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Após duas décadas, mecanização brasileira receberá um novo livro técnico-didático

Manual de Máquinas Agrícolas

Manual de Máquinas Agrícolas, que será lançado na Agrishow, é um projeto de colaboração voluntária entre docentes de universidades públicas e privadas do país e do exterior, em parceria com a indústria de máquinas agrícolas nacional, visando promover o acesso ao conhecimento técnico-científico sobre os equipamentos

Nas últimas duas décadas a agropecuária brasileira deu um imenso salto, tanto de produção quanto de produtividade. Segundo dados do Ministério da Agricultura (MAPA), no ano 2000, o Valor Bruto da Produção (VBP) do setor atingiu R$ 331,42 bilhões, já em 2023, o faturamento registrado foi de R$ 1,25 trilhão. Boa parte desse crescimento é pela eficiência das máquinas e implementos agrícolas. Mas, se por um lado o setor conseguiu avançar tanto nas lavouras, na literatura não andou aos mesmos passos. Somente agora, após 20 anos, a mecanização brasileira receberá um novo livro técnico-didático atualizado para ajudar na formação dos jovens profissionais.

O “Manual de Máquinas Agrícolas”, da Editora Funep, que será lançado na Agrishow, de 29 de abril a 03 de maio, Em Ribeirão Preto/SP, é um projeto de colaboração voluntária entre docentes de universidades públicas e privadas do Brasil e do exterior, visando promover o acesso ao conhecimento técnico-científico. O grande diferencial da publicação é que a produção do conteúdo contou também com a parceria de importantes indústrias do setor de máquinas agrícolas que contribuíram com suas áreas técnicas. Entre essas empresas está a Titan Pneus, que colaborou com dois capítulos dedicados aos pneus agrícolas.

Segundo o professor de engenharia agrícola do Campus de Cachoeira do Sul/RS, da UFSM – Universidade Federal de Santa Maria, Tiago Rodrigo Francetto, um dos editores e autores da publicação, a ideia de fazer o livro surgiu a partir da necessidade de uma problemática antiga, que é a falta de informação técnica acessível para os alunos dos cursos das ciências agrárias.

“Até então toda literatura mais recente que tínhamos nessa área era apenas em livros internacionais, pois as obras nacionais disponíveis, não eram atualizadas, ou seja, muitas das tecnologias utilizadas atualmente naquela época nem existiam e os conteúdos disponíveis na internet são confusos e muito dispersos”, destacou.

Juntamente com outros dois professores/editores e autores (Rouverson Pereira da Silva e Lucas Augusto da Silva Girio) que também estavam incomodados com essa problemática, o trio resolveu então criar o livro. “De modo geral, todos os docentes da área sentiam isso. Contudo, produzir esse tipo de material é muito complexo por questões de tempo e também de financiamento para estruturar o projeto, o que demandou uma boa estratégia e organização”, destacou Francetto.

O grupo convidou também outros 19 professores para compor o time de escritores, cada um dentro de sua especialidade. Juntamente a isso, buscaram empresas do setor, para que colaborassem com o conteúdo a partir do aspecto técnico de suas respectivas áreas de atuação. “A recepção por parte da indústria foi muito positiva, o livro cresceu mais do que esperávamos e então o dividimos em dois volumes, o primeiro dedicado a tratores, máquinas e implementos, como plantadoras, semeadoras e pulverizadores, com uma parte introdutória muito importante para dar uma base de conhecimento”, citou o professor da UFSM.

Este primeiro volume, terá como destaque um capítulo dedicado exclusivamente aos pneus, uma parte muito importante dos equipamentos agrícolas, mas que até então existia pouco literatura sobre o assunto. De acordo com Meire Santorio, diretora de qualidade e tecnologia da Titan, uma das responsáveis pela produção do conteúdo, esse livro é muito importante por abordar toda área de mecanização, em especial, ter um capítulo dedicado aos pneus agrícolas.

“Quando nos foi passada a ideia, pensamos em abordar cada tipo de pneu para cada tipo de aplicação. Além disso, também destacamos os conceitos e diferenças entre um pneu radial e um pneu convencional, bem como as suas devidas utilizações em tratores e implementos agrícolas, levando em conta os tipos de solos ou culturas ”, destacou.

A área de Engenharia de Campo, representada pelo gerente Sr. José Luís Coelho, forneceu outros importantes inputs quanto ao conteúdo, adicionando também dados a respeito das informações atuais sobre tecnologia. Segundo Meire, a equipe técnica Titan pode contribuir ainda com toda sua experiência e know-how de pneu, compartilhando materiais, normas, tipos de desenho de pneus, bem como informações de pressão, pesagem e como ter o equilíbrio do conjunto (máquina e pneu), tudo de forma bem ilustrativa.

Os profissionais fizeram ainda uma revisão técnica do conteúdo, levando em conta o conceito de pneu sob o olhar técnico da engenharia sem nenhum viés comercial. “Com este material os professores e alunos terão um conteúdo técnico de muita qualidade e atual sobre os pneus agrícolas. Precisávamos de uma publicação assim, para ajudar na formação desses futuros profissionais com mais conhecimento principalmente sobre o nosso setor”, reforçou Meire.

Detalhes da publicação

No total o livro tem 20 capítulos, 10 em cada volume. Em todos os capítulos há uma ou mais empresa auxiliado em suas respectivas áreas, indo muito além de uma linguagem acadêmica. O Volume II tem lançamento previsto para breve e abordará a temática de máquinas para colheita mecanizada de diversas culturas agrícolas. Inicialmente a tiragem das publicações será de mil exemplares para cada volume. Este orçamento inicial será quase que totalmente financiado pelas indústrias, que além do conteúdo técnico colaboraram com cotas de patrocínio.

Para Francetto, o próximo passo agora é acessibilizar a obra para um número cada vez maior de estudantes e universidades. Segundo ele, todo o conteúdo é muito útil para uma ampla gama de cursos, em especial para a engenharia agrícola, agronomia, mecânica, florestal e zootecnia. “A ideia é em um próximo passo fazer uma edição digital interativa e disponibilizar também em outros idiomas, como espanhol e inglês, visto que professores da América Latina e dos Estados Unidos já tem demandado acesso a obra”, finalizou o autor.

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Os desafios da alíquota zero da carne após as queimadas

Os desafios da alíquota zero da carne após as queimadas

Especialista do setor avalia impacto das queimadas no Brasil e a ameaça na elevação dos preços de alimentos essenciais

As queimadas que afetam diversas regiões agrícolas do Brasil têm gerado apreensão não apenas pelo impacto ambiental, mas também pelos efeitos econômicos, especialmente no setor alimentício. Produtos como abacate, açúcar, carnes, frango, hortaliças, laranja, leite e derivados e limão estão entre os mais vulneráveis ao aumento de preços nos próximos meses. A alíquota zero sobre as carnes, adotada para conter a alta de preços, agora enfrenta desafios devido à destruição das áreas de produção.

Embora ainda não seja possível mensurar com precisão o impacto das queimadas sobre a inflação, a redução da oferta de alimentos, causada pela devastação de plantações e pastagens, já preocupa o mercado.

Gustavo Defendi, empresário do setor de cestas básicas, com mais de 20 anos de experiência no segmento alimentício alerta que “a alíquota zero ajudou a segurar os preços da carne temporariamente, mas com a devastação das áreas de pastagem, o aumento no custo de produção pode sobrepor esse benefício e refletir no preço final ao consumidor”. Ele acrescenta que, “a depender dos estoques e do prolongamento da crise, há grandes chances de elevação nos preços de outros itens alimentares também”.

O cenário da carne é particularmente preocupante, já que as áreas de pastagem destruídas comprometem a produção nacional de carne bovina, suína e de frango. Com a demanda elevada e a oferta reduzida, o custo de reposição dos estoques pode pressionar ainda mais os preços, mesmo com a alíquota zero em vigor.

“O impacto das queimadas pode enfraquecer a eficácia dessa política, que inicialmente tinha o objetivo de estabilizar o mercado interno”, observa.

A solução para o problema, segundo o especialista, passa pela adoção de políticas mais robustas de prevenção e combate às queimadas, além de incentivos ao manejo sustentável das áreas de produção.

“A fiscalização de queimadas ilegais e o uso de tecnologias agrícolas avançadas para aumentar a resiliência das pastagens são caminhos sugeridos para amenizar os efeitos da crise. O desmatamento desenfreado e as queimadas descontroladas afetam negativamente a fertilidade do solo, a disponibilidade de água e o equilíbrio climático, afetando os custos de produção”, pontua Defendi.

Enquanto isso, a expectativa é de que o setor de alimentos, especialmente carnes e hortaliças, enfrente desafios no controle de preços, com possíveis impactos diretos na inflação e no custo de vida da população brasileira.

“Nesse ritmo, corremos o risco de enfrentar sérios problemas na produção de alimentos essenciais, o que afeta diretamente os preços e a disponibilidade dos itens da cesta básica”, finaliza.

*Gustavo Defendi é sócio-diretor da Real Cestas, empresa que atua há mais de 20 anos no mercado de cestas básicas. Possui experiência corporativa, financeira e contábil no mercado da indústria alimentícia, gestão financeira, inteligência de negócios, estratégia e inteligência de mercado. Formação acadêmica na Escola de Engenharia Mauá e MBA em Estratégia de Mercado na Fundação Getúlio Vargas. Certificação para conselheiro no IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa

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Com mercado retraído, produtor precisará ser eficiente nas próximas tomadas de decisões

Com mercado retraído, produtor precisará ser eficiente nas próximas tomadas de decisões

A retomada do crescimento do setor deve ocorrer a partir da virada de ciclo de 2025/26 e, até lá, a classe produtora terá que fazer bem a lição de casa, principalmente com atenção aos custos. Além disso, as aquisições deverão ocorrer de forma estratégica

O ano de 2024 caminha para o seu último trimestre, deixando para trás um grande rastro de desafios enfrentados pelos produtores. Os extremos climáticos (excesso de chuvas, secas prolongadas e mais recentemente, as queimadas) geraram grandes prejuízos por todo o país. Somado a tudo isso, a conjuntura político-econômica também não foi favorável. Diante desse cenário, os próximos três meses não devem ter grandes alterações e a classe produtora precisará ser cautelosa e eficiente principalmente da porteira para dentro.

De acordo com Rafael Luche, Gerente de vendas, pós-vendas e marketing da FertiSystem, além dos desafios climáticos, uma série de outros fatores devem interferir nos resultados do setor agropecuário. Entre eles pode-se destacar o desempenho comprometido da soja e também a disponibilidade de crédito para investimentos. “Por exemplo, nos últimos 10 anos o preço médio da oleaginosa esteve na casa dos 11 dólares o bushelAtualmente está abaixo disso e a projeção mostra que essa redução refletiu e deve continuar impactando o mercado de máquinas agrícolas”, destaca.

Quanto à disponibilidade de crédito, há uma forte ligação com o Plano Safra 2024/25. Embora o mesmo tenha sido lançado recentemente pelo Governo Federal com a oferta de R$ 475 bilhões para apoiar a produção agropecuária do país, deste total, apenas R$ 107,3 bilhões foram destinados para investimentos. “Desta forma temos um cenário de commodities com preço baixo e menos crédito no mercado, que somados, impactam no poder de compra do produtor ”, detalha Luche.

Outra situação que tem dificultado o acesso ao crédito por parte dos produtores, especialmente no Rio Grande do Sul, é a maior burocracia das instituições bancárias. Preocupadas em manter a adimplência, estão mais exigentes quanto às garantias, principalmente, em regiões afetadas pelas enchentes de maio.

Complementando o cenário global, é preciso considerar ainda alguns acontecimentos externos importantes que podem acontecer. Por exemplo, a eleição para presidência nos Estados Unidos e a safra de grãos na Argentina. “De forma resumida, o cenário, a curto prazo, é pouco favorável no qual a expectativa de retomada de negócio em volume é projetada apenas para a virada de ciclo de 2025/26. A partir daí, há a expectativa de melhora do preço da soja e das outras commodities que devem gerar um retorno com velocidade um pouco maior sobre o investimento”, adianta o especialista.

Foco total na gestão

Diante das atuais projeções, o fato é que 2025 será um ano bem desafiador aos produtores e, portanto, a recomendação é para que sejam criteriosos em novos investimentos, priorizando aquilo que somente se faz necessário no momento. “Para ser cada vez mais eficiente, o agricultor precisa fazer bem o seu papel da porteira para dentro, ou seja, ter controle sobre os custos e receitas, tornando a administração da propriedade algo profissional. É necessário, por exemplo, saber fazer cálculo de payback, retorno de investimento para, a partir daí, com base em números, poder tomar decisões mais assertivas”, destaca Luche.

Desta forma, mais do que nunca, é o momento ideal para a Agricultura de Precisão, ou seja, ser assertivo em tecnologias que tragam retorno com economia de insumos. “Como no próximo ano o produtor não tem muito o que esperar do mercado, é o momento de olhar para dentro de sua atividade, analisando onde é melhor investir para ter melhor retorno”, pontua o profissional da FertiSystem.

Entre as tecnologias pensadas na Agricultura de Precisão, destacam-se os dosadores de fertilizantes da FertiSystem disponíveis em 95% das indústrias de máquinas e implementos agrícolas do Brasil, e que elevam o nível de automatização da atividade. Isso quer dizer que o produtor reduzirá o seu custo/tempo de manutenção tendo maior economia no plantio, por meio de produtos de alta durabilidade e precisão.

Entre os destaques está o Auto-lub AP NG, que possui alta durabilidade dos componentes, além de apresentar baixa necessidade de manutenção garantindo uniformidade e precisão na dosagem. Também se destaca o dosador de sementes Virgo, com manutenção simplificada, baixa quantidade de consumíveis e capacidade de trabalho com discos e anéis universais.

Segundo Luche, toda essa tecnologia na aplicação precisa de sementes e adubos maximiza o potencial de crescimento das plantas, melhora a saúde do solo e reduz falhas e perdas. “Em termos econômicos, evitam-se desperdícios, reduzindo o consumo de insumos e aumentando o retorno sobre o investimento”, finaliza.

Sobre a FertiSystem

Com sede em Passo Fundo/RS, a FertiSystem surgiu em 2002 para trazer soluções inteligentes para o plantio. Atualmente, está presente em 95% das indústrias de máquinas e implementos agrícolas do Brasil. A empresa é formada por um grupo técnico especializado focado em pesquisa, inovação e tecnologias aplicadas no plantio e na fertilização do solo. 

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Equilíbrio genético e manejo contribuem para reduzir a mortalidade pré-desmame na suinocultura

Equilíbrio genético e manejo contribuem para reduzir a mortalidade pré-desmame na suinocultura

Kelly Will, da Topigs Norsvin, alerta para a necessidade de manejo adequado, tecnologias e colaboração entre os elos da cadeia para reduzir as perdas e garantir a rentabilidade da granja

A mortalidade pré-desmame de leitões se tornou um dos grandes desafios para os produtores de suínos, afetando diretamente a produtividade e a sustentabilidade do setor. Segundo a Especialista de Validação de Produtos da Topigs Norsvin, Kelly Will, o aumento no tamanho das leitegadas, resultado de avanços genéticos, trouxe novos obstáculos. “Se a seleção genética não for feita de forma balanceada, o aumento no tamanho de leitegada pode vir associado a uma maior desuniformidade, com grande variação no peso ao nascimento e o surgimento de leitões com baixa vitalidade”, explica.

Esses fatores, se mal geridos, elevam as taxas de mortalidade pré-desmame e impactam os custos operacionais. Estudos recentes apontam que, em 2023, um aumento de 1% na mortalidade pré-desmame resultou em um incremento de 1% no custo de produção por leitão desmamado, reforçando a importância de reduzir esses índices para garantir a competitividade da suinocultura.

A mortalidade pré-desmame tem causas multifatoriais, influenciadas por três elementos principais: os leitões, as fêmeas e o ambiente. Leitões com baixo peso ao nascer, baixa vitalidade e consumo insuficiente de colostro são os mais vulneráveis. Já fêmeas com habilidade materna inadequada ou submetidas a estresse aumentam a chance de esmagamento dos leitões e reduzem o tempo de amamentação.

“Garantir que as fêmeas estejam em boas condições físicas e nutricionais ao parto é fundamental para melhorar a saúde e o bem-estar da leitegada”, destaca Kelly. Além disso, o ambiente desempenha um papel importante, já que condições extremas de temperatura podem agravar as taxas de mortalidade. No frio, aumenta o risco de esmagamento, enquanto no calor há uma redução na ingestão de ração e produção de leite.

Soluções no manejo e na genética

De acordo com Kelly Will, a gestão eficaz da mortalidade pré-desmame depende de práticas de manejo adequadas, monitoramento ambiental e seleção genética balanceada. “A Topigs Norsvin é pioneira no conceito de melhoramento genético balanceado. Melhoramos os animais como um todo, não apenas em uma característica isolada”, explica. A empresa trabalha para combinar o aumento do tamanho da leitegada com maior habilidade materna das fêmeas, maior número de tetos, robustez e menores taxas de mortalidade.

Hoje, a Topigs Norsvin entrega leitegadas numerosas, uniformes e com alto peso ao nascimento, resultando em um elevado número de leitões desmamados e entregues para o abate, além de alta eficiência alimentar. O uso de tecnologias de monitoramento e análise de dados também tem sido um importante aliado. “Essas ferramentas são fundamentais para identificar precocemente problemas e ajustar o manejo de acordo com as necessidades específicas de cada sistema de produção”, afirma Kelly.

Futuro promissor com a colaboração de todos os elos da cadeia

Os desafios para reduzir a mortalidade pré-desmame exigem mais do que tecnologia: são necessárias uma capacitação contínua e a integração de dados. Para Kelly Will, a colaboração entre produtores, pesquisadores e profissionais da indústria é vital. “A utilização de ferramentas de análise de fatores de risco e modelos preditivos será essencial para criar estratégias de manejo mais eficazes, otimizando os recursos e garantindo a sustentabilidade da produção”, conclui a especialista.

Sobre a Topigs Norsvin

A empresa de genética suína Topigs Norsvin é reconhecida por sua abordagem inovadora na implementação de novas tecnologias e pelo seu foco contínuo na produção de suínos com a melhor relação custo-benefício.

Com um programa de genética robusto para fortalecimento dos seus produtos, a Topigs Norsvin faz com que os seus clientes obtenham um valor agregado significativo em sua produção. O melhoramento genético da Topigs Norsvin baseia-se em dois pilares fundamentais: sustentabilidade e eficiência, que se traduzem em um programa de genética balanceado e com maior rentabilidade.

Pesquisa, inovação e disseminação de melhorias genéticas são os pilares da empresa, que investe mais de 34 milhões de euros em P&D ao ano.

Mais informações: www.topigsnorsvin.com.br

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