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Piccin lança hub de conectividade definitivo as fazendas

Piccin lança hub de conectividade definitivo as fazendas

Durante a Agrishow, Grupo apresenta o Green X, tecnologia inédita que chega ao mercado para revolucionar o gerenciamento e o manejo agrícola

Assim como há alguns anos o smartphone revolucionou e marcou uma nova era na comunicação global, agora, surge uma tecnologia que também promete trazer grande inovação ao campo. O Grupo Piccin desenvolveu o Green X, uma solução que chega para conectar definitivamente as fazendas. A novidade será apresentada exclusivamente, durante a 29ª edição da Agrishow, que acontece de 29 de abril a 3 de maio, em Ribeirão Preto/SP.

Segundo Camilo Ramos, CEO do Grupo, desde a introdução da mecanização na agricultura até inovações como GPS, estações meteorológicas avançadas, drones e telemetria de máquinas, o agronegócio tem testemunhado uma verdadeira revolução digital. Mas, agora a Piccin, quer elevar essa transformação a um novo patamar, ao lançar não apenas uma solução de integração de tecnologias, mas também uma ferramenta avançada para a predição de dados.

“Este desenvolvimento promete superar os desafios de conectividade e o uso de ferramentas digitais, facilitando uma gestão agrícola mais eficiente e preditiva”, destacou.

O Green X é um pacote de soluções envolvendo hardware e software que trabalha com previsões climáticas, pragas e tendências de doenças de forma preditiva. Além disso, a nova ferramenta resolve problemas cruciais de conectividade com sua tecnologia independente de redes móveis, operando via comunicação por rádio. “Desta forma, possibilitamos a integração de implementos agrícolas de diferentes marcas, oferecendo uma gestão unificada e eficiente. Esperamos que este sistema aumente a eficiência operacional de maneira expressiva e reduza custos de produção em até 30%”, reforçou Ramos.

O fato de o pacote de soluções ter vencido a barreira da conectividade o coloca há alguns anos à frente de soluções existentes no mercado. Recentemente o Programa Conectar Agro divulgou que o ICR (Indicador de Conectividade Rural) aponta que somente 37% dos imóveis rurais brasileiros tem cobertura 4G e 5G e apenas 19% da área disponível para uso agrícola recebe essa cobertura, ou seja, quem desenvolve soluções que dependem de sinal de telefonia não está chegando onde precisa.

De acordo com o produtor rural, José Guilherme, da fazenda Sapé, localizada em São Carlos – SP, que teve a oportunidade de utilizar a ferramenta, com o Grenn X, finalmente conseguiu uma gestão integrada de suas operações. “É a peça que faltava para nossa fazenda entrar de vez na era digital. Com o uso dessa inovação, aumentamos nossa produtividade e foi possível reduzir custos com insumos e operações”, destacou.

Já o agricultor Gustavo Palandi, de Caxias do Sul/RS, que também utilizou o pacote de soluções para prever geadas, comprovou na prática a eficiência da ferramenta. Neste caso, o produtor de frutas de clima temperado seguiu a recomendação do melhor momento para ligar o sistema anti-geada e obteve uma redução da perda de floração, segundo a Embrapa, de 80% para 10%.

Instalação

A instalação do pacote é simples, um hardware é instalado na lavoura enquanto outro será instalado no implemento ou trator pelo próprio produtor ou operador, sem alterar cabeamentos e estruturas originais dos mesmos. O sistema possui uma interface amigável, projetada para que qualquer produtor, consultor ou agrônomo opere. Na propriedade é montada uma torre que fará a coleta dos dados dos dispositivos que estarão na lavoura e maquinário. Cada antena de baixo custo cobre uma área em um raio de 20 km e pode ler dados de até 10.000 dispositivos conectados.

Com validação de instituições renomadas como a Embrapa e parcerias estratégicas, o Green X não é apenas uma solução tecnológica, mas sim o novo padrão em gestão agrícola integrada. Dependendo do pacote contratado, o investimento feito pelo produtor para instalar o sistema fica em torno de uma saca de soja por hectare a cada ano, enquanto os custos com defensivos ficam em torno de 13 sacas por ha/ano.

Os benefícios da nova solução são muitos. Com o uso total da tecnologia com seus dados em tempo real, o produtor minimiza aplicações desnecessárias de insumos, reduzindo o impacto ambiental e promovendo práticas sustentáveis no agronegócio.

“A tecnologia foi desenvolvida por uma das startups investidas pelo Grupo Piccin, a Prediza, e juntas as empresas buscam atingir um mercado de 3 milhões de hectares no Brasil e 1,1 milhões de hectares na Argentina já em 2024”, disse o CEO.

O executivo, reforça ainda o convite para os visitantes da Agrishow que compareçam ao estande da Piccin durante o evento. No local haverá demonstração ao vivo do Green X e o produtor poderá ver como esta tecnologia pode transformar a gestão da fazenda. “Não perca a chance de ser pioneiro nesta nova era da agricultura conectada. Acompanhe também o lançamento oficial do Green X na Agrishow no dia 30 de abril, às 09:00h, presencialmente ou em nossas redes sociais”, finalizou.

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Água com tecnologia: Reflorestar inaugura módulos de irrigação 100% mecanizados para o manejo inicial de mudas na silvicultura

Água com tecnologia: Reflorestar inaugura módulos de irrigação 100% mecanizados para o manejo inicial de mudas na silvicultura

Tecnologia eleva o padrão dos manejos florestais no país. Primeiros módulos chegam no MS e em SP

No solo vermelho do município de Água Clara (MS), onde por décadas os primeiros dias de irrigação dependiam do esforço físico intenso dos colaboradores, uma nova realidade começa a ser escrita. A Reflorestar Soluções Florestais inicia a operação do primeiro módulo operacional do país com o conjunto completo de Irrigadores Mecanizados Bizmaq, marco que rompe com práticas historicamente manuais e abre caminho para uma silvicultura cada vez mais mecanizada, precisa e sustentável.

Com contrato firmado com a Suzano para operações de plantio, a Reflorestar buscou tecnologias que gerassem maior agilidade operacional, ganhos de produtividade e, sobretudo, melhores condições de trabalho para seus colaboradores. Agora, o colaborador atua em uma cabine climatizada, com controles eletrônicos que acionam o equipamento e distribuem água de forma uniforme sobre as mudas de eucalipto.

“O equipamento entrega qualidade e assertividade na quantidade de água aplicada por planta, além de transformar a experiência do colaborador. Antes, era uma atividade semimecanizada, em que o auxiliar caminhava o dia todo exposto ao sol e ao calor intenso.

Agora, é uma operação totalmente mecanizada e confortável”, explica Paulo Gustavo Souza, gerente de Silvicultura da Reflorestar. É a tecnologia a serviço do homem e da silvicultura.

Precisão e eficiência
Para essa etapa da silvicultura, a Reflorestar adquiriu cinco irrigadores mecanizados Bizmaq, sendo três destinados aos plantios no Mato Grosso do Sul e dois para o estado de São Paulo.

Os tanques têm capacidade de 10 mil litros, permitindo padronização rigorosa da lâmina d’água aplicada em cada muda.

Essa precisão reduz desperdícios e elimina a variabilidade típica da irrigação semimecanizada, em que a dosagem dependia do julgamento do auxiliar, podendo variar, por exemplo, entre 3 e 7 litros por planta.

“A mecanização garante a mesma quantidade de água para todas as mudas, com total padronização operacional. Esse é um ganho expressivo em eficiência”, reforça Gregory Barbosa, consultor de produto da Bizmaq.

Primeiros passos
A irrigação das mudas é uma etapa inicial e pontual do processo de plantio, mas sua frequência depende diretamente das características de solo e clima de cada região.

No Mato Grosso do Sul, por exemplo, região mais quente, a média é de três irrigações consecutivas, podendo chegar a cinco em períodos de maior temperatura. Já em Lençóis Paulista (SP), onde a Reflorestar também assumirá operações de plantio, o clima mais ameno permite uma média aproximada de duas irrigações.

A entrada da Reflorestar como operadora efetiva, e não apenas participante de testes, marca um avanço inédito. “É o primeiro módulo operacional com esses equipamentos no país. Outras unidades fizeram apenas testes. A Suzano, junto com a Reflorestar, vem sendo pioneira na adoção de uma silvicultura 100% mecanizada”, destaca Gregory.

Nova geração da silvicultura
A Bizmaq, referência nacional em implementos agroflorestais, acompanha de perto empresas que impulsionam a modernização do campo. Nesse movimento, a Reflorestar se destaca pela velocidade com que tem expandido sua mecanização, especialmente na silvicultura, área em que passou a atuar há cerca de dois anos.

“A Reflorestar escolheu um caminho diferente: entrar entre os maiores investindo em mecanização plena, fugindo do modelo manual tradicional. A empresa pulou etapas e hoje se coloca como case de sucesso na prestação de serviços florestais”, analisa Gregory.

Visão de futuro
A inauguração deste módulo mecanizado reafirma o compromisso da Reflorestar com um modelo operacional moderno, seguro e sustentável, em que tecnologia e cuidado com as pessoas caminham lado a lado.

Ao mecanizar uma etapa historicamente manual, a empresa eleva padrões de ergonomia, padroniza a qualidade operacional, reduz riscos e variabilidades, ganha eficiência e precisão, além de avançar na construção de uma silvicultura de alta performance.

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Cuidado coletivo com as estradas rurais: preservar a mata às margens também é proteger vias e vidas

Imagem: Freepik

Em temporada de chuvas, o colapso das vicinais ameaça produção, acesso e segurança; Associação Ambientalista Copaíba reforça que a restauração de matas ciliares e a preservação das margens são medidas práticas de prevenção e resiliência

Estimativas recentes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apontam que no Brasil há cerca de 2,2 milhões de km de vias rurais, em sua maioria não pavimentadas, e grande parte em condições precárias, o que gera prejuízos diretos ao agronegócio e às populações locais, como perdas logísticas e econômicas, além de impactar traslados em geral. Durante a temporada de chuvas, esses trechos se tornam ainda mais vulneráveis com o aumento da erosividade da chuva e o volume de precipitação agravando o assoreamento, a erosão lateral e os alagamentos que deterioram pontes, bueiros e a própria pista, problemas documentados por estudos técnicos e relatórios sobre impactos hidrometeorológicos na infraestrutura rodoviária. 

Nesse cenário, segundo a Embrapa as matas que margeiam rios e córregos (matas ciliares) assumem o papel de “freios naturais”, reduzindo a velocidade do escoamento superficial, facilitando a infiltração da água no solo e diminuindo o volume de sedimentos carregados para os cursos d’água, processos que, em conjunto, atenuam enchentes localizadas e o assoreamento de pontos críticos sob estradas e pontes. Relatórios e pesquisas da Embrapa sobre erosividade esclarecem que, onde a cobertura vegetal é preservada, o risco de enxurradas e cortes de pista cai sensivelmente durante eventos de chuva intensa. 

A Associação Ambientalista Copaíba, com atuação desde 1999 na restauração de matas nativas e recuperação de nascentes na região de Socorro (SP) e bacias vizinhas, tem mostrado na prática os benefícios da recuperação de margens. Em relatos de projetos, a coordenadora Ana Paula Balderi observa que áreas restauradas começam, em poucos anos, a “proteger o solo e o entorno das nascentes” e a “servir como obstáculo ao escoamento das enxurradas”, reduzindo a velocidade da água e favorecendo a infiltração, efeito diretamente ligado à menor incidência de erosão nas proximidades de estradas rurais. 

A Copaíba registra projetos de restauração que já cobrem centenas de hectares e enfatiza a necessidade de políticas públicas e engajamento comunitário para ampliar essa ação. Especialistas ouvidos pela entidade e estudos técnicos convergem em ações concretas que unem conservação ambiental e manutenção de infraestrutura: (1) manter ou recuperar faixas de vegetação nas margens de córregos e nascentes; (2) planejar bueiros e sistemas de drenagem considerando aumento de volume de chuva; (3) evitar desmatamentos e compactação de solo próximos às vias; (4) articular programas municipais e estaduais de manutenção periódica das vicinais com iniciativas de restauração florestal nas bacias. 

Quando proprietários rurais, prefeituras e ONGs atuam em conjunto, os benefícios são múltiplos, como redução de estragos nas estradas, menor custo de manutenção e maior segurança para quem depende dessas vias. Assim, a conservação das margens e a restauração de matas ciliares não são apenas causas ambientais: são investimentos em infraestrutura natural que protegem estradas, safra e pessoas, especialmente em períodos de chuvas intensas. 

Nesse sentido, a recomendação da Copaíba é clara: políticas públicas integradas, incentivos à restauração e ações comunitárias são caminhos para transformar áreas de risco em corredores resilientes e, desse modo, reduzir paradas, prejuízos e riscos nas estradas rurais.

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Mapeamento inédito revela poder do amendoim no Brasil

Imagem: Freepik

Estudo da ABEX-BR quantifica a cadeia do amendoim e confirma: Brasil é o 3º mais eficiente do mundo em produtividade

A Associação Brasileira do Amendoim (ABEX-BR) anuncia o lançamento do livro “Mapeamento e Quantificação da Cadeia do Amendoim Brasileiro”, o primeiro estudo no país a oferecer um raio-x completo do setor, desde o produtor até o exportador, com dados inéditos da safra 2024/2025.

O evento de lançamento será realizado no dia 3 de dezembro, às 14h, em Ribeirão Preto/SP, e marcará a disponibilização de informações que comprovam a relevância da leguminosa no cenário nacional.

Um dos destaques da pesquisa revela que o setor movimentou um faturamento total de R$ 18,6 bilhões no último ano, consolidando o amendoim como um player de grande porte e de alto impacto socioeconômico para o país.

“Este mapeamento é um divisor de águas para toda a cadeia. Pela primeira vez, temos uma visão completa e quantificada do nosso impacto. Com R$ 18,6 bilhões em faturamento, a importância do amendoim ultrapassa o campo e chega à mesa de negociação de grandes instituições. Temos dados concretos para guiar investimentos, estruturar linhas de crédito e influenciar políticas públicas que sustentem a nossa eficiência produtiva, que já é a 3ª maior do mundo”, afirma Cristiano Fantin, presidente da ABEX-BR.

Um raio-x socioeconômico para o desenvolvimento setorial
O estudo vai além dos números de produção. Ele compila dados socioeconômicos detalhados que interessam não só ao público em geral – que acompanha a geração de riqueza e emprego – mas, principalmente, a órgãos reguladores, ao setor financeiro e ao mercado de seguros.

O livro oferece uma visão completa da safra 2024/2025 e servirá como base fundamental para o poder público, setor financeiro e de seguros na hora de regular a produção, formatar linhas de crédito e oferecer garantias de safra com precisão.

“Com este livro, a ABEX-BR cumpre seu papel de levar ciência e inteligência para todos os elos da cadeia, do produtor ao beneficiador. Esta é a nossa ferramenta para falar ‘para dentro’ do setor e ‘para fora’, com o governo, mostrando a capacidade de geração de valor, emprego e renda que o amendoim tem. É um setor que mais que triplicou o volume de produção na última década e precisa de informações à altura do seu crescimento”, conclui Cristiano Fantin.

O livro “Mapeamento e Quantificação da Cadeia do Amendoim Brasileiro” foi financiado pelo Núcleo de Promoção e Pesquisa (NPP) da ABEX-BR e estará disponível para download durante seu lançamento. A pesquisa foi realizada pela Markestrat, consultoria especializada em agronegócio.

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