Connect with us

Destaque

Como a automação industrial impulsiona o setor de Alimentos e Bebidas

Como a automação industrial impulsiona o setor de Alimentos e Bebidas

*Por Alexandre Serain

O setor de Alimentos e Bebidas vem investindo alto na automatização de seus processos, superando, inclusive, a indústria automobilística, segundo dados da Robotic Industries Association. E essa tendência já chegou ao Brasil. Na edição 2024 da Fispal ficou claro o interesse de empresas de todos os portes pelas soluções de automação industrial, capazes de aumentar a produtividade e garantir a qualidade e segurança alimentar nas linhas de produção e cadeias de abastecimento. 

Essa jornada de transformação digital requer uma estratégia holística, avaliando processos, sistemas e pessoas e, também, o envolvimento das altas lideranças para evitar distrações e dissipação de forças. 

Eficiência operacional em toda a cadeia produtiva 

A automação industrial precisa fazer parte de todas as etapas produtivas, otimizando as etapas de fabricação, embalagem e distribuição. A indústria de Alimentos e Bebidas está passando por uma fase de transformação com a integração de tecnologias de automação e Inteligência Artificial (IA), incorporando inovadores sistemas e soluções que entregam maior eficiência, precisão e qualidade aos processos de produção. 

Os sistemas robóticos são cada vez mais utilizados para realizar tarefas como mistura de ingredientes, embalagem e rotulagem, reduzindo o trabalho humano e aumentando a eficiência operacional. Estes sistemas podem lidar com tarefas repetitivas com precisão e consistência, resultando em maior produtividade e redução do tempo de produção. 

Além disso, a adoção de sistemas automatizados nas linhas de produção oferece a flexibilidade e escalabilidade necessárias para atender a variações na demanda, uma característica do setor que é influenciado, inclusive, pelas estações do ano. Basta lembrar do segmento de sorvetes ou sopas, por exemplo. 

Automação também foca na eficiência energética 

O setor de Alimentos e Bebidas é intensivo no uso de energia, e o processamento industrial, embalagem e logística são responsáveis por quase metade do consumo energético no ciclo de vida dos alimentos, que inclui o cultivo e a criação de animais.  

Com processos complexos e diversas etapas de produção até chegar ao produto final, obter uma visão ampla do consumo energético e as oportunidades para ganhar mais eficiência é um desafio, mas, com a adoção de sistemas de monitoração de energia, é possível automatizar o seu gerenciamento, com eficiente medição, coleta e análise de dados de consumo.  

 E, aliado à necessidade de redução de custos, existe a exigência de contar com processos mais sustentáveis, tanto para aumentar a eficiência quanto para atender às expectativas do novo consumidor.  

Em uma indústria que depende cada vez mais eficiência e produtividade nas suas linhas de produção e cadeias de abastecimento, a transformação digital e a adoção da automação e da integração de sistemas são fundamentais para o crescimento e a manutenção da competitividade, ao mesmo tempo que permite cumprir regras sanitárias.  

Por isso, seja pela necessidade de maior transparência, adoção de práticas sustentáveis, produtividade ou desenvolvimento de novos produtos, o setor de Alimentos e Bebidas precisa de um parceiro de automação industrial para se adaptar às mudanças em um mercado altamente competitivo e manter o ritmo de crescimento que impulsiona o setor industrial brasileiro, segundo dados do IBGE. 

 Sobre a Mitsubishi Electric Corporation                  
Com mais de 100 anos de existência, a Mitsubishi Electric Corporation é reconhecida como líder mundial na fabricação, comercialização e vendas de equipamentos elétricos e eletrônicos utilizados em Sistemas elétricos e de energia, Automação industrial, Sistemas de informação e comunicação, Dispositivos eletrônicos, Sistemas de transporte e Aparelhos domésticos. Com o princípio corporativo de contribuir com a criação de uma sociedade próspera, a companhia está presente em mais de 40 países ao redor do mundo, totalizando mais de 140 mil colaboradores. A empresa registrou receita aproximada de 5 bilhões de ienes (US$ 37.3 bilhões*) no ano fiscal encerrado em 31 de março de 2023.  

*Com uma taxa de câmbio de 134 ienes para o dólar americano, a taxa de pelo Mercado de Câmbio de Tóquio em 31 de março de 2023.  

 *Alexandre Serain é gerente de marketing da Mitsubishi Electric Brasil.

Sobre a Mitsubishi Electric do Brasil  
No país desde 1975, a Mitsubishi Electric do Brasil reflete os valores globais da companhia, atuando nas áreas de: automação industrial e CNC, sistemas de ar-condicionado, automação de processos, equipamentos automotivos, sistemas de visualização e sistemas de transporte.  

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Destaque

IFPA lança campanha para estimular consumo de banana e uva que estão na safra com bom preço e qualidade

IFPA lança campanha para estimular consumo de banana e uva que estão na safra com bom preço e qualidade

É tempo da safra de banana e da uva, duas frutas campeãs do gosto do brasileiro e do mundo. A IFPA, entidade global que representa a indústria de produtos frescos, oferece ao varejo a Campanha de Sazonalidade da banana e da uva, voltada a estimular o consumo dessas frutas no varejo

A IFPA disponibiliza um kit gratuito com materiais para redes sociais com informações dos benefícios das frutas, lindas imagens, para folhetos, e-book de receitas e vídeos que vão ajudar o varejo nas campanhas de marketing.       

A safra de banana em 2024 apresentou uma significativa instabilidade. Rafaela Fava – Diretora da Frutas Fava – um dos maiores produtores de banana do Brasil – e Conselheira da IFPA informa que o início do ano foi marcado por uma produção abundante e preços baixos, devido à grande oferta de frutas. “No entanto, a partir de maio, o cenário mudou drasticamente. A ocorrência de secas intensas, seguida por um período de frio, impactou negativamente a produção e a qualidade das bananas. A seca provocou uma queda na produção e um aumento nos preços, enquanto o frio prejudicou a aparência das frutas. Embora a região norte de Minas Gerais tenha mantido uma produção de boa qualidade, a média nacional foi afetada. Estima-se que a produção continue instável até dezembro, com uma gradual recuperação e queda nos preços”, conclui Rafaela Fava.

A safra de uva em 2024 enfrentou desafios ainda maiores. “As chuvas excessivas no primeiro semestre causaram diversos problemas para os produtores. A fruta madura rachou, a florada foi prejudicada pela água e a incidência de doenças aumentou devido ao excesso de umidade. Como consequência, a produção de uva em 2024 deve apresentar uma redução de 20% a 30% em relação aos anos anteriores. Apesar da menor produção, a qualidade das uvas está sendo considerada boa, e os preços no mercado interno e externo estão elevados”, explica Junior Silveira, sócio-diretor da Xportare.

Tanto a banana quanto a uva enfrentaram desafios significativos em 2024, principalmente devido às condições climáticas adversas. No entanto, essas frutas continuam sendo importantes para a economia brasileira e possuem um mercado consumidor bastante expressivo.

A Campanha de Sazonalidade da IFPA para a banana e a uva ajuda a enfrentar os desafios dessas culturas e para ter acesso ao kit gratuito das Campanhas de Sazonalidade da Banana e da Uva, os varejistas devem acessar os  links – UVA –  https://bit.ly/CampUva24  e BANANA –  https://bit.ly/Banana24

Ao utilizar os materiais da campanha, os varejistas contribuem para a promoção da educação e fortalecimento do setor de FFLV no Brasil.

Continue Reading

Destaque

Os desafios da alíquota zero da carne após as queimadas

Os desafios da alíquota zero da carne após as queimadas

Especialista do setor avalia impacto das queimadas no Brasil e a ameaça na elevação dos preços de alimentos essenciais

As queimadas que afetam diversas regiões agrícolas do Brasil têm gerado apreensão não apenas pelo impacto ambiental, mas também pelos efeitos econômicos, especialmente no setor alimentício. Produtos como abacate, açúcar, carnes, frango, hortaliças, laranja, leite e derivados e limão estão entre os mais vulneráveis ao aumento de preços nos próximos meses. A alíquota zero sobre as carnes, adotada para conter a alta de preços, agora enfrenta desafios devido à destruição das áreas de produção.

Embora ainda não seja possível mensurar com precisão o impacto das queimadas sobre a inflação, a redução da oferta de alimentos, causada pela devastação de plantações e pastagens, já preocupa o mercado.

Gustavo Defendi, empresário do setor de cestas básicas, com mais de 20 anos de experiência no segmento alimentício alerta que “a alíquota zero ajudou a segurar os preços da carne temporariamente, mas com a devastação das áreas de pastagem, o aumento no custo de produção pode sobrepor esse benefício e refletir no preço final ao consumidor”. Ele acrescenta que, “a depender dos estoques e do prolongamento da crise, há grandes chances de elevação nos preços de outros itens alimentares também”.

O cenário da carne é particularmente preocupante, já que as áreas de pastagem destruídas comprometem a produção nacional de carne bovina, suína e de frango. Com a demanda elevada e a oferta reduzida, o custo de reposição dos estoques pode pressionar ainda mais os preços, mesmo com a alíquota zero em vigor.

“O impacto das queimadas pode enfraquecer a eficácia dessa política, que inicialmente tinha o objetivo de estabilizar o mercado interno”, observa.

A solução para o problema, segundo o especialista, passa pela adoção de políticas mais robustas de prevenção e combate às queimadas, além de incentivos ao manejo sustentável das áreas de produção.

“A fiscalização de queimadas ilegais e o uso de tecnologias agrícolas avançadas para aumentar a resiliência das pastagens são caminhos sugeridos para amenizar os efeitos da crise. O desmatamento desenfreado e as queimadas descontroladas afetam negativamente a fertilidade do solo, a disponibilidade de água e o equilíbrio climático, afetando os custos de produção”, pontua Defendi.

Enquanto isso, a expectativa é de que o setor de alimentos, especialmente carnes e hortaliças, enfrente desafios no controle de preços, com possíveis impactos diretos na inflação e no custo de vida da população brasileira.

“Nesse ritmo, corremos o risco de enfrentar sérios problemas na produção de alimentos essenciais, o que afeta diretamente os preços e a disponibilidade dos itens da cesta básica”, finaliza.

*Gustavo Defendi é sócio-diretor da Real Cestas, empresa que atua há mais de 20 anos no mercado de cestas básicas. Possui experiência corporativa, financeira e contábil no mercado da indústria alimentícia, gestão financeira, inteligência de negócios, estratégia e inteligência de mercado. Formação acadêmica na Escola de Engenharia Mauá e MBA em Estratégia de Mercado na Fundação Getúlio Vargas. Certificação para conselheiro no IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa

Continue Reading

Destaque

Com mercado retraído, produtor precisará ser eficiente nas próximas tomadas de decisões

Com mercado retraído, produtor precisará ser eficiente nas próximas tomadas de decisões

A retomada do crescimento do setor deve ocorrer a partir da virada de ciclo de 2025/26 e, até lá, a classe produtora terá que fazer bem a lição de casa, principalmente com atenção aos custos. Além disso, as aquisições deverão ocorrer de forma estratégica

O ano de 2024 caminha para o seu último trimestre, deixando para trás um grande rastro de desafios enfrentados pelos produtores. Os extremos climáticos (excesso de chuvas, secas prolongadas e mais recentemente, as queimadas) geraram grandes prejuízos por todo o país. Somado a tudo isso, a conjuntura político-econômica também não foi favorável. Diante desse cenário, os próximos três meses não devem ter grandes alterações e a classe produtora precisará ser cautelosa e eficiente principalmente da porteira para dentro.

De acordo com Rafael Luche, Gerente de vendas, pós-vendas e marketing da FertiSystem, além dos desafios climáticos, uma série de outros fatores devem interferir nos resultados do setor agropecuário. Entre eles pode-se destacar o desempenho comprometido da soja e também a disponibilidade de crédito para investimentos. “Por exemplo, nos últimos 10 anos o preço médio da oleaginosa esteve na casa dos 11 dólares o bushelAtualmente está abaixo disso e a projeção mostra que essa redução refletiu e deve continuar impactando o mercado de máquinas agrícolas”, destaca.

Quanto à disponibilidade de crédito, há uma forte ligação com o Plano Safra 2024/25. Embora o mesmo tenha sido lançado recentemente pelo Governo Federal com a oferta de R$ 475 bilhões para apoiar a produção agropecuária do país, deste total, apenas R$ 107,3 bilhões foram destinados para investimentos. “Desta forma temos um cenário de commodities com preço baixo e menos crédito no mercado, que somados, impactam no poder de compra do produtor ”, detalha Luche.

Outra situação que tem dificultado o acesso ao crédito por parte dos produtores, especialmente no Rio Grande do Sul, é a maior burocracia das instituições bancárias. Preocupadas em manter a adimplência, estão mais exigentes quanto às garantias, principalmente, em regiões afetadas pelas enchentes de maio.

Complementando o cenário global, é preciso considerar ainda alguns acontecimentos externos importantes que podem acontecer. Por exemplo, a eleição para presidência nos Estados Unidos e a safra de grãos na Argentina. “De forma resumida, o cenário, a curto prazo, é pouco favorável no qual a expectativa de retomada de negócio em volume é projetada apenas para a virada de ciclo de 2025/26. A partir daí, há a expectativa de melhora do preço da soja e das outras commodities que devem gerar um retorno com velocidade um pouco maior sobre o investimento”, adianta o especialista.

Foco total na gestão

Diante das atuais projeções, o fato é que 2025 será um ano bem desafiador aos produtores e, portanto, a recomendação é para que sejam criteriosos em novos investimentos, priorizando aquilo que somente se faz necessário no momento. “Para ser cada vez mais eficiente, o agricultor precisa fazer bem o seu papel da porteira para dentro, ou seja, ter controle sobre os custos e receitas, tornando a administração da propriedade algo profissional. É necessário, por exemplo, saber fazer cálculo de payback, retorno de investimento para, a partir daí, com base em números, poder tomar decisões mais assertivas”, destaca Luche.

Desta forma, mais do que nunca, é o momento ideal para a Agricultura de Precisão, ou seja, ser assertivo em tecnologias que tragam retorno com economia de insumos. “Como no próximo ano o produtor não tem muito o que esperar do mercado, é o momento de olhar para dentro de sua atividade, analisando onde é melhor investir para ter melhor retorno”, pontua o profissional da FertiSystem.

Entre as tecnologias pensadas na Agricultura de Precisão, destacam-se os dosadores de fertilizantes da FertiSystem disponíveis em 95% das indústrias de máquinas e implementos agrícolas do Brasil, e que elevam o nível de automatização da atividade. Isso quer dizer que o produtor reduzirá o seu custo/tempo de manutenção tendo maior economia no plantio, por meio de produtos de alta durabilidade e precisão.

Entre os destaques está o Auto-lub AP NG, que possui alta durabilidade dos componentes, além de apresentar baixa necessidade de manutenção garantindo uniformidade e precisão na dosagem. Também se destaca o dosador de sementes Virgo, com manutenção simplificada, baixa quantidade de consumíveis e capacidade de trabalho com discos e anéis universais.

Segundo Luche, toda essa tecnologia na aplicação precisa de sementes e adubos maximiza o potencial de crescimento das plantas, melhora a saúde do solo e reduz falhas e perdas. “Em termos econômicos, evitam-se desperdícios, reduzindo o consumo de insumos e aumentando o retorno sobre o investimento”, finaliza.

Sobre a FertiSystem

Com sede em Passo Fundo/RS, a FertiSystem surgiu em 2002 para trazer soluções inteligentes para o plantio. Atualmente, está presente em 95% das indústrias de máquinas e implementos agrícolas do Brasil. A empresa é formada por um grupo técnico especializado focado em pesquisa, inovação e tecnologias aplicadas no plantio e na fertilização do solo. 

Continue Reading