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Tecnologia será fundamental para acelerar a retomada no Rio Grande do Sul
Durante a 47ª Expointer, de 24 de agosto a 1 de setembro, em Esteio, produtores poderão ver de perto todas as inovações dos setores. Entre os destaques estão as novidades em irrigação, que ajudarão na gestão dos recursos hídricos das lavouras para minimizar os impactos climáticos nas próximas safras
Os extremos climáticos têm sido os principais vilões dos produtores gaúchos nas últimas safras. Após um longo período de estiagem entre principalmente 2022 e 2023, este ano, o excesso de chuva acarretou estragos em muitas lavouras em parte do Estado. Mais de 206 mil propriedades rurais foram atingidas, resultando em um prejuízo de 3,7 bilhões para a agropecuária estadual, segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Como o agro não pode parar, mesmo diante de tantas adversidades, a classe produtora precisará seguir firmes nessa reconstrução.
Com o objetivo de ajudar nessa retomada, formando uma verdadeira força tarefa, a melhor estratégia é com a adoção de tecnologia. Portanto, a Expointer 2024 que chega a sua 47ª edição, mais do que nunca, tem uma grande importância para o povo gaúcho e neste cenário. A feira, que acontece de 24 de agosto a 1 de setembro, em Esteio, reunirá grandes fabricantes e agroindústrias com o objetivo de mostrar aos visitantes o que há de mais inovador no setor e com condições especiais.
Entre as empresas que abraçaram essa causa e também estará no evento, a Lindsay América Latina, multinacional representada pelas marcas Zimmatic™ e FieldNET™. A companhia, por meio de seus distribuidores no estado, apresentará um pacote tecnológico em pivôs para irrigação e soluções para a gestão dos recursos hídricos. Ferramentas essas, fundamentais para uma produção eficiente, sustentável e rentável que ajudam a minimizar os impactos climáticos nas lavouras.
De acordo com Lauricio Madaloz, gerente técnico e comercial na Irrigatec, esta edição da Expointer mais do que nunca será importante, pois é preciso uma união e de todos (produtores, indústria e governo) nessa reconstrução do estado. A irrigatec, vivenciou de perto as dores dos agricultores, pois sua atuação é justamente em duas áreas muito afetadas: região de Santa Maria no Centro-Leste do estado e outra em São Borja, na fronteira Oeste. “Ambas tiveram muitos prejuízos. Em algumas áreas, devido ao volume de excesso de água vindo de seus rios e afluentes, acabou levando muita camada do solo que era agricultável, comprometendo a área produtiva”, destacou.
Diante deste cenário e com a chegada da feira, o Madaloz destaca que há uma expectativa que tenha subsídio por parte dos governos estadual e federal para produtores dessas regiões mais afetadas. “Os prejuízos foram grandes, por isso se faz necessário o esforço de todos para ajudar nessa retomada da economia”, disse.
O sócio proprietário da Sia Representações de Equipamentos, distribuidor Lindsay, Marcos Vinicius de Quadros, reforça também a importância da ajuda das instituições bancárias. “Esperamos que assim como se tem falado, haja uma flexibilização por parte dos bancos quanto a juros e prazos mais longos”, pontuou.
A SIA que atua entre a região Norte e Nordeste do Estado gaúcho e também Santa Catarina, que não foi tão atingida com os temporais, mas que mesmo assim houve perda de produção. Entretanto, possuí uma acentuada queda de prospecção e de negócios proporcionalmente, pois diante da insegurança do cenário, o produtor se assustou e “tirou o pé”. “O grande gargalo é que hoje não sabemos o que vai acontecer daqui para a frente, alguns clientes estão cautelosos quanto a investimentos, outros aguardam subsídios. Por isso será importante nossa participação na Expointer, reforçando a importância da liberação de crédito o quanto antes”, disse.
Por que investir em irrigação?
O excesso de chuvas no Rio Grande do Sul entre abril e maio não foi a principal causadora dos prejuízos aos produtores. O estado já vinha há duas safras enfrentando umas das secas mais severas da história, acumulando perdas seguidas de produtividade. Conforme explica, Roque Zamberlan Villani, proprietário do Grupo Villani, distribuidor Lindsay na região Noroeste do Estado, o agricultor precisa se planejar a longo prazo. “Com a experiência que temos nestes momentos mais chuvosos quem conseguir fazer o investimento em irrigação é importante por vários motivos, mas, principalmente porque quando vier uma estiagem e uma deficiência hídrica, o equipamento já estará pronto para irrigar”, citou.
Além disso, a tecnologia da irrigação ajuda nas oscilações de preços do mercado. “Quando o preço de grãos está em momentos como o atual, eles só vão melhorar quando tiver estoque mais baixo. Isso acontece geralmente por impacto do clima. Portanto, se o produtor tiver um pivô pronto para irrigar nos momentos de estiagem como os vivenciados nos últimos anos, consequentemente terá uma produtividade melhor e poderá negociar a produção com melhores preços, isso é planejamento”, acrescentou Villani.
Tecnologias disponíveis
Ter uma gestão eficiente dos recursos hídricos é fundamental para o bom desenvolvimento da lavoura, ainda mais diante dos fenômenos meteorológicos que impactam na oscilação das temperaturas que se repetem nos últimos anos. Para ajudar nessa árdua missão, tornando mais assertiva as tomadas de decisões sobre o manejo da irrigação, a Lindsay tem entre seus mais recentes destaques o FieldNET NextGen™.
A nova interface da consagrada plataforma FieldNET estabelece aos usuários novos padrões no gerenciamento da água na irrigação, oferecendo aos produtores e profissionais agrícolas análises claras e concisas de milhares de pontos de dados processados em tempo real. Por meio de mapas, gráficos e um aplicativo móvel intuitivo, a solução mostra como os agricultores podem avaliar rapidamente suas necessidades para tomar as decisões informadas e fazer essas alterações remotamente. Desta forma garantem que a operação seja o mais eficiente possível maximizando os rendimentos com economia de tempo.
Somado a isso, o mapeamento de última geração da ferramenta, incluiu imagens de satélite e permite que os clientes visualizem geograficamente e ainda interajam com seus sistemas de irrigação e campos. Desta maneira podem monitorar padrões de irrigação, níveis de umidade do solo e outros fatores vitais que influenciam a irrigação e o desempenho da cultura com precisão sem precedentes. Complementando seus diferenciais, a ferramenta gera ainda relatórios e análises inteligentes com recomendações personalizadas para tomada de decisões em tempo real.
A feira
Expointer chega a sua 47ª mais fortalecida do que nunca e marca a união de todo o setor agropecuário na reconstrução das lavouras e da economia do estado. Segundo o sócio diretor da Sanchotene Agronegócios, Marco Sanchotene, revenda parceira da Lindsay com atuação na metade sul do RS, estar presente na feira será importante, pois comprova o compromisso da empresa com o produtor e com o agro em todos os momentos. “Embora não tenhamos sido atingidos diretamente, somos solidários e estamos prontos para ajudar. A irrigação terá papel importante nessa retomada das lavouras”, destacou.
Ele reforça ainda a importância de estar junto das autoridades públicas, em um evento como a Expointer reforçando as demandas da classe produtora. “O governo gaúcho tem ajudado com leis que desburocratizam as questões ambientais. Tivemos recentemente a aprovação de uma resolução do Conselho do Meio Ambiente que isentou os pivôs de licenças ambientais no Estado. Esse é um esforço de todos”, disse Sanchotene.
O proprietário da Sia Representações de Equipamentos, complementa: “Automaticamente investindo em tecnologia e manejo de irrigação, o produtor vai colher resultado. Por isso, é importante essa ajuda do governo adaptando à nova realidade do mercado e viabilizando os negócios”, finaliza Quadros.
Sobre a Lindsay América do Sul
A Lindsay América do Sul é a subsidiária local da americana Lindsay Corporation., com escritório em Campinas (SP) e fábrica em Mogi Mirim (SP) – Brasil. A empresa produz uma linha completa de sistemas de irrigação, representada pelas marcas Zimmatic™ e FieldNET™. Com sua tecnologia operando em mais de 90 países, a Lindsay atua na fabricação e distribuição de pivôs centrais, laterais e soluções de tecnologia de irrigação há mais de cinco décadas, e tem sede global em Omaha, no estado do Nebraska, EUA. www.lindsay.com.br.
Destaque
Especialistas debatem futuro do amendoim brasileiro e sua competitividade no mercado global
Exportação, consumo interno, sustentabilidade e inovação são alguns dos temas que movimentam o setor e ganham espaço em novo canal de informação
Os desafios e as oportunidades do mercado do amendoim, especialmente no cenário internacional, têm mobilizado cada vez mais especialistas, produtores, pesquisadores e representantes da agroindústria. A expansão da cultura no Brasil, aliada à busca por diferenciação e valor agregado, exige não apenas inovação tecnológica no campo, mas também estratégias comerciais e institucionais capazes de conectar o produto nacional às exigências do mundo.
É nesse contexto que surge o “Amendoim & Prosa”, novo podcast criado para valorizar e dar visibilidade aos diversos elos da cadeia produtiva do amendoim. A iniciativa é da Indústrias Colombo e foi lançada oficialmente no dia 6 de agosto, durante a 7ª Feira Nacional do Amendoim, em Jaboticabal/SP. O primeiro episódio aborda o tema “Mercado externo do amendoim: desafios e oportunidades” e tem como convidado Pablo Rivera, CEO da Beatrice Peanuts e vice-presidente da ABEX-BR.
Com foco técnico, mas linguagem acessível, o projeto busca promover o diálogo entre o campo, a ciência e o mercado, dando voz a quem planta, pesquisa, beneficia, transforma e comercializa o amendoim no Brasil e no mundo. A proposta é criar um espaço de escuta e construção coletiva de soluções para o desenvolvimento sustentável da cultura.
“O podcast nasce como mais uma ferramenta para impulsionar o setor e estimular boas práticas. O Brasil tem enorme potencial e protagonismo nessa cadeia, e é fundamental que a gente amplie a visibilidade e o conhecimento sobre o que está sendo feito de bom aqui”, afirma Luiz Antonio Vizeu, engenheiro agrônomo e gerente de Relações Institucionais da Indústrias Colombo.
Apresentado por Vizeu e pela jornalista Juliana Pertille — comunicadora com longa trajetória no agro, com passagens por veículos como Canal Rural e Record News —, o “Amendoim & Prosa” terá episódios mensais com convidados que vivem o dia a dia do setor. Além do mercado internacional, a programação trará temas como consumo interno, marketing do setor, sustentabilidade, inovação, óleo de amendoim e histórias reais de quem trabalha diretamente com a cultura.
“Queremos construir um conteúdo que una conhecimento técnico e sensibilidade. O agro tem muitas histórias potentes que precisam ser contadas e ouvidas com respeito, leveza e profundidade”, destaca Juliana.
Durante a Feira Nacional do Amendoim, além do lançamento oficial, novos episódios também serão gravados com convidados especiais, reforçando o compromisso do projeto com a escuta ativa e a valorização dos diversos agentes dessa cadeia.
O podcast já está disponível nas principais plataformas de streaming (Spotify, Deezer e Amazon Music) e nas redes sociais do projeto @amendoimeprosa. Os vídeos serão publicados também no YouTube, na playlist da @industriascolombo. Outras informações em: www.amendoimeprosa.com.br.
Destaque
Maior competição de torra do mundo entra na fase final
A decisão acontecerá entre os dias 5 e 7 de novembro, na Semana Internacional do Café – SIC, no Expominas, em Belo Horizonte
A decisão da Torrefação do Ano Brasil 2025 – a maior competição de torra do mundo – será realizada entre os dias 5 e 7 de novembro, na Semana Internacional do Café 2025 – SIC, no Expominas, na capital mineira, no Espaço Torra Experience. O evento, organizado pela Atilla Torradores, tem como objetivo elevar cada vez mais o nível de qualidade das torrefações envolvidas através de atividades que estimulem a criatividade, a consistência, a análise sensorial e outras habilidades importantes para a área. Além disso, o campeonato gera conhecimento ao público com a criação de conteúdo, dados e a interação de forma positiva pela troca de experiências entre as empresas participantes.
Treinos, torras, avaliações e divulgação do vencedor
Na quarta-feira,05/11, acontecerão os treinos das 12h às 18h50, na quinta-feira, 06/11, serão as torras, também das 12h às 18h50. Já na sexta-feira, 07/11, os juízes farão as avaliações das 9h às 12h e, às 15h, ocorrerá a premiação do campeão do Torrefação do Ano Brasil 2025, no Grande Auditório.
“Chegamos à etapa final com depoimentos positivos de cada participante e isso é um dos nossos objetivos. Todas as torrefações tiveram feedback dos juízes, que, ao avaliarem as amostras recebidas, fizeram o papel do consumidor final. Sendo assim, a cadeia cresce em qualidade. A hora do espetáculo está chegando, os finalistas entregarão, ao vivo, suas melhores torras. Serão três dias de muita troca entre as empresas e o público poderá assistir, aprender como as torras acontecem e, ainda, provar os cafés da fazenda Santa Cruz: os arábicas e Asa Branca e Mundo novo que são variedades dos arábicas. Que seja mais uma grande decisão”, afirma Séfora de Paula, Diretora de Marketing da Atilla Torradores.
Atrações no estande
No estande da Atilla Torradores terão torras de cafés especiais com distribuição de amostras, provas de café produzidos nas matas de Minas e a exposição de uma obra de arte, uma locomotiva, do artista plástico Robson Emerick, em homenagem à Ferrovia Leopoldina. O café e os trens compartilham de um mesmo enredo na história brasileira. O café exigiu caminhos mais rápidos e pediu estradas mais largas. A Estrada de Ferro Leopoldina começou a ser construída em 1874. No início do Século XX, consolidou-se como uma das maiores malhas ferroviárias do Brasil, chegando a mais de 3.200 km de trilhos, sendo quase toda dedicada ao transporte de café.
No estande da final, o público acompanhará as torras através de TVs e poderá provar os cafés da final do campeonato (produzidos no Sul de Minas).
Campeonato começou com 131 corporações
A competição iniciou com 131 instituições. Agora, são 20 que seguem na disputa: Nelly Cafés Especiais, O Cafeeiro, Affinis, Expocaccer, Dulcerrado, Caffè do Borella, Do Coado ao Espresso, Volante Café, Caffè Tonani, Apé Café, Lincoln Café Especial, William and Sons Coffee Co, Saga Coffee, Arabic Coffee, São Caetano Coffee House, Lab Cup, Guanabara Café, Café Gourmet cgp, Veraz Cafés e Paiol Avenida.
Os cafés especiais dessa edição foram feitos pela Fazenda Santa Cruz, em Paraguaçu (MG), pela produtora Josiani Moraes. Na fase anterior, as instituições, de 18 estados, receberam 1,5kg de dois cafés crus distintos e realizaram a torra nas próprias corporações. Em seguida, as amostras torradas foram enviadas à Atilla Torradores e um corpo de juízes avaliou todas pelo método de cupping ou prova de xícara (processo de avaliação sensorial).
Torrefação do Ano Brasil – 2025, a maior competição de torra do mundo
Programação:
Quarta-feira (05/11): Treinos das 12h às 18h50
Quinta-feira (06/11): Torras das 12h às 18h50
Sexta-feira (07/11): Avaliação dos juízes das 9h às 12h e às 15h premiação do campeão
Local: Semana Internacional do Café 2025 – SIC, no Expominas, em Belo Horizonte (MG), no Espaço Torra Experience
Destaque
Cartilha inédita conecta produção rural e conservação da Mata Atlântica
Publicação apresenta 110 espécies nativas e orienta produtores rurais a integrar conservação da Mata Atlântica e práticas produtivas sustentáveis
A Associação Ambientalista Copaíba, em parceria com o WWF-Brasil e a Sylvamo, lançou a cartilha “Árvores nativas da Mata Atlântica: sustentabilidade e utilização na propriedade rural”. O material reúne informações sobre 110 espécies nativas e foi desenvolvido como uma ferramenta prática para apoiar agricultores e comunidades na adoção de práticas que unem produtividade e conservação ambiental.
O guia destaca as características ecológicas e o potencial de uso das espécies em diferentes contextos, como a recuperação de áreas degradadas e a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs). A proposta é oferecer subsídios para que produtores rurais escolham as árvores mais adequadas ao enriquecimento de suas áreas, promovendo benefícios ambientais, produtivos e sociais.
A iniciativa integra o Programa Raízes do Mogi Guaçu, fruto da cooperação entre WWF-Brasil e Sylvamo, com implementação da Copaíba. Criado para impulsionar a restauração da Mata Atlântica e a preservação de mananciais na bacia do rio Mogi Guaçu, o programa já restaurou, até abril de 2025, mais de 340 hectares de florestas nativas na Serra da Mantiqueira.
Com 26 anos de atuação, a Copaíba é responsável pela produção de mudas nativas, pelo planejamento e execução dos plantios e pelo engajamento de proprietários rurais e comunidades locais. Para a organização, a nova cartilha amplia o alcance dessas ações, oferecendo conhecimento acessível e aplicável para quem deseja cultivar e restaurar a biodiversidade da Mata Atlântica.
“A cartilha representa um passo importante para aproximar o produtor rural das soluções baseadas na natureza. Ao facilitar o acesso a informações sobre espécies nativas e seus usos, reforçamos que é possível produzir de forma sustentável e, ao mesmo tempo, recuperar a biodiversidade e os mananciais da Mata Atlântica”, destaca Flávia Balderi, secretária Executiva da Associação Ambientalista Copaíba.
O material será disponibilizado gratuitamente através do site: https://copaiba.org.br/arvores-nativas-da-mata-atlantica/.
Benefícios das árvores nativas
As árvores nativas da Mata Atlântica desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio ambiental, trazendo benefícios ecológicos, sociais e econômicos. Sua essencialidade está ligada à conservação da biodiversidade, ao fornecer abrigo e alimento para inúmeras espécies de fauna e flora, muitas das quais são endêmicas e ameaçadas de extinção.
Segundo Flávia Balderi, entre os principais benefícios oferecidos pelas plantas estão a melhoria do solo, por meio da fixação de nitrogênio, aumento da matéria orgânica e estabilização contra processos erosivos; a produção sustentável, com o aproveitamento de frutos, madeiras de manejo, óleos essenciais e resinas que geram renda a agricultores e comunidades; e a proteção ambiental, já que essas árvores regulam o ciclo da água, ajudam na manutenção das nascentes e rios, além de proporcionar sombra, reduzir a temperatura e melhorar a qualidade do ar em áreas urbanas.
“Investir na restauração e no plantio de árvores nativas é essencial para garantir um futuro sustentável, promovendo a recuperação dos ecossistemas e a valorização dos serviços ambientais que essas espécies oferecem”, conclui.
