Destaque
Mulheres no agro: o protagonismo feminino impulsionado pela tecnologia
Elas lideram, inovam e mostram que o futuro do agronegócio também é feminino
As mulheres têm desempenhado um papel essencial no agronegócio, e os números comprovam essa realidade. Segundo estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022, mais de 31% das propriedades rurais do país são comandadas por mulheres. O Nordeste se destaca como a região com maior participação feminina, com 53,8% das propriedades lideradas por mulheres, enquanto outras regiões ainda têm um caminho a percorrer para alcançar maior equidade de gênero.
A participação das mulheres no agronegócio está em plena ascensão, e a tecnologia tem
sido uma grande aliada nessa evolução. A utilização de drones, sensores e sistemas
inteligentes tem proporcionado ganhos significativos para a produtividade e a
sustentabilidade do setor, e muitas dessas inovações estão sendo lideradas por
mulheres.
PROTAGONISMO NO CAMPO
Taís Ribeiro, cliente Xmobots em Taquaritinga (SP), é um exemplo dessa nova geração
de mulheres no agro. Ex-enfermeira, ela decidiu empreender no agronegócio e hoje
utiliza o drone pulverizador DJI AGRAS T40 para prestar serviços de pulverização em
culturas como cana-de-açúcar, soja, milho e amendoim. Para Taís, a tecnologia é um
diferencial essencial para quem busca crescer no setor. “Precisamos de mais
mulheres nesse ramo. Uma mulher pilotando um drone é mais delicada e
cuidadosa. Me sinto realizada com o que faço e vejo que estamos abrindo portas
para outras mulheres”, afirma.
A trajetória de Taís reforça a importância da presença feminina no agro e como a
tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa para o sucesso. Segundo a Associação
Brasileira do Agronegócio (ABAG), 71% das mulheres do setor conciliam a administração
de suas propriedades com tarefas pessoais e familiares, mostrando que o protagonismo
feminino só tende a crescer. Confira a história completa: https://youtu.be/YT7XEErXPkA?si=rkyFjZSr0G9N5ZPa
UM FUTURO DIVERSO E INOVADOR
O setor de tecnologia também tem visto um aumento significativo na participação
feminina. De acordo com o CAGED, entre 2015 e 2022, o número de mulheres no setor
de tecnologia cresceu 60%. Além disso, 51% das empresas consideradas excelentes
para se trabalhar possuem iniciativas voltadas ao desenvolvimento profissional de suas
colaboradoras. “Sonhos, de fato, se realizam. Mulheres trabalhando com tecnologia
é algo totalmente possível e necessário”, destaca Thatiana Miloso, diretora comercial
da Xmobots.
A Xmobots, empresa brasileira com 17 anos de atuação no mercado, tem se destacado
como uma das principais referências em tecnologia aplicada ao agronegócio. Especializada no desenvolvimento de drones e softwares de inteligência artificial, a companhia oferece soluções que modernizam as atividades no campo, aumentam a eficiência e a precisão das operações agrícolas. Com uma equipe composta por centenas de engenheiros, a empresa tem como foco a criação de tecnologias que ajudam a reduzir custos operacionais, fortalecer a economia
rural e enfrentar os desafios do setor.
LIDERANÇA FEMININA E INOVAÇÃO
Além de sua atuação tecnológica, a Xmobots chama a atenção por seu compromisso
com a diversidade e a liderança feminina. Em 2025, a empresa contabiliza mais de 100
mulheres em seu quadro de colaboradores, as chamadas “Xmoboters”, que ocupam
posições estratégicas em áreas como engenharia, gestão e inovação. Essa presença
feminina tem contribuído para consolidar a empresa como um exemplo de inclusão e
equidade de gênero no setor de tecnologia.
“Como mulher, estar numa posição de coordenadora é um exemplo para outras
pessoas. Mostra que as mulheres podem chegar a qualquer lugar e que a tecnologia
é um campo aberto para todos”, destacou Caroline Carvalho, gerente de Pesquisa e
Desenvolvimento da Xmobots.
A trajetória da Xmobots reflete uma tendência crescente no agronegócio: a adoção de
ferramentas tecnológicas para otimizar processos e aumentar a produtividade. Seus
drones e sistemas de inteligência artificial têm sido utilizados por produtores rurais para
monitoramento de lavouras, análise de solo e gestão de recursos, permitindo decisões
mais assertivas e baseadas em dados.
A empresa também expandiu sua atuação para mercados internacionais, levando suas
soluções para outros países e contribuindo para o posicionamento do Brasil como um
player global em tecnologia agrícola.
Com um portfólio diversificado e um modelo de negócios que alia inovação e diversidade, a Xmobots segue como uma das protagonistas na transformação digital do campo, demonstrando como a tecnologia pode ser uma aliada estratégica para o desenvolvimento sustentável do agronegócio.
Destaque
The Best One é o primeiro programa reprodutivo do Brasil dedicado a novilhas bovinas
A GlobalGen vet science anuncia o lançamento do The Best One Novilhas, um programa reprodutivo especificamente desenvolvido para esta categoria. A novidade surge em um momento crucial, quando o mercado de reprodução está em plena ascensão na pecuária, impulsionado pela crescente demanda por tecnologias que maximizem a eficiência reprodutiva
Categoria vital dentro da propriedade, o pecuarista entendeu que as novilhas, sejam elas precoces ou regulares, representam a melhor genética multiplicadora do rebanho, direcionando-as à Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). Segundo Alexandre Prata, gerente técnico da GlobalGen, elas, inclusive, terão papel determinante nesta virada de ciclo pecuário, pois serão protagonistas para suprir uma esperada escassez de matrizes nos próximos meses.
No entanto, a imaturidade sexual é o grande desafio para obtenção de melhores índices de prenhez. Isso porque, geralmente, as fêmeas com idade mais jovem chegam à estação reprodutiva sem o peso adequado, com útero pouco desenvolvido e ovários sem a presença de corpo lúteo, impedindo a concepção.
“O grande diferencial do The Best One está no uso do Repro one Novilhas, um dispositivo de progesterona adaptado anatomicamente para o aparelho reprodutivo delas. O implante é utilizado tanto na indução de ciclicidade, proporcionando um grande número de fêmeas com corpo lúteo no dia zero, quanto no decorrer do protocolo, que também é otimizado para o trato reprodutivo desta faixa etária”, aponta Prata.
Entre os benefícios comprovados do Repro one Novilhas em diversas fazendas espalhadas pelo Brasil e na universidade, é possível destacar o melhor bem-estar animal, consequentemente, favorecendo o ganho de peso dos animais e reduzindo a produção de cortisol – o hormônio do estresse, contribuindo diretamente para o aumento de fertilidade.
De acordo com as informações do banco de dados GlobalGen, os resultados obtidos em testes de campo são promissores. Com quase 2.000 novilhas avaliadas na última estação reprodutiva, o novo programa atingiu uma taxa de concepção de 53,6% aos 30 dias e 50,5% aos 60 dias, evidenciando sua eficácia e a redução de perdas gestacionais, comparadas à média nacional.
“A novilha precoce já é uma realidade em diversas fazendas brasileiras e o The Best One Novilhas surge para potencializar essa transformação. Estamos prontos para oferecer ao mercado uma solução que não apenas respeite, mas também promova a saúde e a eficiência reprodutiva das jovens mães. Não é fácil ter alta taxa de concepção nesta fase, então, cada detalhe importa, principalmente dentro de um protocolo de IATF”, conclui Prata.
Com o lançamento do The Best One Novilhas, a GlobalGen vet science estabelece um novo marco nos programas de IATF, reafirmando seu compromisso com a inovação e a ciência. Esse programa reprodutivo melhora as taxas de prenhez e abre um novo horizonte à pecuária, garantindo que os produtores possam contar com a genética superior das novilhas e a diminuição do intervalo entre partos, para sustentar suas operações no futuro.
Destaque
Silvicultura e COP30: florestas plantadas estão no centro do clima, da economia e do cotidiano
silvicultura, setor da economia voltado ao cultivo e manejo de árvores com fins econômicos e ambientais, está no cerne de uma grande transformação, que será amplamente debatida na COP 30, que tem início no dia 10 de novembro em Belém do Pará; essa cadeia produtiva conecta campos florestais, indústrias, construção civil, inovação, clima e economia
O uso da madeira ganha destaque no evento principalmente como material de construção e alicerce para atividade econômica sustentável. O material, utilizado em produtos como móveis ou painéis de construção, sequestra carbono e o armazena durante toda a vida útil do produto.
Em comparação com outros sistemas produtivos, o uso da madeira representa uma alternativa muito mais sustentável e igualmente eficiente em termos de resistência e versatilidade. Assim, optar pela madeira significa mais do que escolher um material de construção. É uma decisão que valoriza as florestas e o meio ambiente, por conta do sequestro de CO₂ e por ser um produto 100% renovável.
Dessa forma, o setor de silvicultura não apenas abastece indústrias e gera valor econômico, mas ocupa um papel fundamental nas metas de descarbonização, a agenda principal da COP30.
Relevância econômica, social e ambiental
O Paraná possui a quarta maior área plantada do país e o segundo maior Valor Bruto da Produção da Silvicultura entre os estados brasileiros em 2024. De 1,17 milhão de hectares de florestas plantadas no estado, 713 mil ha são florestas de pinus e 442 mil ha de eucalipto. É importante destacar que o setor não só contribui para a geração de emprego e renda com a silvicultura, mas também contribui muito para a conservação da natureza: para cada hectare plantado pelas empresas associadas à APRE Florestas (Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal), existe outro hectare de floresta nativa destinado à conservação.
Além disso, “o Paraná reúne cerca de 15,6% dos empregos do setor florestal brasileiro e responde por 13,8% das empresas do segmento no país”, aponta o presidente da APRE Florestas, Fabio Brun.
A existência das florestas plantadas oferece muitos benefícios para o meio ambiente, como a conservação da água e do solo, fixação de carbono da atmosfera e recuperação de áreas degradadas.
Ailson Loper, diretor-executivo da APRE Florestas, afirma que a silvicultura vive um momento de desafios, diante da hipertaxação do governo norte-americano. Porém, relembra que “outras crises já foram vivenciadas ao longo do tempo e o setor é resiliente e vai conseguir ultrapassar essa fase”.
Ligação direta com a COP30 e o futuro da silvicultura
Com a COP30, o manejo das florestas comerciais desponta como parte fundamental da solução climática. O Brasil é protagonista não somente como produtor de matéria-prima, mas como provedor de soluções de baixo carbono, com cadeias produtivas sustentáveis, inclusive para exportação.
Assim, a madeira proveniente dessas florestas surge como uma das respostas concretas para os desafios do século XXI: clima, materiais e desenvolvimento sustentável. “A madeira engenheirada não é apenas uma alternativa viável, mas é uma necessidade diante dos desafios climáticos, sociais e econômicos que se impõem. Ao escolher produtos de madeira certificada, apoiar cadeias sustentáveis e valorizar o manejo florestal responsável, cada pessoa participa de um movimento que conecta a floresta ao cotidiano e à agenda global da COP30”, conclui Loper.
Destaque
Quebra inesperada de máquinas agrícolas pode reduzir em até 25% a disponibilidade dos equipamentos
A manutenção corretiva pode custar até 3 vezes mais que a preventiva
Em um agronegócio cada vez mais tecnológico e competitivo, a eficiência operacional é essencial. Manter o maquinário em pleno desempenho evita custos e garante produtividade, tornando a manutenção preventiva uma estratégia indispensável para resultados consistentes e sustentáveis.
No agronegócio, tempo é produtividade e produtividade é resultado. Cada hora de máquina parada pode representar prejuízo em uma safra que depende de janelas curtas para o plantio e colheita. Por isso, a manutenção preventiva dos equipamentos agrícolas é uma prática essencial para garantir o bom desempenho das operações e evitar paradas inesperadas.
Uma parada de maquinário não planejada pode causar uma perda de até 25% na disponibilidade do equipamento, de acordo com informações da Revista Cultivar. E a manutenção corretiva pode custar até 3 vezes mais que a preventiva.
Segundo André Mario, Engenheiro Agrônomo e Gerente de Vendas do grupo Multibelt, “no plantio, toda parada gera custo, mas há diferenças entre as programadas e as não programadas. As paradas programadas fazem parte do manejo: ajustes, lubrificação e inspeções que asseguram o funcionamento correto da máquina. Já as não programadas são aquelas que pegam o produtor de surpresa, como falha de peça, embuchamento ou superaquecimento. É nesse ponto que mora o maior prejuízo”, diz.
Na prática, isso significa que quem investe em revisões programadas e peças de qualidade garante mais segurança, previsibilidade e constância no ritmo de plantio. Comprometido com a sustentabilidade, o grupo Multibelt aposta no olhar técnico de seus agrônomos para impulsionar soluções que elevem o desempenho e reduzam desperdícios nas operações agrícolas.
De acordo com dados da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), em 2024 mais de 70% das propriedades rurais brasileiras já incorporam equipamentos de alta performance, otimizando processos e ampliando resultados.
Com tecnologia de ponta, o grupo Multibelt oferece lonas, esteiras, correias que ajudam o produtor a manter o ritmo no campo, evitando paradas não planejadas, perdas de produtividade e custos extras. Em um cenário em que cada grão conta, apostar em manutenção preventiva e em equipamentos de confiança é o que separa o produtor que enfrenta imprevistos daquele que colhe resultados.
