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Bracell destaca importância ecológica de animais peçonhentos para os ecossistemas

Cobras, escorpiões e aranhas ajudam a controlar pragas e evitam doenças como leptospirose, salmonela e febre tifoide
Embora frequentemente temidos e eliminados por precaução, os animais peçonhentos como serpentes, escorpiões e aranhas são essenciais para o equilíbrio dos ecossistemas naturais. A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e referência em sustentabilidade ambiental, reforça a importância de preservar essas espécies, que prestam relevantes serviços ecossistêmicos, e compartilha orientações sobre como lidar corretamente com esses animais, tanto no campo quanto nas áreas urbanas próximas a matas e rios.
Essas espécies, muitas vezes associadas apenas a acidentes ou perigo, desempenham papel fundamental na regulação populacional de pragas e vetores de doenças, como roedores e baratas que transmitem leptospirose, salmonela e febre tifoide. Além disso, os venenos de algumas espécies são utilizados em pesquisas científicas e na produção de medicamentos voltados ao tratamento de doenças autoimunes, hipertensão, trombose e até câncer. É o que explica o biólogo Igor Macedo, especialista em Meio Ambiente da Bracell.
Segundo ele, “o veneno de muitos animais peçonhentos pode salvar vidas. Quando eliminamos essas espécies ou destruímos seus habitats, estamos interrompendo processos biológicos valiosos e comprometendo a saúde dos próprios ecossistemas. Eles possuem um imenso potencial para desenvolvimento de fármacos, assim como são barreiras importantes para doenças potenciais à sociedade”.
Na opinião de Macedo, o aumento de incidentes com animais peçonhentos está diretamente relacionado à degradação ambiental e à expansão urbana em áreas de vegetação nativa. Quanto mais desmatamento e invasão de Áreas de Preservação Permanente (APPs), maior a chance de que esses animais apareçam em ambientes urbanos ou rurais habitados.
“É comum encontrar esses animais próximos a residências situadas perto de rios e fragmentos florestais. A perturbação da dinâmica ecossistêmica reduz a oferta de alimento e abrigo em seus habitats naturais, empurrando-os para ambientes civis em busca de sobrevivência”, afirma o biólogo.
Como agir ao encontrar um animal peçonhento
Igor Macedo orienta que, ao se deparar com animais como escorpiões, aranhas ou serpentes:
- Não tente matar ou manipular diretamente o animal;
- Se possível, isole o local com cuidado e, caso não tenha habilidade para manuseio, chame as autoridades locais;
- Em localidades sem o auxílio das autoridades, utilize um rodo e uma pá longa para coletar o animal, colocando-o em um balde grande com tampa. Realize esta manobra com cuidado e previna-se contra acidentes;
- Acione as autoridades ambientais locais ou libere o animal em uma área verde segura e afastada de residências;
- Em caso de picadas de algum destes animais, mantenha a calma. Lave o local apenas com água e sabão e procure atendimento médico imediatamente. Se possível, informe ao profissional de saúde as características do animal envolvido. Isso facilita o diagnóstico e tratamento;
- Procure sempre os centros de referência para tratamento de acidentes com animais peçonhentos.
Educação ambiental e treinamentos
A Bracell mantém diversas áreas de conservação e promove programas de educação ambiental com foco na restauração de ecossistemas e no convívio seguro com a fauna silvestre. A empresa realiza treinamentos periódicos para seus colaboradores e terceirizados para identificação de espécies peçonhentas e protocolos de primeiros socorros. Esses treinamentos também podem ser oferecidos para comunidades vizinhas às unidades da Bracell. Os interessados podem solicitar palestras pelo telefone 0800 284 4747.

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Symbiomics conclui rodada de investimentos da Série A para desenvolvimento de biológicos de nova geração

Com aporte-líder da Corteva, empresa espera acelerar a chegada de produtos ao mercado e expandir rede de parceiros
A Symbiomics, empresa de biotecnologia que desenvolve produtos biológicos de alto desempenho para o agronegócio, concluiu sua rodada de investimentos da Série A para escalar sua operação, ampliar o desenvolvimento de novos produtos e expandir suas parcerias comerciais. Quem liderou a rodada foi a Corteva Agriscience, por meio de sua plataforma de investimentos Corteva Catalyst, lançada em meados de 2024. Além da multinacional, a Série A contou com aportes da Arar Capital, Cazanga, MOV Investimentos e The Yield Lab Latam.
A biotech brasileira foi a primeira a receber aporte da Corteva Catalyst no país. “O investimento da Corteva representa um importante reconhecimento do comprometimento da Symbiomics com o desenvolvimento de tecnologias inovadoras para o agronegócio”, afirma Rafael de Souza, cofundador e CEO da empresa. “Mais do que isso, é um passo significativo em direção a uma agricultura mais sustentável. O investimento recebido na Série A nos permitirá alavancar esses desenvolvimentos e fortalecer parcerias com empresas do setor”, acrescenta.
A plataforma exclusiva da Symbiomics permite com que a empresa analise milhares de microrganismos à procura daqueles que são mais robustos, de forma mais eficiente e assertiva que as metodologias tradicionais. Além disso, engloba tecnologias de edição gênica e descoberta de genes e moléculas, uma grande aposta para gerações novas de produtos. É de olho nesse mercado de biológicos, que deve chegar a US$ 3,1 bi até 2030, que a Corteva Catalyst aposta na capacidade da Symbiomics de criar soluções realmente inéditas.
“Como uma empresa que esteve ao lado da Symbiomics desde o início, estamos muito feliz de ver os rumos que a biotech está tomando e o futuro promissor que vem pela frente com essa parceria com a Corteva”, revela Gabriel Bottos, presidente do conselho da empresa e CEO da Vesper Biotechnologies, que conta com a Symbiomics e outras sete empresas em seu portfólio.
Antes da Série A, a agtech tinha recebido R$ 15 milhões em investimentos da própria Vesper, e também de Arar Capital, Cazanga, Ecoa Capital, MOV Investimentos e The Yield Lab Latam, além de recursos de subvenção das agências Finep e Fapesc. O montante permitiu que ela realizasse suas primeiras provas de conceito, ampliasse a equipe, inaugurasse um laboratório próprio e estruturasse sua plataforma de desenvolvimento de biológicos. “Com a Série A, subimos um novo degrau dentro do cenário global, solidificando a empresa como uma das mais resolutivas dentro do agronegócio. O crescimento proporcionará uma ampliação da nossa capacidade de criar produtos biológicos únicos no mercado e de atender a novos parceiros, além de viabilizar a chegada das soluções aos produtores rurais”, explica Jader Armanhi, cofundador e COO da Symbiomics.
A Symbiomics tem firmado parcerias com diferentes empresas do setor agrícola para o codesenvolvimento de soluções biológicas diferenciadas. Os primeiros produtos resultantes dessas colaborações já estão em fase de testes, com previsão de chegada ao mercado nos próximos três anos.
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Destaque entre os principais desafios para a operação de máquinas agrícolas, a corrosão pode ser combatida com soluções industriais; entenda

A exposição constante a umidade, fertilizantes, defensivos e variações climáticas faz da corrosão um dos principais desafios para a durabilidade e a performance do maquinário
De acordo com dados recentes divulgados pela associação americana Farm Equipment Manufacturers, o processo de corrosão – que compromete a integridade de peças metálicas e acelera seu desgaste – é responsável por um custo global de mais de US$ 2,5 trilhões de dólares, o que corresponde a cerca de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Expostas a constante umidade e variações climáticas, as máquinas agrícolas estão entre os principais equipamentos suscetíveis a serem afetados pela corrosão, o que gera prejuízos significativos a milhares de produtores rurais, tanto com manutenções corretivas quanto com a redução da vida útil do maquinário.
“Quando a gente fala de máquina agrícola, estamos falando de investimento alto. E, muitas vezes, o produtor se preocupa com manutenção mecânica, troca de óleo, mas esquece que a corrosão também é um inimigo forte. Ela acontece no silêncio, quando a gente menos percebe”, comenta.
Para enfrentar o problema, os fluidos anticorrosivos surgem como uma solução eficiente e de fácil aplicação. Esses produtos criam uma película protetiva nas superfícies metálicas, o que funciona como uma barreira contra a umidade, salinidade, agentes químicos e até a poeira, prevenindo o processo de oxidação, sem comprometer o funcionamento das peças.
Além da proteção durante o armazenamento, os fluidos anticorrosivos também podem ser aplicados em componentes sujeitos a desgaste constante, como sistemas hidráulicos, chassis e implementos de plantio e pulverização. No portfólio da Tirreno, por exemplo, os produtores encontram soluções para diferentes finalidades, como:
- HYBRID ATX-N, produto com sinergismo de atuação de agentes anticorrosivos com base hibrida, ou seja, mistura de aditivos orgânicos e inorgânicos, com estabilizantes e supressores de espuma exercendo excelente desempenho de longa duração de proteção contra corrosão em sistemas aquosos na presença de multimetais. Confira no manual do maquinário a tecnologia indicada.
- TIRROIL WB 939 O, cera protetiva para maquinários agrícolas base água, desta forma não agride pintura, nem borrachas e vedações. A ideia é a aplicação da cera entressafras no maquinário protegendo as peças contra a corrosão. Outro benefício é que, quando o maquinário for utilizado, a cera aplicada impede a aderência de novas sujidades.
- ORGANIC ATX, um produto com sinergismo de atuação de agentes anticorrosivos com base orgânica com estabilizantes e supressores de espuma exercendo excelente desempenho de longa duração de proteção contra corrosão em sistemas aquosos na presença de multimetais. Confira no manual do maquinário a tecnologia indicada.
Para conhecer essas e outras soluções, acesse o site: https://www.tirreno.com.br/.
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Frigoríficos de Mato Grosso exportam mais de 370 mil toneladas de carne no 1º semestre

Cadeia frigorífica é uma das maiores empregadoras do estado e fortalece presença nos mercados da Ásia e Oriente Médio, destaca presidente do Sindifrigo
Mato Grosso exportou 371,7 mil toneladas de carnes bovina, suína e de aves no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 5,46% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Centro de Dados Econômicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), com base nas informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
O resultado reforça a importância da indústria frigorífica como uma das maiores geradoras de emprego do estado, com aproximadamente 30 mil postos diretos e quase 100 mil indiretos em toda a cadeia produtiva.
De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos de Mato Grosso (Sindifrigo), Paulo Bellicanta, o setor mantém protagonismo no cenário internacional ao mesmo tempo em que sustenta milhares de famílias mato-grossenses.
“Os números mostram que o setor frigorífico de Mato Grosso está consolidado no mercado internacional, com forte presença na Ásia e no Oriente Médio. Mesmo com uma leve retração no abate de bovinos, conseguimos ampliar nossa receita graças ao bom desempenho comercial e à confiança dos compradores na nossa qualidade sanitária. Isso é reflexo de investimentos em tecnologia, rastreabilidade e profissionalização em toda a cadeia produtiva. E é importante lembrar que por trás desses dados está uma estrutura que sustenta milhares de empregos, sendo um pilar fundamental da economia mato-grossense”, destacou Bellicanta.
No segmento da carne bovina, foram exportadas 307,4 mil toneladas, o que representa uma alta de 6,1% em comparação ao primeiro semestre de 2024. A China lidera como principal destino da proteína, com 48% do volume embarcado e movimentação de US$ 719 milhões, seguida por Estados Unidos, Chile, Rússia e Egito.
A carne suína também apresentou crescimento: as exportações passaram de 13,7 mil para 15,5 mil toneladas, aumento de 12,5%. Filipinas, China, Hong Kong, Vietnã e Albânia compõem os principais mercados compradores.
Já as exportações de carne de aves sofreram leve retração de 0,62% no volume, mas mantiveram desempenho expressivo em faturamento, com destaque para Arábia Saudita (US$ 38 milhões), China (US$ 16 milhões) e Japão (US$ 9,6 milhões) como principais destinos.
Abate
Conforme dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), o abate de bovinos registrou queda de 2,61% no semestre, totalizando 3,524 milhões de cabeças. Em contrapartida, o abate de suínos aumentou 3,54% (1,518 milhão de cabeças) e o de aves teve leve crescimento de 0,07%, atingindo 108,8 milhões de unidades.
“O desempenho positivo das exportações, mesmo em um cenário de oscilação de abates, confirma a competitividade da carne mato-grossense nos mercados internacionais e a capacidade da indústria de agregar valor e gerar empregos em toda a cadeia agroindustrial”, finalizou Bellicanta.