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Automação no agro: o impacto de um software eficiente na comercialização de grãos

A tecnologia tem revolucionado o agronegócio, tornando a comercialização de produtos mais eficiente. O MinhaSafra360, da plataforma Agroraiz360, permite automação de processos, aumentando vendas com mais organização e transparência
O avanço da tecnologia tem impulsionado diversos setores, e no agronegócio, a automação de processos apresenta-se como um fator essencial para aumentar a eficiência das vendas. Softwares especializados podem dobrar os resultados comerciais ao trazer mais organização, agilidade e transparência na comercialização de produtos. É o caso do MinhaSafra360, sistema da plataforma Agroraiz360, que destaca a importância da tecnologia na gestão agrícola.
A automação como estratégia de vendas
O uso de softwares eficientes com plataformas digitais tem se tornado um diferencial na potencialização das vendas no agronegócio. São ferramentas essenciais, que automatizam funções, como o acompanhamento de compras, envio de e-mails e lembretes, garantindo que oportunidades comerciais não sejam perdidas. “A comercialização de produtos pode render o dobro, caso seja realizada com o apoio da automação”, enfatiza a Desenvolvedora de Software Thais de Oliveira Gomes, MBA em CyberSecurity e especialista em desenvolvimento Full Stack C#.NET na Kstack, startup responsável pela plataforma Agroraiz360, desenvolvedora do sistema MinhaSafra360.
O Funcionamento de um Software
Segundo Gomes, o funcionamento de um software pode ser comparado ao preparo de uma receita culinária. “Digamos que um software eficiente opera como um conjunto de instruções que um computador segue para realizar tarefas específicas. Para simplificar, pense no computador como sendo uma cozinha. O software é o cozinheiro, que segue receitas (instruções), o sistema do computador é o gerente da cozinha, que organiza tudo, e você é o cliente que faz o pedido”, exemplifica. “Dessa forma, os softwares organizam e processam informações para entregar resultados rápidos e eficientes”, reitera Gomes.
Facilitando o dia a dia do agronegócio
Gomes destaca que um software eficiente desempenha um papel fundamental no cotidiano dos profissionais do agronegócio, auxiliando produtores, cerealistas e comerciantes agrícolas em diversas áreas. “Assim acontece com o software MinhaSafra360, que utiliza o Agroraiz360 como plataforma e auxilia na gestão e comercialização de grãos, facilitando a conexão entre quem produz e quem consome”, afirma.
A solução MinhaSafra360, da plataforma Agroraiz360, diferencia-se pela transparência e praticidade, permitindo o monitoramento eficiente das movimentações de produtos e silos em tempo real. “Os produtores têm acesso imediato às informações relevantes de seus contratos, reduzindo significativamente a dependência de telefonemas, e-mails e mensagens”, ressalta Gomes. Com isso, a comercialização se torna mais ágil, contribuindo diretamente para o crescimento das vendas e compras no setor.
MinhaSafra360 – transparência e eficiência na gestão das atividades do campo
O sistema MinhaSafra360 opera em nuvem, por meio de integração via API, permitindo que serviços prestados pelo aplicativo se comuniquem com outros sistemas. Empresas do agronegócio podem liberar o acesso aos produtores por meio de um usuário administrativo, garantindo que todas as funcionalidades fiquem disponíveis após a criação de um cadastro. Além disso, materiais educativos são fornecidos para facilitar o uso da ferramenta.
A tecnologia do MinhaSafra360 otimiza o gerenciamento de processos, aprimora técnicas agrícolas, e viabiliza maior rastreabilidade na produção, garantindo aumento da rentabilidade e do lucro para o produtor.
Sobre o Agroraiz360
A plataforma Agroraiz360, 100% brasileira e voltada para o agronegócio, surgiu com o objetivo de inovar no setor, desenvolvendo tecnologias digitais que otimizam o controle das atividades referentes à produção, importação e exportação de commodities agrícolas.
Com soluções como o MinhaSafra360, o agronegócio avança na busca por mais eficiência, transparência e inovação, conectando produtores e compradores de maneira estratégica e inteligente.
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Symbiomics conclui rodada de investimentos da Série A para desenvolvimento de biológicos de nova geração

Com aporte-líder da Corteva, empresa espera acelerar a chegada de produtos ao mercado e expandir rede de parceiros
A Symbiomics, empresa de biotecnologia que desenvolve produtos biológicos de alto desempenho para o agronegócio, concluiu sua rodada de investimentos da Série A para escalar sua operação, ampliar o desenvolvimento de novos produtos e expandir suas parcerias comerciais. Quem liderou a rodada foi a Corteva Agriscience, por meio de sua plataforma de investimentos Corteva Catalyst, lançada em meados de 2024. Além da multinacional, a Série A contou com aportes da Arar Capital, Cazanga, MOV Investimentos e The Yield Lab Latam.
A biotech brasileira foi a primeira a receber aporte da Corteva Catalyst no país. “O investimento da Corteva representa um importante reconhecimento do comprometimento da Symbiomics com o desenvolvimento de tecnologias inovadoras para o agronegócio”, afirma Rafael de Souza, cofundador e CEO da empresa. “Mais do que isso, é um passo significativo em direção a uma agricultura mais sustentável. O investimento recebido na Série A nos permitirá alavancar esses desenvolvimentos e fortalecer parcerias com empresas do setor”, acrescenta.
A plataforma exclusiva da Symbiomics permite com que a empresa analise milhares de microrganismos à procura daqueles que são mais robustos, de forma mais eficiente e assertiva que as metodologias tradicionais. Além disso, engloba tecnologias de edição gênica e descoberta de genes e moléculas, uma grande aposta para gerações novas de produtos. É de olho nesse mercado de biológicos, que deve chegar a US$ 3,1 bi até 2030, que a Corteva Catalyst aposta na capacidade da Symbiomics de criar soluções realmente inéditas.
“Como uma empresa que esteve ao lado da Symbiomics desde o início, estamos muito feliz de ver os rumos que a biotech está tomando e o futuro promissor que vem pela frente com essa parceria com a Corteva”, revela Gabriel Bottos, presidente do conselho da empresa e CEO da Vesper Biotechnologies, que conta com a Symbiomics e outras sete empresas em seu portfólio.
Antes da Série A, a agtech tinha recebido R$ 15 milhões em investimentos da própria Vesper, e também de Arar Capital, Cazanga, Ecoa Capital, MOV Investimentos e The Yield Lab Latam, além de recursos de subvenção das agências Finep e Fapesc. O montante permitiu que ela realizasse suas primeiras provas de conceito, ampliasse a equipe, inaugurasse um laboratório próprio e estruturasse sua plataforma de desenvolvimento de biológicos. “Com a Série A, subimos um novo degrau dentro do cenário global, solidificando a empresa como uma das mais resolutivas dentro do agronegócio. O crescimento proporcionará uma ampliação da nossa capacidade de criar produtos biológicos únicos no mercado e de atender a novos parceiros, além de viabilizar a chegada das soluções aos produtores rurais”, explica Jader Armanhi, cofundador e COO da Symbiomics.
A Symbiomics tem firmado parcerias com diferentes empresas do setor agrícola para o codesenvolvimento de soluções biológicas diferenciadas. Os primeiros produtos resultantes dessas colaborações já estão em fase de testes, com previsão de chegada ao mercado nos próximos três anos.
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Destaque entre os principais desafios para a operação de máquinas agrícolas, a corrosão pode ser combatida com soluções industriais; entenda

A exposição constante a umidade, fertilizantes, defensivos e variações climáticas faz da corrosão um dos principais desafios para a durabilidade e a performance do maquinário
De acordo com dados recentes divulgados pela associação americana Farm Equipment Manufacturers, o processo de corrosão – que compromete a integridade de peças metálicas e acelera seu desgaste – é responsável por um custo global de mais de US$ 2,5 trilhões de dólares, o que corresponde a cerca de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Expostas a constante umidade e variações climáticas, as máquinas agrícolas estão entre os principais equipamentos suscetíveis a serem afetados pela corrosão, o que gera prejuízos significativos a milhares de produtores rurais, tanto com manutenções corretivas quanto com a redução da vida útil do maquinário.
“Quando a gente fala de máquina agrícola, estamos falando de investimento alto. E, muitas vezes, o produtor se preocupa com manutenção mecânica, troca de óleo, mas esquece que a corrosão também é um inimigo forte. Ela acontece no silêncio, quando a gente menos percebe”, comenta.
Para enfrentar o problema, os fluidos anticorrosivos surgem como uma solução eficiente e de fácil aplicação. Esses produtos criam uma película protetiva nas superfícies metálicas, o que funciona como uma barreira contra a umidade, salinidade, agentes químicos e até a poeira, prevenindo o processo de oxidação, sem comprometer o funcionamento das peças.
Além da proteção durante o armazenamento, os fluidos anticorrosivos também podem ser aplicados em componentes sujeitos a desgaste constante, como sistemas hidráulicos, chassis e implementos de plantio e pulverização. No portfólio da Tirreno, por exemplo, os produtores encontram soluções para diferentes finalidades, como:
- HYBRID ATX-N, produto com sinergismo de atuação de agentes anticorrosivos com base hibrida, ou seja, mistura de aditivos orgânicos e inorgânicos, com estabilizantes e supressores de espuma exercendo excelente desempenho de longa duração de proteção contra corrosão em sistemas aquosos na presença de multimetais. Confira no manual do maquinário a tecnologia indicada.
- TIRROIL WB 939 O, cera protetiva para maquinários agrícolas base água, desta forma não agride pintura, nem borrachas e vedações. A ideia é a aplicação da cera entressafras no maquinário protegendo as peças contra a corrosão. Outro benefício é que, quando o maquinário for utilizado, a cera aplicada impede a aderência de novas sujidades.
- ORGANIC ATX, um produto com sinergismo de atuação de agentes anticorrosivos com base orgânica com estabilizantes e supressores de espuma exercendo excelente desempenho de longa duração de proteção contra corrosão em sistemas aquosos na presença de multimetais. Confira no manual do maquinário a tecnologia indicada.
Para conhecer essas e outras soluções, acesse o site: https://www.tirreno.com.br/.
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Frigoríficos de Mato Grosso exportam mais de 370 mil toneladas de carne no 1º semestre

Cadeia frigorífica é uma das maiores empregadoras do estado e fortalece presença nos mercados da Ásia e Oriente Médio, destaca presidente do Sindifrigo
Mato Grosso exportou 371,7 mil toneladas de carnes bovina, suína e de aves no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 5,46% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Centro de Dados Econômicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), com base nas informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
O resultado reforça a importância da indústria frigorífica como uma das maiores geradoras de emprego do estado, com aproximadamente 30 mil postos diretos e quase 100 mil indiretos em toda a cadeia produtiva.
De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos de Mato Grosso (Sindifrigo), Paulo Bellicanta, o setor mantém protagonismo no cenário internacional ao mesmo tempo em que sustenta milhares de famílias mato-grossenses.
“Os números mostram que o setor frigorífico de Mato Grosso está consolidado no mercado internacional, com forte presença na Ásia e no Oriente Médio. Mesmo com uma leve retração no abate de bovinos, conseguimos ampliar nossa receita graças ao bom desempenho comercial e à confiança dos compradores na nossa qualidade sanitária. Isso é reflexo de investimentos em tecnologia, rastreabilidade e profissionalização em toda a cadeia produtiva. E é importante lembrar que por trás desses dados está uma estrutura que sustenta milhares de empregos, sendo um pilar fundamental da economia mato-grossense”, destacou Bellicanta.
No segmento da carne bovina, foram exportadas 307,4 mil toneladas, o que representa uma alta de 6,1% em comparação ao primeiro semestre de 2024. A China lidera como principal destino da proteína, com 48% do volume embarcado e movimentação de US$ 719 milhões, seguida por Estados Unidos, Chile, Rússia e Egito.
A carne suína também apresentou crescimento: as exportações passaram de 13,7 mil para 15,5 mil toneladas, aumento de 12,5%. Filipinas, China, Hong Kong, Vietnã e Albânia compõem os principais mercados compradores.
Já as exportações de carne de aves sofreram leve retração de 0,62% no volume, mas mantiveram desempenho expressivo em faturamento, com destaque para Arábia Saudita (US$ 38 milhões), China (US$ 16 milhões) e Japão (US$ 9,6 milhões) como principais destinos.
Abate
Conforme dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), o abate de bovinos registrou queda de 2,61% no semestre, totalizando 3,524 milhões de cabeças. Em contrapartida, o abate de suínos aumentou 3,54% (1,518 milhão de cabeças) e o de aves teve leve crescimento de 0,07%, atingindo 108,8 milhões de unidades.
“O desempenho positivo das exportações, mesmo em um cenário de oscilação de abates, confirma a competitividade da carne mato-grossense nos mercados internacionais e a capacidade da indústria de agregar valor e gerar empregos em toda a cadeia agroindustrial”, finalizou Bellicanta.