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24 de maio – Dia Nacional do Café: ABIC divulga dados quadrimestrais do consumo de café no Brasil

Imagem: créditos Freepik

No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, as vendas de café no varejo registraram um aumento de 0,16% em relação ao mesmo período do ano passadoforam consumidas mais de quatro milhões de sacas no primeiro quadrimestre

Com a aproximação do Dia Nacional do Café, celebrado em 24 de maio, a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), em parceria com o sistema Horus, divulga balanço sobre o consumo de café no varejo brasileiro entre janeiro e abril de 2024. A ABIC monitora as vendas no varejo através de mais de dois milhões de notas fiscais coletadas mensalmente nos checkouts de todo o Brasil, com o auxílio da Horus.

Os números revelam que o consumo da bebida no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, registrou um aumento de 0,16% em relação ao mesmo período do ano anterior. No total, foram consumidas 4.963.725 sacas de 60kg pelo mercado interno. No primeiro quadrimestre de 2023, o volume consumido foi de 4.955.567 de sacas. Ao compararmos o consumo de abr/24 com abr/23, é possível notar um aumento de 9,20%. Já de mar/24 para abr/24, as vendas subiram 1,11%.

Vendas no varejo por categorias/estilos

Entre janeiro e abril de 2024, as vendas acumuladas aumentaram para as categorias/estilos Superior, Gourmet e Especial, bem como para Cápsulas e Solúvel. As categorias/estilos Tradicional e Extraforte foram os únicos que apresentaram queda. Do total consumido no período, 82,9% são de café Tradicional e Extraforte.

Ao compararmos os meses de abr/23 com abr/24, todas as categorias/estilos apresentaram crescimento nas vendas. De mar/24 a abr/24, os cafés Superiores e em cápsulas foram os únicos que registraram queda no volume de vendas. No primeiro quadrimestre de 2024, a porcentagem de participação no total de vendas aumentou para Superior, Gourmet, Especial, cápsulas e solúvel em relação ao mesmo período do ano anterior. Já a porcentagem de participação no total de vendas das categorias/estilos Tradicional e Extra Forte diminuíram.

Vendas no varejo por região

De acordo com os dados da Horus, as vendas acumuladas (janeiro a abril de 2024) aumentaram somente nas regiões Norte e Nordeste. Ao compararmos mar/24 e abr/24, somente a região Sudeste apresentou queda. O sudeste também foi a única região do país a registrar queda nas vendas na comparação entre abr/23 e abr/24.

Sazonalidade e vendas mensais no varejo/atacarejo

A partir do Outono, as vendas costumam retomar o crescimento mês a mês. Os dados também revelam que desde 2022, as vendas costumam aumentar a partir do mês de abril.

Preço no varejo e por região

Os cafés Tradicional e Extraforte apresentam a maior média de preço na região Sudeste, enquanto a menor fica na região Centro-Oeste. Já o Superior, tem no Sul a maior média de preço, enquanto o Centro-Oeste fica com a menor. Para o Gourmet, a maior média é o Centro-oeste, enquanto a menor é o Sul. A região Norte tem a maior média de valor para os cafés Especiais, e o Sul, a menor. A média de preço dos cafés solúveis é maior no Centro-Oeste e menor no Nordeste, enquanto a média dos cafés em cápsulas é maior no Norte e menor no Sul.

Ao analisarmos a variação dos preços médios por categoria/estilo de café no varejo entre abr/23 e abr/24, é possível identificar que o Especial foi o único que sofreu aumento (+2,84%). Por outro lado, as demais categorias/estilos registraram uma diminuição no preço médio: Tradicional/Extraforte (-5,72%), Gourmet (-9,35%), Superior (-10,69%), solúvel (-0,26%) e cápsulas (-6,38%).

Números de produção, exportação e consumo de café no brasil e no mundo

Em 2024, de acordo com estimativas da Organização Internacional do Café (OIC), o mundo atingirá a marca de 178,0 milhões de sacas (60 kg de café cru; 48 kg de café industrializado) de café produzidas. No total, serão produzidas 102,2 milhões de sacas de Arábica (55,9% do total) e 75,8 milhões de Conilon (44,1% do total). O consumo mundial em2024, será de 177,0 milhões de sacas. O Brasil, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), produzirá 58,1 milhões de sacas de café neste ano. Do total, 40,8 milhões de sacas serão de café Arábica (70,2% do total) e 17,3 milhões de café Conilon (29,8% do total).

O mercado interno consumirá 22 milhões de sacas, o equivalente a 37,9% da safra total de 2024.

Os dados apresentados pela ABIC reforçam o papel do café como um alimento de extrema relevância tanto para os brasileiros, como para a indústria nacional. Atualmente, as indústrias associadas da ABIC respondem por 71,1% da produção do café torrado em grão e/ou moído, e representam 86,5% de participação (share) no varejo supermercadista. A ABIC registra em seu banco de dados 2.937 produtos certificados.

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Cresol gera R$ 2,6 bilhões em benefícios e comprova eficiência do cooperativismo financeiro

Cresol Divulgação

Modelo garante crédito com taxas mais justas, melhor remuneração de depósitos e distribuição de R$ 279 milhões em sobras para mais de 1 milhão de cooperados

Em 2024, o Sistema Cresol gerou um benefício econômico total de R$ 2,6 bilhões aos seus mais de 1 milhão de cooperados, consolidando-se como uma alternativa mais vantajosa quando comparado aos bancos tradicionais. O valor considera vantagens em operações de crédito, remuneração sobre depósitos e distribuição de resultados — pilares que reforçam a força do cooperativismo financeiro.

O maior impacto veio das linhas de crédito, que proporcionaram R$ 2,05 bilhões em economia aos cooperados. “Quando o cooperado escolhe a Cresol, encontra taxas mais acessíveis, evitando o comprometimento excessivo da renda e fortalecendo sua saúde financeira”, destaca Adriano Michelon, vice-presidente da Cresol Confederação.

Além do crédito, os depósitos na cooperativa também geraram ganhos reais. Em 2024, os cooperados receberam R$ 241,5 milhões a mais em remuneração por RDC e poupança, comparado ao que obteriam em bancos tradicionais. “Nosso compromisso é valorizar os recursos aplicados de forma justa, contribuindo para o crescimento do patrimônio de cada cooperado”, afirma Michelon.

Outro diferencial do cooperativismo é que os resultados financeiros retornam diretamente para quem participa da instituição. Referente a 2024, a Cresol distribuiu mais de R$ 279 milhões em sobras aos cooperados, incluindo remuneração sobre o capital social e movimentações financeiras. 

A soma dessas vantagens geradas pelo modelo cooperativista representou uma economia média de R$ 2.674,17 por cooperado. “Essa é uma métrica importante, que mostra ganhos reais para o cooperado, as vantagens que ele tem por escolher o cooperativismo financeiro como uma opção de investimento, de crédito mais justo e de uma relação mais saudável com as suas finanças.”, enfatiza Michelon.

Impacto na economia local

Presente em 19 estados com 952 agências, a Cresol tem aproximadamente 80% de suas unidades instaladas em municípios com até 50 mil habitantes, onde exerce papel estratégico na inclusão financeira e no fomento ao empreendedorismo. 

Dados da Fipe mostram que, em 2024, municípios com presença de cooperativas de crédito registraram 278 mil novos postos de trabalho e 79 mil novas empresas, com impacto agregado de R$ 48 bilhões na economia brasileira.

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Tecnologia para o agronegócio: inovação na comercialização de safras

Tecnologia para o agronegócio: inovação na comercialização de safras

O agronegócio brasileiro vive um momento de intensa transformação digital, redefinindo a gestão das lavouras e a comercialização de commodities agrícolas. Com poucos cliques pelo celular, cerealistas, cooperativas, indústrias e tradings podem precificar grãos e administrar a originação e exportação com maior eficiência, excluindo o uso de planilhas e administração manual

O agronegócio brasileiro está passando por uma revolução digital, transformando a gestão das lavouras e a comercialização de commodities agrícolas. Softwares inovadores possibilitam que produtores, cerealistas e tradings administrem frotas, precifiquem grãos e conduzam negociações com maior eficiência, tudo em poucos cliques.

Tecnologias que impulsionam o setor – Suíte Kora

A adoção de soluções digitais no campo tem otimizado o monitoramento da produtividade, análise climática e uso estratégico de insumos. Além disso, ferramentas especializadas garantem um planejamento sustentável e um maior controle sobre a precificação de commodities.

De acordo com Sergio Coelho, sócio e diretor de TI da Kstack, desenvolvedora da suíte Kora, a tecnologia tem sido um fator decisivo na comercialização agrícola. “No processo de comercialização, o produtor precisa da informação sobre o valor de mercado para seu produto. Cerealistas, cooperativas e tradings necessitam da informação para calcular o quanto pagar ao produtor, baseado no valor que devem receber de seus clientes compradores”, explica.

Originação digitalizada otimiza negociações

Segundo Isabela Redigolo, engenheira agrônoma e comercial da Socafé, um software de originação de safra pode agilizar transações e garantir mais organização ao produtor. “Um software facilita bastante o processo de originação. Ele mostra preços atualizados, envia ofertas, simula vendas e até ajuda a fechar contratos digitalmente. O produtor ganharia agilidade, organização e mais acesso à informação”, afirma.

Ela ressalta que a aceitação da tecnologia tende a ser maior entre cooperativas e cerealistas mais adeptos da digitalização, mas que a transição será gradual. “O agro ainda é muito baseado em relacionamento, então a adoção de um software precisa complementar o trabalho humano e não substituí-lo de cara”, enfatiza.

Automação no fluxo de comercialização

A Suíte Kora Originação tem sido desenvolvido para acompanhar todo o fluxo da comercialização, desde o primeiro contato entre produtor e comprador até o fechamento e cumprimento do contrato. O processo pode envolver negociações para produtos já disponíveis ou de safras futuras. “Cerealistas, trading e cooperativas vendem os produtos com base nas compras realizadas e, muitas vezes, pode haver descasamento entre compras e vendas, que deve ser resolvido antes da data de entrega acordada”, afirma Coelho.

Além de garantir controle total sobre as transações, a plataforma da Suíte Kora permite que usuários acompanhem cada etapa, incluindo classificação do produto, pagamentos e envios relacionados às vendas. “A gestão integrada é essencial, uma vez que a comercialização exige equilíbrio entre compras e vendas”, reitera o executivo.

Exportação de safras e previsibilidade de mercado

A digitalização também tem otimizado o processo de exportação agrícola, garantindo melhor gestão de contratos, planejamento de embarques e análise de mercado global. As soluções tecnológicas aplicadas à exportação permitem que empresas definam prazos de envio, acompanhem cotações internacionais e monitorem a volatilidade dos preços.

A rastreabilidade e conformidade são pontos essenciais, considerando as exigências dos mercados importadores. “O ideal é contar com um sistema que seja fácil de usar, confiável e que realmente ajude no dia a dia”, pontua Redigolo.

Com a modernização digital do agronegócio, o setor ganha em previsibilidade e eficiência, consolidando a comercialização agrícola em um cenário global cada vez mais competitivo.

Investimentos e desafios para a safra 2024/2025

O Plano Safra 2024/2025 trouxe um investimento recorde de R$400,59 bilhões, impulsionando a modernização do setor e fortalecendo produtores rurais. A estimativa da Conab indica um crescimento de 8,2% na produção agrícola, totalizando 322,3 milhões de toneladas.

Entretanto, desafios como volatilidade cambial e altos custos de insumos exigem cada vez mais soluções tecnológicas para garantir a competitividade global do agronegócio brasileiro. Propostas para o Plano Safra 2025/2026 já estão em discussão, com foco na ampliação de recursos para seguro rural e melhorias no ambiente de negócios.

Com a digitalização, o setor avança rumo à eficiência, previsibilidade e rentabilidade, consolidando sua posição no mercado global.

Para saber mais sobre a Suíte Kora e entender de que forma a plataforma poderia apoiar tradings, cerealistas, cooperativas e indústrias, entre em contato com o nosso Comercial.

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Mato Grosso do Sul recebe, pela primeira vez, a inovação dos peptídeos da PHC 

Mato Grosso do Sul recebe, pela primeira vez, a inovação dos peptídeos da PHC

Durante o BioSSoluções para o Agro, a PHC apresenta disruptivas tecnologias para o controle de doenças foliares e nematoides em soja e aumento da resiliência das plantas em condições de estresse de clima e solo

Empresa global pertencente ao grupo P.I. Industries e referência em soluções sustentáveis para bioestimulação e proteção de cultivos, a Plant Health Care (PHC) vai apresentar no evento BioSSoluções, as suas tecnologias inovadoras a base de peptídeos elicitores, que formam a quarta geração de produtos microbiológicos, para o controle de doenças e nematoides em soja e incremento de produtividade.

Evento realizado pelo Instituto Desafios Agro em Campo Grande, de 11 a 13 de junho, atrai produtores rurais, consultores, pesquisadores, acadêmicos e profissionais da indústria do agronegócio para debater nesta 2ª edição o universo dos “Biológicos no Manejo de Pragas e Doenças nas Culturas”. Composto por palestras com os maiores especialistas em conhecimento e estratégias com bioinsumos, vai apresentar as últimas novidades em tecnologia e manejo de biológicos.

Desde 2015 no Brasil, a PHC vem ampliando sua contribuição para o avanço do agronegócio nacional com tecnologias regenerativas que integram produtividade, sustentabilidade e segurança alimentar. Pioneira no mercado a oferecer tecnologias que permitem à planta responder seletivamente apenas aos microrganismos nocivos, que causam prejuízo ao seu desenvolvimento, a empresa marca presença no BioSSoluções com três disruptivas tecnologias: HPLANT, SAORI® e TEIKKO™.

Frutos de mais de 10 anos de investimento em P&D, as soluções desenvolvidas com a tecnologia PREtec permitem o desenvolvimento de produtos à base de proteínas elicitoras naturais (peptídeos), livres de resíduos e totalmente compatíveis com os manejos convencionais. Peptídeos elicitores de origem microbiológica, a 4ª geração de produtos microbiológicos:

🛡️ TEIKKO™ – Nematicida bioquímico. Facilidade de uso, consistência de resultados e alta eficiência no controle de nematoides em soja. Protege a planta e a rentabilidade: é natural que seja o melhor.

🌿 HPlant – Bioativador. Maior vigor no desenvolvimento, maior resistência aos estresses climáticos e alta produtividade: a soja no seu melhor desempenho.

🌱 SAORI® – Fungicida Bioquímico. Proteção inteligente desde a semente no controle de doenças foliares da soja: colha resultados com a confiança de quem começa certo.

Diagrama

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TEIKKO™ é a mais nova e inovadora solução a base de peptídeos para o controle de nematoides fitopatogênicos. Aplicado no tratamento de sementes tem efeito duradouro e estável mesmo em condições climáticas adversas. Com uma das menores dosagens do mercado e alta compatibilidade com tratamentos químicos, biológicos e nutricionais, inibe o desenvolvimento de nematoides nas raízes, reduzindo sua população no solo, oferecendo um controle superior a produtos biológicos. TEIKKO™ protege a planta de dentro para fora, ativando as defesas naturais da planta no controle de nematoides nocivos ao desenvolvimento da planta. Em soja, a tecnologia proporcionou redução de infestação semelhante ou superior à de bionematicidas líderes de mercado, com ganhos médios de até 6,4 sacas por hectare e maior facilidade de manuseio no tratamento de sementes.

HPLANT é um bioativador, composto por proteína hidrolisada, que estimula a fisiologia da planta e promove maior crescimento radicular, melhorando a absorção de água e nutrientes, o que fornece à planta maior resiliência para as condições de estresse relacionadas ao clima, permitindo que ela expresse o seu potencial produtivo. No conceito de sistema de manejo cultural, a tecnologia auxilia o produtor a migrar das práticas de agricultura convencional para a agricultura regenerativa, propiciando com o incremento de produtividade o investimento necessário a essa transição. Desde 2018, a tecnologia é aplicada à cana-de-açúcar, e seus cultivos de rotação, como soja e amendoim, além de outros cultivos como trigo, café, milho, tabaco e até frutíferas, promovendo melhor desenvolvimento radicular e vegetativo da planta.

Jardim com plantas verdes

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SAORI® é oprimeiro é o único fungicida aplicado em tratamento de sementes recomendado para o controle de doenças foliares em soja. Contribui desde a semeadura para o aumento de eficiência dos fungicidas foliares, reduzindo o desenvolvimento de resistência dos fungos aos fungicidas convencionais. Em soja seu uso já demonstrou maior proteção desde a emergência. Amplia a eficiência de fungicidas foliares (de 19% a 23%), retarda os sintomas de doenças, reduz a queda de folhas e melhora o enchimento de grãos, resultando em ganhos médios de produtividade entre 4% e 6% e ainda com a redução do uso de agroquímicos no manejo fitossanitário.

Diante das crescentes adversidades climáticas que impactam diretamente os cultivos, a adoção de peptídeos passa a ser uma estratégia técnica fundamental para mitigar os efeitos negativos e impulsionar a produtividade agrícola. Com a adoção de tal abordagem técnica inovadora, agricultores têm a oportunidade, não apenas de enfrentar os desafios climáticos, mas também de garantir a resiliência e prosperidade futuras de suas culturas, estabelecendo uma base sólida para a sustentabilidade a longo prazo do cultivo.

Tecnologias disruptivas que estabelecem uma relação responsável com o solo, o meio ambiente e a longevidade das culturas. Inovação, Pioneirismo, Pesquisa e Desenvolvimento que fazem da PHC transformadora da agricultura mundial com a entrega de tecnologias ambientalmente amigáveis em direção à conquista da sustentabilidade no campo e nos negócios.

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