024/2025.

O evento de lançamento será realizado no dia 3 de dezembro, às 14h, em Ribeirão Preto/SP, e marcará a disponibilização de informações que comprovam a relevância da leguminosa no cenário nacional.

Um dos destaques da pesquisa revela que o setor movimentou um faturamento total de R$ 18,6 bilhões no último ano, consolidando o amendoim como um player de grande porte e de alto impacto socioeconômico para o país.

“Este mapeamento é um divisor de águas para toda a cadeia. Pela primeira vez, temos uma visão completa e quantificada do nosso impacto. Com R$ 18,6 bilhões em faturamento, a importância do amendoim ultrapassa o campo e chega à mesa de negociação de grandes instituições. Temos dados concretos para guiar investimentos, estruturar linhas de crédito e influenciar políticas públicas que sustentem a nossa eficiência produtiva, que já é a 3ª maior do mundo”, afirma Cristiano Fantin, presidente da ABEX-BR.

Um raio-x socioeconômico para o desenvolvimento setorial
O estudo vai além dos números de produção. Ele compila dados socioeconômicos detalhados que interessam não só ao público em geral – que acompanha a geração de riqueza e emprego – mas, principalmente, a órgãos reguladores, ao setor financeiro e ao mercado de seguros.

O livro oferece uma visão completa da safra 2024/2025 e servirá como base fundamental para o poder público, setor financeiro e de seguros na hora de regular a produção, formatar linhas de crédito e oferecer garantias de safra com precisão.

“Com este livro, a ABEX-BR cumpre seu papel de levar ciência e inteligência para todos os elos da cadeia, do produtor ao beneficiador. Esta é a nossa ferramenta para falar ‘para dentro’ do setor e ‘para fora’, com o governo, mostrando a capacidade de geração de valor, emprego e renda que o amendoim tem. É um setor que mais que triplicou o volume de produção na última década e precisa de informações à altura do seu crescimento”, conclui Cristiano Fantin.

O livro “Mapeamento e Quantificação da Cadeia do Amendoim Brasileiro” foi financiado pelo Núcleo de Promoção e Pesquisa (NPP) da ABEX-BR e estará disponível para download durante seu lançamento. A pesquisa foi realizada pela Markestrat, consultoria especializada em agronegócio.

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Nova geração de leveduras eleva rendimento do etanol em até 6%

Imagem: Freepik

Ganhos podem chegar a R$ 30 milhões por safra

Avanços recentes em bioengenharia apontam para um salto inédito na produtividade do etanol, impulsionado por novas cepas de leveduras industriais. Pesquisadores da Lallemand Biofuels & Distilled Spirits (LBDS), nos Estados Unidos, registraram um aumento de até 6% na conversão da cana em etanol em relação às leveduras convencionais.

Segundo cálculos da LBDS, uma biorrefinaria com capacidade de produção diária de 1.000 m³ de etanol, poderia aumentar sua lucratividade em até R$ 30 milhões por safra, considerando o preço atual do etanol anidro. Os ganhos de eficiência têm relação com a nova geração de leveduras biotecnológicas, que expressam de 40% a 55% menos subprodutos, como o glicerol, comparado às leveduras comuns.

“As pesquisas têm encontrado formas de tornar mais eficiente o açúcar disponível para a síntese de etanol, reduzindo perdas metabólicas e aumentando a produtividade da fermentação”, explica Fernanda Firmino, vice-presidente da LBDS na América do Sul. Ela destaca ainda que o desempenho da nova tecnologia é cerca de 20% superior ao das cepas biotecnológicas LBDS já disponíveis no mercado.

Elisa Lucatti, gerente de aplicações da LBDS, afirma que o ganho de rendimento aliado à robustez tem sido o diferencial das cepas biotecnológicas. “As biorrefinarias sucroalcooleiras no Brasil, historicamente, enfrentam dificuldades operacionais que desafiam a permanência de leveduras no processo industrial. Assim, não é só rendimento que importa, mas estabilidade operacional que corrobora com economia de insumos”, diz.

A persistência das leveduras biotecnológicas no processo sucroalcooleiro tem recebido destaque especial. Em sistemas de fermentação contínua, conhecidos pelo alto desafio microbiológico, a geração de levedura atual já apresentou persistência superior a 200 dias sem necessidade de reinoculação, resultado inédito no país. A expectativa é que as novas versões ampliem ainda mais esse desempenho, podendo chegar à safra toda.

A empresa reforça, porém, que o aproveitamento do potencial das novas cepas está diretamente ligado à qualidade do processo, especialmente no controle de temperatura e procedimentos eficazes de limpeza. “Nossos mais de 10 anos de implementação conjunta aos times de operação das usinas de etanol de cana-de-açúcar comprovam que as unidades que possuem boas práticas operacionais, principalmente eficiência no CIP, são capazes de maximizar e atingir resultados recordes com leveduras de alta performance”, diz Lucatti.

Uma realidade que fazia parte somente do etanol de milho passou a fazer parte do setor sucroalcooleiro. Segundo a avaliação econômica da Lallemand, a evolução da engenharia genética, em pouco mais de uma década, aumentou em 1.300% os ganhos na produção de etanol de milho, de R$ 4/t, em 2012, para R$56/t, em 2024, abrindo um grande caminho para o mercado de etanol de cana-de-açúcar que encontrava-se estagnado.

Nos últimos anos, a companhia intensificou investimentos em bioengenharia aplicada ao metabolismo fermentativo, com foco em elevar a produtividade, reduzir custos operacionais e ampliar o desempenho ambiental das usinas. Desde 2010, tem sido investido mais de U$$ 100 milhões em pesquisas e desenvolvimento de soluções biotecnológicas.

Os maiores grupos sucroenergéticos do Brasil já são clientes da LBDS, que mira expansão em toda a América do Sul. “Estamos vivendo uma nova fase na bioindústria. O foco é maximizar o potencial biológico dentro da infraestrutura existente e reduzir os impactos ambientais, produzir mais utilizando menos. Isso só é possível com a implementação da bioengenharia de precisão”, afirma Firmino.

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Setor agropecuário comemora fim das sobretaxas dos Estados Unidos

Imagem: Freepik

Presidente da Faesp alerta, entretanto, que é preciso reforçar a diplomacia e buscar
sempre novos mercados para garantir a rentabilidade do produtor

A decisão do governo americano de suspender, na última quinta-feira (20), as sobretaxas
sobre as importações de mais de 60 itens da lista de produtos agropecuários
brasileiros representa um avanço significativo para o comércio bilateral e para a
dinâmica do agronegócio nacional. Ao aliviar um peso financeiro relevante sobre itens
como carne, soja, frutas e commodities diversas, os Estados Unidos reabrem espaço
para que produtores brasileiros ampliem sua presença em um dos mercados mais
competitivos e lucrativos do mundo. Essa medida demonstra reconhecimento da
qualidade e da importância estratégica dos produtos do campo brasileiro no cenário
global.

Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São
Paulo (Faesp), Tirso Meirelles, além do impacto econômico direto, a suspensão das
sobretaxas traz um elemento fundamental para o planejamento das atividades rurais:
previsibilidade. Em um setor profundamente sensível às oscilações externas — seja
de preços, custos logísticos ou barreiras comerciais —, a possibilidade de operar com
maior clareza sobre as condições de acesso ao mercado internacional permite que
agricultores e pecuaristas invistam melhor, negociem com mais segurança e
organizem sua produção de forma mais eficiente.

“Essa notícia reforça a importância do setor agropecuário brasileiro no contexto
global. A tarifas extras penalizavam não apenas o produtor nacional, mas também os
consumidores americanos, que viram sumir das prateleiras de supermercados
alimentos que fazem parte da rotina diária das famílias e onde eles reconhecem
qualidade. É uma vitória importante do agro”, frisou Meirelles.

Antonio Ginack Junior, da Comissão de Bovinocultura de Corte da Faesp, comemorou
a decisão, mas ressaltou que os produtores precisam estar atentos para o futuro.
Segundo ele, “a taxação foi fantástica para o mercado brasileiro pois assim os
vendedores de carne bovina tiveram que sair da zona de conforto para abrir novos
mercados. E abriram! Com isso o preço da arroba ao ser taxada pelos Estados
Unidos, ao invés de cair, aumentou aqui no Brasil”.

“A notícia é muito boa, já que os Estados Unidos são grandes importadores de café
do Brasil. A preocupação era que eles procurassem outras origens devido as tarifas,
fazendo com que trabalho de anos do setor fosse desfeito. Para o setor cafeeiro a
decisão traz a certeza de voltaremos a exportar forte para o mercado americano”,
explicou Guilherme Vicentini, coordenador da Comissão de Cafeicultura da Faesp.

Outro fator relevante é que a medida fortalece a confiança nas relações comerciais
entre Brasil e Estados Unidos. O gesto do governo americano sugere disposição para
o diálogo e para a cooperação, reduzindo tensões e abrindo espaço para acordos
mais amplos no futuro. Essa sinalização positiva tende a beneficiar não apenas o
agronegócio, mas também outros setores da economia que dependem de relações
externas estáveis e transparentes.

Ainda assim, a decisão do governo americano não deve ser interpretada como uma
garantia definitiva. O episódio do tarifaço — com sobretaxas que chegaram a impactar
significativamente a competitividade brasileira — funciona como um alerta importante
para a vulnerabilidade de países exportadores diante de mudanças políticas e
conjunturais. A dependência excessiva de poucos mercados torna produtores e
governos mais suscetíveis a riscos geopolíticos e disputas comerciais que fogem ao
seu controle.

A suspensão das sobretaxas, entretanto, deve ser acompanhada por uma estratégia
mais ampla de diplomacia econômica ativa e da construção de novas parcerias
internacionais. Diversificar mercados, ampliar acordos comerciais e investir em
inovação e qualidade são caminhos essenciais para garantir que os produtos
brasileiros continuem competitivos no cenário global. Somente assim será possível
assegurar a rentabilidade dos produtores rurais e fortalecer a posição do Brasil como
um dos grandes protagonistas do agronegócio mundial.

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