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Café de qualidade: a importância da automação na cadeia produtiva

De olho nesse mercado, a Selgron desenvolve soluções tecnológicas que podem ser aplicadas às fases finais de produção desse e de outros grãos
O mercado cafeeiro é um pilar econômico de longa data, tendo ajudado a abrir as portas das exportações para o Brasil, há mais de um século, e permanecendo até hoje como uma de suas principais commodities. O país, aliás, é o maior produtor mundial do grão e o segundo que mais o consome, perdendo apenas para os Estados Unidos, para onde vai a maioria da sua exportação. Em 2023, foram exportadas 39,2 milhões de sacas de 60 quilos para mais de 100 países, segundo levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
A excelência do café brasileiro é reconhecida mundialmente e sua produção continua a prosperar com inovações tecnológicas que impulsionam essa qualidade e a eficiência do trabalho empenhado. Alguns exemplos de tecnologias aplicadas à produção são as desenvolvidas pela Selgron, de Santa Catarina, que oferece inovações em equipamentos que ajudam a aumentar a rentabilidade do produtor, através dos diferenciais proporcionados, conforme explica Rubens Schneider, gerente comercial da empresa.
“Como produzir, colher e selecionar o café passou por muitas alterações desde que o grão chegou ao Brasil – hoje a tecnologia é aplicada em todas as fases. Aqui na Selgron desenvolvemos soluções para as etapas de final de linha da cadeia produtiva que ajudam a otimizar, aumentar a produtividade, padronizar e melhorar a qualidade do que é entregue ao final. Com isso, a empresa ganha tempo e diminui custos, além de tornar o negócio mais atrativo para o mercado”, comenta Schneider.
Soluções aplicáveis à produção de café
Uma das contribuições mais notáveis da Selgron é sua linha de selecionadoras ópticas. Esses equipamentos possuem mecanismos que permitem identificar e separar grãos com precisão, garantindo a pureza do produto final. Além disso, a capacidade de detectar e remover corpos estranhos eleva os padrões de higiene e segurança alimentar. Recentemente, foram aplicadas, ainda, a essa solução, ferramentas de inteligência artificial. E para tornar a qualidade da entrega ainda maior, a Selgron também criou um detector de metais, que pode identificar corpos estranhos.
Já as empacotadoras oferecidas pela marca simplificam o processo de embalagem, garantindo que cada produto seja empacotado de forma ágil e padronizada. Complementando isso, suas agrupadoras facilitam o enfardamento dos pacotes, agilizando ainda mais o processo de embalagem e preparo dos produtos para distribuição. Já a encaixotadora automática desenvolvida pela empresa auxilia no processo de embalagem final (encaixotamento) dos produtos.
A Selgron também se destaca na área de logística, oferecendo sistemas robotizados de paletização que simplificam o processo de armazenagem e transporte. Esses sistemas não só aumentam a eficiência da cadeia de suprimentos, mas também garantem que os produtos cheguem ao mercado em perfeitas condições.
Para 2024, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que a produção de café chegue a 58,9 milhões de sacas, 3,3% a mais do que no ano passado. Com o mercado em constante expansão, o emprego de novas tecnologias e modelos de produção se tornam cada vez mais necessários.
Sobre a Selgron
A Selgron é uma companhia brasileira que desenvolve soluções de automação industrial para o final de linha, com equipamentos que vão desde classificadores de grãos, selecionadoras ópticas, empacotadoras, até paletização robotizada dos produtos. Tem forte atuação na indústria ligada ao agronegócio, mas também está presente em outros segmentos como farma, embalagens e peças. A precisão da tecnologia integrada ao seu maquinário levou a marca a expandir seus negócios e ser reconhecida não só no Brasil, mas em toda a América Central e do Sul e África. Já são mais de 45 países atendidos pela empresa com sede em Blumenau (SC), que aposta em sistemas integrados e soluções de automação e inteligência artificial, com foco na indústria 4.0.

Destaque
Inadimplência redefine crédito rural e aumenta demanda por CPR registrada.

Financiamentos com prazos mais longos e o uso da Cédula de Produto Rural como garantia marcam nova fase do crédito privado no agro
O aumento da inadimplência entre empresas do setor agropecuário está mudando o perfil do crédito rural no Brasil. Prazos mais longos para pagamento, maior aversão ao risco por parte de financiadores e o uso cada vez mais consolidado da Cédula de Produto Rural (CPR) formam um novo cenário para o financiamento do agronegócio. A análise é da Vertrau, empresa de tecnologia especializada na infraestrutura do mercado financeiro e criadora da plataforma digital AgroTrust, voltada à gestão e registro de CPRs.
“As operações com recursos direcionados e taxas de mercado foram as mais impactadas pela deterioração da capacidade de pagamento”, afirma Israel Malheiros, Head de operações da Vertrau. Segundo dados da CNDL/SPC Brasil (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Serviço de Proteção ao Crédito), a inadimplência de pessoas jurídicas subiu de 0,60% para 0,76% em março último, um aumento de 26,7% comparado ao mesmo período do ano passado. “Esse aumento reflete um ambiente macroeconômico ainda adverso, com juros elevados, queda na renda agrícola e pressão para recomposição de margens.”
Outro efeito direto do cenário é o alongamento dos prazos médios de concessão de crédito rural. Dados do Banco Central indicam que, de abril de 2024 a abril de 2025, o prazo médio total subiu de 19,4 para 31,9 meses (alta de 64%). Nas operações com taxas reguladas, o avanço foi ainda mais expressivo: de 25,1 para 48,1 meses, crescimento de 92%.
Nesse novo ciclo de financiamento, a CPR se consolida como principal instrumento de crédito privado no agro. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), o estoque de CPRs registradas cresceu 1.323% desde 2021 — saltando de R$ 34 bilhões para R$ 484 bilhões em março deste ano. Já o volume movimentado via CPR no período de doze meses até março foi de R$ 325 bilhões, alta de 43%.
“Essa transformação do crédito rural exige mais do que recursos: exige infraestrutura de confiança. Por isso a CPR digital, registrada e com rastreabilidade, deixou de ser apenas um título. Ela se tornou uma base estruturante para o crédito rural moderno”, afirma Malheiros.
Um importante impulsionador das CPRs tem sido o desenvolvimento de plataformas que operam como uma infraestrutura fundamental para o crédito rural. Para apoiar esse novo modelo de crédito, a Vertrau desenvolveu o AgroTrust, plataforma que oferece segurança, rastreabilidade e integração com sistemas de custódia e registradoras.
“Desenvolvemos o Agrotrust para oferecer aos bancos, fundos estruturados, cooperativas e originadores uma plataforma que confere segurança e transparência às operações de crédito, mesmo em um ambiente de risco elevado e prazos mais longos”, destaca o representante da Vertrau. Segundo ele, a plataforma permite a rastreabilidade das garantias, a integração com registradoras e sistemas de custódia e tem contribuído com a governança das obrigações.
O protagonismo da CPR ocorre em um contexto de expansão do crédito privado no agronegócio. Ainda segundo o MAPA, o estoque total de instrumentos como CPR, LCA, CRA, CDCA e Fiagro ultrapassou R$ 1,2 trilhão em novembro do ano passado, com crescimento de 31,5% em relação ao ano anterior. “A retração orçamentária do Plano Safra tem acelerado o uso dessas estruturas privadas, mais flexíveis e eficientes e a CPR é a peça-chave dessa engrenagem”, conclui Malheiros.
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Produtores do Sul de Minas antecipam planejamento para a safra de soja 2024/25

Mercado instável, logística e clima reforçam necessidade de organização antecipada
Produtores do Sul de Minas já iniciam o planejamento para a safra de soja 2024/25, mesmo com o encerramento recente do ciclo anterior. A antecipação tem sido estratégica diante de incertezas no mercado, dificuldades logísticas e riscos climáticos.
Segundo Marco Castelli, diretor comercial da Agrobom, o ritmo ainda lento nas decisões de compra pode gerar atrasos e pressionar os custos. “Quando os pedidos se concentram em um curto período, aumentam os riscos de gargalos na entrega e prejuízos na janela ideal de plantio”, explica.
O cenário global também exige atenção. Estoques elevados e a indefinição nas relações comerciais entre China e Estados Unidos podem impactar a demanda pela soja brasileira. Além disso, conflitos recentes como a escalada de tensão entre Irã e Israel reforçam o quanto a economia mundial é sensível a fatores geopolíticos. Situações como essa impactam o preço do petróleo, elevam custos logísticos e aumentam a volatilidade nas bolsas de commodities, o que pode afetar diretamente o agronegócio brasileiro.
Para minimizar riscos, Castelli recomenda que produtores aproveitem boas oportunidades de troca e considerem operações de hedge para garantir, ao menos, a cobertura dos custos de produção.
Mesmo com avanço em tecnologia e profissionalização, os produtores ainda enfrentam fatores fora do controle. Por isso, planejamento e gestão de riscos continuam sendo fundamentais para a sustentabilidade do setor.
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Selgron apresenta tecnologias de empacotamento e detecção de metais na Expo Pack, no México

Empresa brasileira leva à principal feira de embalagens e processamento da América Latina soluções reconhecidas pela eficiência, economia e segurança
Referência em soluções para automação de processos industriais, a brasileira Selgron amplia sua atuação internacional com a participação na Expo Pack Guadalajara 2025, no México. O evento, que ocorre entre os dias 10 e 12 de junho, é considerado a principal feira de embalagens e processamento da América Latina e deve reunir mais de 700 expositores.
Em parceria com a OMG International, representante local, a Selgron leva ao público latino-americano tecnologias desenvolvidas no Brasil e reconhecidas por seu desempenho e inovação. Entre os destaques está a Empacotadora da linha Titanium, que se diferencia pela economia de filme, energia e tempo, além de garantir fechamento de embalagens com alto nível de precisão.
Outro destaque da participação é o Detector de Metais, equipamento essencial em linhas produtivas com rigoroso controle de qualidade. O modelo tem capacidade para até 140 pacotes por minuto no formato de 1kg e detecta partículas metálicas a partir de 2mm, contribuindo para que produtos contaminados não cheguem ao consumidor final. A empresa também apresenta o seu Elevador em Z, utilizado para transporte de produto.
“Estar na Expo Pack nos permite apresentar ao mercado latino-americano soluções desenvolvidas no Brasil que competem com as melhores tecnologias do mundo. É uma oportunidade de dialogar com um público técnico, exigente e em busca de inovação real para seus processos”, afirma Sandro Ricardo Correa, coordenador de vendas do mercado externo na Selgron.
Com sede em Blumenau (SC), a Selgron é a única empresa da América Latina a oferecer um portfólio completo de soluções para o final da linha de produção. Está presente em mais de 45 países com tecnologias como classificadoras, selecionadoras ópticas, empacotadoras, envasadoras, agrupadoras, dosadores, controladores de peso, detectores de metais, sistemas de encaixotamento, encartuchamento e paletização robotizada.